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irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

FREI TOMÁS

 

No acampamento para jóvens que o BE vai realizar não sei onde, entre os diversos temas, totalmente chanfrados, a tratar, há um que obedece ao seguinte princípio: “A propriedade privada é um crime”.

De acordo com este objectivo “ético-político”, o rapaz que representa o BE como vereador da CML pôs à venda um prédio com uma mais valia de quatro milhões de euros. Coerência é coerência, que diabo! E o rapaz é esperto, tanto quando compra, por dez réis, como quando põe à venda, por 5,7 milhões. Nada de especulação, como é evidente, se pensarmos que o fulano é um “combatente” contra ela, contra os despejos legais e, já agora, contra a propriedade privada. A moral bloquista tem destas interessantes vertentes, aliás bem documentadas pela Kawasaki da maluqinha de Arroios, dita Mortágua, ou nos Porsches do barbaças PNSantos, este do PS mas com evidentes pendores bloquistas.

Frei Tomás não faria melhor. Parabéns por esta tão esclarecedora história.

 

27.7.18

ARITMÉTICA

 

A novela dos professores continua em grande. É costume, nas novelas, haver os maus e os bons. Esta tem uma interessante particularidade: são todos maus. De um lado, a anafada excelência da excelentíssima  secretária e o seu chefe, magro e jóvem barbaças dito ministro. Do outro, um conhecido “escol”, onde preponderam o tradicional díscolo do PC e um tipo/novidade, com mau aspecto, que deve ter saído de alguma cave esquecida e bolorenta do marxismo radical, quem sabe se albanês, chefe de uma coisa chamada Stop surgida sem mais nem menos, ex-nihilo.

Após terríveis choques, insultos, cumprimentos, encontros e desencontros, a questão das promessas, tradicionalmente incumpridas como é timbre da geringonça, tomou novo ímpeto, nova agenda, já não dominada pela “justiça” ou pela “palavra desonrada”. Resume-se agora a um problema aritmético, ou algébrico.

O governo atirou com custos de 600 milhões, que já passaram a 500, mas também podem passar a outro valor qualquer, tudo segundo os cálculos, exactos, fiáveis e de grande qualidade técnica provindos de algum “grupo de trabalho” dos do costume, há quem diga que sob a alta direcção do inacreditável Centeno. Ainda ninguém percebeu o que querem dizer tais milhões, seja quantos for. São só para um ano? Para já? Para se repetir nos anos seguintes?   Para quê?

Os sindicatos são muito mais meigos. Já os ouvi dizer que os 600 são 30, ou 55, ou seja lá o que for, brandindo tais números com impecável exactidão e indiscutível segurança.

 

Após um período de reflexão, reuniram as partes, ao que se diz cada uma munida dos seus cálculos. A reunião era para os colocar frente a frente, para os discutir, para chegar à “verdade”.  Passadas umas horas, todos, muito contentes, concordaram em não concordar. É de concluir que concluiram que os números estavam errados de parte a parte, que os doutos critérios aplicados não se aplicavam, que era preciso mais umas contas para se chegar a um acordo que contentasse as partes sindicais, o governo, o BE, o PC, alguns sectores mais “progressistas” do PSD, ou do PSDR (R de Rio) e do CDS. Como ninguém se entendia, como estamos em Agosto e como todos querem ir laurear a pevide, resolveram voltar a jogo em Setembro.

Resta saber se as partes levarão a máquina de calcular para a praia, ou se se ocuparão com tal coisa no regresso ao “trabalho”, o que adiará as negociações lá para o fim do mês. Ou, quem sabe, para depois do orçamento aprovado.

A ver vamos qual a táctica de cada um, na certeza certezinha que jamais os números estarão certos.

 

Por mim, vou dar uma curva, que já não é sem tempo.

 

 

26.7.18

APONTAMENTO

 

A tragédia dos incêndios na Grécia faz lembrar o que nos aconteceu no ano passado.

A diferença, para já, é que o PM Tsipras está, desde o primeiro alarme, no local. O nosso cidadão, dito PM, estava de férias, e em férias se deixou estar.

 

25.7.18

OPOSIÇÃO À MODA DO PORTO?

 

Não sei o que dizer da performance do chamado chefe da oposição na sua primeira entrevista, meses após ter sido eleito. Ou custa-me dizer o que tenho a dizer.

Ao mesmo tempo que a situação do país, vítima das políticas equilibristas da geringonça, se degrada a olhos vistos, o senhor Rio apresenta-se, mole, acrítico, sem sublinhar verdades evidentes, sem se opor seja ao que seja, sem uma crítica ao seu rival, sem uma denúncia política, sem qualquer novidade, iniciativa, ideia, proposta, num entediante despejar de lugares comuns. Não se percebe o que o move, se é que alguma coisa o move, ou comove. A Câmara do Porto tê-lo-á feito esbarrar num patamar qualquer do princípio de Peter. Não deu por isso. Ainda não saíu da Avenida dos Aliados, ou pensa que o papel que lá desempenhou pode ser copiado para a governação do país.

Rui Rio é um problema nacional: põe em risco a alternância democrática que lhe competia defender, defrauda, por defeito, as expectativas de quem o queria apoiar. Assiste impávido ao que se passa, aos erros clamorosos do seu rival, à giga-joga da pesporrência e da propaganda enganosa do poder, ao estado da Nação, ao estado do Estado.

Em relação ao orçamento, repete o argumento do Jerónimo: não se pronuncia sobre uma coisa “que não existe”. A diferença é que, no caso do Jerónimo, toda a gente tem a certeza de que vai aprová-lo; no caso de Rio, quem sabe? Aprovar o orçamento, ou ter dúvidas, é pôr a hipótese de apoiar a continuidade da geringonça. Pouco ou nada tem a ver com a tal coisa “que (ainda) não existe”.

Para um chefe da oposição o que se passa deveria ser terreno fértil para se opor a sério e para mostrar outros caminhos. Mas parece que essa missão é mais dos parceiros do governo que do Dr. Rui Rio.  

  

25.7.18

E AGORA?

 

O vencedor das últimas eleições legislativas tinha, em programa eleitoral, prometido uma “recuperação de rendimenos” faseada e de acordo com a evolução da produtividade e da economia, estando esta, como a generalidade dos indicadores, no bom caminho.

Sabe-se como o poder político foi usurpado, de forma tão legal quanto imoral, pelo candidato vencido. As promessas do vencedor não viram a luz do dia.

Passados três anos da súbita, brutal e propagandística “devolução de rendimentos”, os respectivos letais efeitos começam a manifestar-se. “Não há dinheiro”, é a resposta do chefe da geringonça às exigências dos bandos de privilegiados que, na compra de eleitores, criou. Sabe-se à custa de quê: do SNS, da Educação, da defesa, da protecção civil, do investimento, etc., etc.. Apesar dos tempos de vacas menos magras que o turismo e as exportações proporcinaram, o dinheiro acabou-se na mesma, isto sem que qualquer reforma digna desse nome tivesse tido lugar.

Entretanto, o sistema foi capturado pelas hordas reivindicativas do costume. Têm elas uma certa razão, já que lhes foram feitas promessas sem sentido nem cobertura financeira. O governo não tem palavra, nem pode ter, só propaganda. Nesta altura, acabou por, finalmente, ter que lhes comunicar o que o bom senso há muito vinha anunciando: “não há dinheiro”.

É claro que o funanbulismo bacoco do chamado primeiro-ministro vai arranjar uma série de catracas orçamentais para dar de beber aos seus sequiosos parceiros, adiando as coisas para 2019, ou seja, empurrando a girândola final com a barriga.

Mas, mesmo sem dinheiro, a farra continua. Dois exemplos:

  1. Segundo o governo, só nos primeiros seis meses de 2018, analisados que foram 70% dos organismos públicos, progrediram na carreira 344 mil funcionários, aos quais a “mudança de letra” está já a ser paga. Extrapolando estes números teremos, durante o ano, cerca de um milhão de “progredidos”. E, atenção, o estudo não contou com as autarquias! Nada tenho contra a progressão de cada um, mas pergunto de onde virá o dinheirinho, certo de que não vem, nem da produtividade, nem da economia, nem do céu.
  2. Segundo a Exmª Senhora dona Fátima Fonseca, que parece tratar destes assuntos, no sector empresarial do Estado já foi contemplada com progressãos a módica percentagem de 60% dos respectivos funcionários, o que, nas contas da mesma Senhora, soma 66 mil. Aqui, falta ainda contemplar uns 44 mil.Continuo a achar bem e a fazer a mesma pergunta.

Por estas e por outras (despesas não suportáveis) é que a dívida não pára de aumentar e que o triste governo diz que “o dinheiro não dá para tudo”. Enquanto deu, foi um festim. E agora?

 

24.7.18

O QUE ACONTECEU

 

Um conhecido economista do PS publicou um estudo sobre a situação da ADSE, onde, em resumo, diz que o sistema está falido e que só se safará com injecções de dinheiro do orçamento ou com aumento das quotas. Bonito.

Nos tempos do governo legítimo as quotas foram aumentadas. Um clamor sem fim se ergueu contra tal medida, fruto do “neoliberalismo”, da “economia de casino”, do "desprezo do governo pelas pessoas", etc.. Um dos argumentos brandidos pelos protestantes tinha a ver com os resultados positivos que o sistema apresentava. Aumentadas as quotas, tais resultados aumentariam sem que, em tais, tão doutas e tão avant la lettre geringonciais opiniões, melhorassem os serviços. Facto é que os serviços não sofreram qualquer abanão e que a ADSE continuou no azul.

O que terá acontecido para, sem mais nem menos, um autorizado “agente técnico” do PS vir reconhecer que a coisa está pelas ruas da amargura? Deixo a resposta para quem a souber dar, se é que há resposta “confessável”. Por mim, a resposta é só uma: aconteceu a geringonça.

 

24.7.18

DO GERINGONCIAL CRESCIMENTO

 

Em vez de ser o motor da economia, como, em tempos, diziam o Centeno, o PS e a geringonça, o consumo privado é um dos carrascos dela. É certo que o consumo subiu, mas o crédito que para tal foi preciso subiu ainda mais. E a poupança... nicles.

Com a economia a ter um crescimento miserável, não se vislumbra qualquer hipótese de que o galopante endividamento, estatal e privado, venha a ter condições para ser honrado. Resultado, o tal milagroso consumo está a levar a economia mais para o fundo, ao contrário das teorias oficiais. Um veneno, como alguém lhe chamou. O investimento, por seu lado, é o mais baixo de todos os dos nossos parceiros, e 25% menos que o médio da UE.

Auxiliado pelo turismo, pelo crescimento dos clientes externos, pelo trabalho dos exportadores, o país, na mão da geringonça, não avançou um milímetro em termos económicos. Isto, ao mesmo tempo que as condições externas se agravam e os serviços públicos sossobram. A educação num evidente caos, a saúde, crivada de dívidas, mete água por todas as frinchas e tem menos investimento que no mais negro tempo da terrível troica, para só citar dois exemplos.

O emprego subiu mais que o crescimento, o que quer dizer que perdeu competitividade e que os salários baixaram.

Tudo isto, está, ou devia estar, debaixo do nariz de toda a gente. Mas as mentiras da geringonça continuam a ser repetidas, ao ponto de haver muito quem nelas acredite.

É o que acontece, sem excepção, nos países governados pela esquerda. Até que o dinheiro se acabe outra vez. Diz-se que o Centeno já deu por isso, mas parece que vale mais aldrabar do que assumir.

 

23.7.18

 

 

PINHOADAS

 

Ainda mexe a história das declarações do Pinho na Assembleia. Não sei o que pensar, já que não há, na novela, ninguém que se safe.

O Pinho, dizem, foi arrogante, malcriado, escorregadio, etc.,. Acredito, ainda que desta vez não tenha chamado cornudo a ninguém. Não respondeu às perguntas que lhe fizeram. Não ligou à calamitosa argumentação da esquerdoida Mortágua I, nem às de uma data senhoras e senhores, sequiosos de saber “coisas”. O advogado do Pinho espraiou-se em aleivosias de “jurismo” circense e dilatório, o que não honra nem a profissão nem a justiça. A Assembleia meteu a pata na poça ao aceitar as condições que o fulano impôs para lá ir: respondia ao tema da comissão (as rendas de electricidade) e a mais nada. Os deputados comprometeram-se, aceitando tais limites. Depois, borrifaram nos limites. Palavra desonrada. O inacreditável Marques Mendes acha que os deputados não deviam ter aceite as exigências do fulano mas que o fulano devia ter respondido ao que os deputados se tinham comprometido a não perguntar.

Quais rendas excessivas, qual missão da comissão, qual carapuça! Ninguém estava interessado em tal coisa, o que queriam era saber se o homem confessava que tinha andado a cobrar milhões ao Salgado enquanto era ministro. Eu Isso era bem mais sexy que a peregrina história das rendas. Só que não só estava fora da ordem de trabalhos, como prometido pelos honestos parlamentares: havia compromisso prévio de não fazer perguntas chatas.

A Justiça colaborou activamente na pessegada. O Pinho era arguido num dia e não arguido no outro, os juízes andavam em mudanças diferentes, o que dava para inchar a confusão. Até parece que foi de propósito.

Enfim, mais uma vergonha para esta III República, onde graça a corrupção, a mentira, a palavra desonrada, a Justiça transformada em patacoada.

No fundo, nem o não respeitável Pinho (“filho” político do Sócrates, e económico da EDP e do Salgado, como tantos outros que por aí vicejam) saíu mal da refrega, mas os deputados, o Parlamento, a Justiça, não se sairam melhor. E, como é habitual e emblemático na era da geringonça, ninguém é culpado nem responsável por coisa nenhuma, ninguém pede desculpa, saem todos pela porta grande, como se nada se tivesse passado.

 

23.07.18

NA TERRA DOS FESTIVAIS

 

Assistimos, de há meses a esta parte, a uma chusma de festivais de “música”, ajuntamentos que primam pela barulheira, infernal para uns, celestial para multidões sedentas de “cultura”.

Tudo bem. Há muito quem goste e está no seu direito de se meter na multidão e passar umas horas aos pulos e a beber umas bejecas.

O Estado socialista vigia estas coisas, com polícias e verbas, a fim de manter a ordem pública. E, para nosso bem, vigia outras mais do que isso. Segundo notícias frescas, num festival qualquer, tal Estado vai ocupar-se com a fiscalização da pureza das drogas consumidas, pelos vistos em quantidades industriais e facilmente detectáveis. Assim, imagino, preocupados com a saúde pública, uns agentes especilizados no controle da qualidade dos produtos em circulação na turba, dirigir-se-á aos dealers, e dirá: caro cidadão, faça o favor de emprestar uns gramas do seu produto, a fim de procedermos ao respectivo controle de qualidade. Os dealers, conscientes das suas responsabilidades sociais, entregarão amostras aleatórias. Os agentes, munidos da necessária parafrenália técnica, analizarão os pós ou as pastilhas e, caso tenham a indispensável pureza, cumprimentarão os cidadãos envolvidos e mandá-los-ão em paz. Caso contrário, é de pensar que emitirão um certificado de contraordenação, com multa a pagar, no Multinbanco, com desconto caso satisfeita nas próximas 48 horas. No que diz respeito aos consumidores encontrados com sinais exteriores de consumo de pastilhas, pozes, ou outros suportes, o procedimento será da mesma natureza. Recolhida a amostra, se houver pureza, serão os consumidores avisados dos eventuais malefícios de tais práticas, e ser-lhes-á entregue um panfleto do ministério da saúde, elaborado por um grupo de trabalho formado por médicos e psicólogos, cuja leitura será indispensável para a consciencialização dos consumidores. Caso os produtos não apresentem, nas devidas percentagens, a pureza determindada por 32 ordens da UE e pelo relatório do grupo de trabalho, então os cidadãos envolvidos serão avisados dos perigos a que se sujeitam e ser-lhes-á solicitado que entreguem as doses impuras que têm no bolso. Se não quiserem entergar serão aconselhados a fazê-lo num próxima oportunidade.

Daqui se conclui que o Estado está preocupado, não com o tráfico e consumo de drogas, mas com a respectiva “qualidade”. Tal preocupação, eventualmente sugerida pelo BE e carinhosamente adoptada - por unanimidade - pela geringonça, é sinal do ingente progresso civilzacional em que estamos envolvidos e empenhados.

Um descanso.

 

19.7.18          

 

ET. Sejamos justos. Chegou-me uma notícia que esclarece um pouco o assunto. Parece que há uma alternativa: que os consumidores se dirijam, respeitosamente, aos agentes técnicos de análises e lhes mostrem os produtos que levam no bolso, a fim de se ajuizar da sua qualidade. Está mesmo a ver-se, não está?  

HOMENAGEM

 

A drª Teodora Cardoso declarou que, se a nomeassem fosse para o que fosse por haver um lugar vago nas quotas para mulheres, se sentiria humilhada e não aceitaria.

É um dos sinais dos tempos, este tipo de demagogia pseudo-justificada pela “justiça” e pela “igualdade”. Pura ofensa. Que maior indignidade que a de uma mulher que aceita subir na vida, não por mérito próprio mas por imposição das quotas? Num mundo em que, cada vez mais, há mulheres que se impõem pela qualidade das tarefas em que são competentes, e ainda bem, como é que as há que, tendo skills profissionais indiscutíveis, aceitam poder ser confundidas com outras, que lá chegam por “ordem administrativa”, imposta via quotas?

Pela sua corajosa atitude de grande Senhora e por este ataque ao politicamente correcto, a drª Teodora merece a homenagem e o respeito do IRRITADO

 

16.7.18  

RETRÓGRADO, MASOQUISTA E PSICOPATA

 

É o que eu sou. Pelo menos segundo a classificação de uma fulana do PS, ao que se diz adjunta de um adjunto qualquer num ministério qualquer da geringonça, que adjuntou tais epítetos aos seus camaradas que votaram contra a abolição das corridas de touros. A ignorante raparigueta (dizem que tem 25 anos), é membro da JS, agrupamento de atrasados mentais que, tão novos, já se acham socialistas. Juventude perdida!

Ela, coitada, achava que os deputados do PS eram inteligentes. Erro. Dada a posição de uma dúzia deles, passou a achar que a inteligência de tal dúzia é “menor”. Já não é erro, é pura alarvidade, falta de educação e totalitarismo de taberna.

Esta malta do BE que viceja nas hostes do Costa classifica a opinião de cada um como “menor, masoquista(!?) e psicopata”. Não faz a coisa por menos. É típico da mentalidade destes donos da verdade, da moral, coisas que, na sua ínvia versão, impõem aos demais, sob pena de estupidez, senão de fascismo, nazismo, falocracia, marialvismo e outros adjectivos da ordem esquerdista. É a “moral” do politicamente correcto que, com a paternal ajuda do Costa, impera por aí e penetra no PS, com ameaça de obrigatoriedade e prática de censura e inquisitoriais condenações.

Como devem calcular, não tenho nenhuma espécie de consideração política por deputados do PS. Mas, no caso vertente, estou de acordo com os que contribuiram para parar (por quanto tempo?) mais esta investida do labrego do PAN e das suas parceiras do BE.

 

15.7.18

OS PAPALVOS

 

Anda meio mundo entusiasmado com as bocas do chamado ministro dos negócios estrangeiros, antigo trauliteiro do PS e consumado espertalhão. Sem mais nem menos, aparece a defender a NATO e a UE e, ao mesmo tempo, a geringonça. E faz tratos de polé para demonstrar que são tão compatíveis como Deus e os anjos.

Os mais conhecidos papalvos da nossa praça ficaram ancantados. Afinal, o poder dos amigos do PS, parceiros na geringonça, não é tanto quanto temiam. Os esquerdófilos do PS também estão em queda, como demonstram as sábias palavras do senhor.  De tal maneira que o Santos Silva os veio avisar que, ou comem a NATO, a UE, o euro, etc. com batatas, ou arriscam-se a ficar de fora para a próxima. Os papalvos, que insistem em ter esperança, contemplam as páginas do jornal, ouvem os comentaristas da TV, e pensam: porreiro pá, afinal o PS do antigamente, o PS do Mário Soares, ainda existe.

Parece que deu a esta gente um ataque de ingenuidade, aprestando-se a saudar com entusiasmo as novidades da parceria anunciadas pelo Silva.

Há muitos anos, a minha pobre mãe disse-me, com ridente entusiasmo: sabes, filho, disseram-me na igreja que o dr. Soares se converteu ao catolicismo. Que bom! O poder da propaganda chega onde menos se espera... lá se foi mais um voto, pensei eu, e deixei a senhora entregue às suas ilusões.

Pouco mudou. O Silva veio dizer que os camaradas da geringonça, ou se convertem ou vão para a rua. Sabe ele tão bem como eu sabia que “conversão” de Mário Soares, que uma aldrabice, cientificamente colocada, faz diferença nos votos. E sabe de ciência certa que os camaradas da geringonça não mudarão um vírgula porque sabem que o PS precisa deles como de pão para a boca.

“Informados” e descansados pelo Silva, os papalvos que hesitavam votar PS, como são papalvos (há-os por toda a parte) ficarão descansados. O PS vai meter na ordem a comunagem!

Só que o que o Silva veio dizer foi que a geringonça, tal como é, continuará em beleza a arruinar o país, aconteça o que acontecer nas eleições. Quer dizer: muito, pouco, ou nada afastará o PS do seu único propósito político: ter, e manter, o poder.

Os papalvos ouvem o que querem ouvir. Ilusões de sacristia.

 

13.7.18

INQUIETANTE AUSÊNCIA

 

Uma ilustre plêiade de brilhantes deputados (dizem que 22), preocupadíssima com a vidinha do Lula, subescreveu uma desesperada carta a pedir aos tribunais brasileiros que libertem esse “preso político”. Senhoras e senhores do PC/BE/PS, e até dos inexistentes “verdes”, vieram, assim, mostrar ao país e ao mundo o seu desconhecimento do princípio da separação de poderes e, à boa maneira do seu tão admirado senhor Pinto de Sousa (que, como o Lula, anda aos gritos a dizer que é preso político), não tiveram pejo em fazê-lo, já que isso de “princípios” é coisa a usar, mas só quando convém.

A carta foi esquerdamente generalizada. O João Soares é a única surpresa. O resto dos nomes é calisto, umas senhoras do PC, umas esquerdoidas do BE, a Isabel Moreira, maluquinha certificada, o tipo das viagens da Galp, e mais uns tantos muito conhecidos e apreciados lá em casa.

Há, no Brasil, uma multidão de políticos investigados, julgados, presos. Nenhum desses “presos políticos” mereceu a solidariedade destes 22 pacóvios. Sabem porquê? Porque, ou não são de esquerda, ou de esquerda que “chegue”. A moralidade é comerem os outros...

Inquietante é a ausência da assinatura do paspalhão do PAN. Ainda por cima tratando-se de um lula, inocente animalzinho. Anda a dormir, ou quê?

 

12.7.18

PALHAÇADAS

 

O povo (ainda há povo?) assitiu ontem a uma das mais extraordinárias transmissões da história da III República.

De um lado, os médicos, os enfermeiros, os auxiliares, toda a gente, denunciam a situação catastrófica a que chegou a saúde: não há camas, as cirurgias estão super atrasadas, as 35 horas têm efeitos catastróficos, os dirigentes demitem-se, as mega-dívidas acumulam-se ao fim de três anos de cativações, etc., etc.. Nada corre bem - a não ser, claro, nos hospitais privados, mas isso não é o SNS, é uma coisa odiada pela geringonça.

Na mesma reportagem, logo a seguir, o chamado ministro da saúde afirma, peremptório, que há milhares e milhares de camas, que ninguém se demitiu, que não há problema de espécie nenhuma, que é tudo um mar de rosas.

O ministro é um palhaço, ou somos nós os palhaços? Somos nós, pelo menos na cabeça dos geringonços. Há três anos que vivemos num mar de aldrabices, de enganos, de propaganda descarada e sem escrúpulos. E comemos disso!

Que saudades dos tempos em que o governo dizia as verdades, mesmo que desagradáveis, preparava o país para um futuro, não de rosas, mas de horizontes menos negros. Não se vendia a “salvação”, não se disfarçava a austeridade, não se pintava o dia-a-dia com falsas cores. Os próceres da verdade acabaram por ser os mais votados, honra nos seja. Mas a geringonça deu, e dá, cabo de tudo, até da cabeça das pessoas, transformadas por ela em palhacinhos de segunda, incapazes de ver para além do tostão mimediato e do trabalho-cada-vez-menos.

A avaliar pelo que se passa, a palhaçada governamental tem pernas para andar, na medida em que quem a podia denunciar todos os dias passa a vida a oferecer-se como substituto dos comunistas na geringonça, num (Rui) rio de asneiras com que ninguém contava.

 

10.7.18

DE MAL A PIOR

 

Numa cruzada dita “cultural”, os plumitivos da Sonae dedicam duas páginas inteiras a uma notável iniciativa de uma trupe teatral portuense.

No seguimento de arrancadas “históricas” bem simbolizadas pelo manifesto ultra-racista de um grupo de africanos (não se sabe se portugueses se estrangeiros), bem como pelas teorias da Universidade de Coimbra que por aí vicejam sob alta direcção desse luminar do comunismo intelectual chamado Boaventura, a tal trupe segue a manada de artistas que ganham a vida a insultar a História.

Metido num contentor, na praia, certamente com umas banhocas pelo meio, o grupo teatral dedica-se a dizer que o Fernão de Magalhães não deu a volta ao mundo (morreu pelo caminho, como toda gente sabe, mas a trupe, em radical manifestação de ignorância, diz que  tal não vem nos manuais escolares), nem demonstrou que a Terra é redonda, antes andou a matar gente pelo caminho.

Os artistas teatrais querem “recentrar a história no hemisfério sul”, onde Magalhães é conhecido por Magellan (mentira, em castelhano diz Magallanes). Os Lusíadas, por seu lado, são a consequência de Camões ter só um olho. Os Descobrimentos (palavra maldita, inexacta, aldrabona) o que fizeram foi interromper o avanço das culturas e civilizações que visitaram. Direi que, como é sabido, a África negra já tinha inventado a roda, a escrita, a imprensa, a máquina a vapor, etc., e que os portugueses, não é?, deram cabo disso tudo.

Os portugueses, e os brancos em geral, o que fizeram foi roubar escravos à cacetada. Não, não fizeram negócios com os reis negros e os sobas que vendiam aos negreiros os “cidadãos” que tinham a mais ou os que lhes dava na cabeça.

A coisa, é de sublinhar antes que me esqueça, é financiada pelo senhor Moreira, via programa municipal dito “Cultura em Expansão".

Voltando ao assunto, o objectivo, muito moderado, nada radical e nobilíssimo, é o de “trazer à tona o avesso da historiografia oficial”. A prová-lo, a “historiadora” Grada Kilomba diz que a expansão portuguesa “é uma história de tortura, genocídio, desumanização, exploração patriarcal”. É assim mesmo, ó Kilomba, o Moreira paga! E, a propósito, mais uma vez, de Magalhães, a trupe quer demonstrar que o Sul do mundo não precisava para nada de civilização. E essa ideia de descoberta tem que ser abolida!

A coisa é séria. Os tipos, no contentor, dão espectáculos com reprodução exterior, numa “instalação imersiva que procura também a emersão”, numa atitude de “conteinarização dos corpos”. Percebe-se a profundidade dos conceitos.

Tudo isto é inserido numa fanzine (revista), anglicismo que nem os anglos usam, mas que covenhamos, dá um ar intelectual à trampa.

O que é hoje conhecido tem que ser “riscado, sublinhado, fazendo ressaltar a sua parte criminosa” e “desmontando imagens glorificadoras que foram construídas sobre o sangue dos outros”.

Como estou farto e enojado, passo a abreviar. Se quiserem ler tudo e não tenham tendência para o vómito, vão ao “Público” de ontem.

Mas fiquem com esta, só para despedida: os portugueses sofrem de “geofagia”. Se quiseram vão ao contentor para saber de que se trata. É de borla, isto é, o Moreira paga e a trupe diz, como é de ver, que não tem dificuldades económicas.  Pudera!

 

9.7.18

PROXIMIDADE

 

O senhor Moreira aprovou as “propostas descentralizadoras” da CDU, passando a haver sérias dúvidas sobre se se trata do senhor Moreira ou do camarada Moreira. Estou a ser mauzinho, já que não sei o que fizeram os outros partidos. Mas o bairrista merece.

É sabido que a chamada descentralização vai consistir numa chuva de dinheiro público, posto nas mãos das autarquias para gerir umas competências que ninguém sabe exactamente quais sejam nem como vão funcionar. Parece que os socialistas, acantonados na associação dos municípios, não vão na conversa da CDU e/ou do Moreira. Porquê? As razões são vastas. Mas, lido o que está publicado, tudo se resume a uma questão de números. O maná não chega para aplacar a sede do pessoal.

Imagine-se o que vai ser o programa, uma vez generalizado. A ajuizar pelo que se tem passado com a distribuição de fundos às novas freguesias de Lisboa, vamos ter consequências do mesmo estilo a multiplicar por 350, sem contar com freguesias do Porto e do resto da província. Pode ser que me engane, mas lá que o bodo vai ser dos grandes e vai ser pago pelos infelizes do costume, disso não tenho dúvidas.

Questão de “proximidade”, não é?

 

9.7.18

SINAIS DOS TEMPOS

 

Dona Raquel Varela deu-nos ontem, na TV do Estado, um preciosíssmo contributo para o nosso esclarecimento sobre o formidável problema dos professores. Uma universidade qualquer, onde, suponho, dona Raquel - “historiadora” -  tem assento, publicou um estudo, fantástico, credível, honesto, rigoroso, etc., no qual era investigada a classe nos vários níveis de ensino, à excepção do universitário.

Das conclusões de tão precioso documento ressalta que a maioria dos inquiridos tem ingentes problemas psicológicos e de saúde (há dez mil de baixa...), e inúmeras razões de queixa - são mal pagos, o seu trabalho não tem o reconhecimento que merece, o governo não os compreende nem lhes paga o que lhes deve, e por aí fora.

Mas, meus senhores, há algo em que a maioria é esmagadora. Noventa e tal por cento adora ensinar, acha que os alunos são uns tipos porreiríssimos, tem uma extraordinária dedicação e um devotado amor pela profissão..., o que a dona Raquel não se cansa de sublinhar.

Ponha-se agora na pele de membro desta tão incompreendida classe, tão incompreendida que vive sob a alçada do barbaças dos sindicatos - que era, há dezenas de anos, professor de trabalhos manuais e se deixou disso para trabalhar para o PC. Perguntam-lhe tudo, você diz mal de tudo e mais alguma coisa, como o barbaças manda. Mas, e aí é que bate o ponto, quando chega ao seu acendrado amor pela profissão, pelos alunos, pela pátria, pelo serviço público, você, que não gosta de dizer mal de si próprio (é humano...), declara que não quer nem tem outro objectivo na vida senão servir a causa. Não vá alguém descobrir que você tem um pó desgraçado ao que faz e lhe arrange um emprego na privada, de onde, até, imagine-se, pode ser despedido. T’arrenego, xiça!

Sinais dos tempos.

 

7.7.18

ABAIXO DE CÃO

 

Manchete do “Expresso”: Rio desfaz a reforma da justiça de Passos Coelho.

Afinal não era só a geringonça que queria dar cabo do que Passos Coelho, e ainda bem, andou a fazer. O nóvel líder do PSD anda na mesmíssima onda. Deve ter sido por isso que levou a dona Elina Marlene a vice-presidente. Para além de andar a dar ao PS todas as abébias que pode, aquele saloio promovido, para nossa desgraça, vai mais longe. Abaixo de cão. A tal Elina Marlene, considerada intolerável por toda a gente (perguntem aos advogados), que traíu publicamente o partido e é arguida de várias malfeitorias, outro objectivo não tinha que o de dar cabo do que a sua antecessora tinha feito. A somar às tropelias da geringonça, vai ela, de acordo ou a mando do saloio, dar largas ao seu ódio primário à outra senhora.

As mulheres são assim, o ódio delas é temível, muito mais demolidor que o dos homens. Mas isto digo eu, que sou, na opinião do politicanente correcto, um machista inveterado e um falocrata sem escrúpulos. Que as senhoras (não) me perdoem.

 

 

7.7.18

DO REGRESSO DO REGIONALISMO

 

Desde tempos imemoriais que se anda para aí a clamar pela chamada regionalização. Um artista qualquer conseguiu meter a coisa na Constituição. Algum rasgo de bom senso, porém, veio em socorro do país. Em inequívoco referendo os portugueses manifestaram-se claramente contra tal atentado. Pensar-se-ia que o assunto estava arrumado de uma vez por todas. A  regionalização corresponderia, como é óbvio, à multiplicação da classe política por n, com novas hordas de presidentes, vice-presidentes, deputados regionais, etc., mais dinheiro deitado à rua, mais lutas intestinas, inúteis e caras, mais campo de corridas para a corrupção, mais influência espanhola, um nunca acabar de eleições... enfim, a coisa foi a seu tempo denunciada, os eleitores responderam com clareza.

Agora temos a chamada “descentralização”. Ninguém ainda percebeu com um mínimo de clareza o que será tal coisa. O que se sabe é que um dos antigos profetas da regionalização, o Dr. Rio, está de acordo com o Costa para andar com a história por diante. Tudo o resto é fogo de vista, bla bla bla, dando a impressão ou a convicção de que os donos da iniciativa não têm a mínima noção do que fazer, de quanto vai custar ou de quais serão as consequências da transferência de competências, quer dizer, de dinheiro, e de pelouros, quer dizer, de dinheiro. A confusão está instalada. Parece que a extrema esquerda não vai na conversa, o que é natural. Pense-se no trabalhão que seria para a CGTP, quer dizer, para o PC: andar por aí a fazer greves municipais, a ver os seu agentes cheios de “bairrismo”, os regimentos tranformados em pelotões. O BE como é sabido, a nível concelhio não vale meio tostão furado, nada tem a ver com o “interior” ou com as “classes trabalhadoras”, a não ser para efeito das suas gigajogas parlamentares ultra burguesas; é uma questão de “género”.

Quer isto dizer que a única maneira de fazer passar seja o que for será com a cumplicidade do PSD, ou seja, do Rio. Parece garantido, não parece? Na opinião deste líder, será um passo a caminho da sua bem-amada regionalização.

A ver vamos o que se vai passar. Se querem um prognóstico, direi que nada se passará. Como dinheiro se está a acabar,  o Centeno mete umas contas no assunto, e vai tudo por água abaixo.      

 

6.7.18

IGNÓBIL OFENSA

 

Numa notícia qualquer, referindo-se ao PC e ao BE, apareceu escrita a expressão “os partidos da extrema esquerda”.

Inúmeras virgens puras se indignaram com tal classificação, ao que parece ofensiva dos pergaminhos daquelas organizações. O espampanante presidente da câmara do Porto apressou-se a declarar que a “culpa” de tal “ofensa” era da agência Lusa. A agência Lusa espinoteou, ofendida. Não, não fora ela a autora da horrível expressão, foram uns tipos da câmara. Apanhado em falso, o senhor Moreira tratou, honradamente, de se retratar. Pediu as mais humildes desculpas à agência e aos “ofendidos”. Que horror, um seu funcionário ter escrito “extrema esquerda” como integrando tão gloriosas e intocáveis organozações democráticas!

O que se tira deste ridículo e saloio fait divers, é que, em Portugal, é politicamente incorrecto, ofensivo, desagradável, mal educado e quem sabe se criminoso  achar que o PC e o BE são partidos da extrema esquerda. O que são eles afinal? O PC, fidelíssimo à ditadura do proletariado e aos feitos do Estaline e do Ulianov, como consta, não das patacoadas “democráticas” do Jerónimo mas dos editoriais do Avante, dos lamentos pela queda da URSS e do muro de Berlim, etc., não é um partido de extrema esquerda? O BE, legítimo herdeiro de maoistas enveroxistas, trotsquistas e socialistas revolucionários de vários matizes, não é um partido de extrema esquerda? Então, o que será um partido de extrema esquerda? O CDS?

Se o ridículo e a estupidez fizessem barulho teríamos por cá uma trovoda ininterrupta. Se a cobardia, a miufa, a indignidade, a ignorância, fossem flores, o país em geral e o presidente da câmara do Porto em particular eram intermináveis e floridos jardins.

 

4.7.18   

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