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irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

A QUESTÃO GREGA

Uma história:

A Academia das ciências da Índia, desejosa de valorizar o seu património natural, resolveu convidar algumas congéneres para fazer um ensaio sob o Tema “Elefentes”.

Algumas respostas ao convite:

Os franceses apresentaram um dossier intitulado “Les éléfants et la bataille d'Indochine”;

Os ingleses enviaram um estudo subordinado ao tema: “The elephant and the British Empire”;

Os portugueses debruçaram-se sobre “Os elefantes e o Senhor Dom Manuel I”;

Os espanhóis não mandaram nada, porque não perceberam a pergunta:

Os alemães contribuiram com uma obra em 14 volumes intitulada: “Algehmeineelephantenlehre”;

Os polacos deram à estampa um volume com o título “Os elefantes e a questão polaca”.

*

Estamos hoje, mais ridículos que os polacos da anedota, reduzidos à “questão grega”. A questão grega mobiliza as gentes, ou melhor, imobiliza as gentes. A intensa propaganda da esquerda tem base em dois argumentos fundamentais: o primeiro é que a Grécia tem que ser ajudada nos termos que entender, o segundo é não se poder “abandonar o berço da democracia”. Começando por este, direi uma coisa absolutamente incorrecta: não sei se a democracia ateniense pode ser chamada “mãe” da actual. Estou em crer que não. Mas o argumento é equivalente a dizer que Portugal tem que ser ajudado porque o Vasco da Gama foi à Índia ou porque o cante alentejano é património de uma coisa qualquer. Poupem-nos aos argumentos históricos: absurdos e, se falássemos de história não sei onde iria parar a argumentação. O segundo é que quem determina o como, o quanto e o quando da nova ajuda é o Syriza, não quem abre os cordões à bolsa. Porque o Sytiza foi eleito e é essa a vontade da maioria do povo. Não é bem assim. O Syriza e os fascistas que o apoiam não são a Grécia, a Grécia já existia antes deles e, como tal, tinha feito acordos, contraído empréstimos, tomado compromissos, subscrito tratados. Mal ou bem, o Syriza herdou tudo isso, está obrigado por tudo isso. E se nada cumpriu, se nada reformou, se nada pagou e, ainda por cima, se levou com dois resgates, um perdão de mais de cem mil milhões e juros de brincadeira e carências a la manière, com que direito quer agora mais privilégios?

Diz-nos o cinismo político (sem cinismo não há política) que a moral, a palavra, o compromisso escrito e outras parvoíces não fazem parte da diplomacia. Talvez seja verdade. Mas há limites.

Parece que hoje, 16 de Fevereiro, o Syriza e os seus amigos fascistas recusaram todas as propostas da União. Estarão a meter a União numa camisa de onze varas? Talvez. 

Mas o problema não é deitar a Grécia (o Syriza) pela borda fora, que cá nos havíamos de aguentar. É o de passar a Grécia para os carinhosos braços do senhor Putin, coisa que o Syriza prepara cuidadosamente. A União não pode, não deve, sob pena de total descrédito, amochar às estúpidas exigências do Syriza.

Solução? Parece que o senhor Obama está muito sensível à “questão grega”. Se assim é, ele que se disponibilize, precedendo um acordo qualquer com a União que, salvaguardando o interesse estratégico de todos e alivie a Europa do pesadelo grego, ou syriziano.

Mais troça, mais pesporrência, mais recursos a sentimentalismo baratos e a soluções que nada solucionam, mais fraldas de fora? Isso é que não!

 

16.2.15

 

António Borges de Carvalho

ESTUPIDEZ ACADÉMICA , TERRORISMO INTELECTUAL

O santo padroeiro do Bloco de Esquerda veio informar o povo com esta extraordinária revelação: “Portugal tem pela primeira vez um governo que nos representa, é um governo grego, não é um governo português”.

Dando de barato a formulação da sentença, digna de um tipo com a 4º classe mal amanhada, atente-se no democraticidade do pensamento da criatura. Não se sente representado pelo governo (mau ou bom) que foi eleito no seu país, mas por um irmão ideológico eleito por estrageiros. Nada mais claro, vanguardista até ao tutano: a legitimidade é função da ideologia, não do voto, não das maiorias políticas. Nada disso. Uma legitimidade cubana, soviética, coreana, venezulana, nazi é que é bom! Pior: as vanguardas, que serão "legítimas" se pensarem como o Louça, não precisam, sequer, de ser “nacionais”. Quaisquer estrangeiros são melhores para “nos representar”, desde que sejam “progresistas”, comunistas, chavistas ou equivalente. Que importa que o comunismo, o “progressismo, o chavismo, tenham provocado miséria por toda a parte em se implantaram? Nada. Que importa que, na Venezuela, já não haja fraldas nem sabontetes? Nada. Desde que haja socialismo, do bom, do revolucionário, tudo o resto é detalhe.

E, diz-se, este black friar é professor numa universidade!

 

16.2.15

 

António Borges de Carvalho

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