EDIFICANTE!
Calculem vossas mercês que anda para aí uma enorme polémica sobre se os médicos devem, ou não, ajudar quem queira deixar de ser membro da filarmónica dos homossexuais.
Trocando isto por miúdos, se alguma de vossas mercês pertencer à filarmónica e quiser “desarriscar-se”, não tem esse direito, pelo menos na opinião de distintos psiquiatras, como Daniel Sampaio (que se tornou célebre depois de o irmão Jorge ter sido eleito Presidente da República), de diversas luminárias da psicologia e de “ciências” conexas e, como é evidente, de uma vasta multidão de associações especializadas na protecção da pederastia e do lesbianismo.
Há mesmo uma petição em curso para protestar contra a Ordem dos Médicos que se terá, timidamente, pronunciado a favor, em certos casos, de terapias de reconversão.
Para os bem pensantes da nossa praça, quem entra para a filarmónica não pode sair. Trata-se de uma espécie de religião, isto é, excomungados sejam os heréticos, os apóstatas e os despadrados.
Quem, mesmo sem saber música, sentir a mais leve tendência para tocar algum instrumento e quiser entrar para a filarmónica, pode fazê-lo. Será recebido de… braços abertos.
Mas, se não se adaptar a nenhum instrumento e quiser abandonar a organização, alto! Não tem tal direito.
Mais. Deverão a classe médica e congéneres ser proibidas de ajudar seja quem for a cometer tal pecado.
Perante este edificante estado de coisas, não lhes parece que anda por aí muita gente com a cabeça nos pés?
27.5.09
António Borges de Carvalho