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irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

UMA TRISTEZA

Durante longos e tristes anos, Costa dedicou-se à nobre tarefa pôr as culpas dos seus erros às costas do PSD. Nada de mau tinha outra origem. E, coerente, o homem dizia que jamais dialogaria com tal gente, jamais aceitaria qualquer proposta ou ideia dele proveniente. Durante anos, o PSD foi excomungado, maltratado, até nos tristíssimos tempos em que foi chefiado por um ajudante do PS chamado Rio, uma espécie de namorado, imagem clara do adágio “quanto mais me bates mais eu gosto de ti”. Costa até este punha de lado, com um esgar trocista.

Eis senão quando, debatendo-se com a crise de inteligência, de coerência e de lealdade que grassa nas suas hostes, Costa deu em recorrer aos bons ofícios do PSD para resolver a monumental trapalhada do aeroporto de Lisboa. Tudo, é claro, a bem do “interesse público”, do “compromisso democrático” e, evidentemente, de (mais) uma desresponsabilização própria, de algo que comprometesse o novo PSD e o calasse sobre o assunto.

Estranhamente, Montenegro aceitou dialogar, esquecendo que, para haver um gentlemen’s agreement, é preciso que haja pelo menos dois gentlemen. Manifestamente, não era o caso.

Da “cimeira”, o que resultou? O costume. Duas “comissões” que, durante um ano(!), vão fazer mais uns “estudos”, a juntar à floresta de estudos que já andam por aí e, para aumentar a confusão, acrescentando a brilhante ideia do aeroporto de Santarém, a oitenta quilómetros de Lisboa, coisa que cheira que tresanda a negócio de terrenos.

No fundo, nada foi decidido a não ser o prolongamento da trapalhada. O PS arranjou um bode espiatório para o que correr mal, a malta vai ficar mais uns anos a ouvir umas bocas e sem novo aeroporto. Daqui a um ano, as “comissões” pedem aumento do prazo, isto se já tiverem começado os trabalhos. O novo aeroporto de Lisboa é como o Brasil: é o aeroporto do futuro. E o futuro, esse, como se sabe, continuará a não existir.

Uma nota de humor: as televisões transmitiram a reunião sem som. O que dava para ver, e gozar, eram as trombas do PNSantos: fartei-me de rir. Valeu a pena.

 

24.9.22

CONFIANÇA

 

Aqui há dias, o Governo que temos anunciou mais uma benesse para minorar os males do povo: comunicou que, quem quisesse energia mais barata se dirigisse aos fornecedores com tarifas reguladas.

Ninguém sabia o que isso era, ou quem eram tais fornecedores. Até que começou a constar que era a GALP. A seguir, veio um tipo da GALP dizer que ia aumentar os preços.

Dizem os jornais que dos 1.300.000 consumidores virtualmente candidadtos à benesse do governo, houve 18.000 que mudaram, ou seja, quase 1,4%!

Boa notícia. Parece que o pessoal tem tanta confiança no governo quanta a que o governo merece.

 

23.9.22

GEOGRAFIA

O canto superior direito do “Expresso” de hoje reza assim: “O PR parte Sábado para uma visita à costa Leste dos EUA... Marcelo vai passar por Los Angeles, San Diego, Vale de San Joaquim, San José e São Francisco”.  Muito bem. Boa passeata é o que o IRRITADO deseja a SEXA. Divirta-se e fique por lá o tempo que lhe apetecer sem que lhe sintamos a falta. O problema é que os EUA estão ao contrário: a viagem não é à costa Leste mas à costa Oeste.

 

23.9.22

QUEM COM FERRO MATA...

No século XXI, no nosso mundo, tem-se assistido a uma espécie de revolução levada a cabo por uma “modernidade” de cariz totalitário. Não tem sido uma revolução com manifestações de rua, desordens, revoltas armadas, atentados. Nada disso. É mais profunda e feroz que isso. Não se destina a alterar, na sociedade, quem queira ser alterado, mas a condenar ao silêncio, ao opróbrio e à condenação moral, intelectual e social quem não quiser ser rinoceronte, como diria Ionesco, porco, na parábola do respectivo triunfo, ou súbdito fiel de novos bigbrothers. Quem não estiver com os revolucionários, não militar com eles, não comer da malga deles, é insultado, posto à margem, ostracisado, ou pior, publicamente rotulado de incapaz, indigno, falocrata, homofóbico, fascista, racista, enfim, um novo léxico consagrado à exclusão, ao ódio e ao anátema.

Os prosélitos da revolução, geralmene chamados “activistas”, consideram-se intelectualmente superiores à miserável “plebe” sobre que despejam a sua fúria totalitária. São políticos, intelectuais, jornalistas, professores, seguidores acríticos, ou falhados em busca de razões. Mas são muitos e enxameiam toda e qualquer forma de comunicação.      

Quem resistir é condenado, em vida, à exclusão, a um funeral destinado a novos cemitérios da inteligência, da moral e da sociedade. A nova sociedade excomunga a antiga e os seus vestígios, põe no lixo os seus mais persistentas e nobres costumes, vira a História de pernas para o ar, a nova inteligência não reconhece outras, a nova moral é a do politicamente correcto, com exclusão expressa e obrigatória de qualquer norma ou pessoa a ele se oponha.   

Muita gente se queixa do surgimento, um pouco por toda aparte, de políticos radicais, de extrema direita ou não, com perigosas expressões públicas.

A culpa é dos tempos e ideias que os radicais de esquerda criaram e querem impor. Para radicalismos, respostas radicais. Se os novos radicais querem alguma coisa honesta, moderem-se. Os outros moderar-se-ão com eles.

Quem com ferro mata...

 

23.9.22  

DOS SORRISOS DO COSTA

Costa é todo sorrisos. Diz as maiores mentiras, asneiras e dislates sem qualquer pudor. Se se vir obrigado a retratar-se, usa o mesmo sorriso, como se falasse para bébés ou analfabetos.

Às vezes, irrita-se.

Irritou-se com o PNSantos quando este resolveu pôr-se com opiniões. Desmentiu-o com violência, mas teve medo de correr com ele. Afinal, disse, estava tudo bem, não havia problema.

Desatou aos pontapés quando o homem da Endesa disse que a energia ia aumentar uns 40%. A energia vai aumentar isso, ou mais, mas Costa cuspiu o homem nos jornais, e nunca se retratou.

O pacote de “ajuda às famílias” foi denunciado como truque, aldrabice, engano, por este mundo e o outro. Desmascarado, Costa meteu os pés pelas mãos, mas continuou sorridente.

Fez um pacote para as empresas, o resultado foi o mesmo: tratava-se de empréstimos, não de ajudas, não houve quem não denunciasse. Costa sorriu.

O fulano da economia acha que se deve dar uma machadada geral no IRC, coisa cuja utilidade e necessidade são de uma clareza indiscutível. Dizem as estatísticas que os países onde o IRC baixou a economia cresceu e o Estado acabou por arrecadar mais dinheiro. Mas o Costa ficou chateado e mandou o Medina e o irmão da outra (Mendes) dizer que o da economia é uma besta e que não vai ser assim. Costa sorri, que disparate, tal coisa tem que ir à concertação. Até lá, é um “desconcerto” pegado.

Dizem os comentadores que o governo, mais que desconcertado, está desconjuntado, feito em papas, e que cada dia vai ser pior.

Há quem se lembre do Passos que tinha a mania de dizer a verdade, boa ou má. Era o que tinha que ser, depois das trafulhuices do Sócrates/PS. Maldito Passos, isso da verdade é uma chatice. Com Costa, a história do PS repete-se, tirando a corrupção do outro (ainda impune!). Parece que, num mar de enganos, o Costa vai durar anos.

Aqui bate o ponto, o mais grave ponto. Parece que os portugueses não se fartam de enfiar barretes e se deixam ficar. Guardam a indignação para o aquecimento global e as alterações climáticas, culpa mais ou menos imaginária de uma humanidade sem juízo. Guardam os rancores para as corridas de touros, os caçadores, as ofensas ao politicamente correcto, o woke, a ideologia de género e outras martingalas feitas para os distrair, coisa que cai como mel na sopa do Costa. Por isso, sorri.

Como sempre, quando acordarmos será tarde.

 

22.9.22

FÓRMULAS SOCIALISTAS

Uns anos depois de o ministro PS da segurança social ter estudado a sustentabilidade da coisa e ter inventado uma fórmula tão importante e definitiva que mereceu honras de lei, vem o governo dizer que está tudo suspenso, que já não interessa nada, e que o “pacote” é que é bom. Devemos estar gratos por mais esta exibição da sabedoria e do bom-senso governamentais. A lei é a lei, não se revoga, suspende-se. Respeite-se a ordem jurídica, somos um Estado de Direito! O próprio pai da célebre fórmula da actualização de pensões já veio dizer que ela pode adaptar-se às circunstâncias, isto é, não vale um caracol.

Mas, atenção!, o governo já nomeou (mais) uma comissão para tratar do assunto. Haja esperança. A dita comissão tem um ano para “propor soluções que robusteçam o sistema”. É que a culpa é da demografia. Saúde-se, o culpado já não o Passos Coelho (como ainda ontem dizia a dona Catarina Mendes, seguindo sábias palavras da dona Marta Temido). É a demografia.

Acrescente-se que o prazo dado à tal comissão, como sucede com todas comissões, poderá ser prolongado sine die, não vá a demografia fazer das suas.

Esperemos sentados.

 

9.9.22   

À PATA

Anda o nosso tão estimável governo muito preocupado com a “mobilidade” dos peões. Assinale-se. Até agora, governo, câmaras, juntas, etc. andavam em acção para acabar com os automóveis, ou para privilegiar os que enfiam o barrete dos carros eléctricos, e ainda para promover as trotinetas, as bicicletas e outras martingalas que dão cabo da vida aos peões.

Agora, são estes últimos quem preocupa as autoridades. Muito bem.

Foi anunciado mais um “estudo” para tratar do assunto. Daqui a não se sabe quanto tempo, estima-se que muito, as autoridades parirão o tal estudo, o qual, em princípio, não servirá para nada. Se calhar, ainda bem. Presume-se que os peões possam vir a ser obrigados a pagar uma taxa para andar na rua, a receber um número de matrícula ou a passar a ter um seguro obrigatório para o caso de incomodarem alguma trotineta. Com esta gente tudo é possível.

Como o IRRITADO se preocupa com estas coisas, aqui vão, muito a sério, umas sugestões: a) acabar com a calçada portuguesa, ou mantê-la só onde for significativa e onde houver condições para a sua manutenção em condicões decentes, assim acabando com milhares de pés torcidos, pernas partidas, velhotes a cair no meio do chão, proliferação de pedras soltas, perigosíssimas, b) passar a tratar das árvores sem esperar que, ao primeiro vendaval, um ramo dê cabo da vida a algum peão, c) proibir a plantação de plátanos, a árvore mais porca que existe, e, aos poucos, substituí-los por árvores bonitas e de bom comportamento cívico, d) dar permanente prioridade aos peões, mesmo nas ciclovias, acabando com as confusões e os insultos de ciclistas e trotineteiros.

Aqui ficam algumas humildes sugestões, na certeza de que nenhuma delas fará parte do “estudo”, ou provocará alguma reacção das autoridades.

 

9.9.22

SÁBIAS PALAVRAS

SÁBIAS PALAVRAS

“As medidas de redução do consumo vão produzir um efeito muito positivo nas instituições todas, na medida em que passam a ter consumos mais baixos e, obviamente, passam a ter poupanças financeiras”

Duarte Cordeiro, ministro do ambiente

Eis o governo no seu melhor. Este fantástico ministro descobriu que reduzir o consumo de gás provoca consumos mais baixos. Formidável, não é? E se as “instituições” têm consumos mais baixos pagam menos metros cúbicos e gastam (?) menos dinheiro.

Esta vai de braço dado com as outras, a da ministra que descobriu que os fogos na serra da estrela eram porreiros e a da secretária de Estado que acha que a serra ardeu 30% do que dizia o algoritmo.

Vamos longe.

 

9.9.22

UMA TEMPESTADE..

... foi o que aconteceu ao meu post sobre o esquerdismo militante do jornal “Público”.

Aqui vai uma resposta, o mais abreviada possível. Se eu digo que o “Público” é privado, é por piada sobre o nome, não que esteja a dizer que os outros não são privados. Quem lê e treslê, reage com raiva. Se eu digo que há jornais com cara, não estou a dizer que aldrabem nas notícias, estou a referir, por exemplo, os espanhóis “El Mundo” e El País”, os franceses “Figaro” e “Observateur”, os ingleses “Times” e “Guardian”, tudo generalistas respeitáveis, mas com diferentes “mentalidades”. Se digo cobras e lagartos da “Academia” do “Público” é porque nenhum dos jornais citados entregaria uma tal “academia” (histórica!) a representantes de um só partido, ainda menos a um só partido radical, de esquerda ou de direita. Para quem não percebeu, ou tresleu, aqui fica o esclarecimento.

Só mais um exemplo: o “Público” de hoje dedica hoje 60% da primeira página e 100% das páginas 10 e 11 à rentrée do PC (festa do “Avante”). Comparem com o que aconteceu com as rentrées dos outros partidos, e talvez a raiva se lhes acalme e os argumentos absurdos baixem de intensidade.

A título de piada sem graça nenhuma, leiam no “Público” de ontem um manual prático de como entregar o rabiosque às investidas de um pénis excitado. Está lá tudo: prevenções higiénicas por causa do mau cheiro, protecção contra contaminações, lubrificação do reto para facilitar e, sobretudo para senhoras, os produtos ideais para lubrificações que, na Natureza, não andam pelo local em apreço. E muito mais. Ficam a saber como utilizar canal de saída como porta de entrada. E, embevecidos, agradeçam tão úteis esclarecimentos numa carta ao Director, coisa que, ou muito me engano ou jamais será publicada.

 

5.9.22

RIGOR E PLURALISMO

Costumo comprar um jornal privado “de referência”. Um hábito de longa data que, salvadas algumas coisas, muito contribui para me irritar. Refiro-me, como é evidente, ao jornal “Público”, detido pelo grupo Sonae.

Noticiosamente aceitável, o dito diário vem dando cada vez mais sinais de militante esquerdismo. Altas figuras da intelectualidade esquerdista tem lá lugar cativo, havendo um ou outro não pertencente à orquestra, talvez a título de raminho de salsa. O director é especialista em cravos e ferraduras, julga-se que para disfarçar.

Ultimamente, a história da independência do Brasil tem sido pasto das habituais “investigações históricas” tendentes a instilar interpretações ideologicamente orientadas e a obliterar factos, certamente por falta de “interesse científico”.

Agora, numa coisa chamada “Academia”, o “Público” propõe-se dar à malta lições de história. Muito bem. Com este nobre objectivo vai pôr à disposição dos interessados um leque de intelectuais e cientistas criteriosamente escolhidos. A quem queira ilustrar-se são oferecidos os estudos e opiniões da figuras tão gradas quanto as dos professores Fernando Rosas (fundador e dirigente do Bloco de esquerda), Francisco Louçã (grande líder do socialismo revolucionário e indiscutível pai do Bloco de Esquerda), João Teixeira Lopes (membro e ex-dirigente do Bloco de Esquerda), Miguel Cardina (membro do Bloco de Esquerda, investigador do Centro de Estudos Sociais - ramo intelectual da esquerda radical na Universidade de Coimbra), Luis Trindade (compagnon de route dos anteriores) e Andrea Peniche (feminista radical e activista do Bloco de Esquerda).

Não contestando a valia intelectual de cada um dos escolhidos, que fique registado o pluralismo político, a independência ideológica e o rigor informativo do jornal da Sonae e do seu ilustre director.

Veremos se há mais alguém, neste país escravo do socialismo, que denuncie este tipo de iniciativas.

Aos que venham a alinhar na dita “Academia”, o IRRITADO deseja uma feliz lavagem ao cérebro.

 

1.9.22     

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