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irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

HÁ GOVERNO?

É já célebre a declaração da senhora vice-primeiro-ministro-ou-lá-o-que-é, segundo a qual, dados os incêndios, tudo está porreiro porque a Serra da Estrela vai ficar muito melhor do que estava. Assim como, salientou, se não fosse o terramoto, o Marquês não tinha reconstruído Lisboa. Genial.

Também célebres são as doutas palavras da senhora da Protecção Civil (secretária de Estado!) segundo as quais a Serra da Estrela só ardeu 30% do previsto pelo algoritmo da organização. Tudo óptimo, assim como é óptimo que partir uma perna é muito melhor que partir as duas.

Neste segundo caso agiganta-se, cheia de coerência com as declarações oficiais, a mui credível opinião da dita Protecção Civil, segundo a qual os ditos incêndios libertaram energia superior a 25 bombas de Hiroxima (766 terajoules). Feitas as contas, se se cumprissem os ditames do algoritmo, teríamos tido nada menos que Umas 2.500 bombas de Hiroxima a passear na Serra.

Ou eu estou errado, ou o algorimo é treta, ou não temos governo nenhum. Ou as três. Pelo menos a  terceira está certa.

 

29.8.22

UROLOGIA

 

O IRRITADO tem andado sem inspiração que valha a pena. É tanta a desgraça, o calor, os incêndios, os mortos a mais, o governo a menos, estraçalhado, trapalhão, tanta pobreza, tanta tropelia, tanta aldrabice, tantas desculpas, e a guerra, meu Deus, e a guerra, mais futebol, mais guerra, o que vale é que o primeiro-ministro aproveitou os incêndios para ir de férias, senão tínhamos ainda mais trapalhices. Se fosse escrever sobre tudo não tinha descanso, o melhor é não ecrever sobre nada.

Ou então... digamos qualquer coisa como graça, para quem achar graça. Venho falar de urologia (especialidade médica que estuda e trata o sistema urinário e o aparelho reprodutor masculino, segundo o dicionário). Porquê? Porque é uma das mais importantes causas dos incêndios. Verdade, verdadinha, era assim que dizia uma funcionária televisiva do exército de meninas, senhoras e cavalheiros que nos informam sobre os incêndios. Segundo ela, são causa do fogo, o vento, o fogo posto, a seca, a falta de meios, etc... e a urologia. A rapariga terá desculpa, isto da miséria em que está a educação justifica largamente tal referência. Ou não. É que há mais: ontem, a inigualável Ana Gomes queixou-se do mesmo: a urologia está na base da fúria dos incêndios. Aqui, já a porca começa a torcer o rabo. Dada a preparação universitária de senhora embaixadora, sou levado a achar que é capaz de ser verdade. A falar não é gaga, como é sabido. Ainda por cima, dado que sofro de hiperplasia benigna da próstata, pensei que seriam as dificuldades urinárias masculinas uma das causas dos incêndios, isto é, como os homens urinam menos do que deviam, aí temos a falta de meios para apagar o fogo, pelo menos na douta opinião de referida senhora.

Trata-se de uma questão que, sob o ponto de vista científico e como é de calcular, tem a sua razão de ser. Outra coisa não seria de esperar de tão ilustre criatura.

Há quem diga que foi um lapsus linguae, que ela queria dizer orografia. De qualquer maneira, inclino-me mais, não sei porquê, para urografia (radiografia das vias urinárias). Mas quem sou eu para duvidar, ou ter opiniões perante gente tão culta?

 

22.8.22 (hoje é capicua, pode ser que dê sorte)

GRAVE PROBLEMA

Era sabido que o Montenegro ia ter uma problema dos diabos. É que, por muito que faça para unir o partido, há uma área importantíssima em que tal é mais que duvidoso, garantidamente duvidoso, ou garantidamente “dividoso”. Como devem calcular, refiro-me ao grupo parlamenar.

Foi este cuidadosamente formado pelo politicamente ominoso (abominável, detestável, execrável, horrendo, odioso, segundo o dicionário) senhor Rio, serventuário do PS, convencidão, incompetente, prejudicial, contraproducente, objectivamente traidor a quem o elegeu. O homem “demitiu-se”, mas ficou meses agarrado ao poder por via administrativa, a fim de ganhar tempo para deixar no poder os seus seguidores, maxime no grupo parlamentar, e assim assegurar a continuidade da sua devastadora obra. É com esta gente que Montenegro, queira ou não queira, terá que se haver.

E, ó desgraça, começou por promover um dos áulicos do Rio a presidente do grupo. O homem parece sério, poderá ter boas ideias, mas não tem qualquer condição, enquanto parlamentar, para se bater com a alcateia socialista. Calculo que, na mesnada do Rio, não houvesse muito por onde escolher. Ou não houvesse nada. Mas, em política, tão importantes são as ideias como a forma de as defender.

Portanto meus amigos, os tempos vão ser difícies para Montenegro. Se me enganar, fico feliz.

 

15.8.22   

MORRER EM PAZ

Pois é. Parece que anda para aí uma data de gente a morrer. Ninguém parece saber, ou dizer porquê.

Há almas pouco crentes a clamar que são as consequências dos anos em que, por causa do terrorismo oficial, o SNS funcionava ainda pior do que de costume, as pessoas tinham medo de ir aos hospitais, quem ia, ou tinha covide ou era mandado passear, as urgências não eram frequentadas, não havia diagnósticos, ainda menos cirurgias, ou consultas. O panorama era a continuação do habitual mas em muito pior. É claro que as consequências haviam de vir, e aí estão.

Outras almas, habitualmente rotuladas de criminosas (classificação introduzida pela Armada), negacionistas e fascistas encapotados, andam a dizer que a culpa é das vacinas do almirante, a morte súbita, os derrames cerebrais e outras maleitas são provenientes das vacinas que nunca foram vacinas, só discutíveis tratamentos com aparente ou real eficácia na moderação dos sintomas.

Entretanto, tudo na maior. Os profissionais de saúde andam num virote corporativo (nunca, nem durante a ditadura corporativa, houve tanto corporativismo em Portugal), as “autoridades” metem os pés pelas mãos, a ministra vai dizendo uns disparates, a outra condena o bacalhau à Brás, o covide deixou de ser notícia, só aparece em letra pequena e em quantidades que há um ou dois anos seriam catastróficas mas agora já não, os testes caíram em desuso, a guerra da Ucrânia e os fogos é que é bom, o Presidente anda de automóvel a fazer a sua propagandazinha com uma senhora enjoativa, o PSD, e bem, zanga-se com ele, o primeiro-ministro diz que não há problemas, isto sem falar da ditadura da esquerda LGBTYFDSXCVB+-x:ETCETAL, que se apresta a condenar os “dissidentes” que dizem mal da nova antimoral instalada.

É o que está a dar, os mortos são conversa para académicos de pacotilha, não fazem manchetes nem compram publicidade.

 Pois que morram para aí à vontade, a culpa é de nada e de ninguém como é costume e o SNS nada tem a ver com o assunto.

 

13.8.22

ACÇÃO DE GRAÇAS

Segundo um militar que anda por aí a comentar a guerra (major general Carlos Branco), os alvos civis dos russos (prédios de habitação, escolas, hospitais...) têm lá armas escondidas. São alvos legítimos, alvos militares, os bombardeamentos são tarefa legítima do Putin. Por exemplo, ontem, várias vezes instado pela chata da CNN, recusou dizer que a Rússia destrói as cidades. E por aí fora, num mar de justificações, toda elas “técnico-militares”. Só lhe falta dizer, para completar as “análises”, que a invasão da Ucrânia é mais do que legítima, admirável.

Julga o IRRITADO que a embaixada da Rússia devia, para ser justa, fazer um comunicado de acção de graças pelas opiniões do ilustre militar.

 

8.8.22

MÁRIO FERREIRA

Uma esquerdoida e uma esquerdófila, das do costume (C. Martins e A. Gomes), desataram aos gritos quando se soube o chamado Banco de Fomento “fomentou” um empréstimo de 40 milhões ao senhor Mário Ferreira.

Para quem conhece as gritantes, é fácil explicar a coisa: quem quer que seja que tenha empresas ou que mexa em dinheiro a sério leva na cabeça, e pronto. Parece que o homem não é socialista, e as referidas senhoras mais não fizeram que aplicar ao caso a filosofia de Sua Excelência o Presidente da Assembleia da República.

Quanto ao banco, são desconhecidos os critérios que presidiram ao empréstimo mas que, ao que parece, respeitaram todos as normas da UE aplicacáveis.

Foi dito, em abono do senhor Ferreira, que não se tratava de um bodo mas de um empréstimo que viria a render ao banco uns 29 milhões em juros. A ser verdade, as senhoras jamais terão isso em consideração: se o homem tem empresas e dinheiro, se cria emprego e empresas, se ganha com isso, é para defenestrar.

O homem é que não esteve com mais aquelas: contra-atacou, isto é, mandou o empréstimo às urtigas e disse que ia arranjar o dinheiro de outra maneira. Não estava para aturar as senhoras, ainda menos os exércitos dos media que por aí se agigantam, sedentos de sangue. Publicou um comunicado, bem escrito e bem fundamentado, onde explica as suas razões. O banco calou-se, o governo também.

Não sei se isto lhe valeu a pena. Calar a matilha não é fácil.

E, ou muito me engano ou os quarenta milhões vão voltar direitinho aos cofres de Bruxelas. Será a “gestão” socialista no seu melhor.

 

3.8.22

BANANISMO

Voltando à questão levantada pelo presidente da Endesa Portugal, algumas observações serão pertinentes.

- Prova-se que o IRRITADO tinha razão: deem a volta que derem, a energia vai aumentar. Sobre isto, aliás, toda a pobre gente está de acordo.  

- O Estado não sabe o que há-de fazer, ou dizer. Limita-se a meter os pés pelas mãos.

- A “entidade reguladora” não prestou, nem presta, qualquer esclarecimento.

- Ninguém sabe quais as verdadeiras consequências do chamado acordo ibérico. O mistério mantem-se mistério ou , por outras palavras, ninguém tem noção do que lá estará escrito, ou como interpretá-lo, ou o que há a dizer ou a fazer.

- O Primeiro-ministro vai fiscalizar as facturas da Endesa antes da sua emissão, atitude pelo menos espantosa do seu autor, o qual, como é evidente ignora o problema e outra  coisa não faz senão atirar areia para os olhos de cada um.

Tudo isto é muito grave: as declarações do chefe da Endesa, as do incrível Galamba, a reacção do PM, o desrespeito pelo cidadão, a ignorância crassa das autoridades, o silêncio do “regulador”.

 É a república socialista das bananas a funcionar à Ia manière.

 

3.8.22

O RESTO É CONVERSA

Um senhor, salvo erro Silva de seu nome, chefe da empresa castelhana que dá pelo nome de Endesa, decretou, ontem, que o preço da electricidade, no mês que vem, vai levar um pontapé pela escada acima. Nada menos que 40%! É obra!”

Vai daí, o insuportável Galamba veio a correr chamar-lhe mentiroso, aldrabão, etc. Mentira!, vociferou indignado.

O IRRITADO não sabe quem tem razão. O mais provável é tenham os dois, isto é, a electricidade não vai aumentar 40%. Será só 35%, ou coisa que o valha.

Mais engraçado é que o Silva diz que a culpa é de um acordo qualquer, celebrado ao nível da península. O Galamba diz que o tal acordo faz baixar o preço. Está a perceber?

Em que ficamos? Em nada, como de costume. A única certeza, garante o IRRITADO, é que vamos pagar mais. O resto é conversa.  

 

1.8.22

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