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irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

NÚMEROS E PRINCÍPIOS DE ESQUERDA


A nóvel irmandade L/TA, sob a alta chefia do Tavares mau e da Draga, tem dado sinais de superior aritmética irracional. Assim, foi proclamado que já tinham oito mil militantes. Depois, fizeram um "sufrágio universal", em que votaram dois mil. Ou os oito mil nunca existiram, ou houve uma abstenção de seis mil, ou seja, de setenta e cinco por cento. Segundo a imprensa de ontem, afinal os militantes serão “cerca de cinco mil”, descendo a abstenção para sessenta por cento.
Em que ficamos? Em nada. Tanto podem ser oito, como dois, como cinco, como o Tavares mau mais a Draga e acabou-se.
De assinalar é também a “transparência cidadã” presente na eleição dos cabeças de lista “eleitos”. Quem? o Tavares mau e a Draga, quem havia de ser? Verifica-se assim que todo o chorrilho de aldrabices com que esta gente vem baralhando as contas e a cabeça de cada um, não passa de uma nova forma, tão criticada nos outros pelos citados, de se pôr à cabeça da manada com “indiscutível legitimidade”.
Finalmente, a irmandade fez saber que – seguindo resultados “eleitorais” internos, de propagandístico timbre – vão apoiar o camarada Nóvoa, passando ele, assim, a contar com “mais” oito mil votos, ou cinco mil, ou dois mil, ou dois, os do Tavares mau e da Draga.
Uma vantagem desta última novidade é que os eleitores moderados do PS, nestas circunstâncias, terão enormes dificuldades em votar em tal tão palavrosa quão folclórica e perigosa personagem. Razão pela qual há quem já ande a ressuscitar as presidenciais ambições da dona Maria de Belém, novel Senhora da Laca.



29.6.15  

HABILITAÇÕES E REABILITAÇÕES

Numa notícia publicada pelo jornal socialista chamado “Público” pode ler-se que, mediante a intervenção de complicadíssimas instâncias, vai ser posta à disposição da “reabilitação urbana” uma data de milhões (não se percebe quantos, talvez 50, ou 1.000, quem sabe se 3.000). Parece que os famigerados proprietários que queiram entrar na coisa vão ter direito a umas massas a fundo perdido, outras mais ou menos bonificadas. Não se percebe se é bem assim, mas dê-se de barato que haverá, para tal fim, melhores condições financeiras que as praticadas no mercado livre.

Posto isto, atente-se em que a coisa foi anunciada pelo ministro do ambiente e não sei mais de quê. Acrescenta o dito senhor que os interessados, depois de reabilitados os imóveis, os poderão alugar com renda condicionada, isto é, mais barata que no mercado livre, isto é, determinada por Sua Excelência.

Assim, quem embarcar nesta história ficará a saber que, se poupa no financiamento, vai pagar com língua de palmo nas rendas que deixa de receber. É o que se chama dar com uma mão e tirar com a outra. Ora bolas!

E ainda há quem diga que o governo é liberal!

 

28.6.15

MENTALIDADES MODERNAS

Acho muito bem que as pessoas se preocupem com o ambiente – não “meio ambiente”, ambiente inteiro, quer dizer, sem pleonasmos. Acho muito bem que se cuide da qualidade do ar, da água, da terra, da diversidade genética, das fontes de energia, numa palavra, que se cuide do ecossistema que permite a vida humana.

Há muitos anos, estas preocupações eram o ideal de muita gente, que ia procurando, honestamente, remédios para isto e para aquilo. Aos poucos, estes sérios ideais passaram a pasto de negociantes e demagogos. Miríades de organizações descobriram nestas matérias fonte de lucro, modo de vida, forma de arranjar dinheiro. Os Estados foram cedendo a tudo, porque não o fazer seria politicamente incorrecto. Quanto mais terror se infundisse às pessoas, mais dinheiro público escorreria para ONGs, repartições, academias, “cientistas”, empresas, tudo gente óptima, empenhada na salvação da humanidade e na barriga cheia. Quanto mais barulho, quanto mais entraves ao desenvolvimento, mais dinheiro, mais fama, mais multidões dominadas pelo terror ecológico. A ONU pôs um distinto grupo de funcionários internacionais, chefiados por um especialista em comboios a trabalhar, a baralhar dados, a criar programas informáticos destinados a chegar a conclusões pré-estabelecidas e a transformá-las em “ciência estabelecida e definitiva”. Os académicos que resistissem seriam, e são, considerados inimigos da humanidade, do planeta, da saúde, e devidamente ostracizados. Os políticos que não aceitassem de mão beijada as verdades estabelecidas seriam, e são, castigados pelas multidões na rua e pelos cidadãos eleitores, vítimas da propaganda universal. Os avanços científicos “incorrectos”, como a descoberta dos transgénicos, (que nunca fizeram mal a ninguém e têm alimentado milhões de almas) seriam, e são, metidos na conta dos crimes ambientais, e proibidos, escorraçados. A mais limpa de todas as fontes de energia economicamente viáveis, a nuclear, foi entregue por demagogos, “cientistas” e “ecologistas” à voracidade das multidões enganadas. Com a desculpa da “limpeza”, borrou-se as paisagens com caríssimos moinhos, aumentou-se os custos energéticos às pessoas, uma data de gente encheu-se de dinheiro, e todos temos, oficialmente, a obrigação de ficar muito contentes com isso e bater acéfalas palmas à ONU e aos seus assalariados “cientistas”, à UE e seus comités de burocratas, e até, imagine-se, ao patarata que temos como ministro dito do ambiente.

No século XX, um sábio – Einstein - pôs-se a pensar e formulou a equação e=mc2, que demonstrou. Ainda não houve quem se atrevesse a pô-la em causa. Com um cálculo simples e talvez simplista, mas com foros de exactidão, concluímos que 1 grama de matéria contém qualquer coisa como 90.000 toneladas de energia equivalente. Posto isto, que concluir? Que o grande desafio que à ciência humana se coloca é o de saber como usar tal inesgotável fonte da energia. Mas os avanços – poucos em relação ao necessário – são condenados universalmente pela “ciência estabelecida”.

A mais espantosa de todas as “descobertas” - a destruição do planeta pelo homem – provocou o surgimento de um negócio milionário, dos “direitos de carbono”. Porquê? Porque a Terra está a aquecer, vítima do CO2 produzido pelo progresso da humanidade. Para o caixote do lixo foram todas as demonstrações sobre as múltiplas eras em que o planeta aqueceu, sem que houvesse indústria, combustíveis fósseis e outros horríveis malefícios da humanidade. Foram para o caixote do lixo todas as demonstrações sobre tempos em que a concentração de CO2 foi milhares de vezes superior ao que é hoje, sem que acção alguma do homem a provocasse.

Atenção, é evidente que é preciso despoluir e cuidar dos suportes de vida humana, respeitar a Natureza (modulando segundo as necessidades), é preciso prosseguir na descoberta de meios cada vez mais eficazes de qualificar os recursos. Tudo isto é verdade. O que não o é, é andar para aí a clamar que nos devemos sacrificar para “bem do planeta”. O planeta tem outro tempo, outro modo, outra dimensão, coisas que não estão ao nível nem ao alcance do homem comum, ainda menos ao dos “cientistas” da ONU ou dos burocratas de Bruxelas.

Quando o Papa Francisco, homem de qualidade sem par e de coragem sem peias, “embarca” nos orgulhosos conceitos da “ciência estabelecida”, e aponta o caminho dela ao seu rebanho, é porque algo de muito grave se está a passar. E, com o aval de Sua Santidade, passa de grave a gravíssimo.

 

28.6.15

CÁ SE FAZEM...


Ontem, o chefe Costa deu uma entrevista à SIC (ou seria à TVI?). Confesso que não vi tal coisa, nem seria de esperar que perdesse tempo com ela. Mas ou vi os três convidados que, mui intelectualmente, se debruçaram sobre o assunto. Um deles, Joaquim Aguiar, que, sendo independente, não é suspeito de grandes simpatias pelo entrevistado, não surpreendeu: mui simplesmente, arrasou as declarações do homem e demonstrou por a+b que um primeiro ministro deste calibre seria uma desgraça. Outro, o conhecido salta pocinhas Júdice, que já foi quase tudo e que, desde há tempos, é público simpatizante do chefe Costa (Oco II), teceu tristes considerações sobre a prestação do dito, acabando por arranjar a esfarrapadíssima desculpa de que “ainda não é tempo” de dizer nada de substancial, uma vez que só na campanha eleitoral se dirá coisas sérias. Um terceiro, Paz Ferreira, esquerdista até ao absurdo do tutano, alta figura do esquema do Nódoa, perdão, Névoa, lamentou que o Oco II não fosse mais fundo e concluiu que ainda não foi desta que se aproximou das “verdades” mais convenientes.


Resumindo e concluindo, mais uma acha na fogueira do monumental descrédito do chefe Costa.
Cá se fazem, cá se pagam, dirá o Oco I.

 25.6.15

AEROPROGNÓSTICOS


Finalmente, 61% da TAP foram privatizados! Já não era sem tempo.
Agora... façamos uns prognósticos.


Se a miríade de “instâncias” que ainda vai, doutamente, pronunciar-se sobre o assunto (umas entidades que andam por aí a ganhar o seu, mais umas centenas de burocratas de Bruxelas, mais não sei quantos juízes assoberbados de providências cautelares e outras martingalas), aprovarem a coisa, que se passa a seguir?
Prognóstico: o PS, que, como os seus inúmeros parceiros e parceiras, apostava na patriótica propriedade da companhia, entrará em polvorosa, fará inflamados discursos e reproclamará as suas “propostas”, todas conducentes ao emagrecimento da TAP ou – o mais provável – à sua rápida falência. Outros, reeditarão as suas abstrusas convicções estatistas, dirão que o “povo” ficou sem a TAP, “precioso e estratégico instrumento de soberania” e de outras salvíficas quão ultrapassadas “qualidades”. Um tal Vasconcelos, dito “cineasta”, tremebundo e meio caquético, clamará, à boa maneira da extrema direita e da esquerda radical, que o nosso “orgulho” foi ofendido, que a “dignidade da Pátria” foi posta em causa, que nunca mais se sentará num dos “seus” aviões, e mais não sei quantas patacoadas que já não há muito quem ature. Os já citados, intelectualmente suportados pela nacional filosofia do Boaventura, do Gil, do Viriato, do Arménio e dos editores do Avante!, e coadjuvados pelas primárias almas do BE (actuais e ex) e nas demais e usuais capelinhas do esquerdismo nacionalista, lamentarão o sucedido e farão vigílias de protesto e luto, de preferência à noite e no Bairro Alto, garantindo que, com eles, tudo voltará para trás e que, em luminoso futuro (quando eles mandarem), tudo voltará aos eixos, não sendo este passo atrás mais do que o anúncio de muitos que se darão em frente. E o luto se transformará em festa, esperança e glória.

 
E se as “instâncias” não aprovarem a coisa, e a coisa tiver que voltar para trás?
Prognóstico: o PS organizará um festivo simpósio subordinado ao tema “falidos mas felizes” ou “o glorioso caminho da inviabilidade geral”. A dona Catarina Martins dançará a polca com o triste careca da organização, entre foguetes e charamelas, com vodka e sardinhas assadas em bar aberto. O Tavares mau e a dona Ana Drago, com a colaboração da outra Ana (a Dias, amiga do Soares), lançarão uma "iniciativa cidadã” destinada a demonstrar à Grei a evidente falência das “companhias de bandeira”, tais a British, a Lufthansa, a Air France, a Ibéria  e tantas outras que, via privatização, entraram em veloz bancarrota e roubaram aos seus países doses industriais de “orgulho nacional”, bem como o susesso estrondoso das companhias estatais, de que são exemplo a Sabena e a Swissair.


                                                     *
Se a coisa for aprovada, das duas uma: ou tem sucesso, ou não tem. Prognóstico:

Se tem, a alcateia dirá que os lucros foram para os accionistas, não para o povo, o qual, até à privatização, como é sabido, ganhava fortunas com a TAP. Os impostos que a TAP e os tais accionistas pagarão não interessam, são peanuts se comparados com os já mencionados ganhos do povo. O Estado ficará privado de uma unidade “estratégica” de grande importância para si próprio, na sua inestimável qualidade de dono disto tudo, povo incluído.
Se não tem, a chusma clamará: nós não dizíamos? Grande triunfo para o povo, na sua cruzada contra o neoliberalismo e o capitalismo de casino (PS+Tavares mau+Anas+Soares), ou o capitalismo tout court e a propriedade privada (os outros). Razões para comemorar, já que tudo o que corra mal é bemvindo.


Como se vê, e prevê, a esquerda, seja ela “moderada”, caviar, folclórica, intelectual, marxista-leninista, maoista, enverhoxista, tachista, ou o que quiserem, acabará sempre por ganhar. Já o homem da banha da cobra dizia o mesmo.


Só não se sabe o que dirá o Màrinho.

25.6.15

UM PASSO ATRÁS

A coisa anda um bocado por baixo. Calcule-se que o Xarroco e o Arménio só conseguiram "uma ou duas centenas" de "professores" na sua última manifestação. Muito folclore mas pouca gente. Será que os manifestantes profissionais estão a banhos?

O tema da procissão era a "municipalização da educação", que merece da filarmónica o mais rotundo NÃO!.

Num Estado socialista, amigo do povo, verdadeiramente educador, este tipo de neoliberalismos NÃO! É preciso concentrar tudo em Lisboa, tudo sob a munificente alçada do poder central. Tudo igual e acabou-se!

Já imaginaram o trabalhão que o Xarroco e o Arménio teriam se tivessem que fazer mainfestações em Alverca porque sim, em Freixo de Espada à Cinta porque não, em Montemor porque talvez, tudo ao mesmo tempo? Descentralizar o exército da CGTP, ou do PC, que é mais ou menos o mesmo, implicaria conscrições aos pontapés, uma organização muito mais cara e dificuldades acresciadas na organização dos protestos. Por outro lado, estas liberdadezinhas municipais contrariam o "centralismo democrático", não é?

 

23.6.15

A CAMINHO DO SOCIALISMO FOLCLÓRICO

Os camaradas Tavares e Drago deram à costa com as suas "opções inadiáveis". Esclarecedor, mas repetitivo. O Podemos, o Syriza e demais organizações apostadas em ressuscitar o socialismo folclórico, subscreveriam de bom grado o palavroso arrazoado.

Uma novidade se deve assinalar, a intenção de construir uma nova maioria. Ou seja, pedir boleia ao PS, única forma de arrajar uns lugarecos, que isto de andar na politica sem lugarecos não tem piada nenhuma, como demonstram as carreiras dos dois camaradas, ambos flores que o BE cultivou e que, mui socialisticamente, trairam.

Estou a ser injusto, deitando fora as inúmeras oportunidades que o casalinho nos vem oferecer. Por exemplo:

- os juros da troica serão devolvidos à procedência;

- a dívida será para pagar pelos nossos tetranetos;

- os bancos pagarão resgates a toda a malta que deles precisar;

- haverá casas de borla para quem não pagar;

- todos os contratos de trabalho passarão a vitalícios;

- os cortes na função pública serão repostos imediatamente;

- as 40 horas, só com mais dinheiro;

- mais impostos a pagar pelos seleccionados do LTA;

- fim da sobretaxa;

- fim das taxas moderadoras;

- IVA a 13%;

- garantia do abastecemento de água, energia e gás universalmente garantido, quer se pague quer não, ou seja, com os que mais consomem a pagar aos outros;

- os tratados europeus alterados e referendados;

- procriação para lésbicas e mulheres sós;

- fim  das PPPs, privatizações e concessões;

- abono de família universal;

- RSI aos pontapés;

- mais funcionários públicos;

- mais obras públicas;

- mais dinheiro para a Justiça;

- Justiça mais barata;

- ressurreição do imposto sucessório.

 

Aqui temos algumas ideias base para um caminho sem entraves para a bancarrota, a saída do euro, a saída da UE e da NATO, a instauração de um socialismo real, coisa que só fez miséria por toda a parte mas que, nas mãos do LTA+PS, será o céu na terra.

Quer comprar?

 

 

 23.6.15

 

 

 

 

 

SOCIALISMO GAY, VETERINÁRIO E CASTELHANO


Umas cem tipas, tipos e outras variedades, marcharam em Lisboa, muito orgulhosos dos seus feitos sexuais. Muito bem, são livres de se gabar do que entenderem. Notável foi a presença do socialismo: o BE, o Livre, o Tempo de Avançar, o PAN e o MAS. O BE fez-se representar ao mais alto nível pela dona Catarina Martins (será fufa?). O Livre e o outro também. O MAS – Movimento Alternativa Socialista – não se sabe por quem. Nem o PAN – Partido dos Animais.
Interessante é verificar estas adesões politicamente correctas. Por um lado, o entusiasmo socialista pela causa, depreendendo-se que o PS só não estava devidamente representado por questões de agenda da dona Isabel Moreira e do camarada Costa. Por outro, o PAN, a comunicar a filiação na confraria dos canídeos e das carraças.


Mal acabaria se não citasse, para memória futura, outra grande adepta da cruzada, uma famosíssima socialista espanhola do Podemos, que dá pelo nome de Beatriz Gimeno. Afirmou ela, cheia de alta sapiência; a heterossexualidade é uma ferramenta do patriarcado para colocar as mulheres numa posição de submissão perante os homens.


No comments.



23.6.15

485128


Segundo a opinião de um opinante da moda - um tal Marques Lopes, a quem um comentador do IRRITADO, com razão ou sem ela, chama “cabeça de porco” - em quatro anos sairam de Portugal quatrocentos e oitenta e cinco mil cento e vinte oito pessoas. Sim, meus senhores, não foram quatrocentos mil, nem quinhentos, foram 485128, nem mais um nem menos um! É de presumir que, à hora em que o estrambólico fulano escrevia, já tivessem saído mais trinta e dois mil duzentos e vinte e quatro, e entrado vinte e três mil cento e trinta e dois, pelo que a informação comunicada ao povo não pode deixar de estar desactualizada.
Dando de barato o número do fulano, com origem, segundo afirma, no Pordata, restaria saber quais os critérios usados para chegar a um número tão preciso. Mas não é isso o que anima, ou preocupa, o tal Lopes. Anima-o e preocupa-o a indignação contra "as políticas" que conduziram a tamanha hecatombe. E aproveita para desatar à castanhada no governo - com carradas de razão, dirá quem ler sem pensar um bocadinho. Como foram feitas tais contas? Mistério. Será, por defeito, o número de portugueses que embarcaram no aeroporto?  Será, por excesso, o total dos registos consulares dos tais quatro anos? Será, outra vez por defeito, o indeterminável número de portugueses que passou a fronteira em Elvas?
Será uma coisa qualquer, tudo menos algo, sequer, aparentado com a verdade. Primeiro, por que os tais “qualificados” de que tanto se fala andam por esse mundo na maior, a fazer curriculo. Só eu, conto para uma série de sobrinhos, directos e netos, na Califórnia, no Texas, no Brasil, em Espanha, Reino Unido, e não sei mais onde. Todos bem, felizmente. Serão estes os tais emigrantes sem solução na mãe pátria? Certamente que não. Andam a governar-se. Os tempos mudaram, as profissões são outras, as pessoas têm o direito, ainda bem, de poder escolher sem fronteiras. Por cá os ordenados são baixos? É verdade, mas os preços também. Há défice de oferta? É verdade, mas também há inflação de profissionais disto e daquilo. Há desiquilíbrios de rendimento que empurrem as pessoas para outros lugares? Há sim senhor, mas também há a recusa sistemática de empregos menos “dignos”, como se o trabalho fosse uma indignidade. Facto é que muitos portugueses preferem a precariedade e a carreira, com altos e baixos, à aldrabice dos empregos para a vida e das diuturnidades garantidinhas.
Fazem falta ao país? Uns sim, outros não tanto. Quem não faz cá falta nenhuma são os que andam pendurados nos sindicatos mais retrógrados do mundo civilizado. Uns voltam outros não? Com certeza. Os que voltam, ou não se aguentaram lá por fora, ou são dos que fazem falta por cá. Todos bem partidos, todos bemvindos.
O drama não é drama nenhum, a não ser que se queira andar para aí, como o Lopes - por conveniência política, ânsia de captar descontentes ou pura estupidez – a exponenciar os casos de drama social que há na emigração, que não serão em quantidades alarmantes.

Já não há malas de cartão nem bidonviles. O que há é uma geração que descobriu que não vale a pena ter as pernas cortadas por um sistema que deu cabo da iniciativa, do sentido do risco, da construção individual de uma vida, em favor de comodidades como a dos contratos colectivos e do poder dos Arménios que por aí pululam.


22.6.15

CONTOS

Povos há que têm grande admiração pelas derrotas que sofreram, ou por coisas que não aconteceram. Os sérvios, por exemplo, têm fundacional adoração por uma torre feiíssima postada num descampado do Kosovo onde perderam importante batalha. Os espanhóis (e o mundo inteiro) acham que Colombo descobriu a América quando aportou a uma ilha das Caraíbas e achou que estava na Índia.

Por estes dias, é o aniversário de Waterloo que se comemora. Napoleão pôs a Europa inteira a ferro e fogo, matou, roubou, destruiu terras e patrimónios, acabando, ainda bem, por ser vencido: em Portugal, na Rússia e, finalmente, em Waterloo. Mas os franceses têm a sua capital pejada de monumentos a Napoleão, de avenidas com os nomes heróicos dos generais batidos, no endeusamento tarado de um tarado. Em Portugal não falta quem teça loas ao fundador da moderna burocracia, sem se lembrar das pilhagens, dos mortos, dos bens perdidos por obra desse grandioso e carniceiro gatuno.

Os gregos que, pelas mais tristes razões, estão na moda, são objecto dos mais caritativos encómios porque... inventaram a democracia. Também inventaram a oligarquia, a aristocracia e outras "cias". Mas isso não conta, nem consta. E se Portugal devesse ter privilégios especiais, no século XXI, porque "deu novos mundos ao mundo"?

Parece que a História é feita de contos. Quem conta um conto, junta-lhe um ponto. Os pontos às vezes são tantos que os contos ficam de pernas para o ar.

 

19.6.15

 

 

IGUALDADE PUBLICITÁRIA

Por imposição da burocracia de Bruxelas, a publicidade aos automóveis é obrigada a conter dados sobre os consumos, o CO2 e mais não sei quê. Nada contra.

Nada, também, contra os carros eléctricos. O que não percebo é porque será que, na publicidade aos carros eléctricos, não é obrigatório constar os kw necessários para os pôr a andar. Quando um tipo põe a carripana a carregar lá em casa, que acontece à factura da EDP? Segredo. Se abastecer nos postos públicos, quanto custa por quilómetro? Segredo. E o CO2 produzido pelas centrais térmicas, na percentagem em que fornecem energia? Segredo.

Pode aceitar-se que as pessoas sejam empurradas para a compra de carros eléctricos. O mesmo não poderá dizer-se quanto a tais segredos. Eu sei que nada é igual, nem as pessoas nem as coisas. Mas, enquanto consumidores, não devíamos ter direito a igual informação na publicidade a produtos de natureza análoga?

 

19.6.15

 

 

 

CORTAR O MAL PELA RAIZ


Segundo parece, hoje, pela 399ª vez, não houve acordo com a Grécia. Parece também que não virá a haver.

E depois? As opiniões dividem-se. De um ponto de vista económico e financeiro, há quem ache que a saída da Grécia do euro será uma hecatombe generalizada, o fim do euro, o princípio do fim da UE. Outros dizem que não será tão mau como isso. Todos concordam que, do lado geo-estratégico, será um berbicacho de todo o tamanho.
Ceda-se ou não se ceda à chantagem dos esquerdistas gregos, o problema manter-se-á. É que, se houver, agora, acordo, o problema será empurrado com a barriga, uma vez que está provado que, se a Grécia, com governos moderados, nunca foi fiel a acordo algum, asinda menos o será com o Syriza. A chantagem, desta vez, poderá dar resultado, mas, dentro de seis meses, é garantido que tudo voltará à estaca zero.
Se os “programas troiquistas” têm graves defeitos, também têm tido as suas virtudes, pelo menos na Irlanda, em Espanha e em Portugal. Onde jamais seja que programa for dará bom resultado será num país dominado por comunistas ou proto-comunistas. A verdade é que não há, à face da terra, um só caso em que as receitas deste tipo de gente tenha contribuído para a felicidade seja de quem for.
Por isso, a grande questão é esta: vale a pena cortar, já!, o mal pela raiz, ou será melhor, ainda que muito mais caro, cortá-lo mais tarde?


18.6.15

OS COMENSAIS


Vi uma vez o senhor Carlos César na televisão. A partir daí, a presença deste básico no monitor passou a ser boa razão para mudar de canal. Hoje, sou surpreendido pela notícia de que o fulano ganha 6.000 euros por mês para nos incomodar com os seus desagradabilíssimos aparecimentos e as suas verbais macacadas.
Parece que o contrato com o homem, segundo o presidente da RTP, vai acabar e não será renovado. Hossana! Só é pena que seja preciso acabar o contrato para correr com ele.
E daí, talvez não, dirá a esquerda: os trabalhadores, mormente os deste calibre, têm direitos! Ainda por cima trata-se, ó ignomínia, de um contrato a prazo. Precariedade! E a reforma? Os direitos adquiridos? Um horror, um abuso, a exploração do homem pela “nossa” RTP. Quem acabará com isto?


Já agora, talvez fosse de o senhor presidente dizer o que se passa com o demais políticos “comentadores”. Serão também comensais?


18.6.15

OPINIÃO


O sindicato dos pilotos anda muito protestativo contra os processos disciplinares com que parece que a TAP presenteou os “criadores” da greve mais ordinária da história da Pátria.
O IRRITADO é de opinião diversa, tanto em relação ao sindicato como à TAP. O sindicato, se tivesse vergonha na cara, metia a viola no saco. A TAP, se nos respeitasse, punha-os a todos na rua por flagrante delito, sem processo nem indemnização.

18.6.15

O MITO DE SÍSIFO


Não sei se a imagem da pedra às costas terá sido a mais feliz que a ministra das finanças podia arranjar para ilustrar a nossa situação. Trata-se de uma utilização invertida do Mito de Sísifo.
O pastor empurrava a pedra pelo monte acima e, quando estava quase a triunfar, uma força irresistível fazia-a rolar de novo pela encosta abaixo, obrigando Sísifo a tudo recomeçar. O mito, como é sabido, foi utilizado por Camus para ilustrar o absurdo da vida. Para Sísifo, em cada escalada a pedra era mais pesada e a tarefa cada mais difícil.
Dona Maria Luís começa por pôr a pedra às nossas costas. Não a empurramos, puxamo-la. Em vez de se tornar cada vez mais pesada, à medida que subimos a montanha vai aligeirando, tornando cada vez mais provável chegarmos lá acima e livrarmo-nos dela.


Compreende-se a imagem. Mas é inquietante. É que, se, num cenário de catástrofe, imaginarmos o PS a governar – e a cumprir o que propagandeia – podemos ter a certeza que a pedra passará a pedregulho e a queda pela montanha abaixo será garantida.

Nenhuma das receitas socialistas provocou, fosse onde fosse, os resultados que os macroeconomistas e os políticos do PS acham que, entre nós – somos os maiores! – provocariam. As ilusões pagam-se caro.
Por isso que, se o Mito de Sísifo, em versão Maria Luís, tenta infundir esperança não deixa de ser motivo para um medo dos diabos.


17.6.15

ESTÁ TUDO DOIDO


Uns dias fora, e tudo na mesma, o que é uma boa notícia. Mas... soe dizer-se que há sempre um mas. Déja vu, mas verdadeiro.


O politicamente correcto continua a atacar a humanidade em várias frentes. Calcule-se que anda para aí uma campanha com o objectivo de censurar os livros do Hergé. O Tim Tim passou a racista, colonialista, infantiliza os africanos, defende o apartheid (é assim que se escreve?), espalha o ódio, um canalha, um tortutador, um carrasco.
Coisa de intelectuais tarados? Com certeza. Mas é pior que isso. O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem aceita queixas dos tarados contra o Tim Tim, e vai julgá-las. Às vezes achamos que, se o nosso mundo não é um manicómio, para lá caminha. A loucura é, quase sempre, motivada por uma espécie de nova moral destinada a pôr em causa as liberdades das pessoas ao mesmo tempo que diz defendê-las. Qual a diferença entre um tribunal que acolhe estas actividades censórias e o ministério da moral dos aiatolas? Haverá algumas importantes diferenças, mas o princípio é basicamente o mesmo: os “bons” a perseguir os “maus”, com uma sociedade distraída que aceita a auto promoção dos “bons”, dos “correctos”, dos “virtuosos”, e a sua “autoridade” sobre os demais.


Querem mais exemplos? A UE está a fabricar um regulamento qualquer destinado a fiscalizar os movimentos bancários superiores a 1.000 euros. Por outras palavras, todos somos suspeitos de corrupção, de lavagem de dinheiro, de fraude fiscal e de outras macacadas próprias de canalhas encartados. Por este andar, quando dermos um gelado a um filho, teremos que justificar perante a polícia da UE porque demos à criancinha 2 gramas de açucar, isto se não formos obrigados a preencher um papel justificando a origem dos 3 euros que o gelado custou, e se pagámos o IRS sobre tal importância. O Orwell não passava de um amador quando imaginou o Big Brother.


E mais. O G7 quer dominar o planeta. Por exemplo, programas e triliões destinados a acabar com os combustíveis fósseis e com o negregado CO2, tudo destinado em arrefecer a Terra, como se a Terra não se estivesse nas tintas para tais patacoadas. Até o Papa parece querer entrar na “guerra do clima”, sem perceber que o pecado de orgulho está em querer “dominar o cosmos”,  não em tentar viver a vida que Deus nos deu com humildade e bom senso q.b.


Assim foi a reentrada: uma série de “mas”.


O tresloucado Tripas que, estrebuchando, vai contra a esmagadora maioria dos gregos (que não quer sair do euro), e deu em acusar este mundo e o outro de o contrariar, ele que é o dono da razão, isto é, que quer pôr os outros a subsidiar a aplicação das suas loucuras ideológicas. O que é isto, se comparado com o caso do Tim Tim, dos mil euros ou do CO2?

Peanuts, meus amigos. Peanuts.

16.6.15     

BESTIALIDADES


Nunca me tinha passado pela cabeça tecer elogios ao tripeiro que é presidente da Câmara de Lisboa. Porquê? Porque o Medina vem direitinho do governo do 44, porque não gosto da carinha dele, porque é socialista, etc..
Mas vou fazê-lo.


Ontem, mal o PR tinha acabado o discurso, já se alinhavam nas TVs, sequiosos, os três da vida airada: Costa, Catarina e um tipo do PC cujo nome me escapa. Disseram as patacoadas que diriam fosse qual fosse o texto do tal discurso. Se o PR tivesse falado em alhos, diriam que estava de joelhos perante o governo. Se falasse em bogalhos era um subserviente. O mesmo se falasse de nêsperas. Do BE e do PC outra coisa não seria de esperar, a cassete é a cassete, e daí são incapazes de passar. Nem precisavam de ouvir o discurso. Já do Costa esperar-se-ia um bocadinho mais. No entanto, foi igulazinho, a mesma bestialidade, a mesmíssima arenga dos outros, a provar, mais uma vez, que não presta para nada nem sabe o que diz.


À noite, salvo erro numa sessão da SIC Notícias, o supracitado Medina deu uma lição de política e de bom senso ao chefe (dele) Costa. Criticou o que tinha a criticar, com inesperada elevação, elogiou o que tinha a elogiar sem complexos e sem a básica estupidez do outro. Muito bem.

 

É de esperar que, para nosso bem, se zanguem.     


11.6.15

EMERGÊNCIAS


Tem sido muito interessante a história da greve dos tipos do INEM. Querem trabalhar menos e ganhar mais, como de costume nestas coisas. Além disso, querem cortar a cabeça do chefe. Tudo bem. Estão no seu garantidíssimo direito de chatear o patrão. Quem sabe se até têm razão.
Interessante porquê? Porque, tanto os grevistas como o patrão, acham que as necessidades de socorros estão garantidas, que ninguém se deve incomodar com o assunto, as urgências serão tratadas com toda a normalidade, etc.
Que conclusão tirar desta estranha situação?
Se, de facto, não há problemas no serviço, então o trabalho dos grevistas não é preciso, nem ordinário nem extraordinário. Os grevistas devem ser despedidos, já que se está a gastar dinheiro com gente que não serve para nada e que há quem faça tudo o que é preciso sem a sua alta colaboração.
Se assim não é, então grevistas e patrões estão a enganar as pessoas e a abusar da nossa paciência.
Pelo sim pelo não, ponha-se a pau: está entregue ou a inúteis ou a aldrabões.


11.6.15

“HISTÓRIA”

 

Há para aí trinta anos, fui pela primeira vez a São Tomé. Para além do que tinha a fazer por lá, a curiosidade foi muita.

O país vivia sob um regime tipo “democracia” popular, mas havia já uma ténue tendência para uma viragem, pensava-se numa nova constituição, propunha-se acabar com a influência cubana e com as “tropas de ocupação” que Angola por lá mantinha.

Um dia, foi-me dado ler um manual escolar de história, de origem cubana, onde se lia que a humanidade tinha vivido nas mais profundas trevas até à gloriosa revolução de Outubro, momento em que o “sol”, criado por Marx e Engels e posto em prática por Lenine e Estaline, tinha passado a iluminar marcha dos povos de todo o mundo para o progresso e a felicidade. A idade da pedra tinha acabado em 1917, altura em que tinha início a verdadeira história do género humano.

Não se riam. Não tem graça nenhuma. Era esta a postura cultural que a influência soviética proporcionava às gentes.

Não se riam. Por cá, mutatis mutandis, passou-se e continua a passar-se mais ou menos o mesmo.

Vejam, por exemplo, o artigo 1º da nossa tão incensada Constituição: “Portugal é uma República…”. Não é uma Nação, é uma República. Como as definições, literalmente, limitam, aí temos, limpinho, o conceito cubano: se Portugal se define como República, o que havia antes dela podia ser tudo menos Portugal. Esta beleza conceptual está há 40 anos em vigor e ainda não houve uma só alma que propusesse corrigi-la.

No seguimento deste tipo de “pensamento”, desta feita em versão ultra jacobina, um fulano que até foi ministro não sei de quê, deu à estampa um livrinho chamado “Heróis do Mar – História dos Símbolos Nacionais”. Escusado será acrescentar que, honrando a tradição cultural de que venho falando, tais símbolos são, exclusivamente, os da República, isto é, antes da República, nada havia, nem símbolos. Pelo que, por muito “culto” que seja o autor, ao chamar ao escrito “História dos Símbolos Nacionais”, ou está a aldrabar os leitores ou merecia ter sido ministro da educação de São Tomé em 1980.

A criatura “descobriu”(!) que tais símbolos só foram consagrados na consciência popular quando, por causa da bola, o Filipão deu ordens para pormos a bandeira à janela, o que é uma incoerência com a sua “tese”, mas… paciência. Não quer é “descobrir” que, num país que, durante oito séculos, teve como cores nacionais o azul e o branco, não é, ou não foi, fácil mudar coisas tão geneticamente adquiridas.

A não ser que a bandeira a que o senhor Nuno Severiano Teixeira chama nacional seja, de acordo com o artigo 1º da Constituição, assumida como bandeira da República, e de nada mais. É o que eu faço.

 

PS. É tal o “respeito” do homem pelos “símbolos nacionais” que veio dizer nos jornais que os membros do governo, ao usar a bandeira na lapela, a estão a “privatizar”, a apoderar-se dela, e outras bojardas do género. Por outras palavras, isso de usar na lapela a bandeira da República devia, na opinião deste pacotilheiro, ser reservado aos membros do PS ou a quem tivesse um certificado de fidelidade ao jacobinismo passado pelo Dr. Almeida Santos.

 

 

10.6.15

EVOLUÇÃO NA CONTINUIDADE

 

O impagável 44 resolveu escrever uma carta ao juiz. Mentira. A carta era para a imprensa! No fundo, o que ele queria era atemorizar o homem, a ver se ele o mandava para casa com polícia à porta. O juiz, e muito bem, nem o quis ouvir. O escrevinhador ficou na choça, para não se armar em parvo.

Diz ele que não há factos, nem provas, nem acusação contra si. Não sei se há provas ou acusação. Mas factos, é de insistir, há, e com fartura. Os que andam na boca do povo? Não. Os que vêm nos jornais? Também não. Os que os magistrados verificam? Não são precisos.

Basta o que o tipo já disse e já escreveu para ser condenado por quem tiver dois dedos de vergonha. Trata-se, pelo menos, de um preguiçoso, de um pendura, de um chuleco, de um aldrabão, ainda por cima a com a mania das grandezas. Disso não se safa, com provas ou sem provas, com acusação ou sem ela, com condenação ou sem ela. Chega o que chega, assinado e carimbado.

A carta foi uma evolução a provocar a continuidade!

 

9.6.15

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