POLÍTICA EXTERNA
Na propaganda da geringonça, anda a dita muito preocupada com a sorte das instalações da Terceira. Fala-se em negociações com os EUA, em novas e ecológicas facilities a pagar pelos americanos, no diabo a quatro.
É sabido que, nisto de negociações, há que mostrar alguma força. Daí que a subida inteligência do chamado governo tenha desencantado a “ameaça amarela”, de que Salazar já falava. Nada melhor que mandar vir um grandalhão da China para “combinar a visita do Costa a Pequim”. Estão a ver, não é? Portugal (e o Costa) são de tal maneira importantes que o grandalhão, venerador, se mete no seu jumbo e vem encontrar-se com o Santos Silva nos Açores. Nada de diplomatas, nada de gabinetes, nada de protocolos: para tal, só a presença física do tal grandalhão. Gente importante é assim!
A esperteza saloia tem um preço, desta vez corporizado por seis caças americanos a mostrar os dentes.
Nada do que é absurdo, ou estúpido, ou aldrabão, está fora dos horizontes intelectuais da geringonça. Por um lado, enchem a boca com a importância estratégica dos Açores. Por outro, sugerem entregar aquilo aos chineses, a julgar que os EUA estremecem de pavor com tal “sugestão”.
Que mais estará para nos acontecer?
2.10.16