LIBERDADE DE PENSAMENTO E DE EXPRESSÃO
O fim de semana foi formidável para esclarecimento do conceito em vigor da liberdade de pensamento e de expressão.
Um dos mais destacados e prestigiados médicos do país, cidadão exemplar a quem a sociedade deve os mais relevantes serviços, teve o topete de dizer que isso de homossexualidade e adjacências é “uma anomalia”. Respeitável opinião, vinda de quem vem, como o seria se viesse de outrem. Não! Para a filosofia triunfante, dizer tal coisa é como negar o holocausto, é proibido, é um atentado, não sei a quê mas um atentado merecedor da mais profunda condenação. Não, não é o que estão a pensar, os críticos não vêm exprimir a opinião contrária, mas negar o direito do senhor de dizer o que pensa. Isto de liberdade de opinião tem os limites que o politicamente correcto impõe.
Dona Isabel Moreira, personalidade que me absterei de adjectivar por razões higiénicas, veio pôr os pontos nos is: o homem não tem o direito de pensar o que pensa e de dizer o que diz. Deve ser exemplarmente punido. Um parzinho de médicas faz queixa à respectiva Ordem: o homem tem que ser castigado, por crime de opinião. A respectiva Ordem, outrora dominada pelo sindicalista Silva mascarado de bastonário, está na mesma: vai debruçar-se sobre o assunto e tomar as medidas necessárias.
A polícia dos costumes está de volta. Aiatolas não faltam.
17.7.17