O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA.
Winston Churchill
O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA.
Winston Churchill
Caíu-me o queixo, ontem, quando vi reproduzidas as declarações do Moedas sobre uma estátua do Vasco Gonçalves, a erigir em Lisboa.
Para quem já não se lembra, trata-se do antigo comandante do Agrupamento de Engenharia da Região Militar de Angola, onde tinha por hábito dizer, à gargalhada, que estava na ZIAC (zona de intervenção do ar condicionado), em contraposição e troça das ZINs, onde a malta dava o corpo ao manifesto, e, mais tarde, lider incontestado das tropas soviéticas que, durantre mais de um ano, ocuparam Portugal e a que o povo português resistiu heroicamente.
Há um certo número de pessoas, vivas e mortas, a quem a democracia portuguesa - se é que, nas mãos do Costa, tal coisa ainda existe - poderia pensar em erigir estátuas, a começar em Mário Soares. Gonçalves jamais pertenceu a tal número, bem pelo contrário.
Eu, sei que, dada a sua tenra idade, o Moedas, ainda que descendente de comunistas soviéticos, não se lembre do que (se) passou nos horrorosos tempos em que a tropa do Gonçalves “governava” o país. Mas, se considerarmos o seu percurso político, sua aceitação da proposta (de quem?) de o homenagear é, pelo menos, obscena.
Pior ainda, é que, segundo li, o PS de Costa ainda não tenha reagiu a tal coisa, o que é, pelo menos, uma chapada na cara do cadáver de Mário Soares e do que ele foi e representou durante o gonçalvismo.
E tão mau é ver o Presidente da Câmara de Lisboa aos abraços/elogios a uma criatura tão sinistra como o Pedro Nuno Santos, sócio honorário da extrema esquerda, com quem, que remédio, devia ter uma estrita relação institucional.
Males a somar ao recuo no caso da Almirante Reis, à florestação da cidade com radares de calibre estúpido e, a todos os títulos, prejudicial, Moedas não é só uma desilusão autárquica, é uma desilusão política, e uma desilusão humana.
Autarquicamente, deu em fabricante de multas e perseguições. Politicamente, anda aos abraços ao governo e cede a quem, desde aprimeira hora, não pensa noutra coisa que não seja apeá-lo. Humanamente, ofende a sua própria honra.
Não sei se Moedas terá, ainda, tempo para recuperar a admiração de quem o apoiou e de quem o elegeu.
Em Portugal, tudo é possível, sobretudo o que é mau.
Sua Excelência o Presidente da Assembleia da República, figura conhecida pelo seu feroz ultramontanismo socialsocratista/costista resolveu usar o seu cargo para entrar nos debates parlamentares.
A propósito de mais uns dislates do senhor Ventura, decidiu entrar em cena. Não digo que os tais dislates não passem disso mesmo, nem que, a tal propósito, o senhor Ventura não tenha calçado a chinela para mais uma das suas ameaçadoras tiradas populistas. Competia, como competiu, aos deputados, votar contra tais tiradas, discutindo-as ou não. Mas não competia ao senhor Santos Silva condená-las, metendo-se onde não era chamado.
Julgo que não seria a primeira vez que o chefe do parlamento despia o casaco para intervir num debate. Estaria no seu direito, como deputado que é. Nessa altura, porém, desceria da tribuna e ocuparia o seu lugar de comum deputado. Mas não. Abusou dos seus privilégios para debater, condenando, uma iniciativa parlamentar. Será próprio do trauliteiro que sempre foi, desta feita em tom moralista, mas, manifestamente, não é camisa que lhe sirva. Parece que não havia quem se encarregasse de pôr o Ventura nos varais. Havia pelo menos todos os deputados não do Chega. O Presidente não precisava, nem tinha de se meter onde não era chamado.
No fundo (isto não é teoria da conspiração), o que, evidentemente, resulta da intervenção do Santos Silva é mais um contributo para a propaganda do Chega, coisa em que a esquerda é fértil. Quanto mais o Chega crescer, menos hipóteses terá o PSD de acabar com a ditadura do PS.
De longa data, considero a Câmara de Lisboa um poderoso inimigo público, uma fábrica de entraves, uma monstruosidade burocrática geradora de corrupção, uma produtora de taxas e taxonas, um ninho de empatas. Os lisboetas viram algum alívio no tempo de Santana Lopes e Carmona Rodrigues, mas que, ferozmente perseguidos pelo visceral ódio da esquerda, foram sol de poca dura.
A mais recente grande vitória da ditadura camarária - os radares - em menos de um mês gerou a bonita receita de cinco milhões de euros só em multas por “excesso de velocidade” nas ruas da cidade. Trinta e oito mil multas! Em violenta sanha persecutória, a CML quer obrigar os automobilistas a perder tempo, a gastar mais combustível, a chegar tarde onde querem chegar, tudo a pretexto de excessos de velocidade absolutamente ridículos, estúpidos e anquilosantes, mas geradores de dinheiro, que passa de privado a público. Não chegavam os abusos, devida e legalmente incentivados, dos esbirros da EMEL. Era preciso mais para satisfazer a sede camarária e perseguir os cidadãos.
Desta humilde tribuna, digo ao Moedas que não foi para esta porcaria que lhe dei o meu voto.
Seiscentos e tal esquerdófilos, cuja notoriedade é a de terem acesso aos jornais, resolveram colaborar na grande luta a favor da libertação dos dos habitantes do Saará Ocidental. A argumentação é interessante. Pletóricos pela “libertação dos povos”, a cáfila dedica-se a atacar Marrocos e Espanha, dois países com quem temos boas relações. Que temos nós com as pretensões dos marroquinos ou com as dos sarauis? Zero, não temos nada com isso. Quem tem razão? Sei lá quem a tem, ou se alguém a tem.
O que sei é que temos, apesar de tudo, boas relações comos nossos mais próximos vizinhos. E que não devemos tomar partido, sejam qauis forem as razões de um ou outro. Facto é que a Espanha, que se comprometeu a devolver Olivença. Não o fez, nem faz, e tal não nos causa impressão de maior, nem é coisa que mereça uma luta, mesmo só diplomática. Facto é que Espanha tem possessões em Marrocos – Ceuta e Melila – que não devolve, nem consta que Marrocos lute por isso. Facto é que a Grã-Bretanha reina sobre Gibraltar, coisa que faz os espanhóis, de vez em quando, espernear, mas não passa daí. E nós? Nós, mais uma vez, não temos nada com isso.
Então por que carga de água vêm os “nossos” esquerditas, gente de “causas” sem excepção atentatórias da nossa liberdade individual, chatear com tais causas, a somar ao que já chateiam com a sua nova “moral”, a sua “identidade de género”, e outras palermices que querem tornar obrigatórias com base em “direitos humanos” que inventam à la carte? Pouco falta para mandar prender quem não quer saber disso para nada. Para já, os insultos vão fazendo o seu caminho.
Tudo, no fundo, serve para distarir o pagode do que lhe interessa ou devia interessar, se houvesse massa crítica, boa aplicação dos neurónios, consciência do que está mesmo em causa, que não é, com certeza, o domínio do saará ocidental ou o "género" de cada um.
Aqui há dias, o senhor Pedroso, muito querido no PS sobretudo após o caso Casa Pia, veio dizer ao povo que o seu tristemente célebre camarada PNSantos tem, no partido e no governo, uma “posição especial”. Não duvido, o fulano é especialmente brutamontes, desbocado, canhestro, malcriado, etc., para além de consagrado agente do BE, admirador do PC e avô/tio da geringonça. Razões de monta para justificar a “posição especial”.
Só faltou ao declarante dizer que o PNSantos devia fazer ao Costa o que o Costa fez ao Seguro.
Pobres de nós, que temos no poder um “especialista” deste calibre. Mas, no PS, tal calibre deve ser uma especialidade de grande valia: um requintado intelectual, um ideólogo excepcional, uma inteligência invejável, uma aposta no futuro.
A galegada do senhor Bolsonaro em relação ao nosso PR diz bem sobre aquilo a que os brasileiros estão sujeitos. O pior é que a alternativa é o que é. Tão bom é o Bolsonaro como o Lula, cada um à sua maneira.
O que nos interessa é a escolha de ambos (do Brasil?) em relação ao maior problema que hoje assola a humanidade. Estão unidos. Ambos afinam pelo mesmo diapasão no que se refere à guerra da Ucrânia, isto é, são ambos apoiantes do Putin. Iguaizinhos. O chefe da esquerda, como o da direita, não hesitam em “não ter opinião”, a não ser em favor da “paz”.
Ficam, ficarão, os brasileiros entre a espada e a parede. De um lado, um demagogo de direita, do outro um de esquerda.
Há quem diga que o Lula já aprendeu umas coisas. Wishful thinking?
Enfim, que fiquem entretidos com o “nosso” coração do Dom Pedro. Se lá o deixarmos, não se perde nada. Divirtam-se.
O senhor Rio, se tivesse dois dedos de testa –para não dizer de dignidade pessoal e política – ter-se-ia demitido a seguir às legislativas, perante a prova clara do resultado da idiotia que informou os seus intermináveis anos à cabeça do PSD. Não se demitiu. Adiou a questão, nomeou os seus para tudo o que é cargo institucional, e acabou, no congresso, a fazer um discurso laudatório de si próprio, como se tivesse a legar ao partido fosse o que fosse de positivo. A aparente estupidez disto tudo é mais um sinal de alguém que se acha acima de tudo, sem nada a ver com inteligência, responsabilidade, ideias, ou mero sentido das conveniências. Quando ontem, no congresso do PSD, se ouve tal e tão inacreditável arenga e se olha para a equipa política de Rio, fica-se com a noção do que foi dividir para reinar, pôr ao serviço do partido um bando de ignorantes de cabeça vazia onde as excepções só confirmam a regra, desistir de fazer oposição, colocar-se lado a lado com aqueles que lhe competia denunciar.
Bom. Parece que o Rio acabou. Mas só parece. Já veio dizer que ficará mais uns tempos no parlamento, pensando depois no que irá fazer, o que indica que quererá continuar a sua “obra” por novos meios e velhos caminhos.
Montenegro que se precate. Cesteiro que faz um cesto...
Ontem, um alto funcionário da Administração Pública surpreendeu-me com a seguinte informação: o drama do aeroporto, ou aeroportos, de Lisboa não passou de uma encenação gizada pelo Costa e o Pedro Nuno Santos, com o aval do Presidente da República.
Fiquei de boca aberta. Como?, perguntei.
É simples, disse o meu amigo. A administração do aeroporto de Barajas/ Madrid, ganharia (ou ganhou?) as obras dos aeroportos do Montijo e de Alcochete e, a prazo, a respectiva gestão. Seria impossível, ou inaceitável, ver os espanhóis a tomar conta da coisa. Mas, como em concursos desse tipo ganha a proposta mais barata, não havia volta a dar. A solução era dar cabo de tudo, por decisão política que pusesse de lado o concurso e abolindo, para já, o aeroporto da Alcochete - a deixar para outra altura. Para tal, construiram os conspiradores a história do despacho e da sua anulação, inventando uma crise política. Estavam todos de acordo. Voltava-se à estaca zero, por não haver outra solução. E pronto.
Não acreditei. Mas... aqui fica para quem saiba mais disto do que eu.
Já lá vai uma carga de anos, o governo do Prof. Cavaco resolveu construir a ponte Vasco da Gama. Na altura, ribombaram por esse país fora as costumeiras organizações “sem fins lucrativos” - as mais delas dependentes de subsídios públicos -, todas eco-aterrorizadas. Argumentavam que a ponte ia destruir a avifauna habitante do estuário do Tejo ou nele de visita migratória. Houve quem, percebendo alguma coisa do assunto, defendesse o contrário.
Não vale a pena elaborar sobre o assunto, ou contar histórias vividas ou ouvidas. A ponte construiu-se, presta os seus serviços (caros), e as aves continuam calmamente a habitar e a visitar, não tendo havido qualquer dano nas respectivas populações.
Agora, os mesmos profetas batem-se ferozmente contra o aeroporto no Montijo pelas mesmas razões, a que acrescentam o perigo de intromissões voadoras nas turbinas dos aviões. A mesma retórica, com mais fumo. Facto é que lá aterram e levantam aviões há décadas, e nunca houve chatices.
O IRRITADO não defende nem condena o aeroporto no Montijo, em Alcochete ou noutro sítio qualquer. Quando o inacreditável ministro “resolve” o problema com os pés, tudo voltou a estar em causa, sabe-se lá se por mais umas décadas. O fulano - padrinho da geringonça - outra credibilidade não merece que não seja a de dizer asneiras e a de fazer tudo para chegar ao galarim de patrono da esquerda radical. Desta vez fez asneira da grossa, mas uma asneira adjectiva, num alarde de um poder que não tinha mas queria ter. Depois, saíu da coisa com o rabo entre as pernas, um cãozinho cobarde a quem o dono deu uns berros.
É claro que, como não podia deixar de ser, a solução do Santos dependia de mais um “estudo”, como se não houvesse já dúzias de estrudos, pareceres, opiniões, etc. Por isso, a sua grande decisão não passava de mais uma perna da rã encanada.
Adiante. E agora? Agora, ou nada, ou o governo acaba por aceitar a decisão do abusador: Montijo para daqui a dois anos, Alcochete um dia, para os bisnetos do Costa.