O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA.
Winston Churchill
O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA.
Winston Churchill
Tenho estado em Atenas, a ver os gregos a sair da fossa, enquanto nós… enfim, que se lixe.
Mal chegado a Lisboa, o meu coração rejubila com a criação de mais uma autoridade, ou comissão, ou entidade, uma destas coisas que estão na moda e que, aos poucos, vão tomando, por nós, as decisões.
Desta vez o senhor Pinto de Sousa (Sócrates) ultrapassa todas as marcas. Então não é que se propõe entregar à tal coisa a determinação de quem é engenheiro, ou médico, ou advogado, e de quem o não é?
Então para que servem as universidades, o ministério da ciência, as ordens profissionais? Então para que serve a apregoada sociedade competitiva, a concorência, o reconhecimento social dos melhores?
Mesmo que a coisa fosse minimamente útil, a verdade é que jamais o senhor Pinto de Sousa (Sócrates) estaria, pessoalmente, em posição de legislar em tal matéria.
Quando a lata, o desplante, a tendência autoritária obcessiva, são mais importantes que a dignidade e o respeito próprio e alheio de cada um, vale tudo.
Com que então, há para aí uns fulanos que dizem que eu não sou engenheiro? Ai é? Canalhas! Vão ver como elas lhes mordem! Eu nomeio uns tipos para tratar do assunto, e vamos a ver se sou engenheiro ou não!
O ilustre tachista Cravinho, qualificadíssimo e refasteladíssimo administrador, via nepotismo socialista, de um banco qualquer em Londres, ex-figura de proa do secretariado técnico do professor Marcelo Caetano, socialista esquerdóide e moralista ferrenho, resolveu atirar-se ao Presidente da República por este ter aceite o estudo da CIP acerca do novo aeroporto. Argumenta o engenheiro que Sua Excelência, antes de querer ver o tal estudo, se deveria ter informado sobre quem o teria pago.
Antes de mais, sabida que é a ferrenha posição do indivíduo a favor da asneira da Ota, ocorre perguntar se se teria revoltado da mesma forma no caso de o tal estudo ser a favor da asneira. A resposta é fácil. Deixo-a aos leitores.
O Presidente da Republica, na opinião de Cravinho, ao encomendar, por exemplo, um fato, deveria, antes de mais, assegurar-se de como o alfaiate teria entrado na posse da respectiva fazenda, das linhas, dos botões, das entretelas e dos forros. Após aturada investigação, feita uma comissão de inquérito especializada na difícil matéria, se o Presidente descobrisse que um dos carrinhos de linha a utilizar na manufactura tinha sido comprado sem IVA, enviaria o caso ao Procrador Geral e, naturalmente, não encomendaria o fato.
Em alternativa, o Presidente confiaria no alfaiate, como confiou na CIP, a qual, sendo entidade credível, nada faria pensar ter financiado o estudo por meios menos próprios.
Para o esquerdismo visceral do engenheiro, todavia, a CIP é uma entidade merecedora da mais alta desconfiança, sobretudo porque emitiu um parecer que não vai ao encontro dos desejos do desconfiado.
Convirá perguntar por que obscuras razões, ao serviço de que interesses, a mando de quem, vem o acusador banqueiro, ou bancário, defendendo a indefensável e ridícula opção pela Ota. Se a CIP é suspeita, se os financiadores do estudo são suspeitos, se o Presidente é suspeito, por que carga de água não o há-de ser o engenheiro?
Rezam as notícias que a procura de combustíveis por parte dos portugueses, em Espanha, se cifra, num só ano, nuns módicos 155 milhões de litros, ou seja, que as nossas bombas vêm a sua facturação diminuída de uns ridículos 163 milhões de euros. Por outro lado, aparece escrito que o estado socrélfio, com a sua inteligentíssima política fiscal, perde uns meros 84,4 milhões de euros em impostos por causa da estúpida tendência dos portugueses de ir abastecer em Espanha.
Antes de mais, uma regra de três simples leva-nos à ignara conclusão de que, quando compramos um litrito de gasolina na pátria amada, 51,78% do que pagamos vai direitinho para os cofres do senhor Pinto de Sousa (Sócrates). É mais uma modesta contribuição deste povo iletrado e sofredor para a glória sem limites da genialidade do poder que temos.
Depois, contas feitas por quem sabe dizem-nos que o gasóleo, em Espanha, é 11% mais barato que em Portugal, sendo a diferença, na gasolina 95, de 22%, o que nos pode, e deve, encher a alma de respeito e admiração pelo governo socialista.
E se fosse ao contrário? E se os combustíveis fossem mais baratos em Portugal? E se se invertesse a tendência e passassem os espanhóis a vir abastecer-se do lado de cá? Será que alguém já fez estas contas? Não. Ninguém fez nem ninguém fará. Porque o socrapifiosismo não vê, nem quer ver, um palmo à frente do nariz. A solução que arranjou foi a de ir buscar a massa onde é mais prático, mais rápido e mais indolor para o poder. As pessoas que se lixem. Se há quem pague, meus amigos, para quê ter chatices a fazer contas, para quê ser imaginativo? Se o “interior” pode ser usado nas parangonas politiqueiras como grande prioridade, para quê pensar em quem lá vive? Isto da política, afinal, fica pela propaganda, e fica muito bem.
Os pagantes são os mesmos, e são submissos. Maçadas para quê, se o taco está nos bolsos deles e é tão fácil ir lá buscá-lo?
Entretanto, a esquerda, alegremente, vai fazendo greves, sob o olhar embevecido do senhor Pinto de Sousa (Sócrates). A direita, há que eras mergulhada num pântano de estupidez, vai-se suicidando aos poucos, e aos muitos. Onde é que isto vai parar? Como é que isto vai acabar? Não pensem nisso, se é que querem viver mais uns aninhos, pobretes, não alegretes.
Um conselho à dona Teixeira da Cruz. No largo do Rato, há um edifício cor de rosa onde fornecem umas fichinhas com um punho ao canto, uma das quais pode ser preenchida por Vossa Excelência. Sem custos para o utilizador. É prático, barato, e dar-lhe-á montes de coerência.