O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA.
Winston Churchill
O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA.
Winston Churchill
António Vitorino, sagaz eminência parda e emérito ideólogo do socialismo doméstico, vem apregoar que “a resposta que dermos hoje à crise poderá poupar-nos muitos amargos de boca amanhã”.
Pois é. Basilar pensamento, para quem anda há mais de três anos a dizer que não há crise nenhuma!
Se o senhor Vitorino e o seu pupilo Pinto de Sousa tivessem tido, a tempo, o assomo de inteligência ou de honestidade que os tipos de Bruxelas os obrigaram a engolir, se calhar não tínhamos, hoje, os amargos de boca que já estamos a ter, na triste certeza que os vamos saborear durante muito mais anos, e maus.
A crise não começou quando os tipos de Bruxelas a atiraram à cara dos nossos incuráveis aldrabões. A crise começou com o Freeport, continuou em inglês técnico, tornou-se evidente com o Heron Castilho, foi apimentada com os projectos na Beira e com a respectiva Cova, etc., e conheceu o gosto da tragédia com a PT/TVI.
O facto de o Presidente da República, os partidos políticos, os comentadores, os jornalistas, os deputados e, por consequência, o povo em geral, não terem percebido nem parecerem querer perceber que a tragédia portuguesa está aí para lavar e durar, é que temos o primeiro-ministro que temos, um homem primitivo, que odeia a verdade, para quem a Nação serve como fonte de poder, não de serviço, um primeiro-ministro coca-cola, aldrabão e vendeirinho, ornado de rabos de palha, mestre de esqueletos no armário, palavroso, demagogo, ignorante, total e irremediavelmente incompetente.
Ao deixar este homem no poder, toda a classe política se descredibiliza, toda a Nação desmoraliza, todo o futuro se compromete.
Sabe-se que o engordar do Estado, prosseguido ad nauseam ao longo de 5 anos, a pusilanimidade do dinheiro que ao Estado se pendura, a horda exponencial de dependentes, são fenómenos de tal forma vastos e violentos que ainda pode ser possível, ao nosso abominável patrão, ir buscar os votos que comprou em tanto e tão injustificado tempo no poder.
Mas, que diabo, como é possível deixá-lo continuar? Como é possível, com medo do que possa suceder em eleições, não se pôr o homem na rua? Como é possível que tal medo sirva para deixar que o país continue mergulhado no mar de demagogia e de mentira dos pintos de sousa, dos antónios vitorinos, dos vitalinos, dos lelos, dos Rodrigues, dos mendonças, dessa plêiade de horríveis criaturas que se apoderou do país?
Uma menina de óculos e farfalhuda cabeleira, que costuma atirar uns literários bitates no jornal privado chamado “Público”, revoltava-se, aqui há tempos, contra o insólito facto de a palavra Deus se escrever com letra maiúscula.
Não me deterei na crítica da ignorante argumentação usada pela odiosa criatura. Mas vale a pena o IRRITADO informá-la que se trata, pelo menos, de uma regra gramatical, na nossa língua como em muitas outras, regra à qual mesmo o mais repenicado dos ateus está submetido, sob pena de analfabetismo. Consultar a gramática portuguesa, que estabelece o que se escreve com maiúsculas, é fácil, não custa nada e, embora não dê milhões, é capaz de ajudar os ignorantes que escrevem nos jornais.
Ontem, veio a criatura escandalizar-se com o facto de, embora “não saiba” a que Pai se referiam os estandartes que havia na cidade, tal Pai ter ensinado muitas coisas às pessoas sem “ensinar nada sobre sida”.
Admire-se a sagacidade, a inteligência, a lógica, a cultura da cabeluda!
A sua indignação não fica por aqui. Os incómodos que, coitadinha, sofreu por causa da visita do Papa, são de molde a comover as pedras. Calcule-se que apanhou um táxi e levou 45 minutos de Alfama ao Príncipe Real. Se fosse a pé, que é muito mais ecológico, tinha feito a viagem mais depressa e dava músculo às coxas.
Metido o Benfica na misturadora mental da paranóica rapariga, ficamos a saber que, na mesma altura, coitadinha, “temeu pela vida”. Podia até ter sido uma das confirmadas 345 vítimas mortais do “glorioso”. Tendo conseguido “manter-se viva” apesar da formidável provação por que os benfiquistas a fizeram passar, a nossa heroína conclui que, ao pé de Lisboa, Joanesburgo é uma cidade deliciosamente segura.
Como o Papa movimenta mais pessoas que o Benfica, a conclusão da pequena é que “Aos 83 anos (Bento XVI), é o mais recente ponta-de-lança português”.
E mais não digo, porque me enjoa. Como é que gente desta tem direito de cidade em jornais tidos por sérios é coisa que não me passa pela cabeça tentar perceber.
Rezam as crónicas que Jardim Gonçalves, “acusado de ocultar informação”, foi multado em um milhão de euros.
Se assim foi, acho bem.
O que não acho nada bem é que o primeiro-ministro, que outra coisa não fez para além de ocultar umas informações e aldrabar outras, não apanhe uma multa de milhares de milhões. Nem que passasse a vida a ganhar o Euro-Milhões todas as semanas conseguiria pagar o que já nos custou e vai custar, por causa da “ocultação de informações”.
A não ser que não as soubesse, como não sabe patavina seja do que for.
REGISTE-SE
Na Europa, há 27 países governados por coligações e 5 por um só partido.
Destes, há 4 onde o governo (o partido do governo) tem maioria absoluta: Espanha, Grécia, Bulgária e Kosovo, e 1 com governo minoritário de um só partido: Portugal.
Há 95 anos, a I República dava um dos seus gloriosos passos.
A malta, leia-se os republicanos mais “fiéis”, prenhes de moral republicana, começou por andar à trolha em armazéns e padarias, coisas dignas de justo saque.
Insatisfeita com esta republicaníssima atitude, pegou em armas: 200 mortos e mais de 1.000 feridos.
O primeiro-ministro Pimenta de Castro, que governava por decreto (leia-se, em ditadura), caía. O presidente Manuel de Arriaga, que dissolvera o parlamento, demitia-se.
Para além destes brilhantes resultados, a malta, nobre e patrioticamente, empurrou o país para o cumprimento da vontade de Afonso Costa, isto é, fomos malhar com os ossos na I Guerra, coisa com a qual pouco ou nada tínhamos a ver. Mas foi bonito, não foi?
Uma jornada bem republicana a justificar condigna comemoração. O IRRITADO propõe mais uns 5 milhões a juntar aos 10 das comemorações do 5 de Outubro, a fim de aquecer o ego de mais uma comissão “histórica e cultural”.
Foi com a mais profunda alegria que o IRRITADO soube que o nosso tão simpático e sincero primeiro-ministro tenciona ir, no fim de Maio, visitar o seu ideólogo preferido, o camarada Hugo Chaves. Mais satisfeito ficou ainda o IRRITADO por ficar a saber tal e tão feliz notícia através do ministério dos estrangeiros da Venezuela, e não do nosso. É que isto significa que ainda há algum resto de vergonha no Largo do Rilvas.
O senhor Pinto de Sousa, nesta viagem oficial, dedicará a sua insigne pessoa a “aprofundar áreas de cooperação bilateral” com o regime “bolivariano”, coisa, como se sabe, digna da maior consideração e apoio. De facto, é bom que não se deixe tal cooperação nas mãos dos russos e do Amadinejá. Os regimes irmãos têm que se unir!
Quando as dívidas do Chaves deixarem de ser pagas às empresas que o senhor Pinto de Sousa tem levado para a Venezuela, como é evidente que vai suceder a curto ou médio prazo, então o camarada Pinto de Sousa dirá que a solidariedade socialista impõe “compreensão” e que tudo, mesmo com tal e tão insignificante acidente de percurso, constitui um retumbante sucesso da sua política económica, a juntar a tantos outros.
Há dias, deixei o carro no parque do Chiado. Ao descer a escada, dei com uma parede “decorada” com uma enorme quantidade de pratos brancos pintados com palavras cujo sentido, se existente, escapava à minha limitada sagacidade.
Julguei tratar-se de uma “instalação”, coisa muito na moda e, de uma maneira geral, destinada a reabilitar a dignidade de sanitas, urinóis, tijolos e outros artefactos igualmente nobres. Passei adiante, não pensando mais no assunto.
Ontem, no DN, a explicação. Dois terços de uma página eram ocupados por uma notícia intitulada “Partir loiça no Chiado já esgotou um stock de cinco mil pratos”. Em subtítulo lia-se: “ Cem mil cacos de pratos ao fim de seis dias, amanhã haverá mais loiça para partir”.
A coisa era ilustrada com uma fotografia da cacaria, e rezava que esta acção “cultural” se destinava a exorcizar as frustrações do povo através da quebra dos pratos contra a parede. Uma espécie de violência doméstica fora de casa.
Nobre iniciativa! Um tipo, em vez de atirar a jarra das flores de plástico à cabeça da sogra, atira pratos à parede no Chiado, em vez de dar lambadas às criancinhas, alivia a cobardia de encontro a uma parede, em vez de se zangar com o porteiro do condomínio, esmaga a raiva contra um inocente muro, ainda por cima um muro eventualmente concebido por um génio tripeiro, Siza de seu nome.
Não, não se trata de um exagero de príncipes russos podres de bêbedos. É, uma “acção de rua” destinada a todos, democrática, terapêutica, eventualmente realizada com o agrément, talvez até o financiamento, da Câmara Municipal e do Ministério da pianista Cavilhas.
Uma forma simpática de demonstrar que vivemos no país rico do senhor Pinto de Sousa, não na miserável pátria dos restantes cidadãos. Cinco mil pratos é obra! Outros cinco mil virão, e outros e outros. Dinheiro para comprar pratos destinados ao sacrifício é coisa que não falta cá no sítio.
Ouvi ontem o ilustre comunista Octávio Teixeira, cidadão por quem, enquanto pessoa, tenho consideração, afirmar que o 1% de crescimento da nossa economia badalado pelo governo não passa de mais uma ribombante aldrabice do senhor Pinto de Sousa.
Diz o homem que se trata de um decréscimo no crescimento negativo que se verificou no período homólogo do ano passado, o que quer dizer que a economia, em vez de se contrair uns 2,7% se terá contraído só 1,7.
O que os comunistas dizem não costuma corresponder à verdade. Corresponderá à verdade deles, que é outra coisa que não a verdade.
Mas vindo a gloriosa informação (o maior crescimento económico de toda a Europa!) de quem vem, estamos perante o dilema de saber qual é o maior mentiroso: o comunista, que é técnico superior do Banco de Portugal, ou o senhor Pinto de Sousa & Cª.
Não tenho qualquer dúvida em pender para o lado deste. Até porque, em matéria económica e financeira, é preciso andar com uma lanterna à procura de alguma verdade que o governo alguma vez tenha dito.
Tenho aqui um artigo, escrito pelo comunista Rui Tavares, deputado “independente” do Bloco de Esquerda na Europa (está farto de passear à conta e até já foi à América!, hi hi), revoltando-se contra uma referência elogiosa que o Papa terá feito ao Cardeal Cerejeira.
Estou de acordo que quem meteu tal coisa na boca do Papa cometeu uma gafe.
O Papa não precisava de fazer tal elogio.
Mas fê-lo. E, se o examinarmos com mais algum cuidado do que o faz a cabecita “engagée” do Tavares, somos capazes de chegar a conclusões um tanto diferentes.
Cerejeira foi “metido na ordem” por Salazar.
A Igreja, vítima das perseguições jacobinas da I República, poderia ter aproveitado a ditadura para exigir “poder”, numa espécie de revanche que a alteração das condições políticas “justificaria”.
Salazar, esperto, “Manholas”, negociou com a Igreja a chamada Concordata, documento que, se conferia à Igreja um estatuto jurídico que a punha a salvo de mais perseguições, não deixava de a meter em certas baias patrimoniais e de influência. Foi, como os historiadores sérios largamente têm documentado, uma negociação dura, cujos resultados ficaram longe do que a Igreja almejava.
No entanto, como saldo final, Cerejeira ficou, para a Igreja, na posição de ter sido quem normalizou as suas relações com o poder, clarificando-as e obtendo um estatuto que, ainda que longe do que queria, lhe conferia liberdade e autonomia, ao mesmo tempo que regulamentava as relações do Estado com o Vaticano.
É normal que Cerejeira deva merecer do Vaticano algum reconhecimento.
É verdade que, em troca, a Igreja de Cerejeira fechou os olhos a muita coisa e, nesse aspecto, fez mal. Mas, se considerarmos que os seus objectivos são os de conquistar as almas, não os cidadãos, havemos de convir que se justifica que algum benefício da dúvida lhe fosse dado.
Salazar precisava, para consolidar a República, de meter em baias os maiores inimigos do regime: a Igreja e os monárquicos.
Com a Concordata, conquistou os católicos.
Com o fim da lei do banimento e a chamada a Portugal do Herdeiro da Coroa, calou os monárquicos e, enganando-os, conquistou-os tanbém.
Metidos no “saco” os adversários do regime, consolidou a República de forma que os próceres da sua primeira versão jamais tinham conseguido.
Bem fariam os que hoje gastam fortunas a comemorar os desmandos da primeira República se agradecessem à segunda o que pela República fez.
A diferença entre eles e a Igreja é que esta vem dando provas de honestidade impossíveis de encontrar entre os admiradores da I República.
É por isso que o “historiador” Tavares diz as alarvidades que diz.
De historiadores destes está o inferno da cultura a abarrotar.
Não pouca gente começa a chamar ao Passos Coelho vice primeiro-ministro.
O problema não é o de saber se se trata de metáfora ou de oficiosa verdade institucional.
Problema é, no momento em que nos cai em cima o inevitável resultado do desnorte e da mentira socialista em que vivemos mergulhados há mais de cinco anos, vir o novo chefe da oposição em socorro do governo. Revolta os intestinos de qualquer um.
A aldrabice congénita do governo que temos foi posta em causa em Bruxelas, onde o senhor Pinto de Sousa levou uma histórica rabecada.
De lá saiu, com a habitual lata, dizendo que o governo ia tomar umas decisões. Leia-se que o governo, e nós com ele, foi de tal maneira humilhado pela Comissão Europeia, que Pinto de Sousa meteu o rabo entre as pernas e não teve outro remédio senão vir à sala de imprensa anunciar a saraivada de exigências que lhe tinham feito como se de sua imperial decisão se tratasse.
Perante isto, o seu challenger dá-lhe a mão! Co-responsabiliza-se pelas “suas” decisões!
A esperança que a eleição de Passos Coelho tinha dado às pessoas esfuma-se, assim, mais uma vez. Feito com o poder, um poder ineficaz, injusto, ignóbil, patético, o líder do PSD prepara-se para se afundar com ele, em vez de dele dar cabo.
O líder do PSD passou o mandato da sua antecessora a acusá-la de ser branda com o PS, de deixar passar o orçamento, de apoiar o PEC, etc.
Nunca, aliás, se lhe ouviu uma palavra de elogio à coragem com que a senhora andou dois anos a revelar a verdade que o PS, pior do que esconder, sempre negou.
Agora que a verdade de Ferreira Leite nos cai em cima como um tsunami, o senhor Passos Coelho passa para o lado do governo, em vez de usar o poder que tem para acabar com ele!
Que mais nos irá acontecer? É evidente que nada de bom.
Os génios do costume andam para aí a tecer loas ao senhor Cameron e ao senhor Clegg, por terem conseguido uma plataforma de entendimento para formar governo no Reino Unido.
Acho muito bem.
E tenho imensa vergonha.
Por cá, as eleições tiveram resultados parecidos: um partido teve mais votos que os outros, mas não teve maioria no Parlamento.
Tal partido tinha à sua disposição dois outros, fazendo maioria com qualquer deles.
Que aconteceu? O partido com mais votos tratou de “chamar” para “negociações”, não aqueles com que faria maioria, mas todos os que no Parlamento tinham assento. Quer dizer, não queria negociar coisa nenhuma, não queria coligar-se com ninguém, queria fazer teatro para “portuga” ver. A intenção era, contra todos os sinais que o voto popular lhe tinha dado, a de trair tal voto para se manter sozinho no poleiro.
O resultado está à vista. É pena que os génios do costume sejam cegos de um olho e que o tal partido aplique a si próprio a lógica de alguém que odeia e que dizia “orgulhosamente sós”. Quem o dizia, ainda que sem razão, ao menos tinha alguma coisa dentro da cabeça.
Segundo a administração da “petrolífera nacional”(?), os 65 milhões de euros de lucro que averbou no primeiro trimestre de 2010 (mais 32% que em 2009), são devidos ao aumento do preço do crude.
O que quer dizer que a GALP ganha a dois carrinhos. O carrinho A é o do crude, cujo preço subiu. O carrinho B é o do preço dos combustíveis, que também subiu… porque o do crude subiu.
É para isto que queremos:
a) Uma petrolífera “nacional”?
b) Um governo?
c) Uma “autoridade” reguladora?
d) Uma “entidade” da concorrência?
Julgo que não.
Em todo o caso, na sua primitiva ingenuidade, o IRRITADO não deixa de fazer uma sugestão: poderia o senhor Ferreira de Oliveira reflectir nos preços dos combustíveis a massa a mais que saca no crude?
Talvez a malta começasse a gastar mais combustíveis e os lucros não sofressem com isso.
Trata-se, como o título desta indica, de uma sugestão muito estúpida.
É que o IRRITADO não está a considerar que há importantíssimas questões conexas, a saber:
a) Há que aumentar os lucros, legítimo objectivo de qualquer empresa, sobretudo se for “nacional”;
b) Há que atender à ganância do governo, que tanto mais recebe quanto mais caros forem os preços ao consumidor;
c) Há que pagar às “autoridades”, às entidades” e quejandos, coisas que foram, como é evidente, criadas para chatear o menos possível.
A nada disto atendeu o IRRITADO na sua sugestão, assim prejudicando os nobres objectivos “nacionais” de garantir a “transparência”, de dar trabalho à “regulação” e de garantir a “eficácia” de outros clichés da moda.
Para além, como não pode deixar de ser, da ingente precisão de proporcionar a quem merece (a GALP, o governo, as “entidades”, etc.), não a quem precisa (os cidadãos, a economia, a indústria, a agricultura e outras inutilidades do género), melhores condições de vida e de progresso.
O IRRITADO apresenta, com a maior humildade, as suas mais sentidas desculpas às entidades que podem sentir-se atingidas pela sugestão apresentada e reitera o seu profundo respeito por quem manda em nós.
Um dos mais socrélfios portugueses, um que, como a generalidade da espécie, anda para aí a dizer enormidades, é um fulano que o socialismo açoriano despejou no continente por ser demasiado incómodo lá no sítio. Diz-se que são tantos os rabos-de-palha do indivíduo que o Carlos César o mandou embora, como daqui mandaram o Cravinho para Londres, coitadinho, ou a Ana Gomes para Estrasburgo, coitadinha.
O dito cidadão e destacado parlamentar, cujo nome me escapa, foi apanhado, na biblioteca do Parlamento, a roubar dois gravadores, propriedade de jornalistas. Flagrante delito, ainda por cima filmado e do conhecimento do país inteiro.
Que lhe aconteceu? Nada. Reacções? Moderadas. O Assis? O Assis reiterou a confiança que tem no ladrão dos gravadores. Está tudo dito.
O que levou o ilhéu em causa a roubar os gravadores? O que o próprio tinha dito ou o que lhe tinham perguntado? Aqui temos o que é a Liberdade para um jacobino: não só proíbe que publiquem o que diz, como o que lhe perguntam. Nem que para tal haja que roubar.
Consequências? Só o Assis a declarar que não há consequência nenhuma, que o homem, com rabos-de-palha ou sem rabos-de-palha, ladrão de gravadores ou não ladrão de gravadores, merece ser vice-presidente do grupo parlamentar do PS.
Pois merece. Condiz. Está ao nível.
Está ao nível do chefe, do primeiro-ministro que temos, do ambiente em que vivemos, da bandalheira institucionalizada.
Não há nada a fazer enquanto o senhor Passos Coelho não perceber o que se passa, enquanto o senhor Doutor Cavaco Silva fingir que não vê.
Não sei porquê, às vezes ponho-me a classificar as pessoas que andam nas bocas do mundo. É discutível que tenha o direito de o fazer. Mas o IRRITADO impõe-se.
Nas várias classificações que inventei, pus o senhor Pinto da Costa em número um dos “homens mais desagradáveis de Portugal”. Nas mulheres, a mais desagradável é, de longe, a dona Cância.
Não conheço nem um nem outro, nem me apetece conhecê-los. Mas, como o visível do invisível é o que aparece, regulo-me pelo que aparece.
A dona Cância, por exemplo, dá-nos hoje mais uma demonstração do merecimento da classificação que lhe atribuí.
Numa das suas razoavelmente mal escritas diatribes, a senhora insurge-se contra o Papa.
Começa por protestar contra o ambiente de “histeria confessional” em que vivemos, coisa que, mais adiante, classifica de “estado de sítio”.
A seguir, a desagradabilíssima criatura protesta contra o facto de o Papa ser referido na imprensa como “Sua Santidade” (as maiúsculas são minhas), como se os títulos oficiais fossem determinados pela câncias deste mundo, passando a Rainha de Inglaterra a ser tratada por dona Isabel em vez de por Vossa Majestade e o Presidente Cavaco Silva por você em vez de por Vossa Excelência.
Depois, revolta-se contra a tolerância de ponto dada pelas autoridades, como se fosse possível chegar ao trabalho e trabalhar no meio do pandemónio em que a cidade vai estar.
Prenhe de “verde” indignação, esgrime então contra o putativo facto de os caixotes do lixo ficarem por recolher durante três dias. Não sei onde foi a harpia buscar os três dias, nem jamais a vi protestar com a falta de higiene por ausência de recolha do lixo quanto a coisa é motivada por alguma greve.
A fulana remexe-se, frenética, por se prever que muita, muita gente, vai ver o Papa.
É um incómodo. Pois é. Mas nunca a vi protestar contra os incómodos que causam as manifestações da CGTP/PCP ou as maratonas do senhor Sampaio ou do ex-amante.
Depois, ai, depois a criatura entra em delírio. Acha que, por ser dada ao Papa a recepção que formalmente lhe é devida por ser chefe de Estado, e sociologicamente por arrastar as multidões que arrasta, se pretende inculcar que todos os portugueses são obrigatoriamente católicos, ou tidos como tal. O que é, ou estúpido ou mentiroso.
Só lá vai quem quer. O problema da dona Cância é que há muitos que querem. E ninguém ou quase, quereria ir ver o Fidel Castro ou assiste às paradas de maricas que a indivídua tanto admira.
A ninguém passaria pela cabeça criticar as pessoas que vão, às centenas de milhar, ao futebol, ou ao Rock in Rio, nem ninguém diria que, por isso, toda a gente passava a ser adepta da bola ou admiradora dos Sex Pistols.
Se se tratar do Papa, para a bruxa, a coisa muda de figura. Não existe o direito, nem de receber o Papa como há milhões de portugueses que o querem, ainda menos o de o Estado dar ao acontecimento a segurança e o relevo que tais portugueses entendem que o assunto merece.
Se fosse o Cristiano Ronaldo, enfim… mas o Papa? Alguém deve andar a brincar com os “direitos” da rapariga.
Dona Cância considera-se atingida na sua personalidade pela forma como há uns tipos que reagem a estas coisas e não reagem da mesma forma quando ela sai à rua ou quando cá vem o Dalai Lama.
In fine, a mulher confessa a razão de todo o seu militante quão tresloucado jacobinismo.
É que, escreve, “só conheço uma orientação, a da minha consciência”.
O IRRITADO tem resistido à corrida mediática sobre as presidenciais, coisa ideal para distrair o povo dos males que o afligem e das nuvens que se acastelam no horizonte.
Talvez seja, porém, o momento de dizer qualquer coisa sobre o assunto.
O sistema “semi-presidencialista” com que a Nação foi brindada, é tudo menos tal. Trata-se de um sistema que, em boa técnica jurídico-constitucional, se deveria chamar “parlamentar limitado” ou coisa que o valha.
De facto, o Presidente, entre nós, é uma espécie de corta-fitas a quem foram dados magros poderes de fiscalização legislativa e uma bomba atómica de uso condicionado, como é próprio das bombas atómicas.
O Presidente não é o Chefe de Estado que representa a Nação (só representa a República) e que se mostra perante terceiros com o “seu governo”, no sentido do governo do país, uma vez que o governo tem outra legitimidade que não a do Presidente. Também não é o líder do poder político, porque não tem poder político, a não ser em excepcionalíssimos casos.
Assim, vivemos no absurdo de ter duas legitimidades com a mesma origem: uma que serve para nos governar, outra que ninguém sabe exactamente para que serve.
Para quem duvide desta verdade, basta olhar e ver: em todas as eleições presidenciais, antes delas, durante elas e depois delas, toda a gente discute o que são, o que não são e o que serão os poderes presidenciais.
No momento que passa, por exemplo, já se anda para aí, a começar pelos putativos candidatos, a parlapatar animadamente sobre se deve haver “cooperação estratégica” ou “cooperação institucional”, dois conceitos mais ou menos absurdos e indefiníveis; já andam os challengers do actual presidente ocupadíssimos em demonstrar a enorme importância do que se propõem fazer e não fazer, metendo os pés pelas mãos quanto à solução do insolúvel problema de saber como podem levar por diante as suas ideias, pondo-as “ao serviço da Nação”, sem ter para tal outro poder senão o de dizer umas coisas de vez em quando e de vetar uma coisita ou outra na certeza de que o veto pode ser sempre ultrapassado, de mandar umas mensagens e outras coisas do mesmo jaez.
O Presidente converte-se assim, queira ou não queira, num mero fabricante de “bocas”, vertidas em mensagens e discursos, coisas que, as mais das vezes, não servem para nada, na medida em que quem as produz não tem poder para as levar por diante. Nesta medida, o Presidente não passa de um comentador e, muitas vezes, nem o mais importante de todos. Concorre com fazedores de opinião, como o Tavares, o Pacheco ou o Pulido, por exemplo, sendo discutível se tem mais ou menos influência que eles na opinião política das pessoas.
Dir-se-á que houve um Presidente que usou o poder de dissolução do Parlamento por não gostar do governo e que, por isso, fica demonstrado que o Presidente tem um bombástico poder político, que usa a seu bel-prazer.
É verdade que tal aconteceu mas não é verdade que tal poder exista. O que está à vista de todos é a monumental evidência de se ter tratado de um absolutamente ilegítimo golpe de Estado, cometido contra os interesses da República, contra o espírito da Constituição e ao serviço de meros interesses partidários a que o Presidente, se fosse sério, devia ser alheio. Uma abstrusa excepção, que não serve para infirmar a regra.
A regra, em qualquer democracia civilizada, e na nossa também, é que o poder de dissolução se exerce quando o Parlamento não consegue gerar um governo. Houve quem a pisasse, mas a regra não deixou de ser a mesma por causa disso.
Temos, e continuaremos a ter como ocupante do Palácio Real de Belém, o mais caro de todos os comentadores políticos. Temos, e continuaremos a ter como ocupante do Palácio Real de Belém, uma espécie de desculpa constitucional para a ineficácia e a cobardia do Parlamento, cujos membros, em vez de usar os poderes que têm para dirigir os destinos da República, ficam à espera da intervenção presidencial e, diariamente, se desresponsabilizam.
É o terrível resultado da dupla legitimidade popular.
Argumentar-se-á com razão que os poderes do Parlamento, em boa doutrina, não podem ser absolutos, ou quase. A resposta a este problema está, em quase todos os países democraticamente estáveis, na existência de uma câmara alta. A House of Lords, no Reino Unido, o Senado em Espanha e Itália, por exemplo. Duas câmaras que se limitam mutuamente, ainda que com práticas e tradições de natureza diversa.
É ao conjunto destas câmaras que cabe a eleição do Presidente ou a confirmação do Rei, sem transformar nenhum deles em fiscal de serviço ou em comentador da vida do dia-a-dia, antes os resguardando para poder, com altura e legitimidade, representar o conjunto populacional, cultural, histórico, territorial e político do Estado, em suma, a Nação.
Muito se fala em revisão constitucional. Mas ninguém fala no problema da excrescência presidencial do regime nem na consequente necessidade que obviar à dupla legitimidade eleitoral.
Chega-se, por exemplo, ao cúmulo do despautério de considerar que é possível criar círculos uninominais sem pôr em causa a regra da proporcionalidade, como ontem ouvi ao número dois do PS (o Costa)!
Vale tudo, até a quadratura do círculo. O que não vale é tratar dos problemas constitucionais efectivamente existentes.
Dizem as boas almas que o país precisa de poupar para pagar o que deve. Acredito.
Julgo que será por isso que, nos últimos dois ou três dias, ficámos a saber das seguintes poupanças:
- Por (não) intervenção do socialista Constâncio, o buraco do BPP subiu 1,3 mil milhões de euros, mais do dobro do buraco que o Estado (o governo) encontrou quando resolveu meter-se no assunto;
- O CAV (TGV para os galicistas), mais o aeroporto, mais a TTT, que vão custar para aí uns 20 mil milhões, vão por diante;
- A Grécia vai receber, a partir dos nossos mais que vazios cofres, uns 2 mil milhões*;
- A RTP vai pagar uns belos 20 milhões, ou mais, pela época de futebol que aí vem.
Se acrescentarmos a isto os 400 milhões que a senhora ministra da educação que temos prometeu aos pupilos do xarroco, mais uns milhões para a auto-estrada do pinhal (para ir aos pinhões), mais os custos de para aí uns 3.427 administradores de empresas inúteis, mais umas duzentas “autoridades”, “entidades”, “altos comissariados”, “fundações” e “empresas municipais”, mais o pessoal que assiste os luminares que mandam nestas coisas, mais os respectivos automóveis, gasolinas, computadores, etc. etc., teremos uma pálida noção das poupanças que o socialismo nos oferece. E as Estradas de Portugal? E o défice tarifário? Peanuts!
O socialismo socretino, com vergonha que se diga que engorda o Estado, fá-lo por fora do orçamento, isto é, põe na dívida o que desorçamenta.
Genial.
O pior é o resto. É o que toda a gente diz mas os saloios do socialismo não ouvem. Quanto mais fundo cairmos mais socialismo teremos, não é?
*Os dois mil milhões para a Grécia talvez se justifiquem, mais que não seja porque, estando em primeiro lugar na bicha da bancarrota, ainda podemos vir a precisar dos gregos.
O meu coração sangra de justa piedade pela desgraça dos senhores deputados do PS do Norte que vão choramingar junto do governo deles por causa da injustiça terrível que sobre a sua região vai cair: as portagens nas SCUTS.
Já nos tempos do Dr. Barroso se dizia que jamais haveria dinheiro para as pagar, caso continuassem a ser de borla. Toda a gente sabia que era verdade, menos o PS.
Oito anos depois, o PS, que à altura dizia cobras e lagartos do governo por causa disto, resolveu que não tinha outro remédio. Como de costume, acordou tarde e más horas. Perdeu anos e anos. Nós perdemos milhões e mais milhões.
Quando, finalmente, parece (ainda nada se viu) querer começar a emendar a mão, a fim de não sermos todos a pagar a totalidade das deslocações de cu tremido da malta do Norte, vêm os senhores deputados do PS, em "defesa da região", pôr a coisa em causa, esquecendo que a causa da coisa é o PS e mais ninguém.
Carmona Rodrigues, Fontão de Carvalho e Eduarda Napoleão, presidente e vereadores da CML, acusados dos mais variados crimes no caso Feira Popular/Parque Mater via brilhante iniciativa do caloteiro/bufo Fernandes, foram ilibados de todas as acusações, não tendo o Tribunal tido sequer a maçada de ouvir a acusação e a defesa. A coisa era de tal maneira estúpida e malevolente que nem julgamento mereceu.
Há momentos em que a Justiça em Portugal ainda merece ser escrita com letra grande.
Perante isto, se houvesse algum sentido de equidade da parte do Costa e quejandos, o Fernandes devia ser corrido por litigância de má fé e devia ser-lhe exigida a devida indemnização pela cidade, a título dos inumeráveis prejuízos causados: a imunda desgraça em que os terrenos da feira popular se converteram, bem no coração da cidade, o atraso sine die da recuperação do Parque Mayer, o aniquilamento do projecto Ghery, que poderia dar à cidade uma mais valia que jamais será conseguida por esta gente, o deitar fora do dinheiro já pago ao arquitecto, bem como, se for caso disso, o valor da indemnização a que, se calhar, o dito terá direito por incumprimento do contrato, isto sem falar nos prejuízos morais e outros mens objectivos.
Tudo somado ao que nos deve pela sua intervenção nas obras do túnel do Marquês, era capaz de pagar quase todas as dívidas da Câmara!
Nem que o Fernandes trabalhasse o resto da vida como presidente da Galp (t’arrenego!) teria dinheiro para pagar os prejuízos que tem causado à cidade.
Dado que, se Justiça fosse feita, o tipo ficava em situação de insolvência culposa, O IRRITADO sugeriria que as indemnizações a que a cidade tem direito fossem substituídas por uns anitos em Custóias, bem longe de Lisboa.
Que chatice! Não é que o romance ainda não acabou? Não é que a Excelentíssima Senhora Deputada prescindiu das viagens pagas pelo Parlamento?
O Dr. Gama, sibilinamente - como disse o IRRITADO - tinha declarado que o seu despacho, além de não constituir precedente, podia ser infirmado pelo plenário. Vai daí, o CDS apresentou uma história qualquer para dar cabo da decisão. Tornou-se evidente que a requintada parisiense, mais cedo do que tarde, veria esborrachada a grande iniciativa do camarada Lelo.
Perdido por cem, perdido por mil, terá congeminado o seu mimoso cérebro. Então, a fim de não se sujeitar a um inevitável vexame, meteu no saco a pesporrente e altaneira importância que soe usar nas suas relações com o povo ignaro, e resolveu tomar a dianteira, a ver se saía desta com honra e pompa.
O problema é que foi tarde demais. Não cola.
Talvez o PS, com algum restinho de honestidade e de decência (terá algum?) encontre uns tostões no fundo da gaveta para ajudar a criatura a não deixar a cidade-luz sem a luz da sua brilhante apaniguada.
1º - O bom árbitro deve sempre ter em conta altos critérios de Justiça;
2º - O bom árbitro, antes de cada jogo, deve meditar seriamente sobre qual o melhor resultado do mesmo;
3º - O bom árbitro deve sempre entrar em campo com a justa convicção de que deve ajudar aqueles que, após meditação, acha que é de Justiça ganhar o jogo;
4º - O bom árbitro deve usar as oportunidades à sua disposição para favorecer a Justiça;
5º - Ao serviço dos seus justos objectivos, o bom árbitro perdoará um penalty ou dois à equipa que é justo que ganhe;
6º - O bom árbitro deverá aplicar a regra supra abstendo-se, por exemplo, de ver faltas, agressões ou alívios com a mão na grande área do seu eleito;
7º - O bom árbitro deve distribuir cartões amarelos com critérios de equilíbrio, dando primazia à distribuição, não aos seus motivos;
8º - O bom árbitro deve beneficiar o infractor sempre que tal resultar em vantagem para a Justiça;
9º - O bom árbitro deve ter em atenção a eventualidade de protestos por parte dos que ajuda a perder, para tal usando, por exemplo, uma expulsão sem motivo, o que tem o efeito de desmobilizar os críticos;
10º - O bom árbitro, obtida a Justiça do jogo, deve justamente considerar-se merecedor de internacionalização.
Porto, 2010
Salafrário Malquerença
NB. Em alternativa ao cumprimento dos mandamentos supra, o IRRITADO recomenda o uso da visceral incomptência que caracteriza a classe.
Em formidáveis parangonas, vem a organização “Farmácias Portuguesas” anunciar que há um milhão de pessoas que já se sente melhor, porque alinha nos conselhos da publicidade às “milhas” das farmácias.
Quem está doente ficará felicíssimo e cheio de saúde se comprar medicamentos com o cartão das “farmácias portuguesas”, muito mais feliz e muito mais cheio de saúde que se os comprar sem o tal cartão. Uma verdade sem discussão.
E mais. Quanto mais doente você estiver, melhor! Isto é, por cada 15 euros de compras por dia, recebe 10 “pontos”! Um luxo.
Os tipos – julgo que são aqueles do empório financeiro do Cordeiro da farmácia de Cascais e do palácio de Santa Catarina – não dizem para que servem os “pontos”. Supondo que servem para comprar medicamentos, a conclusão a tirar é que os preços dos ditos estão inflacionados, isto é, os medicamentos podiam ser mais baratos para todos.
“Cartão Farmácias Portuguesas. Quanto mais usa, melhor se sente.” Traduzida esta parvoíce, teremos que de quanto mais medicamentos precisar, melhor para si. Por outras palavras, adoeça, meu caro, quanto mais adoecer mais pontos lhe dá o cartão!
Se isto não é barbárie, não sei o que barbárie é.
Para pôr fim a este barbárico post o IRRITADO não resiste a deixar uma sugestão aos senhores das farmácias:
Sendo que os melhores clientes são os velhos, cheios de maleitas e com a morte à vista, as "Farmácias Portuguesas" poderiam negociar com a Servilusa um swap de pontos. Com 500 pontos, o dono do cartão teria direito a um ramo de flores em cima do caixão, com 750, a uma coroa de malmequeres, com mil, a 30% de desconto no caixão, e assim por diante, o que daria montes de saúde aos clientes, sobretudo na condição de defuntos.