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irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

ASSIM VAMOS

Nos tempos da II República, cada departamento do Estado, como é normal, tinha um orçamento, sabia o que tinha a receber e como podia gastar o dinheiro que lhe tivesse sido atribuído. Aquando da elaboração do novo orçamento do Estado, era comum comentar-se que os serviços desatavam à procura das rubricas com saldo, e se punham a gastar tudo e mais alguma coisa que tivesse cabimento, a fim de não ver reduzida a massa para o ano seguinte com o argumento da não terem gasto tudo. A coisa era objecto de críticas e até de alguma troça. Por muito centralista e ditatorial que o governo da época fosse, e era, os directores gerais (leia-se, a administração pública) tinham o poder de gastar o que lhes tinha sido atribuído, desde que nos limites estabelecidos para cada caso. E, apesar da inegável necessiadade de não despertar dúvidas quanto à política da ditadura, eram,  na maioria dos casos, profissionais competentes e estáveis.

Com o PS (Costa mais Centeno  mais Medina) tudo mudou. A administração pública, salvo raríssimas excepções, é ocupada por boys. Até a estrutura (CRESAP) criada pelo governo PSD/CDS para a selecção independente de altos funcionários, deixou de ter influência na escolha dos profissionais, sendo substituída por escolhas com diferentes “critérios”, basicamente o da fidelidade política. A competência é o menos. A manipulação dos concursos é regra... Por outro lado, os orçamentos são para ignorar, ou porque, para qualquer coisinha, precisam de autorizção ministerial, ou por que houve “cativações” – especialidade dos ministros, quantas vezes para evitar orçamentos rectificativos, coisa a que o PS tem horror, porque pode limitar-lhe o sacrossanto poder.

Como resultado, ao longo dos últimos oito anos tem-se visto a degradação continuada e sistemática de praticamente todos os sectores da administração pública, que deixou de ter qualquer competência técnica digna desse nome.  Aumenta-se brutalmente o número de funcionários, cria-se comissões, grupos de trabalho, estrutras quanto mais absurdas e redondantes melhor, ao mesmo tempo que se retira aos serviços capacidade de gestão, de responsabilidade e de eficácia funcional. A administração pública não é julgada pela obra feita ou deixada de fazer, mas pela sua fidelidade canina, quanto maior melhor, ao político que tem por cima.   

E assim vai o país.

 

5.6.23

O SONO DA RAZÃO

É sabido que o chamado governo, entre outras matérias, é totalmente incompetente na história dos professores. Reparem que não me refiro à educação, mas aos professores. Por mais que gritem que estão muito preocupados com os alunos, já não há quem vá nisso. Estão preocupados com tostões, manifestações, reuniões, televisões (ai que ricas televisões!), a última coisa que lhes passa pela cabeça é o problema dos alunos. São tão credíveis como o governo em geral e o ministro em particular. A extrema esquerda (parece que a extrema direita também já quer lugar no palco...) toma conta do assunto com mestria, o xarroco, por conta do PC, o tipo do STOP por conta do BE, e outras franjas, seguidos por manadas de irresponsáveis, não largam os tele-jornais, ocupam as manchetes, gritam e exploram a histeria própria e alheia. O primeiro-ministro (há disso?) está calado, foge aos encartes como é seu hábito, não sabe de nada, não lhe disseram nada, não é responsável por nada, não se pronuncia, coisa alguma o incomoda... coitadinho, anda a pensar no seu internacional futuro e, tirando o pupilo Galamba, o resto é caspa.

No meio da bagunça, os alunos nem de moeda de troca servem, são pormenor de somenos . O chamado governo faz o mesmo que criticava ao Passos (há vida para além da dívida, Sampaio dixit), as contas certas do Passos eram um erro, as contas certas do Costa são um acto heróico, só que o Passos estava a tinir por obra e graça do PS,  e o PS, hoje, nada em dinheiro. Afinal, vive à custa das contas do Passos.

Escrevia Filomena  Mónica aqui há dias que, no tempo de ditadura, a maioria estava apática. É verdade. Hoje, parece que a democracia produz efeito semelhante. Cansados de tanta trafulhice, de tantra aldrabice, de tanta propaganda (em matéria de propaganda o Costa mete o Salazar num chinelo), o pessoal deixa arder, na triste convicção de que nada vale a pena.

Sair disto? Ninguém sabe como. Saberão, no futuro, multidões de alunos sem aulas, sem exames, sem avaliações, sem serviços mínimos, sacrificados à sanha irresponsável dos professores e ao deixa andar do Costa. Verão que sairam disto incultos, ignorantes, sem oportunidades.

“O sono da razão engendra monstros”. Está a engendrar. Já temos monstros com fartura.   

 

4.6.23

UMA LUZ

Sem sombra de mérito próprio, a organização que diz governar-nos, apesar do oceano de aldrabices em que, com ela, nos mergulhou, vem somando trunfos.

Não tem nada a ver, bem pelo contrário, com o aumento das exportações, nem com a chuva de dinheiro da UE, nem com  a subida do turismo, muito menos com  descida do endividamento em relação ao PIB, factos que usa para efeitos propagandísticos . Mas tem tudo a ver com o imparável aumento dos impostos, tem tudo a ver com a floresta de enganos e o mar de mentiras da TAP, tem tudo a ver com o abarrotar dos cofres públicos à nossa custa e a exclusivo lucro de um Estado desonesto e mau pagador, tem tudo a ver com a miséria imerecida e injustificável de quem trabalha, com a diminuição do rendimento dos funcionários, com a queda do poder de compra, com o êxodo dos médicos, com as trapalhdas da educação, com o fecho das maternidades, com a drástica caída do número de médicos de família, com as desgraças da justiça, com as maluquices da regionalização...

No meio disto tudo, e apesar das ajudas que tem tido (por exemplo, as do Professor Cavaco), o PSD debate-se com crises internas (elogie-se a coragem da reacção a algumas), com as devastadoras consequências do consulado do Rio e, acima de tudo, com a falta de causas corajosas, mobilizadoras, arriscadas (quem não arrisca não petisca), inteligentes e cheias de razão. Não foi capaz de tomar uma atitude própria em relação ao aeroporto, não é capaz de defender a opção nuclear que vem sendo adoptda, e alargada,  por todo o mundo civilizado, não protesta contra os projectos de €30.000.000.000 (trinta mil milhões de euros) para pôr moinhos de vento no mar, encolhe-se perante a ditadura do tabaco, tergiversa em relação ao problema (o avanço) do Chega, , não se opõe ao wokismo grassante nem a outras modernices degradantes,  em suma, deixa-se enredar pela política trafulha do PS, atrasa-se na feitura de um programa de governo, não olha com olhos de ver para a derrocada do socialismo espanhol...

Aqui fica um desafio a Montenegro, uma irritação que é de todos os moderados, de todos os que anseiam por uma luz que contrarie, com coragem e competência, o obscuro abismo de miséria política e moral em que estamos enterrados.

 

30.5.23

DUAS DÚZIAS MAIS UM

Comecemos pelo mais um, o último. O último é um indivíduo que ajudou a acabar com a ditadura, não para instaurar a Democracia mas para fundar o socialismo, que, burramente, confunde com ela e não se cansa de promover, isto ao ponto de negar legitimidade a governos que socialistas não sejam: o famoso pacóvio Vasco Lourenço.

É ele o último dos 25 figurões que clamam pela TAP nacionalizada, “nossa”, em carta ao povo dirigida com a cumplicidade balofa dos media.

Os outros 24 são um bouquet de flores murchas, ou de cadáveres adiados. Alguns: o patrão do “socialismo revolucionário”, Louçã, com trono no “Expresso” e na TV; o fané Rosas, do MRPP/BE; a insuportável Ana Gomes, torquemadazinha da nossa praça; a ultra-esquerdófila colunista Afonso, com assento no “Público”; o Abrunhosa dos óculos escuros a esconder alguma esguelha; a minha velha amiga Brederode, coitada; o tenebroso Paz Ferreira;  o Sá Fernandes, dos heróicos prejuízos; o tão indispensável quão ridículo Vasconcelos, chefe incontestato do primitivismo aéreo. E tantos outros, alguns quase diria que por engano, todos prenhes de neo-nacionalismo bacoco e de incompetência zarolha .

A tal e tão ilustre plêiade deram brado os jornais, a fim de alimentar a vontade de acabar definitivamente com a TAP, sacrificando-a no altar de um socialismo woke que, sendo diverso, aponta para as consequências do costume.

Parabéns à prima.

29.5.23

MENTIR É FÁCIL

Por 8 a 1, está o Mendes (Mendonça) a ganhar à mana Mendes (Ana Catarina) em matéria de aldrabices.

Ela não foi de modas  - bem acompanhada por outra ministra, de outra família de sangue PS, coladinha ao Costa como ela. No caso do “parecer”, mentiu com quantos dentes tinha na boca ao dizer que se tratava de um segredo de Estado, importantíssimo, que tinha que ser mantido fora dos olhares da turba. Veio o Medina, e disse que não havia parecer nenhum. Ela - e a outra - ficaram na mesma, elogiadas, indispensáveis à governação da pátria. Ele também.

O mano Mendes é mais contido, ainda mais costista, mais cobarde. Não mente nem deixa de mentir. Como um sorriso pelo menso parvo, encana a perna à rã e foge aos encartes. Se não foi ele a mandar chamar o SIS, porque não dizê-lo? É a cobardia em figura humana. Concluamos: foi mesmo ele. Já fugiu 8 vezes, ou seja, já mentiu 8 vezes, sem mentir, respondendo a alhos com bogalhos! Mete a irmã num chinelo. E era tão fácil, ou mentir ou assumir, se houvesse um mínimo de honestidade e de coragem.

Convenhamos que ter coragem era de caras, já que a mentira passa às mil maravilhas, sem outras consequências que não sejam ver o aldrabão-mor a elogiar os mentirosos.

No PS,mentir é fácil, e paga bem.     

 

29.5.23

O GRANDE CAMPEÃO

Se houvesse um campeonato da aldrabice haveria uma autêntica multidão de candidatos, quase todos do PS. Haveria também um prognóstico infalível sobre o campeão dos campeões, o fantástico bailarino de chácháchá que dá pelo nome de António Costa. É que ele não só pratica a própria e siatemática aldrabice como consegue impingir as aldrabices da multidão que o acompanha.

Uma pessoa fica de boca aberta quando o vê, com uma horda de serventuários, a pré-“inaugurar” as instalações da Jornada Mundial da Juventude. Há obras em curso, foi ele! Vai haver a tal jornada, foi ele! Há trinta anos tinha tal sonho, e realizou-o. Ele!

Andou a sua gente a tecer as maiores críticas ao “criminoso” Moedas por causa daquilo. Não foi ele, nem as suas hordas, o autor, que ideia. Desta feita, o Moedas foi banido da “inauguração”, sendo substituído por um fulano, muito conhecido no Largo do Rato, hoje presidente de Loures. Sim, Loures é que é bom, tem um presidente do PS! Moedas, para o efeito, não existe. A JMJ é o menos, nem à categoria de pretexto tem direito. Ele, Costa, há trinta anos que andava a sonhar com terraplanagens lá no sítio, Loures quer, ele sonha, a obra nasce!

Formidável criatura. O povo, admirado e contrito, viu-o  num chácháchá (umdoisumdoistrêschácháchá) a saltitar no Parlamento, a desmentir verdades, a fugir aos encartes, a disfarçar o indisfarçável, sempre com o seu sorriso alarve, a espargir perdigotos aldraboides, a dizer que o preto é branco e o branco preto, mais o que lhe vem à cabeça para não responder a coisa nenhuma, ao ponto de dizer (ele e vários sequazes) que os outros andam a querer uma crise política, quando ele (e os seus sequazes) é que entraram em crise política, donde não saem senão com a produção das mais inacreditáveis trapalhices, mentiras, desmentiras, verdades inverdades, disse-que-disses, coisas que não há palavras que descrevam. Mas ele, o grande , o maior de todos, o campeão dos campeões, dirá e fará o que for preciso para ter “razão”! Pobres de nós, há quem coma disto.

E pronto, os guardadores de factos que documentem mais. Disso, há com fartura, e ainda bem.

 

25.5.23  

QUANDO ACORDARÁ O PSD?

 

Um amigo meu, especialista em política energética, contou-me que, tendo ido, como consultor em tais matérias, a uma reunião com políticos do PSD, nela defendeu o nuclear como energia limpa e segura, o que, aliás, até já foi reconhecido pela União Europeia.

Não teve qualquer sucesso. Os trutas do partido recusaram liminarmente tal opção.

Ao mesmo tempo que a maioria dos países da UE (com a estranha excepção da Alemanha) avança decididamente na adopção e/ou alargamento de tal fonte de energia – mais barata, mais segura, mais amiga do ambiente – o PSD, tremelicante, diz não!

Tem-se dito, às vezes com razão, que o PSD falha em questões chave e se deixa arrastar pelo PS, como no desgraçado caso do novo aeroporto. Parece que tem medo de adoptar medidas novas, corajosas, verdadeiramente próprias de um partido reformista. Também é verdade que, quando propõe algo diferente, os media, maioritariamente dominados pela esquerda, não lhe dão qualquer relevo, como gritantemente aconteceu no caso do seu programa para a habitação. Os media encheram-se de parangonas coma as asneiradas do governo, e calaram o que o PSD propunha. Mas isto não serve de desculpa no caso da energia nuclear. O primitivismo “ecológico” que domina em Portugal tem mais força que a razão.

“O sono da razão engendra monstros”, não é? A cobardia também.

Quando acordará o PSD? Estará à espera que o PS o faça para, então, ir atrás dele?

 

19.5.23    

VÃO CHATEAR OUTRO

Tinha a curiosidade do cidadão comum (não confundir com “anónimo”, que é o que está a dar) sobre a comissão parlamentar dita da TAP. Vi uns bocados. A conclusão do IRRITADO está contida no título deste post.

Uma cena de peixeiras seria muito mais credível e interessante. É ver quem mais aldraba e concluir que não há quem não o faça. São “verdades” a mais para que alguma o seja. Todas cabem no mesmo saco.

Figuras tidas por poderosas e “prestigiadas”, não por peixeiras, dão um espectáculo que as desacredita, e muito, a elas, ao Estado, ao governo, ao país, à TAP, a tudo o que dizem, fazem, ou fizeram. O que apetece dizer àquela gente é a velha piada “mais porrada e menos barulho”. No caso, não interessa saber quem ganha a cena de porrada, o que interessa é que as peixeiras sejam expulsas da praça e que lhes sejam canceladas as repectivas bancas. Vão vender carapaus estragados para o raio que os parta. Todas, elas e eles, sem excepção. E o que o povo (seja lá isso o que for) não continue a ser aldrabado, nem sujeito a espectáculos tão degradantes como estes.

Por tudo isto, o IRRITADO, a este propósito, sai de cena. Não gozem mais comigo. Não vale, sequer a pena dizer tenham vergonha!, porque desconhecem a palavra.

 

18.5.23

CONVERSA PARA CAMELOS

1 - Tirei este título de um artigo de Henrique Monteiro, e aplico-o ao mesmo propósito: as trapalhices de dona Constança, a somar às de dona Graça, sobre o “roubo” do computador propagandeado pelo inacreditável Costa. Não foi roubo nenhum, dizem elas.

Por um lado, é giro ver duas ferozes socialistas contradizer o chefe quando vêem a casa a arder, ou seja, na base do salve-se quem puder. Dá, mais uma vez, para ver o estado a que esta gente levou o Estado.  Atrapalhadas com a peregrina história, resolveram dizer que, não havendo roubo, o SIS tinha título para ir a casa dum cidadão “solicitar” a entrega do aparelho. O cidadão entregou-o, e pronto, não se trata de diligência policial. Genial, não é? Ou seja, o SIS pode vir à  minha porta buscar o aspirador, no caso de haver suspeitas de que o dito teria chupado informação classificada.

A estúpida desculpa das senhoras para salvar a pele, julga-se que a propósito da tal informação classificada, com óbvio alto risco para a segurança do Estado, leva a pensar que um tipo das estradas, dos combóios e da TAP está de posse de coisas, não se sabe quais, importantíssimas, tipo terrorismo, guerra, atentados ou, sabe-se lá, o Chega. A hipótese  do IRRITADO é que as matérias classificadas eram as manigâncias do Galamba coisa que, em vez da segurança do Estado, poderiam pôr em causa a espinha de tal e tão desagradável trauliteiro.

Os camelos somos nós, que andamos a perder tempo com trapalhadas e aldrabices às catadupas.

2 -  Ficámos anteontem a saber que temos uma secretária de Estado a fazer promoções. Não, não de trata de febras de porco ou de detergentes para a loiça. É coisa mais fina. A tal secretária dedica-se a promover a nossa saúde, a livrarnos do mal, amen. Já temos um ministro da saúde, um CEO da saúde, variadíssimos directores gerais e outros que tais da saúde, todos patrioticamente ocupados em salvar o que resta das  ruínas da saúde pública. Faltava uma promotora. A senhora, muito bem arranjadinha, com um sorriso maternal (onde chega o cinismo!), veio dizer que vai decretar doenças fatais para os cidadãos que estejam na mesa do lado da esplanada onde um inconsciente qualquer dê largas ao vício do tabaco. Ninguém , por cá, se tinha lembrado de tal palermice. A senhora, muito conhecida lá em casa, acrescenta a poluição tabagista nas praias (por este andar lá chegaremos - a senhora, no caso, remete para os concessionários!!!|) e noutro locais pouco arejados de que as praias são exemplo. E mais, a sorridente criatua também proíbe fumar à porta dos restaurantes, e mais não sei quê.

Mais conversa para camelos.

Desta feita, o IRRITADO dá consigo a concordar com o Pacheco Pereira. Espantoso. Um artigo deste não fumador põe os pontos nos is, coisa que a promovida promotora não deve saber fazer, sobre direitos, liberdades e matérias do estilo, tão especiosas que não estão ao alcance dela, pelo contrário.

O mais engraçado é que a ultra-hiper-super esquerdoida da nossa imprensa, dona Carmo, também protesta, ó espanto, com carradas de razão, contra a secretária. É claro que acrescenta que atentados deste género aos direitos das pessoas se devem ao capitalismo, mas isso não passa de estribilho obrigatório. Coitada.

Mais conversa, mais camelos.

 

14.5.23

 

 

OS TRAPALHÕES

Anda o pessoal entretido com o disse-que-disse, mentiu não mentiu, aldrabou não aldrabou, roubou não roubou, cumpriu a lei não cumpriu a lei, a lei diz que é branco, não, diz que é preto, dias e dias na mesma pessegada, o ministro é uma besta, não é não senhor, foi a chefe de gabinete, foi o adjunto, foi a adjunta, foi a chefa do SIS não foi a chefa do SIS, foi o guarda-portão, em que ficamos? Ficamos em nada, a não ser a concluir que são todos iguais, trapalhões, aldrabões, que há um verdadeiro campeonato da água no capote, a ver quem sacode mais, ficamos em que estamos entregues a um bando que há anos e anos nos mergulhou numa floresta de enganos.

Entretanto, arranjaram uma doce senhora que resolveu distrair o pagode com a história do tabaco, num chorrilho de disparates cheios de caridade assistencialista, um gestor da saúde que regressa às parteiras porque não há médicos mas diz que assim é mais prático, mais umas histórias da carochinha para distrair a vilanagem. Os fulanos a dizer que a economia está o máximo, por isso apertem o cinto e não chateiem. A vilanagem, desiludida, carneira, desmotivada, come o que lhe dão e deixa andar. Os tipos atiram umas notas à cara das pessoas enquanto entesouram nos cofres do Estado para ter margem para atirar mais notas se houver eleições. E, pelo caminho, vão aumentando os impostos que é o que sabem fazer. Aumentam e entesouram para quê? Para investir? Não! Para distribuir? Nem pensar! Já não há quem acredite que os milhões da UE sirvam para relançar a economia, diz quem sabe que o dinheiro vai garantidamente pelo cano abaixo.

E a malta? Moita carrasco, anda a gozar com o espectáculo dos bobos de da corte.

Não sei se alguma democracia, ou não democracia, deste mundo, incluindo o Bangla Desh e o Tuvalu, aturaria o que andamos a aturar sem vir para a rua aos gritos, sem acabar com a palhaçada em que o governo mergulhou o Estado e a Democracia.

Brandos costumes, não é? Raios partam os brandos costumes.

12.5.23

PENITÊNCIA

O IRRITADO ficou muito comovido com as sentidas palavras de Sua Excelência o Senhor Primeiro-Ministro. Os portugueses devem, como nós, sentir profunda emoção com a vastidão, a profundidade, a serenidade, o sentido do dever, a gravitas da consciência de Sua Senhoria. Raras vezes, no decorrer da História, algum Rei, algum poeta, algum missionário, herói, fidalgo, homem de bem, terá levado tão longe e tão publicamente as suas inquietações, o seu sentido de serena quão emocionada e emocionante responsabilidade.

E mais. Perante tantas tentativas de gente comezinha – como o IRRITADO de achincalhar essoutra grande figura da República e do PS/BE, o ministro Galamba, homem que, ombro a ombro com Sua Excelência e de braço dado com os seus colegas de governo - onde sobressaem, como arautos da verdade e da seriedade, as ínclitas figuras de um Medina e das senhoras ministras do núcleo duro da democracia de esquerda, entre outros – tanto tem, com denodo e subida inteligência, feito pela Pátria e contribuído para a clareza, a verdade, a transparência e a eficácia da governação... perante tais tentativas, dizia, é de inteira Justiça que nos penitenciemos pelas aleivosias e disparates proferidos na análise das cristalinas palavras e decisões de Sua Excelência o Costa.

É o que aqui fazemos, pletóricos de consciência.   

...........................

Ilustrando estas palavras e dando largas ao impenitente cinismo do IRRITADO, a seguir transcrevo, com a devida vénia, o sábio texto de um senhor, João Mendoça da Cruz de seu nome, sobre o nosso extraordinário primeiro-ministro:

Costa Perdeu as eleições contra o primeiro-ministro que resgatou o país da bancarrota causada pelos socialistas, aliou-se a extremistas para sobreviver e mandar. É certo que não manda como mandam os estadistas, que ambicionam o poder... para enobrecer o país, e dar mais riqueza e bem-estar ao povo. Costa não, Costa destruiu a TAP, destruiu o Serviço Nacional de Saúde, destruiu a Educação, destruiu os serviços públicos, acentuou a falência da Justiça, se lhe derem tempo destruirá a habitação, impôs a fraude do virar da página de austeridade enquanto cortava no investimento, cultivava com esmolas uma hoste de dependentes, ocupava o Estado com gente ávida e incompetente, e subia impostos, e empobrecia o país. Que importa? Pouco lhe importa! Costa não quer governar, e despreza o país e o povo. Quer mandar, apenas. A isto se resume a habilidade do «político mais hábil»: ele manda para si, e, de resto, para nada.

 

4.5.23

FAÇA-SE JUSTIÇA!

Coitado do Galamba! Já andam por aí vozes a chamar-lhe Galambão (Galamba+aldrabão). Que horror.

Passo a explicar a injustiça deste tipo de bocas ordinárias.

Galamba teve um gesto de nobre solidariedade com as suas colegas Ana Catarina e Vieira da Silva, duas aparatchicas de primeira, uma sem valia de espécie nenhuma, outra espertinha mas patareca, e com o seu colega Medina, fulano importantão que as desmentiu, mas mentiu tanto como elas, (ou mais, porque encomendou um “parecer”, certamente “independente” depois de já ter decidido o que o “parecer” viria, diz-se, a “justificar”).

Então só os outros é que são aldrabões? E ele deixava passar sem fazer nada em conformidade? Nem pensar. O que fez, pobre dele, foi acompanhá-los, no estilo antonino de governar.

E agora? Agora, o nacional-botabaixismo prepara-se para fazer dele bode expiatório, a juntar-se a outros – como as senhoras da TAP - mas deixa os outros três (pelo menos) de fora?

Ele, o grande homem do ultramontanismo parlamentar, o imparável ameaçador, o imperador denunciante de tudo-e-mais alguma coisa, o parceiro indefectível do seu irmão, ou primo, ideológico, PNSantos, e com ele inspirador das mais geringonciais hostes do partido, é este o grande sacrificado, o bode expiatório? As colegas e o Medina ficam fora do pódio das mentiras?

Não é justo. Da sua humilde tribuna o IRRITADO protesta, sedento de justiça.

Aguardemos, ainda que sem sombra de esperança, as socréticas decisões do Sábio Costa.

 

2.5.23  

O MENINO DE OURO

“D’ouro é o meu menino”, “hei-de levá-lo a voar”, diz a canção. Um bom mote para o PS. O menino é o Ventura, válvula de segurança, seguro de vida, sorte grande. O PS leva-o a voar como um drone do Putin apontado ao PSD. Não vale a pena o Montenegro dizer que não quer nada com ele, tanto faz que diga como que não diga. O Ventura não é parvo, e aproveita. Quanto mais demagogia melhor. Quanto mais palhaçadas melhor. Quanto mais populismo barato melhor. O PS aproveita, a outra face da moeda do Ventura (o Santos Silva), porventura o mais fiel dos socratistas,  desdobra-se em bojardas de “indignação” oportunista. Galinha da perna, este Ventura.

Ao mar de aldrabices em que nos mergulhou, o PS responde com a promoção do Ventura. Já não sei que político dizia que tanto faz que nos elogiem como que nos ataquem, preciso é que falem de nós. O Ventura segue este conselho, o PS trata-lhe da propaganda. De borla.

Entretando duas ministras e dois ministros, pelo menos, são apanhados num oceano de mentiras, re-mentiras e “justificações”. Mas nada lhes acontece - como nos tempos do Sócrates, que, apanhado em trafulhices várias, se foi safando. Continuam a mentir, isto é, a ter lata para vir a público dizer coisas em vez de se calar e desaparecer pela esquerda baixa.

O primeiro ministro, assutado, na perspectiva que a malta sossegue atira ao ar uns aumentos que, semanas antes, tinha garantido não ser possíveis. Tem coelhos na cartola, que usa em caso de necessidade. Truque de magia, magia que dá votos, pelo menos  de uns milhões de velhotes. O outro coelho é o Ventura.

E nós? Entretidos com greves, aparvalhados, assitimos às habilidades do PS, do Ventura e, já agora, do mestre-sala Marcelo .

 

30.4.23

CAMBADA DE ALDRABÕES

A começar pelo chefe. Desesperado com as gigantescas aldrabices e escandaleiras do seu inacreditável governo, Costa resolveu dar à malta um banho de notas, borrifando-se nas suas anteriores afirmações que, num mar de lata, meteu no caixote. Obrigadinho. Costa nem a si mesmo respeita quando se borra de medo com o naufrágio anunciado. Ninguém sabe, muito menos o governo, qual o suporte ou a sustentabilidade das benesses. Mas, diga-se, o efeito político e social é de monta.

Entretanto, as aldrabices continuam a ser a regra. Duas ministras, sem sombra de honestidade, declaram que o parecer sobre o despedimento “com justa Causa”(?) da francesa e do person não pode ser entregue à comissão de inquérito, recorrendo a argumentos que nem na cabeça do mais estúpido caberiam. Vai daí, o tristemente famoso Medina vem proclamar que não há parecer nenhum. Tem uma certa razão: é que isto de pareceres, ou são encomendados por ele com conclusões à cabeça (fazendo lei!), ou não interessam. Ouvir os acusados também não. Nem avisá-los. O Medina toma as decisões na televisão sem ligar a "pormenores". Na qualidade de aldrabão consegue ultrapassar as pataratas das ministras.

Consequências? Nenhumas. O chamado primeiro ministro anda entretido em jantaradas comemorativas do partido que transformou em miseranada palhaçada, bem como na preparação da recepção ao amigo do Putin (de braço dado com o PR), quer cá saber das mentiras das senhoras, das do Medina, e de mais quem queira aldrabar. É fartar vilanagem!

O tal parecer existe, mas é secreto, dizem as meninas de estimação do Costa, dois zeros absolutos. O parecer não existe, diz o Medina com ar sério, a fazer boquinhas. Tem razão: o que existe é a trafulhice institucionalizada e poderosa. A dona Christine, com carradas de razão, vai trtar-lhes da saúde. A eles e a nós, que, como sempre, cá estaremos para pagar o estrago.

 

21.4.23   

MARAVILHAS DA ESQUERDA

Este post andava perdido no computador há duas semanas. Achei piada recuperá-lo. 

No mesmo dia em que Moedas anunciou já ter entregado 1.000 casas a carenciados e que tinha em construção outras 1.000, a esquerda proclamou que o dito nunca tinha feito nada em matéria de habitação e que outra coisa não quer senão proteger o alojamento local.

Ao alojamento local deve-se a reabilitação de inúmeros imóveis da cidade que, de outra forma, ou continuariam degradados e inúteis - vítimas de políticas de esquerda e das da I e II repúblicas – ou à espera não se sabe de quê. Uma gente que confunde política de habitação com perseguição à propriedade privada, que diaboliza os senhorios, que não investe um chavo em recuperação do seu gigantesco património, atreve-se não só a criticar como a mentir descaradamente sobre o que está feito ou se está a fazer. Vale tudo contra os particulares e até contra os eleitos não de esquerda que fazem alguma coisa de jeito.

Leia-se, entre muitas outras e por exemplo, a opinião dessa tresloucada propagandista do BE, dona Carmo Afonso, que tem assento três vezes por semana no jornal de esquerda chamado “Público”, para ter uma noção de onde pode chegar a carga de ódio que anima esta gente. Até as casas entregues por Moedas não são entregues por Moedas, devem-se à esquerda, que anunciou a sua construção, mas jamais as construiu.

Os anúncios aldraboides do PS e dos sócios são mais importantes que a sua realização por quem de esquerda não for.

É nisto que vivemos: a democracia é de esquerda, a República é de esquerda, os direitos do homem são de esquerda, o Bem e o bom são de esquerda, a saúde é de esquerda, a educação é de esquerda, tudo o que (não) funciona é de esquerda, quem não for de esquerda é uma besta, um imoral, um ladrão, um fascista, um canalha. A política, mesmo que nada funcione, que nada de real favoreça (como está à vista), que seja pura propaganda sem peias nem escrúpulos nem realizações, se for de esquerda, é boa. Se fizer alguma coisa de jeito mas de esquerda não for, é má. O investimento, se não for de esquerda, é maléfico – talvez seja por isso que a esquerda o aboliu.

A esquerda é a maravilha fatal do nosso tempo.

 

6.4.23

INTELECTUALIDADES

Como era de esperar, não faltam por aí escrevinhadores apostados em tecer rasgados encómios a essa maravilha fatal da nossa intelectualidade que dá pelo nome de Boaventura S. Santos. De acordo. A distinta obra marialva do cavalheiro, testemunhada por inúmeras doutoras, por sinal todas de esquerda (caso contrário não seriam discípulas da criatura), é o menos.

O pior é o resto. O que homem tem feito ao longo da vida tem sido malbaratar a inegável inteligência com que a natureza o terá dotado, pondo-a ao derviço das mais revoltantes ditaduras que a humanidade modernamente tem vindo a resgistar. Uma autêntica cruzada a que a Universidade de Coimbra deu guarida pondo tão alegadamente respeitável instituição ao serviço da tirania em geral, e de várias tiranias em particular.

Se é de aceitar que o persigam por causa de algum irreprimível pendor abusatório em relação às meninas e senhoras que lhe caíram na alçada, muito mais seria aceitável que o perseguissem pelos crimes intelectuais com que tem levado à torção das mentalidades, à educação para o totalitarismo e à defesa dos inimigos da democracia e da liberdade. O Staline (agora muito louvado nos media pela sua subida intelectualidade e amor à leitura) também era inteligente, mas o problema nunca foi a inteligência, foi a forma de a usar. O Hitler, o Mussolini e quejandos também não eram estúpidos, nem o Fidel, nem o Chávez. Nem o criminoso Putin.

A forma como se utiliza os neurónios é que foi, e é, o diabo.

Mas a esquerda é o que é. Se o homem é culpado de abusos, a culpa é do neoliberalismo, como próprio teve o cuidado de avançar, ou, como, por ezemplo, anda para aí a dizer a Raquel Varela, provém de uma conspiração da direita, voire do Chega e apaniguados - que são todos os que não forem da esquerda. Não interessa, sequer, que as queixosas sejam todas de esquerda, a culpa é da direita e acabou-se!

Já o lobo dizia ao cordeiro: se não foste tu, foi o teu pai. E comeu-o.

 

18.4.23

EM BUSCA DA PAZ DOS CANALHAS

As minhas irritações por causa do Lula geraram a indignação de alguns comentaristas. Seguindo Sua Excelência Rebelo de Sousa, vários vêm reclamar que o Brasil votou contra a Rússia na ONU.

Muito bem. O pior é o resto. O senhor Lula, grande apoiante e sócio político das maiores autocracias deste mundo, evoluiu. Agora, acha que UE+EUA estão a fomentar a guerra, querem a guerra. Se a há, a culpa é das democracias ocidentais, não do invasor. E, como quer acabar com ela, o melhor é deixar de apoiar o Zelensky. Ou seja, fazer com que o Putin a ganhe. É a solução ideal: a Rússia fica com o território invadido (até que lhe apeteça mais), e o Lula+Xi ficam com a glória da “paz”.

Lindo, não é?  Palminhas ao canalha.

 

18.4.23

DIGNIDADE

Se, na vida política portuguesa, sob as ordens de quem nela manda, ainda houvesse um mínimo de dignidade, não haveria uma Jamila qualquer, em representação do partido do governo, a ter a lata de defender as posições do Lula, que “procura a paz” e se repoltreia em Pequim com os amigos do Putin.

Também não haveria um Presidente da República em silêncio sobre o assunto - o convite ao putinista Lula é da sua competência, como da sua competência seria anulá-lo, adiá-lo, ou fazer qualquer coisa do género.

Também não haveria um presidente do parlamento que mantivesse o solene convite para que, no “dia da liberdade”, Lula a venha manchar com a sua repugnante presença, qual cópia do seu antecessor e das suas ideias de politica externa.

Mas dignidade é coisa fora de moda. O pântano do Guterres está transformado em fossa mal cheirosa. Portugal ainda existe?

 

17.4.23

O QUE VALE UMA ASSINATURA?

Há para aí trinta anos, mourejava eu por terras dos PALOP, tive um problema. Após várias diligências, fui falar com o ministro das finanças lá do sítio. Disse-lhe: senhor ministro, por isto e por aquilo, não podemos, nem devemos, pagar este imposto. Nem pensar, respondeu o ilustre governante. Aí, tirei da pasta uns papéis, e mostrei-lhe. Aqui está o contrato que nos isenta. Pois está, respondeu ele, mas têm que pagar. Ripostei: não sei se está a ver, foi o senhor que assinou o contrato. Pois fui, respondeu ele, mas estava pressionado. E pronto, lá se foi o contrato, o projecto e, que se lixe, perante a força do ministerial argumento retirei-me em boa ordem.

Trinta anos depois, cá no rectângulo, um senhor, Beja de seu nome (interessante criatura), disse aos deputados que assinou os papéis da indemnização da dona Alexandra, mas que discordava daquilo. Devia estar “pressionado”, penso eu, como o ministro PALOP. Assinou a contra-gosto.

Aqui fica a minha homenagem a dois coerentes homens de Estado.

 

17.4.23

PROBLEMAS DO ESTRELATO

Já pouco há a dizer sobre o ataque de inúmeras mulheres ao chamado professor Boaventura. A não ser deixar escrito que, maleficamente, me regozijo com a queda deste anjo do mal. O nojo que as lengalengas do homem me causavam, por estúpidas, cavernícolas e zarolhas, não é descritível.

Agora que, como é de moda, umas fulanas resolveram queixar-se dos seus professorais avanços, ficamos a saber que o dito nem capacidade tinha para qualquer engate minimamente consequente. Era tudo blabla de dirty old man.

Coitadinho, anos e anos depois de andar a defender tudo o que é ditadura, tão marxista que até ao Marx faria vómitos, o desgraçado não só não recebe agradecimentos dos amigos (Fidel, Ché, Chávez, Maduro, vários e sanguinários tiranos africanos, etc.) como, ainda por cima, é alvo de umas senhoras(?) apostadas em vingar-se se de algum piropo ou algum roçanço incompetente, inconsequente, idiota, vicioso e patético daquele a quem chamam “estrela”, uma estela que nem a miserável celestial pedregulho chegará. Enfim, as mulheres (ou me engano muito ou eram allumeuses) em causa alardeiam maus sentimentos de vingança académica après la lettre, acusando-o de avanços palermas, que diria muito próprios de um Boaventura como aquele, uma espécie de Ventura da extremérrima esquerdérrima.

Uma palavra muito a sério. O que é o tal CES da Universidade de Coimbra? Resposta: uma agência do PC e quejandos paga pelo povo, com uma obra “intelectual” de anos e anos de propaganda dita científica. A Universidade de Coimbra devia ter vergonha de albergar gente daquela. Mas não tem vergonha nenhuma. Está calada como um rato. E continua a alimentar a coisa. O Boaventura e seus sequazes vão continuar na maior, a envenenar quem lá se chegue, perante a indiferença ou o aplauso da academia. O que são os delíquios do dirty old man perante tais feitos?

 

 15.4.23

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