O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA.
Winston Churchill
O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA.
Winston Churchill
Ao ouvir hoje algumas declarações da excelentíssima senhora dona Manuela, o IRRITADO propõe:
a) Que a academia sueca lhe atribua o prémio Nobel da dor de corno;
b) Que a fundação do Pingo Doce lhe ofereça um cabaz de bens essenciais dedicado aos aposentados privilegiados mas cheios de maus sentimentos;
c) Que lhe seja conferida pelo doutor Cavaco a grã-cruz da rapacidade descontente;
d) Que a Comissão Europeia a convide para um seminário subordinado ao tema “Da invejocracia militante e seus reflexos no aquecimento global";
e) Que o camarada Jerónimo a proponha para cavaleira da ordem da foice de oiro;
f) Que a camarada Martins, aos gritinhos, proponha a imediata decisão de a mandar, post mortem, para o panteão da república, com honras militares;
g) Que o senhor Capucho crie um forum destinado em exclusivo a frustrados e corridos, oferecendo-lhe a presidência da direcção, devidamente remunerada de forma a compensar, com efeitos retroactivos, as perdas da ilustre aposentada,;
h) Que a Faculdade de Economia de Cacilhas a distinga com um doutoramento Honoris Causa;
i) Que o professor doutor Pinto da Costa patrocine a geminação do FCP com a senhora, a fim de poderem chorar nos braços um do outro;
j) Que o coronel de aviário Vasco Lourenço lhe ofereça a presidência da assembleia geral da sociedade 24A;
k) Que o grande Oriente Lusitano lhe confira o grau 33 em reconhecimento pelo seu impecável alinhamento com as teses de vários e importantes irmãos;
l) Que o Benfica lhe ofereça a comenda da mais desagradável desadepta;
m) Que a federação universal dos ilusionistas a distinga com a comenda do disfarce mais imaginativo;
n) Que a Conferência de São Vicente de Paula da Freguesia da Buraca lhe envie, semanalmente, um saco de plástico cheio de couves de Bruxelas.
O IRRITADO espera, com estas tão carinhosas e respeitosas propostas, contribuir para aliviar as mágoas da pobre senhora.
O senhor Mexia, mui ilustre presidente da EDP, coitado, não tem culpa de não haver centrais nucleares em Portugal, nem de, por isso, termos a energia ao preços que temos, por exemplo 40% mais cara que em França - segundo um estudo que por aí anda em que não custa ao IRRITADO acreditar, por experiência própria.
Nem terá culpa da moda dos moinhos de vento, na qual alinhou por pressão política do senhor Pinto de Sousa e insistência “técnica” e “ecologista” de várias entidades hoje forradas de massa à conta da coisa.
Mas… o senhor Mexia, por inúmeras razões, é uma das pessoas mais generalizadamente odiadas deste jardim. Ninguém pode com o homem. Ninguém gosta de pagar balúrdios pela energia, ainda por cima sabendo que não é uma questão directamente relacionada com preços de matérias-primas ou outros custos inultrapassáveis, antes de opções energéticas ruinosas e de ditames empresariais a que os governos que lá vão não se opuseram e que o que cá está, metido em resultados de negociações de outrem, se vê à nora para alterar.
Este post, embora não pareça, não é sobre políticas energéticas. É sobre condecorações.
O Presidente de República resolveu condecorar um ramalhete de personalidades. Está no seu soberano direito. O problema é que, entre elas, está… o senhor Mexia! Pode haver vastas razões para a escolha. Uma não haverá, com certeza: a do reconhecimento público por parte dos cidadãos. Então vai condecorar um tipo que é objecto de irreprimível ódio popular e que tudo indica estar-se nas tintas para isso?
Não se sabe o que terá informado, nesta ocasião, a douta cabeça do Presidente. Uma coisa de certeza certezinha, não foi: um mínimo de bom senso.
A oposição militar, coisa digna da República Democrática das Bananas, tem várias sedes, vários “partidos”, várias agremiações, vários porta-vozes, vários generais, coronéis e por aí abaixo até às praças contratadas. Tudo minha gente devidamente unido pelo socialismo, um ideal(!?), e pelos constrangimentos da algibeira e dos privilégios herdados do “fascismo” e ora postos em causa.
À cabeça desta enorme manada agiganta-se a chamada Associação 25A, onde oficiam figuras tão ilustres quanto o assassino Otelo, o primitivo Lourenço, o frustrado Garcia dos Santos e tantos outros que foram gozar dos rendimentos e das promoções na reserva em vez de continuar a trabalhar. Todos a achar que o golpe que fizeram há 40 anos lhes dá o sacrossanto direito de pôr, perante eles e para todo o sempre, a Pátria de joelhos.
Que querem eles? Galarim, sem dúvida. Dinheiro, com certeza. Até são capazes de pensar que, se cair o governo, passa a chover por aí notas de quinhentos por todos os lados.
Mas, atenção! Não querem responsabilidades! Só beco-beco! Pelo menos, foi o que o camarada Lourenço veio dizer numa almoçarada qualquer. O rapaz recusa “alimentar expectativas de que a 25A vai resolver os problemas “. Pois. A 25A não resolve problema nenhum. Especializou-se em criar problemas, não em resolvê-los.
Haja alguma compreensão. O Lourenço, dada a pressão popular para que tome conta “disto”, dada a insistência de milhões de portugueses para que ponha ordem “nisto”, assoberbado pelas multidões que tem à porta a chamar-lhe Dom Sebastião, Messias, Salvador, etc., dá uma de humildade: não, não contem connosco “não nos arvoramos em solução”. Só beco beco.
Por outras palavras, tiram o cavalinho da chuva. São uns heróis.