O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA.
Winston Churchill
O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA.
Winston Churchill
Aqui pelas américas, li a história de um cavalo cujo sémen valia meio milhão por cada égua fecundada. Não sei se é verdade se é mentira. Sei que, entre nós, produtos similares são vendidos, mais baratos, após cuidadosamente extraídos de garanhões, touros cobrição e varrascos de boa qualidade.
Uma mensagem no telemóvel diz-me agora que, na minha terra, se acabou o exclusivo de vacas, éguas e porcas. É justo. Então as alimárias tinham mais direitos que as mulheres? Nem pensar! As nossas ilustres fêmeas passaram, por progressista lei parlamentar, a ser iguaizinhas às vacas, às éguas e às porcas. Aleluia! Portugal projecta-se no concerto das nações como uma das mais avançadas.
Note-se com admiração e orgulho que não é só em termos reprodutivos que a igualdade se processa. É que as vacas e similares não precisam para nada de se casar, ou de ter macho de estimação. Até podem odiar os machos e ser inseminadas na mesma. Porque se havia de descriminar as mulheres? Quais homens, quais maridos, quais namorados, uma seca!
As criancinhas não precisam deles para nada, tal e qual os bezerros/as, os poldros/as e os leitões/oas.
Assim se avança, assim se dá saltos para um mundo mais igual e mais solidário, como soe dizer-se. Também se avança para o fim de uma civilização, mas isso é opinião de vencidos, como o IRRITADO.
Desde segunda-feira em fuga por longes terras, em descanso das pátrias guerras.
Ai de mim, caí hoje na asneira de, num computador emprestado, abrir a página do “Observador”. O produto está a cair, o desemprego a aumentar, a luta pela estatização de tudo e mais alguma coisa continua, triunfante e ruinosa. Adiante.
Interessante a sério é a questão da alheira. Parece que, por unanimidade, os nossos ilustres representantes dedicam o seu precioso tempo a discutir o problema da alheira. Não percebi bem, certamente por falta de patriotismo. É que não se trata de fazer exigências quanto à qualidade do produto, a fim de nos proteger das alheiras aldrabadas que por aí andam a dar cabo do almoço de cada um. Seria, convenhamos, assunto de somenos, próprio de funcionários, indigno da alta apreciação parlamentar.
O que se passa é que os representantes do povo querem proteger, subsidiar, isentar, propagandear a alheira, na sua qualidade de “bem cultural”, “civilizacional”, joia sem preço da gastronomia universal, etc. Este nobilíssimo objectivo é pasto de discussões e desacordos, sendo de presumir que a esquerda prefira uma alheira às riscas e a direita aos quadrados.
Seja como for, os deputados que se divirtam.
Já agora, acho que deviam constituir uma comissão para a protecção do chouriço mouro, e outras para a linguiça, o pastel de bacalhau, a cabeça de pescada e tantas e tão preciosas outras contribuições da Lusitânia para o progresso da humanidade.
E porque não legislar no sentido de obrigar o governo a apresentar à ONU, devidamente instruída, a candidatura da alheira a património da humanidade, qual Taj Mahal da Beira Alta?