AS ELITES MARCAM A DIFERENÇA
Uma senhora, dizem que muito conhecida lá em casa, tem-se destacado como indesmentível inspiradora desse luminoso génio que é o chamado ministro da educação. Alexandra Leitão de seu nome, a tal senhora, segundo a imprensa, é a campeã do fim das avaliações dos professores, da baralhada dos exames e da escola propriedade do Estado a que a geringonça chama “escola pública”. Parece que o suprareferido luminoso génio não faz nada sem seguir as suas doutas opiniões.
Mas, atenção! Como é natural nestas coisas, há que distinguir entre as elites de esquerda e a canalha em geral. A canalha manda os filhos para escolas públicas, sejam propriedade ou avençadas do Estado. As elites do socialismo, essas são excepção. Qual escola pública qual carapuça! A dona Alexandra tem a prole na Deutsche Schule. É para ter duas línguas maternas, diz ela.
Acho muito bem. Então uma tão distinta representante das altas esferas do geringoncismo ia pôr os filhos nas escolas da plebe? Achavam bem? Eu acho. Se tivesse filhos dessa idade faria o mesmo. A diferença é que não sou geringonço, até ver ainda sou livre, não sou adepto da dona Alexandra nem do estatismo educacional, nem do livro único, acho que os professores deviam ser avaliados e os alunos examinados, não ando de braço dado com o PC, nem com a Bloca, nem com o Arménio, nem com o xarroco, ainda menos com o chefe Costa e o senhor de Belém. Estão a ver?
13.6.16