O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA.
Winston Churchill
O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA.
Winston Churchill
1. Lembram-se de o IRRITADO ter escrito uma diatribe sobre o nosso bem amado ministro das finanças, por ele ter sido classificado pelo Financial Times como o pior entre 19 da União Europeia?
Se se lembram, tomem nota da retratação que segue. O IRRITADO dá a mão à palmatória.
É que o mesmo jornal publicou um novo rating em que o nosso homem já não é o último dos 19, mas só o 16º da geral, o 18º em política, o 12º em economia e o 17º em credibilidade!
Não se sabe da fiabilidade dos fulanos que fazem estas coisas para o FT, verbi gratia porque não se enxerga por alma de quem é que o homem tem um honroso 12º lugar em “economia”. Será que há 7 ainda piores que ele? Pobre UE!
Também não se sabe se, nos demais critérios, foi ele que subiu ou os outros que desceram. No actual estado de coisas cá pelo continente, a segunda hipótese é a mais provável.
O IRRITADO não deixa por isso de saudar a vertiginosa subida de “qualidade”, internacionalmente reconhecida, do exmo ministro. Ficam os pontos nos is.
2. Ontem, ficámos esmagados com a classificação que recebemos da OCDE sobre a “qualidade” do ensino público em Portugal. O senhor Pinto de Sousa, aliás, fez um discurso de tal maneira entusiasmado que nos pôs a julgar que somos bons. A dona Isabel alçou-se na televisão a dizer mais ou menos o mesmo.
Afinal, o que somos, segundo a OCDE? Somos o 21º entre 33. Somos o 3º em despesa por aluno.
Somos o que somos. Temos o primeiro-ministro que temos.
Em gabarolice, valha-nos isso, devemos ser os primeiros.
Para que não se diga o contrário, convém começar por declarar que tenho muita pena que o Doutor Hernâni Lopes tenha deixado o mundo.
Nos últimos tempos, todos ouvimos o Doutor Hernâni Lopes dizer de sua justiça sobre a nossa situação económica, financeira, cultural, social e moral.
Todos o ouvimos dizer que os salários da função pública deviam ser reduzidos em 15, ou 20 ou 30 por cento.
Todos o ouvimos demonstrar que o caminho que as contas públicas tem trilhado nas mãos desta gente, nos levará direitinhos para as mãos do FMI.
Todos o ouvimos dizer que o FMI, coisa que ele conhecia como ninguém em Portugal, seria de evitar, mas que não era o papão por aí propagandeado.
Ouvimo-lo dizer muito mais coisas, sempre cheias de bom senso, de oportunidade e de realismo.
O senhor morreu. Por toda a parte se acotovelam os seus panegiristas. Da extrema-esquerda à direita, o coro é unânime, a saudar a sua competência, a sua honestidade, a sua dedicação ao serviço público, um ror de qualidades que não passa pela cabeça do IRRITADO pôr em causa.
O que é engraçado, ou seja, não tem graça nenhuma, é ver que toda esta gente, sobretudo a que tem o poder e que se desfaz em ditirâmbicos elogios, se está nas tintas para toda e qualquer opinião formulada pelo finado.
Nem um só dos seus conselhos foi seguido. O Doutor Hernâni Lopes foi, enquanto vivo, quando muito recordado como o ministro dos apertos do passado. Boa pessoa, mas a merecer nenhum crédito.
Agora, esta malta toda desata aos gritos que se tratava de um dos melhores de todos nós. Em vida, t’arrenego, que só dizes asneiras. Depois de morto, passou a herói. Desde que nada do que ele disse se aproveite.
Não é possível ser mais cínico.
Se o Doutor Hernâni Lopes, lá do alto em que tão firmemente acreditava, assistir a estas cenas, por certo não lhe faltará pensar que é capaz de valer a pena ter morrido. Para haver tanta gente a elogiá-lo. A ele, já que, às suas ideias, nem cheirá-las.
Num dos seus súbitos ataques de amor pela humanidade, ou pelos “trabalhadores”, os nossos partidos comunistas preparam-se para propor a proibição dos transgénicos em Portugal.
Desde o dia em que o primeiro homo erectus pegou numa moca para matar um coelho que o Homem vem transformando a Natureza, servindo-se dela para sobreviver e melhorar a sua vida. Quando o primeiro homo sapiens escavacou uma pedra para obter uma objecto cortante que o Homem vem modificando o espaço natural em que vive.
Desde tempos imemoriais que o Homem deixou de se alimentar do que a Natureza “natural” lhe fornece gratuitamente. Desde tais tempos que o Homem transforma, modifica, melhora, acrescenta valor aos frutos da Natureza.
Hoje, não comemos uma azeitona, uma uva, um melão, um bife, não bebemos um copo de leite, nada, que não tivesse sido geneticamente alterado ao longo dos tempos, via enxertos, cruzamentos e outras técncas, ou seja, via manipulações genéticas. Não vestimos nada que não provenha, ou de manipulações genéticas da flora e da fauna, ou de alterações de inertes.
A ciência e a economia dos tempos modernos aperfeiçoou e enriqueceu os métodos tradicionais de transgenias (alterações genéticas), abrindo novas fronteiras à produtividade da Natureza e à sustentabilidade da vida humana.
Os novos métodos, com extremos cuidados e experimentações prévias, foram introduzidos nos mercados sem que, até à data, se verificasse fosse que inconveniente fosse para a saúde humana.
Perante isto, dizem os profetas da desgraça que, por exemplo, se desenvolverão novas pragas de difícil erradicação. Talvez. O que haverá a perguntar é se tal ou parecido não tem acontecido sempre, ao longo dos tempos. É evidente que toda e qualquer modificação que o progresso científico e tecnológico introduza nas nossas vidas, como tudo nas nossas vidas, terá sempre os seus senões. O que se exige é que se atente ao balanço custo/benefício de cada intervenção.
Mas, e aqui é que bate o ponto, as transgenias modernas são fruto de monumentais investimentos que, legitimamente, se querem remunerados e que, de outra forma, não existiriam.
Então, dizem as boas almas, o que há a fazer não é vigiar eventuais especulações ilegítimas, mas sim acabar com os investimentos e, por extensão, com os transgénicos.
Nada que agrade mais aos partidos comunistas. O que interessa é acabar com os lucros de alguns, mesmo que milhões deixem de ter acesso aos alimentos que tais lucros proporcionariam. É a velha luta “contra o capital”, ou seja contra o capital que não seja do Estado, isto é, idealmente, do partido.
O IRRITADOsaúda a coerência do Louça e do Jerónimo, ainda que a coerência só seja uma virtude quando se é coerente com o bem.
Vai uma profunda tristeza nos corações das massas que vêm apostando no aquecimento global.
Não é só esta maçada de estar a Europa inteira a tremer de frio, gente (idiotas!) a morrer de frio, estradas cortadas, aeroportos fechados, o diabo a quatro, e a malta a perguntar onde está o aquecimento global. Burros!
A juntar a tamanha desgraça, vêem os japoneses dizer que se estão nas tintas para o facto de haver uma coisa, assinada em Quioto, que, afinal, não lhes parece ser de continuar. Estúpidos! E os empregos “verdes”? E os “direitos” de carbono, que valem tanta massa? E os moinhos de vento, que têm dado tanto dinheiro a ganhar às Edêpês deste mundo? E os movimentos populares, os “activistas”, os máriossoares, os pimentas, os que vivem disso, tanto ideológica como financeiramente? E a alegria dos povos que, com tamanha generosidade e orgulho, pagam fortunas imensas nas contas da electricidade para que o mundo seja mais “puro”, mais “durável”, mais de acordo com as ordens da ONU e da UE? E os discursos dos barrosos, dos obamas, de tanta gente boa? Onde vamos parar?
E os milhões gastos a levar a malta a Copenhaga para assistir à cimeira do clima? Foram para nada. Foram!
E os outros milhões para entusiasmar a malta com a reunião de Cancún? São para nada?
Toda a gente sabe que sim. Um flop.
Do lado de cá da barreira dos “pensadores do clima”, dos “cientistas consensuais”, dos que dominam as “operações”, a postura é outra.
Sente-se que começa a haver alguma resistência à poderosa onda de mentira pseudo-científica e politiquíssima que vem arrastando a humanidade - sobretudo a humanidade que, ao longo de séculos, nunca desistiu de progredir - para uma série de becos sem saída, mascarados de “política energética”, de “salvação do planeta”, de “consenso universal” e de outras patacoadas tão do gosto de quem quer criar um governo global à custa da credulidade das pessoas, de quem quer enriquecer brutalmente à custa dos bolsos das pessoas, de quem embarca acriticamente nas “alterações climáticas”, as quais, por manifesta indiferença planetária, têm tanto a ver com as emissões de CO2 como o rabinho com as calças.
Felizmente, há quem comece a perceber que, nesta matéria, o senhor Bush não era tão idiota como para aí se diz e que o mundo civilizado tem a obrigação de se manter como tal e de como tal progredir, que o mais tóxico de todos os produtos é o negócio do clima, que as pessoas se vão arruinando cada vez mais depressa se não for posto fim às teorias ambientais que, de coisa séria e merecedora de atenção e trabalho, se transformaram na maior ciganice da história da humanidade.
Por cá, os pimentas, os marquesmendes e uma horda de oportunistas, capitaneados pela EDP e feitos com o governo e com a CE, continuam a sugar as entranhas económicas da Nação com as suas trafulhices energéticas, guardando, além dos euros, os créditos da luta contra as “alterações climáticas.
Por cada parque eólico que se constrói há que ter uma, ou mais, centrais térmicas, a gás natural ou biomassa, que previnam as falhas do sistema. Que interessa? O negócio duplica, os custos duplicam, os pagantes são sempre os mesmos. Tudo para “salvar” um planeta que se ri disto tudo e que aquece e arrefece a seu bel-prazer.
Cancún, felizmente, tem a morte anunciada.
Por cá, tudo ficará na mesma. A loucura e a ganância têm direito de cidade.
Num blogue anónimo, intitulado BIC LARANJA, generosamente referido com chamada na primeira página no “SAPO” (coisa da PT), ilustrado com fotografia do Senhor Dom Duarte, o respectivo autor (um tipo sem nome) dedica uma crítica absurda, ignorante, idiota e mal intencionada à iniciativa do Senhor de pedir a nacionalidade timorense.
O Irritado apressou-se a fazer um comentário ao tal escrito. Mas o comentário foi recusado pelo site, que declarou só aceitar comentários de “amigos”. Ou seja, para ter opinião sobre o que seja quem for resolve tornar público no electrónico pasquim, é preciso estar devidamente registado, identificado e catalogado.
Não admira pois que o anónimo autor das bojardas em causa, o tal BIC LARANJA, se dedique a tecer opiniões, tomando o cuidado de evitar que quem com elas não concorde o diga abertamente e pela mesma via.
Acrescente-se que a anónima criatura escreveu que considera condenável que o Senhor Dom Duarte tenha pedido a nacionalidade timorense, o que o torna “estrangeiro” e o impede de representar o Trono Português.
Aqui vai o comentário que o IRRITADO tentou fazer à estúpida “notícia” e cuja publicação foi rejeitada pelo dono do tal blogue:
Não se sabe quem foi o(a) artista que bolsou este post. Sabe-se, e já não é pouco, que o sapo resolveu dar-lhe destaque, o que muito diz sobre a filosofia sensacionalista do dito e da sua patroa, a PT. Sabe-se também que o anónimo autor da “notícia”, guarda os IP's de quem o comenta, o que nos dá uma ideia da moral que preside ao blogue.
Posto isto, não será mal referir que o Senhor Dom Duarte defende, talvez com exagerado ou utópico patriotismo, a Confederação dos Estados de Língua Portuguesa - tão maltratada pela república com acordos ortográficos e incompetência militante - e considera a língua, como o Poeta, a nossa Pátria - ou a Pátria que nos resta, digo eu. O Senhor Dom Duarte esclareceu cabalmente a sua posição a este respeito, coisa que a BIC do autor não considera nem refere. Tal posição está em perfeita sintonia com a ideia de alargar politicamente o mundo que fala português. O senhor Dom Duarte, julgo, sendo PORTUGUÊS, é também brasileiro. Porque não timorense, moçambicano, etc.?
Que melhor simbolismo para quem tem, da sua Pátria, a superior e generosa ideia de algo que, moralmente, transcende o seu território europeu e as circunstâncias da política? Ao contrário do que ignorantemente diz o autor do torcionário post, a atitude do Senhor Dom Duarte, se pode ser "acusada" de sonhadora, não pode deixar de ser considerada como altamente patriótica e merecedora de elogios. Aliás, para quem seja minimamente conhecedor destas coisas, a iniciativa não fere, nem um milímetro, os direitos políticos do Senhor Dom Duarte. Podem estes ser negados por republicanos jacobinos ou por outras gentes, mas jamais o serão pelo facto de o Senhor ter, também, outras nacionalidades. Só a ignorância e a malevolência podem fazer com que alguém se exprima a este respeito como o fez o autor do post Lisboa, 2 de Dezembro de 2010 António Borges de Carvalho
Numa local da SIC, a Restauração é retratada como uma espécie de coisa de malfeitores, isto é, um grupo de nobres resolveu pôr a duquesa de Mântua pela porta fora, e pronto, está restaurada a independência. Como se se tratasse de uma golpada palaciana sem outro mérito que não fosse o de uma oportunidade aproveitada.
Os “historiadores” e “jornalistas” da SIC ignoram a resposta popular à expulsão do poder filipino, como ignoram que foram precisos 30 anos de intermitente guerra para consolidar o que foi conseguido, como ignoram os monumentais esforços diplomáticos para obter o reconhecimento internacional da Restauração, como ignoram o que isso custou em termos humanos, em perdas de território e em alianças pouco desejadas.
São muito criticadas as comemorações da Restauração que se faziam no tempo da II República. Tais críticas têm alguma razão de ser porque, ao tempo, não se sabia onde acabava a comemoração propriamente dita e onde começava a propaganda do regime republicano então no poder.
As comemorações da Restauração passaram, com a trafulhice revolucionária sobre a qual a III República se instalou, a ser coisa de “fascistas”, “passadistas” e quejandos. Ou seja, muito republicanamente “aboliu-se” a data, conservou-se o feriado (não fosse os “trabalhadores” não gostar), destituindo-se tal feriado de qualquer significado político, patriótico ou histórico.
Parece que temos vergonha de ser portugueses.
Talvez não seja verdade. Temos, isso sim, vergonha de ser governados como somos e por quem somos.
Coisa que nada tem, ou devia ter, a ver com a Restauração.
Um apátrida - pedófilo e violador segundo a Justiça sueca - inventou um novo negócio: bufar sobre segredos de estado, questões de defesa, correspondência reservada, documentação classificada, opiniões privadas, etc., isto é, tornar público o que público não é, nem deve ser.
Segundo o direito internacional e o Direito tout court, estas matérias costumam fazer parte do que só se “abre” vinte ou trinta anos depois do seu acontecimento.
Segundo parece, nenhum mandato de captura internacional foi emitido, o canalha escondeu-se em qualquer lado, transformou-se em herói da imprensa, fonte de manchetes tão ilegítimas como absurdas, quebra-cabeças para quem tenta correr com ele da net.
Se algum político, algum diplomata, voire algum cidadão comum, resolver opinar por escrito, ou por voz devidamente gravada, que o senhor Obama é um idiota e a senhora Ângela um coiro, que se devia queimar com napalm o ópio cultivado no Afeganistão e na Bolívia, eliminar o Amadinejá, ou coisas do género, sujeita-se ao opróbrio internacional e às críticas dos defensores da “transparência”.
A coisa serve à maravilha os instintos de alguns proclamados defensores dos direitos do homem que outra coisa não defendem que não seja a sua cor política e a sua luta por pessoal fama e proveito.
Entre muitos, dois exemplos domésticos:
1 - Ontem, no jornal privado chamado “Público”, o deputado comunista Rui Tavares, muito conhecido pelas viagens que faz à custa do Parlamento Europeu, dedica-se ao panegírico do canalha. Diz ele, cheio de radiosa alegria, que, graças à Wikimerda, se ficou a saber que:
- O Príncipe André, mancomunado com uns cazaques, vendeu a casa mais cara do que era suposto, o que é evidente sinal de corrupção;
- O Rei das Arábias disse que o Amadinejá era “a cabeça da serpente”;
- Os EUA não passam de um terrível Big Brother, que espia as contas bancárias de cada um, etc.
O deputado comunista, deliberadamente, esquece:
- Que o Príncipe André, como é evidente, não trata nem nunca tratou de vender casas, e que misturar o Cazaquistão com a história é capaz de não contribuir para nada de bom;
- Que “destapar” a opinião de Rei das Arábias sobre o Amadinejá é coisa que põe em risco a segurança mundial;
- Que, se os EUA não se põem a pau com as contas de certos artistas, apanham com mais uns aviões no focinho.
2 - Nos últimos dias, saíram da obscuridade política onde habitualmente vegetam, duas figuras de proa da nacional bufaria:
- Um careca, aparatchik do PSD mais ou menos desde que nasceu (falha-me o nome do homem);
- Uma senhora conhecida pela sua total ausência de bom-senso - dona Ana Gomes, do PS.
Ambos, ciosos dos seus pergaminhos bufóides, apressaram-se em ressuscitar a história dos transportes de prisioneiros feitos pela CIA. Ambos puxaram pelos galões de “investigadores”. Bem fez o governo (alguma coisa bem feita há-de escapar nas entrelinhas da asneira) em não dar à casca e remeter as declarações dos bufos para o caixote. É evidente que lhes resta, falhado o objectivo nacional, continuar deitar achas para a fogueira internacional. Que diabo, são deputados europeus!
Conclui-se desta porcaria toda (desculpem os leitores o uso do vernáculo em epígrafe) que o que o apátrida e pedófilo canalha alimenta é a horda de profissionais do descrédito do mundo que os sustenta e lhes vai garantindo o bem-estar, a segurança, e toda a liberdade para asnear como muito bem entendem.
Acham que, contra os seus alvos de eleição - os do tal mundo - vale tudo, até vale alimentar a tese da legitimidade da Wikimerda.
Os candidatos à Presidência da República, em coro, desunham-se a ver quem diz piores coisas sobre aquele cujo lugar ambicionam.
Nem o Alegre, nem o Nobre, nem aquele tipo lá do Norte, têm seja o que for dentro da cabeça, para além de vagas ideias, de defesa de coisas que jamais defenderiam se fossem eleitos, a ver quem é mais vazio e mais inconsequente. O Chico esperto do PC, esse, tem a cabeça programada com uma das cartilhas dos princípios do século passado, o que vale a mesma coisa, ou menos.
Neste deserto mental, resta-lhes atacar o Doutor Cavaco, pelo que fez, pelo que não fez, pelo que faria se, pelo que não fará se, ou fará se.
Chega a meter nojo tanta vacuidade e o esbracejar de tanta petulância.
Os candidatos, no fundo, coitados deles, têm razão. A única hipótese que têm de conseguir uma segunda volta, onde o camarada Alegre tenha alguma, mínima, hipótese de sucesso, é dar cabo do actual Presidente, seja como for e com que instrumentos for. Até a culpa do fracasso e da clamorosa incompetência do PS passou a ser de Cavaco! E por unanimidade dos pretendentes!
Como sabem que pouco ou nada podem fazer, aldrabam. Ainda ontem, o senhor Alegre dizia que, com ele presidente, jamais fosse quem fosse tocaria no SNS ou no ensino público. Não se pode ser mais aldrabão.
Por outro lado, coitados deles, não podem deixar de saber que o presidente da república, seja ele quem for, não passa de um trambolho do regime, sem poder, sem autoridade, sem capacidade para fazer seja o que for que se veja, para além da bomba atómica, aliás já usada pelo oportunista Sampaio.
Sabem que a eleição por sufrágio universal de um presidente é uma asneira constitucional de todo o tamanho. Não se devia pedir aos “donos” do poder - os cidadãos - que elegessem o titular de um cargo que de poder nada tem. Não se devia tratar os eleitores com tanto desprezo. Não de devia ter duas legitimidades, eventualmente contraditórias, com a mesma origem.
Portugal é um caso único deste tipo de pessegada constitucional. Outra república há, aqui perto - a Francesa - que também elege directamente o chefe de Estado. Mas trata-se de um chefe de Estado com poder político real. Não é desejável, mas tem a sua lógica.
Por cá, nisto como em tantas coisas, a lógica é uma batata, não tem ponta por onde se lhe pegue.
A ilustre ministra da saúde que o senhor Pinto de Sousa nos deu resolveu invectivar o Papa para que esclarecesse o que quer dizer com a história do preservativo.
Emérita esquerdista, a gastadora médica não leu nada do que sobre o assunto foi escrito por quem de direito. Se o tivesse feito, sabia o que o Papa tinha dito, o que o Papa queria, o que tinha mudado na doutrina de Roma.
Não leu. Mas serve-se da mais profunda desonestidade - própria, aliás, do governo a que pertence - para, por ínvia forma, chamar nomes ao Papa.
O IRRITADO não tem posição de fundo quanto à história do preservativo, nem lhe apetece pensar no assunto. Cada um que o use, ou não. Ponto final.
Mas tem posição em relação a este tipo de ataques, armados em defesa da saúde pública ou de outras coisas em si respeitáveis: é uma vergonha.