O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA.
Winston Churchill
O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA.
Winston Churchill
“A ANA aeroportos ainda vai entregar dois 2.7 mil milhões (€2.700.000.000) de euros ao Estado”.Manchete a cinco colunas da primeira página, titulava na 2ª feira um jornal “de referência”. Será muito? Será pouco? Parece que só o governo é que sabe.
De qualquer forma, fiquei parvo com tantos euros. Depois, fui ver mais um bocadinho. E fiquei a saber que era de 2024 a 2063. E que, só na década de 2030, o encaixe será de 400 milhões. Isto, segundo o orçamento de Estado para 2023(!), diz o jornal.
Aqui temos uma previsão cheia de cálculos, ao que parece oficiais. Quer dizer que o OE 2023 tem o mesmo dom que favorece as meninges das ciganas que leem a sina. E que é possível saber o que se passa com o euro (mais forte, mais fraco, ainda existe, daqui quarenta anos?). E que o contrato da ANA será o mesmo daqui a quatro décadas. E que a longevidade da ANA é indiscutível e garantida.
Tanta genialidade esclarece-nos sobre as inatingíveis virtualidades dos cérebros governamentais. E sobre as não menos extraordinárias qualidaes dos media, quando se trata de parangonas, vendas, aldrabices, fake news, enganos, etc.
Diz-se que as informações deste género são comuns nas chamadas redes sociais, onde quem escreve não se identifica ou, mesmo identificando-se, pode escrever o que lhe vier à cabeça, talvez na esperança de tal se tornar “viral” e , até, de vir a dar uns tostões de volta. Não sou frequentador de redes sociais, por isso tendo a aceitar por bom aquilo que me vão dizendo ou vou lendo.
Mas, para quê as redes sociais? Para se ser gozado não chegam os media, até os “de referência”?
Amanhã comemora-se, ou devia comemorar-se, a data que simboliza, com 100% de mérito, a fundação da democracia representativa e plural na III República. Mas uma coisa é tal data, outra é a ausência de qualquer comemoração oficial. De facto, a preocupação de “salvar” os extremistas de esquerda que nos ameaçavam, quase cinquenta anos depois ainda inquina a classe política, passando pelo presidente da República, pelo primeiro ministro, pelos deputados, com ultra- minortárias excepções. Para tal gente, o orgulho democrático acaba onde começa o “risco” de melindrar a fímbria das vestes da extrema esquerda, ou da esquerda radical, que continuam... na mesma, ou seja, a infectar a democracia liberal, a prezar a ditadura do politicamente correcto, a afirmar as suas desgraçadas concepções, às vezes com disfarces outras sem eles, e a prezar tudo quanto é tirania, desde que da sua cor.
Uma senhora (chefe desconhecida das comemorações do 25 da Abril) - que deve estar com os patins à porta - atreveu-se a dizer que vai participar numa sessão comemorativa de Novembro organizada pela Biblioteca Municipal de Aveiro, e referir-se ao assunto nas redes sociais oficiais. Que lata!, pensará o poder. Em relação à importância da data, a iniciativa é, pelo menos, pífia.
Amanhã, o PR estará a regressar no jacto da Força Aérea da sua esplendorosa viagem ao Katar. Acha ele, ó espanto!, que o 25 de Novembro fica subsumido pelas comemorações do de Abril. Na alta mente de Sua Excelência, não merece, nem aos que fizeram e até deram por ele a vida, qualquer referência pública.
É o que, com resultados aterradores, tem a esquerda presenteado o país, sem que se veja saída, sobretudo mental.
Há um bom par de décadas, estava São Tomé a tentar sair do ruinoso sovietismo em a que a independência o mergulhara, dei comigo a ler um livro de História que servia para ensinar tal matéria às criancinhas que ao ensino acesso tinham. Rezava o tal livro (de produção cubana) que a humanidade tinha vivido no mais total obscurantismo até que... se deu a gloriosa revolução soviética, que veio iluminar as trevas. Aí, começou a História. O que antes houve, se houve, dela não faz parte.
A Constituição Portuguesa da terceira República faz coisa parecida. O seu primeiro artigo define Portugal: “Portugal é uma República...”. Definir é limitar. Portanto, Portugal começou a existir em 1910. O que antes houve, ou nunca existiu, ou não era Portugal.
Vem isto a propósito de uma senhora que estabeleceu a qualidade fundamental da realidade:. A “realidade é de esquerda”, escreveu ela. Portanto, o que não é de esquerda, ou é mentira, ou não faz parte do mundo real.
Tal senhora faz parte da inumerável colecção de esquerdistas, fêmeas e machos, que enxameiam as páginas do “Público”. Julgo ser a mais nova aquisição da organização. Mas, mesmo comparada com o inenarrável Boaventura, ou o sovietista Lof, a senhora tem uma indiscutível qualidade: é claramente tonta. Vale a pena lê-la, para ajuizar onde pode chegar a tontice. Ultimamente, dedica-se à propaganda dos meninos que se colam ao chão para “salvar o planeta” e que proferem slogans de uma ignorância chocante – mesmo para os apóstolos da causa -, dislates diversos, frases mal feitas, parvoeiras, etc. Isto, além exigir a demissão de um ministro porque o homem sabe com profundidade umas coisas de petróleos e de energias ditas renováveis. É verdade que tal senhora não está só. Dona Catarina Martins (entre outros), também ela ou meia paranoica ou meramente oportunista, aproveita a procissão para mais umas tiradas demagógicas.
A cruzada dos mentecaptos deve ser, na triste cabecinha da dona Carmo Afonso (advogada ao serviço editorial do “Público”) uma realidade de esquerda, a única que existe!
Os media não deixam também de parangonar os seguidores da maluquinha sueca. Parece que a matéria dá público, ou cria público. Vende.
A estupidez incutida na juventude pelos “responsáveis” políticos nacionais e internacionais, bem como pelos movimentos eco-bacocos sustentados por generosidades governamentais e por partidos, sobretudo de esquerda, conheceu ontem mais um capítulo assaz interessante. As hordas da juventude “preocupada” dedicaram-se a fechar o Liceu Camões e a escalar exigências, entre as quais avulta a da demissão do ministro Costa Silva.
A coisa é tão grave que foram buscar aos membros do nosso desgraçado governo o talvez único que tem alguma coisa de válido e interessante dentro do crâneo.
O serviço é claro e a cretinice galopa. Costa Silva não é um aparatchique. Errou, é certo, ao juntar-se a Costa, quiçá a julgar que podia ser alguém no plantel governamental. Falta de senso ou ambição política? O resultado já começou a estar à vista. O homem parece insistir em mexer nalguma coisa, o que é pelo menos herético em relação à pasmaceira da religião oficial. Até quis, imagine-se, fazer uma redução de impostos sobre as empresas, quando a filosofia oficial é aumentá-los! Está condenado à demissão ou à irrelevância. Fazer ondas no pântano é pura ilusão.
O Bloco de Esquerda, muito preocupado com o aquecimento global, está solidário com a juventude protestante e com a demissão do homem, como não podia deixar de ser. O “novo” PC ainda não se pronunciou mas, em relação ao Costa Silva, não há dúvida, alinhará. Os outros partidos metem os pés pelas mãos, incapazes de sair do mundo concentracionários das novas e indiscutíveis verdades. Só falta, julgo, o apoio do senhor de Belém, sempre pronto para certas causas ou assuntos propícios a bocas.
Entretanto, o homem a abater propõe-se falar com os díscolos da revolta. Outro erro. Há gente com quem o diálogo é impossível.
Não resisto a voltar. Ele há tanta coisa irritante à minha volta que é difícil seleccionar . Por que ponta pegar? Aí vai uma.
Como disse o inacreditável Guterres se “estamos à beira do suicídio colectivo”. Talvez não seja mau começar por aí, antes da antes que tal morte sobrevenha. Falando de coisas sérias, o que se passa é que já se tornou herético, sob pena dos maiores insultos, denunciar o terror global em que os adeptos do governo universal – também eles universais – nos vêm mergulhando.
O planeta já aqueceu e arrefeceu vezes sem conta. Desta vez, diz-se, está a aquecer. Não confirmo nem desminto. Só que, para a “ciência”, não só está a aquecer como tal fenómeno se deve à humanidade. A ciência, diz-se e aceita-se, is setled. Tal assumpção é, em si mesma, a negação da ciência propriamente dita. A ciência nunca estará setled, senão ainda estávamos na idade dos metais. Houve aquecimentos e arrefecimentos da Terra, com mais CO2 menos CO2, mais humanidade ou menos humanidade. Recomendo, por exemplo, um livro de um senhor Koonin, uma espécie de ministro da ciência do tempo do Obama. A obra chama-se Unsetled, o que diz tudo.
Mas a humanidade é dominada por arautos da desgraça, pela propaganda de cientistas do calibre de uma taradinha sueca - com assento na ONU e fama universal - que é o seu símbolo vivo. Daí, triliões de dólares gastos, e ganhos, em “direitos de carbono” e outras artes ao dinheiro. A ruina económica a troco de ilusões e parvoíces.
O IRRITADO aceita que se prepare o mundo para se tornar menos dependente de energias fósseis. Por causa do CO, não do CO2. Isso devia resultar numa cruzada universal pela energia nuclear, a única que, sendo “limpa” e “verde”, é produtiva e mais barata. Os mesmos que gritam pela descarbonização são os primeiros a adorar as energias intermitentes, caríssimas e pouco produtivas, e a condenar o nuclear. O meu país, para meu desgosto, é dos primeiros a andar em tal senda, estando à vista os resultados do “Maria vai com as outras”, e mais do que com as outras.
A destruição global da economia, via custos insuportáveis, dívidas gigantescas e fomes galopantes, é incentivada por cientistas e políticos cheios de certezas e ilusões. Nas energias, na agricultura, em tudo. Isto sem entrar em teorias da conspiração ou utopias mais ou menos paranoicas.
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Vem isto a propósito dos meninos e meninas que andam nas ruas e nas escolas a brandir slogans sobre o aquecimento global. Que tristeza! É o politicamente correcto no auge da resplendência. É a ilusão e a estupidificação da juventude, com gáudio e incentivo das outras gerações, atacadas pelo mesmo vírus.
Já sei que vou ser insultado por muita gente. Adjectivos não faltarão. Que este regresso, pelo menos, sirva para tal.
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NB. Muito brigado aos que me incentivaram a voltar. Espero que se não arrependam, e que eu não deixe de estar “quente”.