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irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

ERA TUDO MENTIRA

 

O camarada Centeno resolveu virar a casaca. Acho bem. Perante a ameaça da chegada do diabo (o tal que não existia, ou não viria) resolveu confessar que todas as parangonas, suas e  do chamado primeiro-ministro, sobre a “página virada”, o “fim da austeridade”, etc. e tal, não passavam de propaganda. Declarou, suprema lata, que não havia página nenhuma, ainda menos virada, e que a austeridade aí está, e “é precisa”. E ficou com o mesmo sorriso alarve, como se tivesse feito um exercício de coerência.

O camarada Costa, por seu lado, borrado de medo de um futuro que não preparou, foi dizendo que isso de impostos aliviados era outra mentira propalada a benefício eleitoral. Os impostos, disse ele, vão ficar na mesma, ou aumentar outra vez, como já acontece com os combustíveis.

O salvífico “consumo interno” não salvou coisíssima nenhuma. Pelo contrário, o que salvou alguma coisinha foram o turismo e as exportações, coisas que aconteceram apesar do chamado governo e contra todas as previsões “científicas” do Centeno e demagógicas do Costa.   

O edifício de governamentais enganos, aldrabices e trafulhices ruiu estrondosamente. A “viragem” socialista entrou nos carris, ou seja, falhou como com o Tsipras e quejandos. Como vai acabar por acontecer aos italianos, sejam eles quais forem.

Porém, tenham calma. Antes das eleições, mais uma saraivada de enganos, mentiras e trafulhices será anunciada. Entretanto, mais umas distracções, como a da eutanásia, as do futebol, as da “descentralização”, etc., virão ajudar a manter a malta devidamente distraída e a geringonça à tona de água.

Nunca, nem nos ominosos tempos da I República, tanta manipulação foi estudada, conseguida, proclamada.

Centeno virou a casaca. Virá-la-á as vezes que forem precisas. Desta vez, foi um susto preparatório para chuva de eleitorais benesses alternativas com que a imaginação, a falta de escrúpulos e a palavra desonrada não deixarão de manter os indígenas entretidos.

O diabo, que é paciente, continuará ao virar da esquina.

 

31.5.18

 

31.5.18

FALHA NA PREVISÃO

A esquerda vanguardista, oportunista e sem escrúpulos do BE mais uma vez arrastou o cadáver do PS democrático para uma jornada "fracturante". Ao contrário das previsões do IRRITADO, com a ajuda do PC, a coisa não passou. Parece que o PC, das catacumbas das suas convicções antiliberais - eles acham que a eutanásia é uma manobra "liberal"! - veio em socorro do pobre CDS e do infeliz PSD. Neste, os deputados, em busca da dignidade perdida, aproveitaram a ocasião para dar um tabefe ao Riacho, e a coisa lá se compôs.

Uma jornada que, de questão de consciência, passou a pura política. O PS, tendência "civilizada" do BE, apanhou o comboio das esquerdoidas, do careca e do hediondo Pureza (pureza uma ova). Tinha de ser. O parvo do PAN espanejou-se um projectinho - isso de matar é mau para os touros mas óptimo para os doentes. A feiosa do inexistente PEV teve autorização para fazer um bonito. O CDS, sem surprezas, marcou posição. Santana Lopes ganhou no PSD. Boa notícia.

Com habitual respeito pelas pessoas e pelo sistema, a esquerda mais nojenta anunciou que, se não foi desta, vai na próxima. Cá estaremos para uma reprise. À falta de novas "fracturas", repitam-se as antigas. O que é preciso é vir nos jornais. Na próxima, o Costa e o Rio remodelam o grupo parlamentar, escovam os suspeitos de "centrismo", e é um vê se te avias.

O IRRITADO, desta vez, não acertou. Mas aqui deixa o prognóstico para a próxima legislatura: o direito de matar será instituído!

 

30.5.18

 

3   

UNIÃO NACIONAL

 

Oito dias de férias, sem IRRITADO, sem internet, sem email, e eis que regresso a ver o que, entretanto, se passou.

Parece que o Ronaldo quer mais dinheiro, sob pena de ir prègar para outra freguesia. O Liverpool levou na touca, o rapaz cobra. Normal.

Os italianos, cabeça perdida, multiplicam-se em esforços para desestabilizar ainda mais a já desestabilizada Europa. Parece que a democracia está apostada em auto-destruir-se, vítima dos seus próprios princípios e métodos. Não será a primeira vez.

A loucura da eutanásia apoderou-se da política, dos jornais, das opiniões. Mais uma grande jogada do abominável Costa a reboque do fascismo de esquerda do BE, mais uma maneira de entreter o pagode desviando as atenções dos media e a cabeça das pessoas. Uma manhã, hoje, em que o direito de matar será aprovado por um ou dois votos num parlamento que perdeu por completo a noção da sua própria dignidade e da de todos nós, em que Hipócrates será derrotado, em que assistiremos à fundação de um novo negócio, o da morte por encomenda.

O “congresso” do PS enterrou Sócrates, figurão que passou a nunca ter existido, que nunca teve o apoio dos que caninamente o seguiram e que subiram ao poder por desonestos métodos, depois de o encobrir afanosamente durante anos e anos, isto sabendo, melhor que ninguém, com quem estavam metidos, isto é, mostrando que estavam metidos consigo mesmos. O PS é hoje o centro de tudo, o poder absoluto, assumido e triunfante, garantido à esquerda pelo aval do PC e pelo vanguardismo idiota e amoral do BE, garantido à direita por um PSD atento venerador e obrigado e por um CDS que esperneia, inconsequente e “social”. O congresso do PS, alimentado pela retórica vazia mas eficaz do chefe, fundou a nova União Nacional. Os tempos são outros, os métodos são formalmente democráticos como não pode deixar de ser, mas o poder, a República, o regime, a sociedade, têm um proprietário, o PS, indiscutível e sórdido, é mais ou menos a mesma coisa em termos polítcos, outros fundamentos mas a mesma natureza, substuída a Nação do antigamente pelo Estado dos nossos dias. Nada de novo. A mesma subordinação, os mesmos sacrificados, os mesmos enganados, todos nós, seguidores e (raros) opositores.  

Pouco ou nada há que trave este caminho. L’État c’est Costa. Com a mestria do engano, Costa até soube encenar um pluralismo sórdido, uns tipos esquerdófilos a fingir alternativas, outros menos geringonciais mas mansinhos, os raros conscientes do passado e das culpas de ontem e de hoje metidos na gaveta. A União Ncional está em marcha, imparável. Ou talvez não, isto é, acabará, não às mãos de opositores  (que quase não tem) mas às da verdade que, mais tarde ou mais cedo, virá fazer contas.

 

29.5.18

 

 

 

29.5.18    

QUEM SABE, SABE

 

Aqui há tempos, você foi ao banco. Tinha 40.000 euros para aplicar. O tipo do banco dá-lhe várias hipóteses: depósito a prazo, com um rendimento de 0,2%, um fundo que garante 1,4% ao fim de cinco anos; umas obrigações do Sporting; mais uma série de interessantíssimas aplicações. Triste, vai para casa. No dia seguinte, um conhecido com quem costuma tomar o pequeno almoço na tasca lá do bairro, diz-lhe: investe no imobiliário, pá, é o que está a dar. Mas eu só tenho 40.000 dele, tenho que pedir um empréstimo. Lá isso é verdade, mas olha, sei de uma velhinha que mora em Adalhufe, concelho de Fortes Macucos, que tem um andarzinho na Brandoa e está à rasca de massas. Quem sabe se, bem trabalhada, não vende aquilo baratucho.

Você vai para casa. Pensa. Informa-se. Entra em contacto com a velhinha, conta-lhe uma história ternurenta, questões de família, os meus filhinhos precisam. Dali a pouco tempo, faz a escritura. Depois, faz uns arranjos na instalação de água e luz, deixa passar uns meses e, zás!, em três penadas vende o andar por 95.000 euros.

Tás a ver, pá, dei-te um bom conselho, e não quero comissão. Foi um vê se te avias, a massa rendeu mais de 100%.

A velhinha, agora, anda para aí a dizer que foi enganada. Mas já não há nada a fazer. Palavra dada é palavra honrada.

Porreiro pá.  

 

21.05.18

VIVA O PETRÓLEO!

 

Parece que a Galp vai, finalmente, abrir um buraco no mar, quarenta quilómetros ao largo de Aljezur. Na esperança de que, finalmente, haja petróleo no território português.

Os funcionários do ambiente, finalmente, acham que não tem impacto. Aliás, seria estranho que Aljezur, ou fosse o que fosse ou quem fosse, pudesse ser ambientalmente prejudicado com tal coisa. Prejudicados seremos todos se não houver petróleo.

O politicamente correcto, ao longo dos anos metido a martelo na cabeça de inúmeras almas, acha mal. Ele há coisas que a razão, ou um mínimo de inteligência não manipulada pela demagogia universal, não entendem. Há gente que pensa que o petróleo já não é preciso para nada, ou vai deixar de ser preciso a médio prazo. Há gente – idiotas inúties – que não sabe que o país mais limpo e mais “ecológico” da Europa, a Noruega, tem a melhor situação financeira da Terra por causa... do petróleo.

Há gente para tudo, até para as mais rebuscadas demonstrações de estupidez. Será uma pena se esta gente conseguir manter a não concessão de mais perfurações ora decretada pela geringonça.

 

18.5.18

UM HOMEM A ABATER

 

O Sr. Sérgio Sousa Pinto, figura grada do PS que não gosta da geringonça, honra lhe seja - e pena lhe assista, porque não vai durar muito -, declarou: “o lugar do PS não é capitanear frentismos de esquerda”.

Muito bem, toda a razão. O lugar do PS é capitanear seja o que for desde que esteja à mão e dê poder. Coitado do Sousa Pinto!

 

18.5.18

OURO SOBRE AZUL

 

Se eu fosse adepto da teoria da conspiração e se, como é comum nos filmes policiais, culpasse do crime quem lucra com ele, diria que o vandalismo e o que se lhe seguiu foram encomenda do intragável Costa. Não terão sido. Mas a verdade é que, por futebolística magia, desapareceram os sócrates, os pinhos, os incêndios, os helicópteros, a quebra da economia, as “ameaças” da Catarina e do Jerónimo, as viagens às ilhas, o César, tudo o que chateia e anda nas bocas do mundo. Tudo se sumiu dos media como por encanto. Enorme alívio para as geringonciais hostes. Tudo a favor do abominável sr. Costa. Graças ao sr. Bruno? Com certeza. Com uma vantagem acrescida: o sr. Costa, das longínquas paragens da desagradável Bulgária, apareceu a anunciar a criação de mais uma “autoridade”, coisa milagrosa que vai acabar com as guerras da bola em geral e a com violência em particular. O nosso chamado primeiro-ministro veio, sabiamente, resolver o problema, e da mais solene maneira: não fundou o clássico “grupo de trabalho”, nem uma “comissão ad-hoc”, nem uma “secção especial” de qualquer coisa, nem ordenou um “inquérito urgente”. Foi mais longe: uma “autoridade”, talvez “alta autoridade”, a juntar às 18.427,46 autoridades já existentes, geralmente ou inúteis ou contraproducentes. Genial.

Parece que o crime compensa.

 

18.5.18

“INFORMAÇÃO”

 

Na TV cá do sítio temos, que eu saiba, quatro canais no cabo, ditos de informação.

Nos últimos dois dias, literalmente, mais de metade do tempo dos telejornais desta pobre terra foi ocupada pela miserável história do Sporting. Ontem, tive a maquineta ligada entre as nove e a meia-noite. Em todos os tais canais, a história, repetida ad nauseam, foi manchete, primeira página, o mais importante dos assuntos nacionais e internacionais. Em média, os primeiros 37 minutos de tais jornais foram ocupados com a coisa. E até vi, num deles, um debate ser interrompido para se assistir em directo à saída do carro do sr. Bruno do estádio, sendo perseguido por uma câmara pela estrada fora. A harpia de serviço, solícita, pediu desculpa ao povo, não por ter interrompido o debate, mas por tal e tão importante reportagem ter sido interrompida por razões técnicas. Conclui-se que, se não fosse essa inconveniência, teríamos continuado a ver a traseira da viatura do homem e, quem sabe, a sua chegada a casa, os beijinhos da patroa e mais o que, de “importante”, resolvessem impingir-nos. Mais, a “Quadratura do Círculo” (forum de apaniguados da geringonça) foi adiada das onze para a uma, a fim de não prejudicar as transmissão das aventuras do sr. Bruno em tempo real!  

Uma pessoa sente-se esmagada com esta trampa informativa. Esmagada, e triste. Estes vendedores de “notícias” regem-se, ao que se diz, pelas reacções das audiências, o que quer dizer que, se se transmite horas e horas da mesma miserável pessegada, é porque é disso que os espectadores gostam. Fico de rastos. Se a maioria prefere ver a mesma ordinarice horas a fio, então este país tem uma porcaria de gente. E se, como é o caso, a TV do Estado se comporta da mesma forma, então não há nenhuma alternativa, a burrice generalizada passa a oficial. Sempre fui, e sou, contra a existência de uma TV do Estado. Admito que, num caso destes, tal coisa pudesse ser útil, saindo da manada e das “regras” do mercado privado. Mas não. Alinha com os demais. Expliquem-me por que carga de água temos que pagar uma estação igual às outras.

Não nos iludamos. Isto vai continuar por dias, semanas ou meses. Isto vem sendo preparado, cientificamente, e desde há muito tempo. Há hordas de catedráticos da bola, todos os dias, na televisão. À falta de melhor (ou por encomenda), engalfinham-se, mais porrada e menos conversa. Para encher tempo, transmite-se cinquenta vezes a mesma jogada, e outras cinquenta noutro ângulo, para “esclarecer” o pagode. Todos os dias. Para comentar a jornada, para preparar a jornada, para intervalar a jornada, porque o Fosquinhas tem uma unha encravada, porque o Pinto da Costa tem nova “companheira”, por tudo e por nada. Todas as tardes, todas as noites. O Estado colabora. A miséria torna-se universal.

E não há nada a fazer. Nem sei para que é que escrevi isto. Verdade é que podia ter escrito o triplo, mas não vale a pena.

 

18.5.18

VAI SER BONITO

 

O conto (do vigário?) sobre a entrada da Santa Casa no capital do Montepio foi ontem enriquecido com mais um acontecimento verdadeiramente extraordinário. O actual provedor declarou que iria injectar uma ou duas dezenas de milhar de euros no capital da tremelicante organização.

Assim que tomou posse, este valente burocrata declarou que a entrada no Montepio seria de uns 200 milhões. Que aconteceu para descer a oferta de 200 milhões para 20 mil, ou coisa do género? Nada, que se saiba ao certo. O que se sabe é que a primeira oferta equivaleria, nas palavras do homem, a 10% do capital. Desde logo, uma série de especialistas desatou aos gritos: por maior boa vontade que se usasse, o mais que tais 10% valeriam seria uns 80 milhões. Os cálculos têm vindo a ser revistos em baixa, ou baixíssima. A célebre auditoria mandada fazer por Santana Lopes, ou não foi feita, ou foi metida nalguma gaveta. Nestas coisas, a chamada transparência costuma ser opaca.

Uma conta marota leva-nos a uma interessante conclusão. Se 10% do Montepio valiam 200  milhões para o ilustre Provedor, o Montepio valeria 2.000 milhões. Se passaram a veler 20 mil, então o Montepio vale 200 mil! Chega para comprar um Tê zero na Brandoa. Ou seja, o Montepio não vale um caracol.

Em alternativa, vale alguma coisinha e, nesse caso, os 20 mil da Santa Casa são peanuts. Ou pura troça.

O chamado governo anda há que tempos calado como um rato. Deve andar a calcular quantas centenas de mihões nos vai sacar para salvar a organização, tradicionalmente objecto de gestão socialista/maçónica com alguns geringonços à mistura.

Vai ser bonito.

 

15.5.18      

A SAGA CONTINUA

 

À rasca com as histórias do Sócrates e do Pinho, o chamado primeiro-ministro resolveu reagir. Pensou, pensou, e decidiu dar uma grande entrevista. A quem? Qual seria o jornal que encheria duas edições seguidas com arengas de várias páginas e fotografias em grande na primeira página?

A escolha foi fácil. O DN é dirigido por um infectível socratista. Tem, nas mais altas esferas, outros da mesma zona. O jornal do “amigo Oliveira”, dos bons tempos do camarada Vara.  

Escolha acertada. A família é que é bom, os amigos são para as ocasiões.

A entrevista foi chata, vazia e cheia de inconsequente bláblá. Mas lá ficou uma promessa: mais funcionários públicos, muitos mais, muito mais eleitores para o PS.

E ainda há quem diga que o Sócrates já não manda!  

 

15.4.18

DA CONFIANÇA NO MUNDO

 

Quando da privatização da EDP as mais ilustres vozes do Partido Socrélfio (PS) ergueram-se, impantes de patriotsmo, contra a entrega de vinte e tal por cento dessa “empresa estratégica” a um império financeiro chinês, ainda por cima detido pelo respectivo governo. Era uma abdicação, uma entrega nas mãos de um estado estrangeiro, uma verdadeira traição à Pátria.

Fala-se agora na hipótese de, via OPA, os chineses – mais uma vez o Estado chinês – virem a adquirir o que resta por aí da tal empresa estratégica. A diferença é que os mesmos socrélfios senhores, acomeçar pelo socrélfio-mor, o senhor Costa (António), estão felicíssimos com a ideia. É tudo normal, natural, não tem preigo “estratégico” de nenhuma espécie.

Se os chineses compram no tempo do governo legítimo (Passos Coelho) há óbvio prejuízo dos interesses portugueses, o governo está vendido ao grande capital estrangeiro, a Pátria sofre. A mesma coisa, ou pior, a acontecer durante o consulado do usurpador, não faz impressão nenhuma, é natural, óptima, bem-vinda e até aplaudida pelo tal Costa.

Estão a perceber? O melhor não perceber, a fim de evitar os vómitos.

 

14.5.18   

CIDADÃO DISTO?

 

Não me causa grande impressão que o indecoroso Sócrates continue a ter admiradores, adeptos e crentes, alguns até, como o tipo do beicinho pendurado, seu chavalier servant durante tantos anos, com assento semanal na televisão. Não me impressiona que haja taralhocos que organizem almoços de apoio. Não há, na história da humanidade, canalha algum que não tenha tido adeptos. Estaline, Hitler, Gengis Khan, Al Capone, Alves dos Reis, Silva Pais, por exemplo, também os tiveram e ainda têm.

Mas fico pelo menos aterrorizado quando vejo que - mesmo sabendo-se o que já se sabe (nada a ver com o o processo Marquês), uma semana depois do repugnante estrebuchar das suas antigas hostes e actuais detentoras do poder - a populariedade do Sócrates número dois e actual líder da hedionda coligação que nos governa se mantenha no azul, isto é, que tenha descido só uns míseros 0,7%.

Sondagens são sondagens, as mais delas compradas, dizem as más línguas. Uma ténue esperança me diz que assim será. O mais provável, porém, é que Costa e o seu clube de socrélfios se mantenha com quase intocado prestígio.

Será que o meu país, o meu povo, a minha terra, perdeu o tino? Será que há muito quem ainda não tenha percebido ou não tenha interiorizado a que gente está entregue, e daí não tire conclusões e consequências?

Não, não é possível. Ou é? As sondagens estão erradas. Ou não? O povo endoideceu? A lavagem ao cérebro funcionou para além de toda a lógica? Não sei.

Lembro-me da história do lorde inglês que foi entregar o passaporte ao speaker, alegando que não queria continuar britânico porque tinha medo que a homossexualidade passasse a ser obrigatória. E eu, se esta gente não for corrida depressa e uma vez por todas, a quem vou entregar o cartão do cidadão?

 

12.5.18

EROS E TANATOS

 

A pedido de várias pessoas, cumpre que me pronuncie sobre a eutanásia, nova coqueluche das esquerdoidas  e de várias personalidades e organizações. O assunto é sério demais para ser tratado por aquela gente, ou com os argumentos daquela gente.

Se me perguntarem se estou contra ou a favor da eutanásia, não saberei responder em definitivo. Olhando para os farrapos humanos que, infelizmente, tenho tido bem próximo, tenderei a dizer que estou a favor. Não é fácil olhar os nossos (ou outros) e vê-los reduzidos a restos, sem memória, sem movimentos, pior que vegetais, mortos vivos. E não é difícil pensar que a morte propriamente dita é, ai de mim, um bem.

Para além destes sentimentos, que podem ser nobres, mas são fáceis e imediatos, há vários problemas, humanos e civilizacionais.

Dos primeiros (humanos), sobreleva o que nos diz que ninguém sabe de ciência certa a verdadeira vontade do doente. Ninguém sabe se, no fundo da (in)consciência de quem vegeta, não está, ainda, alguma vontade de viver. Mesmo aqueles que terão, no seu perfeito juízo, determinado um dia que, verificadas certas circunstâncias, preferam morrer. Ou que os matem.

Dos segundos (civilizacionais), direi que vivemos em sociedades onde o direito de matar não existe. Podem os atingidos pela desgraça ter manifestado a vontade de morrer em certas circunstâncias, mas, verificadas elas e partindo do princípio que não modificaram a opinião expressa em perfeito juízo, terão o “direito de morrer com dignidade”, como se propagandeia?

Mas terão os outros o direito de os matar?

A questão da eutanásia tem mais a ver com o direito de matar que com o de morrer, com dignidade ou sem ela. O direito de matar, repito, não existe. Há excepções, mas sempre motivadas por excepcionalidades, passe a redundância, como a guerra ou a legítima defesa. Mas não parece civilizacionalmente aceitável que haja que mate o seu semelhante conscientemente e sem ser em presença de provocação que o justifique. Nem a pedido do próprio, ainda por cima expresso em circunstâncias que já não se verificam.

É isso a eutanásia: dar a terceiros, em plena consciência e sem provocação, o direito de matar o seu semelhante, com base em factos que se situam no terreno do incerto, do inverificável, do desconhecido.

 

Resta voltar ao princípio. O BE costuma pensar com o pélvis. As suas iniciativas têm a ver com questões sexuais nas suas mais variegadas versões. Querem “chocar” a sociedade, as mais das vezes inventando ou alegando histórias que alegam ter a ver com “direitos”. O que interessa é vir nos jornais, fazer tonitruantes declarações, alegar taradices, excepcionalidades e defeitos físicos de vária ordem e transformando tudo em excelsas qualidades. É a face Eros do BE& Cª.

Quase esgotada esta (não se sabe se farão mais descobetas...), dedicam-se agora a Tanatos. Desde que seja propagandisticamente válido, chocante ou desestabilizador, é válido. Iludam-se os que pensam que esta gente está preocupada com as pessoas. O que a move é a publicidade.

 

12.5.18

MORAL REPUBLICANA

 

Estou farto do Sócrates, do Pinho, do César, do Costa, do Galamba, de toda a monumental ausência de escrúpulos, de dignidade, de desvergonha que assola o PS e os seus sequazes, todos praticantes de moral republicana.

Acho que não voltarei a falar no assunto, ainda que, confesso, promessas destas sejam fáceis de quebrar.

Só mais um apontamento, que esclarece muita coisa.

A seguir à derrota eleitoral de Sócrates entrou em funções António José Seguro. O pessoal político do partido foi substituído e os socratistas passaram à “disponibilidade”.

Como se lembrarão, tempos depois, mediante um processo interno miserável, Seguro foi apeado por Costa, sob a acusação de ter ganho duas eleições “por poucochinho”. Resultado: o pessoal de Seguro foi corrido, e substituído pelo pessoal de Sócrates, que assim voltou à tona, recuperado, triunfante.

Os resultados estão à vista.

Mais de dez anos depois, tal pessoal “descobriu” que, afinal, não tinha nada a ver com o Sócrates.

 

Para quê mais comentários? Como diria Sampaio: é a moral republicana, burro!

 

9.5.18

REGISTO

 

Em adenda ao meu post de ontem sobre a pessegada das medidas contra os fogos, aqui vai mais uma história exemplar.

É por demais conhecida a fúria “limpadora” que tomou conta do chamado governo em geral e do inacreditável Cabrita em particular, com o fim de prevenir fogos que pusessem mais uma vez a nu a brutal incompetência governamental.

Não houve contemplações. A fim de obrigar as pessoas a cortar uma interminável série de matos, árvores, e tudo o que pudesse favorecer ignições, foram instituídas regras gerais, sem olhar a casos individuais ou colectivos. Criou-se normas "técnicas", prazos e, é claro, as sacramentais coimas para quem não obedecesse, se atrasasse, não cortasse conforme as normas, resistisse. Num alarde de (in)competência, os prazos estabelecidos eram tão curtos que dariam tempo para que os matos voltassem a crescer antes da época do calor! Para mostrar serviço, começaram as perseguições às pessoas, aos municípios, às empresas.

Enfim, com alguma boa vontade poderemos encontrar justificação, pelo menos em parte, para tudo isto.

Mas, mais uma vez, bem prega Frei Tomás. O tal Cabrita esqueceu-se de mandar limpar... o que resta do Pinhal de Leiria! A geringonça cria normas para os outros, mas não as aplica a si própria. Acusa as empresas florestais, proprietárias das únicas matas que não arderam, acusa os municípios, acusa as pessoas. Mas o que é da responsabilidade dela, isso não, o Pinhal de Leiria que sobrou do incêndio tem hoje mais mato do que há um ano.

Registe-se.  

 

 9.5.18

DAS ENCOMENDAS DO RATO

 

Dona F. Câncio – talvez a mais desagradável das portuguesas – acordou. Depois de anos e anos de sono profundo, acordou. Veio declarar que o seu antigo mais-que-tudo, um tal Sócrates, é um “fingido”, um fabricante de “teias de enganos”, um tipo que “mentiu, mentiu e tornou a mentir”. Um fulano que “abusou da boa fé” de terceiros, que “nunca fez acto de contrição pelo engano e mentira”, que é senhor de uma “absoluta ausência de respeito pela verdade”, uma criatura que exibe uma atitude de “total deslealdade e falta de verdade”. Etc., etc..

Lidas as opiniões da senhora em causa, ficaria a impressão de que tinha “caído em si”. Mentira. O artigo que publicou ou é uma encomenda do PS, ou uma maneira de deixar uma porta aberta no largo dos ratos. Por mim, escolho primeira hipótese. Sócrates, segundo ela, não enganou a Nação, as pessoas, o país. Sócrates enganou, sim, a plêiade de homens sérios que constituem o Partido Socialista. Tais homens, coitados, foram engromilados pelas mentiras de Sócrates, nunca deram por mentira nenhuma, jamais suspeitaram fosse do que fosse, passaram dez anos a desmentir o que dele se dizia nalguns jornais. Coitados. O partido, esse, foi enganado como instituição. Sem dar por isso, tal era a boa fé, a honestidade, o amor à coisa pública que o informavam. O PS e os seus ilustríssimos membros estão fora e acima de qualquer suspeita. Apararam tudo, de nada tiveram conhecimento, quanto mais culpas. O partido e os seus mais altos dirigentes, sobretudo os empregados da geringonça, ficam acima de qualquer crítica. Menos não se poderia dizer dos donos da moral republicana, dos patrões do regime, dos heróis da democracia.

Foi o que a dona Fernanda veio dizer no seu artigo de ontem. Pois, o Sócrates era um aldrabão, mas o partido é de uma inocência cristalina. Como ela, pobre senhora, foi enganado vezes sem conta, e só deu por isso depois de dez anos de mentiras e trambiqueirices. Um escol, uma elite, um rebanho de doces ovelhinhas. Dona Câncio dixit.

Encomenda do escol? Nem pensar. Foi ela que, no seguimento da mais desavergonhada vergonha da nossa História, das declarações dos Césares (o das ajudas às viagens) e quejandos, resolveu salvá-los da conspiração de que estão a ser alvos. Honra lhe seja.

 

9.5.18    

FAÇAM FIGAS

 

Segundo a voz corrente, no que respeita a incêndios em 2018 a única safa será... não haver incêndios.  Ou haver poucos e pequenos.

De resto, a pessegada instalada por todos os lados, os tipos da “descentralização” a piar, os bombeiros descontentes, as trapalhices do Cabrita, as demissões em catadupas, etc., tudo aponta para que as coisas estejam a ser meticulosamente preparadas para mais uma época de incêndios em grande.

E os meios aéreos? A um mês da chegada dos calores ainda ninguém sabe se vai haver helicópteros, aviões, ou outros meios de combate de que não se tem falado. Inteligente , o inacreditável Cabrita correu com os tipos dos Kamoves sem que, ao certo, se saiba porquê. Parece que houve uns sobressalentes que foram para arranjar numa oficina a trezentos metros do hangar dos ditos, o que excitou as cabritais papadas. Resultado, não há Kamoves “privados”. Os Kamoves públicos, esses nem se fala, estão todos empanados e não há oficina que lhes valha. É de presumir que estão destinados ao futuro museu da geringonça. Mas o Cabrita continua a cabritar “informações”: está tudo previsto, sob controle, não há problema nenhum. Mais valia ter lá deixado a Constança, coitadinha, a qual, ao menos, de lágrima ao canto do olho, dava um ar de humanidade à coisa, qualidade que ao Cabrita não assiste.

Qual será o “pensamento” da geringonça a este respeito? Ninguém sabe. A única hipótese lógica é que os cérebros em presença achem que já ardeu tanto no ano passado, que este ano, havendo menos lenha para queimar, as coisas sejam mais pacíficas. Até pode ser que o diabo tenha em escala outros teatros de operações e leve o fogo para zonas mais apetecíveis: uma solução metafísica, mas que não andará fora das geringonciais esperanças.

E os parceiros? Imagine-se o que seria a actuação do PC, de BE, do PS, da CGTP, da federação dos municípios, dos jornais e de outras nobres entidades se este estado de coisas ocorresse nos ominosos tempos do governo legítimo. Havia manifestações, demissão do governo, já!, artigos de opinião em catadupas, toneladas de condenações, as esquerdoidas num frenesi, o Jerónimo, p’tanto, a dizer que a culpa era do imperialismo, o senhor Sampaio a proclamar que há vida para além dos Kamoves, greves dos bombeiros, uma bagunça dos diabos. Mas a geringonça fomenta a paz, os jornais não investigam, o povo é sereno...

Meus senhores, façam figas. O mais provável é não haver outra solução.

 

8.5.18

O MEXILHÃO

 

Segundo o sindicalista que se diz bastonário, as greves dos médicos “salvaguardam os interesses dos doentes”. Os sindicatos publicam anúncios de página inteira a dizer o mesmo. Tudo malta fixe, diplomada, especializada, fantástica.

Não é fácil perceber como estas greves, a somar à actual “eficiência” do SNS, são uma maravilha para os utentes. Cirurgias adiadas anos e anos, consultas nem vê-las, hospitais sem dinheiro, sem camas, sem macas, tudo falido, a dever milhões à praça. A tudo isto e a muito mais vêe

m juntar-se as tais salvíficas greves. Como é que isso é bom para os doentes? Nem o Einstein perceberia. Os senhores doutores estão mal pagos? Quem não está? Querem trabalhar menos e ganhar mais? Quem não quer? Têm medo da concorrência? É o que acontece a quem não sabe concorrer. Qual é a diferença entre os senhores doutores e as senhoras da limpeza? Nenhuma.

Feitas as contas, por mais anúncios nos jornais e mais discursos do sindicalista que se diz bastonário, quem se lixa é o mexilhão.

 

8.5.18

VIVA A ALTICE!

 

Não faço ideia se a Altice é boa ou má, não sei se os negócios da Altice são coisa a apoiar ou a condenar. Não conheço a Altice ou os dirigentes da Altice de parte nenhuma. Confesso que o assunto me interessa pouco ou nada.

Dito isto, na minha qualidade de consumidor enganado por fidelizações e perseguições várias, propostas leoninas e tempos infidáveis perdidos ao telefone por obra dos chamados operadores do cabo, se bem entendo o que um tipo da Altice veio anunciar, agradeço.

No princípio do século, vivi uns anos em Paris, num modesto tê um de um bairro chique. Estava-se bem. A TV cabo funcionava assim: um pacote-base de canais, e muitos outros a pagar aparte, o que é comum. O que, entre nós, não é nada comum é que o cliente, com o comando, estabelecia o que queria ver, isto é, comprava os canais que lhe desse na gana, sendo que, quando o fizesse, o sistema informava quanto seria a factura a pagar no dia tal do mês subsequente. O cliente aceitava, ou não, e pronto. Assim, cada um, se quisesse, estabelecia o seu programa para um mês, sendo que, se quisesse pagar menos ou mais no mês seguinte, bastava carregar nuns botões. Não havia “assinaturas”, era um à la carte fácil, prático e, sobretudo, livre, sem obrigatoriedades nem prazos outros que não fossem mensais. O contrário do que se passa entre nós.

Se bem compreendi o que veio nos jornais, a Altice vai ter um sistema do género e, o que é uma maravilha, sem as abusivas e ditatoriais “fidelizações”, com as respectivas perseguições, ameaças, advogados, processos, etc..

A ser verdade, obrigado à Altice. Tem cliente à espera.

 

4.5.18    

ACORDAR MAL E A MÁS HORAS

 

Durante mais de três anos, como toda a gente sabe e comenta, o PS “ignorou” o caso Sócrates. A primeira vez que o inacreditável Costa se referiu ao assunto foi para dizer que o seu bem amado antecessor tinha o “direito de dizer a sua verdade”. Foi um fogacho. O silêncio voltou, Sócrates ou nunca existiu ou as “verdades” que já tinha bolsado não chegavam para o condenar. Não chegava confessar que vivera, ou vivia, há anos, à grande e à francesa à custa de terceiros, não chegava confessar que trabalhar era a última coisa que lhe ocorria, não chegava confessar que tinha empregos fictícios, pagos sem fazer a ponta de um chanfalho. A “sua verdade”, nas palavras cínicas e desonestas do Costa, estava por contar. Não estava. A “sua vesdade” estava dita e redita pelo próprio, não era preciso nenhum processo judicial para as pessoas perceberem que Sócrates é um bandalho indigno e trambiqueiro. Mas Costa veio dizer que nada disso era importante, o que era importante era a “verdade” que contaria aos procuradores do MP!

 

Como parêntessis, eis uma história engraçada:

Dom Diogo Lafões publicou um interessante livro sobre arte equestre, na senda do seu ilustre antepassado Marquês de Marialva, estribeiro-mor de Dom José. Um dia, um amigo disse-lhe: “Comprei o teu livro”. Ao que Dom Diogo respondeu: “Ah! Foste tu!”. Eis a bem humorada e modesta resposta de um Senhor, que não morreu com ele, fica aí como exemplo.

No outro extremo, o Sócrates publicou um livro sobre inanidades várias, ao que consta escrito por outra passoa. Como, apesar da frenética propaganda que envolveu o feito, parecia evidente que ninguém, nem os amigos, compraria a coisa, Sócrates formou um exército que andou pelas livrarias a comprá-la aos milhares. Costa não deu por nada, estava, coitadinho, à espera das “verdades”.

Moral da história: é evidente a diferença entre um Senhor, um merdoso canalhete e um político sem espinha.

 

Voltando aos factos. O caso Pinho teve, por obra e graça de Rui Rio, a virtualidade de “acordar” o PS e a restante mesnada da geringonça. De repente, out of nowhere, desataram todos aos gritos. Sócrates e Pinho passaram a ser “uma vergonha”, ou seja, uma maçada, um fait divers, uma chatice. Alguma razão assiste ao Pinho que parece que se diz bode expiatório destinado a encobrir o chefe Sócrates.

Mas, depois das estúpidas declarações do César (que outra coisa se esperaria?) e do trombone do Galamba, caramba!, veio de novo o Costa pôr os pontos nos is. Das frias plagas do Canadá, comunicou-nos a sua estrambólica opinião. Assim “se as suspeitas se confirmarem”, o caso Sócrates será “uma desonra”. E acrescentou o habitual: “Ninguém está acima da Lei”. Uma nobre verdade transformada num chavão sem sentido!

Daqui se conclui que Costa continua a não dar nem ter dado por nada, a nunca ter ouvido o que Sócrates diz de si próprio, a não saber que vivia, ou vive, à pendura de terceiros, que foi político “por vaidade”, não por vocação ou serviço, que mandou fingir que vendia livros, que arranjou empregos fictícios, que, que, que. Nada, Costa não deu por nada, não viu, não ouviu, não leu, não sabe, está “acima” dessas coisas que por aí se dizem, acima das desonrosas declarações e confissões do seu querido ex-chefe.

 

E é gente desta que nos governa. E que continua a ser objecto dos afectos lá de cima.

 

PS - (não confundir com Partido Socialista) - Já este post estava escrito quando dei com mais uma das vergonhosas características das declarações de Costa. Diz ele que, se se vier a confirmar as acusações contra Sócrates (não chega o que está confirmado!) será "uma desonra para a democracia". Mentira. será uma desonra para o PS. Seria bom, ou honesto, não meter a Democracia no saco de Sócrates.

 

4.5.18   

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