ARTISTAS DO RAP
Se eu, hoje, tivesse que eleger o tipo mais desagradável da nossa praça, não tinha dúvidas: votava num grande professor de “correcção”: o inultrapassável, inigualável, fantástico, inimitável e intolerável Boaventura (Sousa Santos), desgraçadamente com presença diária, ou quase, nos jornais, socialistas (haverá outros?) que aparecem cá por casa.
A prática reiterada da asneira intelectual ou académica deste senhor, só igualada pela do Viriato (Soromenho Marques), não tem paralelo no que respeita ao provocar dificilmente reprimíveis irritações.
E daí, imagine-se os complexos que devem assaltar uma pessoa carimbada à nascença com nomes como Viriato ou Boaventura. Tirando esta, não se vê outra desculpa para tantos e tão “superiores” disparates, certamente dados à estampa nos jornais por leninistas apès la lettre, talvez para que se tornem indiscutíveis, como as "verdades" repetidas pelo santinho padroeiro. Será alguma “doença infantil”?
Perguntar-se-á por que carga de água se lembrou o IRRITADO desta gente. A razão próxima foi fornecida pelo Boaventura. O homem, à falta de temas filosófico-sociológicos mais convincentes, resolveu incensar, como uma das mais nobres descobertas da “cultura”, sabem o quê?
O rap:
É sexta-feira,
ié,
quero ir p’rá brincadeira,
ié
mas eu não tenho um tostão,
ié, ié, ié, ié…,
vou com o boiaventura,
ié,
que me tira a secura,
ié,
mesmo que parlapatão,
ão ão ão ão
está cheio de cultura,
ié
vai-me dar um subecídio
ié,
vai sacá-lo ao ministério
ié,
pois então
ão ão ão ão
viva o são boiaventura
que nos mete na cultura
dá-nos uma sinecura
ié ié ié ié
e fica grata a nação
ão ão ão ão.
Pois. O rap reabilitado, ou habilitado por obra e graça deste sócio-esquerdo-cretino, cheio de cátedras e de palermices. Para nos infernizar os dias já nos bastava o Louçã e acólitos, o ministro da ambiente, o Manuel Alegre (horror dos horrores), os 74, a dona Manuela, o professor Moreira (e a filha, raio!), e tantos, tantos outros que se não nomeia para não sujar mais este post.
Para o IRRITADO, o pior de todos é o Boaventura, seguido de perto pelo Viriato.
Disse.
5.7.14
António Borges de Carvalho