O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA.
Winston Churchill
O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA.
Winston Churchill
Tenho muita pena de maçar as pessoas outra vez, mas não posso deixar de voltar à questão, ou não questão, do canábis.
Ouvi ontem dois ilustres politicões (PC e PSD) debater a coisa com todo o entusiasmo, a ver se encontravam maneira discordar. Não conseguiram, como ninguém consegue. É que não há nada que proiba que substâncias com origem na plantinha sejam sintetizadas em laboratório, aprovadas pelo Infarmed, vendidas nas farmácias mediante receita médica. É o que acontece com a morfina (droga dura), sem que nada nem ninguém venha levantar a questão. Porque há-de o canábis (droga leve) estar de fora? Venha o diabo e responda.
Nesta ordem de ideias, o uso do produto para fins terapêticos não é assunto, nem problema, nem questão. Nada.
Então por que carga de água o BE se lembrou desta? Por alma de quem vêm uns tipos da política perder o nosso rico tempo com tal não matéria? Porque andam para aí teóricos em barda preocupadíssimos em esclarecer o que está mais que esclarecido?
O BE pode ter apresentado o seu já famoso projecto de lei por duas razões, alternativas ou cumulativas. A primeira, mais que certa, é que quer publicidade à custa de uma borrada, de uma mentirola política sem sentido, mas com larga publicidade no nosso tão saloio meio e nos nossos tão oportunistas media. A segunda, se calhar tão certa como a primeira, é um artiguinho do projecto que abre a possibilidade de você, caro leitor, cultivar umas plantinhas na sacada lá de casa. Para quê? Para vender aos laboratórios farmacêuticos? Não brinquem com o pagode. O que o BE quer é arranjar mais uma questão “fracturante”, isto é, pôr os adeptos a usar umas passas, ou lá o que é. Tirando isso, o projecto de lei não vale um caracol, não serve para nada, é totalmente idiota.
O IRRITADO não se preocupa lá muito, ou lá nada, com o canábis para “fins recreativos”. Há coisas piores. Mas fica piurso com as patacoadas aldrabonas do BE e com a importância que lhes estão a dar.
Miguel Relvas sempre foi um tipo esperto. Teve um papel importante na organização do partido, teve sucesso na arregimentação dos filiados e na sua “força anímica” (como dizem os académicos da bola). Mas não passa disso. Como ministro foi o que se sabe. Caíu por causa de uma licenciatura legal mas “favorecida”, condenada pelo governo a que pertencia, mas que fica a léguas de distância do que (não) se passou com a de Sócrates. Foi à vida, passando à “disponibilidade”. Justamente ou não, ficou politicamente arrumado.
A sua ideia de que Passos Coelho devia ser o candidato do PSD às eleições de 2019, ainda que certa e justa, não contribui para a clarificação das coisas, que foi o que Passos Coelho quis ao não se candidatar. Dizer que o novo líder, seja qual for, será um líder a prazo, é um disparate de todo o tamanho, destinado a fragilizá-lo à partida, a recusar-lhe o benefício da dúvida, a considerá-lo um perdedor. Diz que apoia Santana, mas é um apoio envenenado, já que segue as “teses” derrotistas de Rio.
Há pessoas cujos silêncios são de ouro. Pena que este pretendente a voltar à tona não o perceba. Isto, se quer mostrar-se, ou está, a favor do partido e do país.
O IRRITADO, comovido e agradecido, manifesta a sua homenagem às mulheres que, com Catherine Deneuve à cabeça, tiveram a colossal coragem de se opor publicamente à avassaladora onda de porcaria “moralista” posta a correr contra os homens por hordas de odiosas criaturas.
Sem mais comentários, recomendo a leitura.
Refresquem o vosso "franciú".
Le viol est un crime. Mais la drague insistante ou maladroite n’est pas un délit, ni la galanterie une agression machiste.
Isto de andar a perseguir crimes de corrupção de alta craveira é coisa que fia muito fino.
Depois de anos e anos em que se mandava queimar escutas, se protegia políticos e banqueiros por se tratar de políticos e banqueiros, parece se está a fazer comichão a muito “boa” gente.
Desde que Passos Coelho tratou destes assuntos e nomeou a Drª Marques Vidal para o cargo de PGR, as coisas mudaram. A política e os grandes da banca, por exemplo, perderam a série de protecções de que gozavam. Os casos passaram a ser investigados, a malha a apertar, deixou de haver, pelo menos durante o governo legítimo, qualquer tentativa de influenciar o decorrer das investigações. As coisas entraram no são. Mudaram por causa do usurpador. Mas não na PGR. A senhora só lá está porque ainda não arranjaram maneira de se livrar dela. A verdade é que, podendo dizer-se que houve, ou há, erros no percurso, não se pode dizer que a PGR tenha tendência para assobiar para o ar.
Como era de esperar, a situação não agrada a “quem de direito”. A senhora ministra da justiça já veio dar o toque, ou seja, preparar o terreno para acabar com ela. Com a melhor das intenções, como é de sonhar. O mesmo fez o chamado primeiro-ministro, insinuando que a PGR não será reconduzida quando terminar o mandato. Até há, desse lado do poder, a “informação” de que a substituição é um imperativo constitucional. Nada de bocas, é a Constituição que manda!
Mentira. Não há um só técnico da matéria, dos que são chamados constitucionalistas, que corrobore a “opinião” oficial.
O mais estranho, ou mais óbvio, é que o senhor Rio embarcou na marosca, qual impoluto seguidor do poder estabelecido. Já declarou por duas vezes que está muito irritado com a situação da Procuradoria. Por causa das fugas de informação, diz ele. Pois. Estão a perceber? O que o tipo faz, mesmo arriscando críticas como esta, é seguir, tomando-nos por idiotas, a filosofia do pendura. Como o poleiro, espera ele, vai continuar a ser do PS (t’arrenego, cruzes canhoto!), o melhor é dar já sinais, e muitos têm sido, de que está à “disposição”.
Este post é dedicado aos militantes do PSD que, apesar das evidências, ainda têm alguma ilusão acerca da criatura.
Tal como o IRRITADO disse na primeira vez a que se referiu à nova lei dos financiamentos partidários, o Presidente do Tribunal Constitucional (pessoa de uma honestidade indiscutível) foi de uma ingenuidade atroz ao prestar-se a ir a uma reunião informal com meia dúzia de deputados, sem actas, sem propostas claras e sem autor. O Doutor Costa Andrade tinha ideias sobre a forma de fiscalizar as contas dos partidos, por reconhecer que, actualmente, o TC não tem hipótese de o fazer a tempo e horas. Assim, sugeriu que se criasse uma estrutura especializada no assunto, a qual teria que ser financiada, como é óbvio, o que compete a quem manda no orçamento: a AR.
O IRRITADO é, por uma questão de princípio, contra a criação de entidades, estruturas, autoridades e outras martingalas que se sobrepõem por aí em (in)competências e despezas. Acha que a missão que o Presidente do TC queria tornar mais cumprível devia ser desempenhada pelo Tribunal de Contas. Mas isso é opinião do IRRITADO, que tem o peso que tem.
O Doutor Costa Andrade sugeriu também que os processos pendentes fossem regulados pela nova lei, sem falar em “perdões” de dívidas passadas, presentes ou futuras. Nada de IVA ou não IVA, de retroactividades ou de outras trambiquices cuja paternidade o grupelho resolveu atribuir-lhe.
O grupinho "interpretou" e “legislou”. Fez passar a coisa o mais depressa possível, tão depressa que, pelo menos no caso do PSD, nenhuma autoridade partidária foi informada ou consultada sobre o assunto: o triste presidente do grupo parlamentar mandou votar, e pronto. Deveria ser, pelo menos, demitido pelos colegas que levou ao engano. Não é público o que aconteceu nos outros partidos, mas sabe-se que, ao mais alto nível, todos se desresponsabilizaram enquanto organização e ninguém foi responsabilizado enquanto autor da vergonha. Por outras palavras, sabiam perfeitamente o que estavam a assinar, mas, rebentada a bronca, ai Jesus que não fui eu! Pois não, foi o Camões.
Lembro-me de um ministro das finanças de um PALOP que, instado a cumprir uma norma de um contrato que tinha assinado, ao ser-lhe chamada a atenção para o facto, respondeu: “pois assinei, mas contrariado”.
Os deputados, designadamente do PS, fizeram muito pior. Atiraram as culpas para o Presidente do TC.
A coisa está esclarecida. Tudo o que disseram sobre o assunto é, simplesmente, mentira. Não, não é engano, não é história mal contada, é mentira do mais descarado que se possa imaginar.
Mais uma atitude para levar a “crédito” do senhor Lacão e da mais alta representante do Costa, dona Mendes, com procuração do chefe.
O senhor Rio e os seus rapazes dispararam rajadas de condenações sobre a cabeça do senhor Santana Lopes, por causa das “acusações” que fez ao adversário. Segundo esta gente, foi o segundo que abriu fogo contra o primeiro.
Trata-se de um caso de lata estanhada, de indecorosa repetição de uma estúpida mentirola. Quem desatou ao tiros foi o tal Rio. O problema foi o ricochete, que o deixou totalmente esbambeado. Queria pôr em causa a credibilidade de Santana, mas parece que achava que não haveria resposta adequada. Entrada de leão, saída de rabo entre as pernas. E agora, a culpa não foi dele!
Importante é que ficou provado à saciedade que Rio (à semelhança de pachecos, manuelas e sarmentos) prefere Sampaio ao PSD, acha que abrir as portas ao Sócrates foi obra patriótoca, dá prioridade às críticas ao seu partido, não toca na fímbria das vestes do Costa, prefere a ruína que o PS tem provocado ao apagar de fogos do PSD, levou anos e anos a dizer ou insinuar que o PS é que é bom, propõe-se vir a ser bengala do Costa, detesta a PGR (!!??), e só calou as suas teses regionalizadoras porque o Costa fez o mesmo. Resta saber se a ideia, tão abstrusa quanto injusta, de indexar as reformas à produtividade, não é também de inspiração costista.
De resto, vale tudo, pôr as coisas de pernas para o ar, acusar os outros das próprias malfeitorias no debate, procurar colmatar a distância colossal que vai das suas propostas para o país às do seu adversário, tapar as suas deficiências com invenções. Vale tudo. Só lhe falta dizer, como já ouvi por aí, que o túnel do Marquês entupiu o trânsito.
O IRRITADO penitencia-se pelas inexactidões e mentiras do seu post de ontem. Antes de mais pela crítica implícita aos chamados órgãos de informação em geral: é facto que, afinal, funcionaram, o que nos diz que não houve intervenção da autoridade de imprensa do PS.
Errou tembém ao referir que a notícia não tinha sido desmentida. Pelo contrário, foi confirmada, preto no branco, pelo ministério das finanças. O IRRITADO mentiu. O fantástico ministro das finanças, segundo afirma, não pediu borlas, não senhor. Pediu bilhetes gratuitos, o que é substancialmente diferente. Pediu convites. Não queria, nem misturar-se com a multidão ignara, por razões de cagaço, nem pagar, uma vez que um verdadeiro ministro das finanças não paga, recebe. E o pedido de penetra era para duas pessoas, sendo que a segunda não era a Lili Caneças, mas o seu próprio filho. Comovente.
Se alguém há a criticar, para além do IRRITADO, não é sua excelência, mas o senhor Vieira, que se esqueceu de tomar a iniciativa de enviar o devido convite com a devida extensão familiar do mesmo. Nesta questão de relações internacionais, há assessores diplomáticos a tratar dos assuntos, como foi confirmado pelo ministério. Felizmente, diga-se, porque o assessor tratou de evitar qualquer crispação diplomática entre o Presidente Vieira e o ministro das finanças de um país amigo.
Como vêem, o caso acabou em bem, o Benfica emendou a mão, e tudo não passou de um fait divers sem importância nenhuma.
O IRRITADO renova as suas desculpas aos leitores e aos governos das duas potências em risco de confronto.
O jornal de Notícias de hoje, em primeira página, anuncia que o célebre Centeno, ex-amigo/ex-inimigo/outra vez amigo do Jeroen, andou a pedir borlas para ir ver futebol ao Estádio da Luz. Parece que desculpa tinha a ver com a segurança de tão ilustre personalidade.
Não condeno, nem que os clubes convidem os políticos para a bola, nem que os políticos aceitem tais convites. Nem tenho nada contra a insegurança ou a segurança de tal gente. Presumo ainda que os clubes que convidam se ocupem dos gorilas necessários ao bem estar dos seus convidados.
Mas jamais me passou pela cabeça que houvesse políticos a pedir borlas. Muito menos alegando motivos de "segurança".
Mesmo levando o assunto à categoria de mais uma anedota, acho estranho que, ao longo do dia, nem a alvejada celebridade tenha desmentido a notícia, nem tenha surgido quem se dedicasse comentá-la. Será que a "entidade comunicatória" da geringonça entrou em acção?
Eu sei que Santana Lopes será toda a vida acusado, mais pelos “amigos” que pelos adversários, de ter “falhado” como Primeiro-Ministro. É uma das habituais formas adoptadas pela esquerda (e pela cáfila de pachecos e manuelas que anda por aí) de sacudir culpas para as costas de terceiros. Santana Lopes foi varrido do poder, não por causa do que fez ou deixou de fazer, mas porque Sampaio (o primeiro autor de afectos com o PC) achou que era o momento ideal para pôr os seus no poder, mesmo acabando com um mandato parlamentar a meio sem que nada de verdadeiramente grave se passasse, sem que o regime ou a Constituição estivessem ameaçados, só porque as sondagens indicavam que era a boa altura, isto é, antes que começassem a mudar de sentido. A culpa da dissolução, segundo o politicamente correcto, foi de Santana, não de Sampaio.
Anos e anos passaram. Ontem, porém, tal história foi respescada, não pela esquerda ou pelos “pachecos” mas pelo bairrista que quer ser chefe. Poucos argumentos teria, havia que pegar no mais fácil, ainda que mais desleal.
Toda a gente sabe que andou anos a morder, é certo que melifluamente, nas canelas do partido, e que isso, se memória houver, ou houvesse, seria o suficiente para o mandar às urtigas. Toda a gente sabe que, por muitos floreados que faça, Rio, se chegar ao poleoro, não será outro senão um Costa 2. Politicamente, as suas propostas outra coisa não prometem, não são pífaro que o Costa não assopre.
Mesmo a contra gosto, os opiniosos de serviço não puderam disfarçar que, neste jogo, Santana ganhou, pelo menos por 1-0 (Expresso de hoje). Assim aconteça nas urnas.
Aqui há dias, num círculo de amigos, falava-se do tarado Trump. Alguém, querendo classificá-lo o mais abaixo possível, disse: o tipo consegue ser pior que o Bruno de Carvalho! Era um adepto do Sporting quem tal dizia, isto para evitar interpretações malévolas.
As televisões não concordaram, e trataram de elevar o tal Carvalho à categoria de santo. Fomos confrontados com a insigne criatura a sair do estádio da Luz, de camisola às riscas, cercado de fiéis. Assistimos ao cortejo durante cerca de um quarto de hora, em simultâneo com orações sapiência proferidas pelos cientistas do costume. Como se se tratasse do Papa a sair da basílica, só que com muito, muito mais tempo de antena do que ele alguma vez teve. À volta da cabeça do Carvalho brilhava um círculo de luz, um halo, um esplendor, coisa até à data reservada aos santos na arte sacra.
No mesmo dia, duas opiniões opostas sobre a brunesca personalidade, a de um pobre adepto do Sporting, e a dos fazedores televisivos de opinião.
Como nada, ou quase, tenho a ver com futebol, fica o apontamento para irritar os mais sensíveis.
O JEROEN TINHA RAZÃO?
Em doce comunhão de interesses, prazeres e farras, numa sessão de copos e gajas, dois altos representantes da nossa triste Pátria, dona Lili Ceças e professor Centeno, fotografaram-se e comunicaram ao povo a sua festiva empatia e a sua frenética alegria de ano novo.
Não, não vou insinuar que o chamado ministro das finanças foi ao reveillon do Casino do Estoril a convite, isto é, à borla. Longe de mim tal suspeita. Ainda menos direi que o senhor tirou os macacos do nariz e os comeu como aperitivo ao seu encontro com a Lili. Refiro o facto para mostrar os gostos partilhados pelo parzinho, tão felizes em brilhante exposição de pirismo, possidoneira e arraialismo urbano que, todos os anos, reune um sem número de falhados pretendentes a VIP. A Lili tem desculpa.
Bem vistas as coisas, parece que o camarada Jeroen tinha razão quando falava de copos e mulheres, não é?
A monumental barraca da lei dos dinheiros dos partidos, já exemplarmente vetada pelo senhor de Belém, tem aspectos ridículos, patéticos, escabrosos, tantos e tais que me arrisco a dizer que é o mais grave tiro no pé da história do sistema partidário da III República.
Já está tudo dito, escrito, glosado, comentado, criticado, não valendo a pena, neste particular, “bater mais no cèguinho”. O IRRITADO já se pronunciou, esquematizando as motivações e conveniências de cada um, Tribunal Constitucional incluído. Mas falta uma palavrinha sobre o mais grave de tudo: a reacção dos partidos à bronca que fabricaram, quando ela rebentou.
Começando pela geringonça, temos:
- O PC a dizer que não tem nada com o assunto, só queria garantir o “direito” aos lucros das festividades estalino-castritas da outra banda e de outros arraiais que lhe dê na gana organizar. O resto, pois, votou, mas foi só fogo de vista, nenhuma responsabilidade própria;
- O BE, fiel à sua estratégia de chegar ao governo à pendura do PS, vota tudo o que agradar à bengala, o que está largamente demonstrado, tanto na Asembleia como na CML. A bengala tem-lhe dado tudo em troca, só falta uns ministérios e, já agora, uns tostões. Não vale a pena esfarrapar-se em desculpas, o cavalo molhou-se e, correndo bem as coisas, não secará tão cedo.
- A reacção do PS não tem descrição possível, é a mais indigna de todas. Não sei se as erupções mentais de uma tal Ana Mendes (nº 2 do partido, valha-me São Pancrácio, onde chegámos!) são só mentecaptas ou se, por conscientes, merecem que se lhes cuspa em cima. O PS, na senda da sua tradicional e impune “posse” da República, não fez só falir a dita (3 vezes!), “faliu-se a si mesmo” – passe o pleonasmo. Deve dinheiro por todo lado, tem o fisco à perna, processos e mais processos, uma desgraça. Não contente por sacar mais algum, quis acabar com as dívidas por via “legal”. Quem é pelas finanças perseguido - e todos os que ainda têm vergonha na cara - imagine onde pode chegar a desvergonha, o oportunismo, a desonestidade.
Exceptuo nestas considerações o inexistente PEV e o ridículo PAN, que não merecem que se gaste tempo com eles.
Falta o PSD e o CDS:
- Quanto ao PSD e às atabalhoadas e mal informadas balelas que o seu representante veio despejar à televisão, a única desculpa para ter aprovado uma coisa que, verdadeiramente, só interessava ao PS, é a falta de direcção política de que, por ora, sofre. Desculpa fraca mas, mesmo com a maior das boas vontades, não encontro outra.
- O CDS é um mistério. Dona Cristas tem sido uma mestre de “surf” político. Qualquer ondinha que lhe passe pelos pés, é vê-la lá na crista. Um fartote. A tempo percebeu (chapeau!) o que se ia passar, e aí vai ela. Quem quiser que faça o seu juízo, positivo ou negativo.
O IRRITADO deseja ardentemente que o sistema partidário se recomponha e, se fosse possível, que o PS caísse em si. Se lhe permitem um guess, ou um um wushfull thought, dirá que talvez com Santana Lopes isto entre nos varais.