O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA.
Winston Churchill
O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA.
Winston Churchill
Parece que o executivo da CMLisboa quis passar uma moção, ou coisa de género, pedindo ao governo autonomia para tratar de assuntos de alojamento. A coisa foi discutida, tendo a maioria de esquerda, em unânime e poderoso bloco, chumbado a ambiciosa pretensão, sem lhe salvar uma vírgula.
Muito se fala por aí de regionalização (coisa histórica e actualmente absurda), e de descentralização (coisa possível e desejável), passagem de poderes e responsabilidades para os municípios e de outros chavões concebidos para distrair a malta e inglês ver.
Precatem-se os adeptos. Nunca tal acontecerá, pelo menos enquanto a esquerda tiver poder neste país. Pôr as câmaras municipais a ter mais poderes? E depois? Onde vai parar o Estado, o bem-amado elefante branco da esquerda? Nem pensar! Ou pensar, mas só quando todas as câmaras forem deesquerda e, mesmo assim...
Julgo que toda a gente já percebeu que o “pacote” da habitação folcloricamente apresentado pelo governo é uma pessegada idiota, impraticável, totalitária e geradora de mais burocracia. O pior é que haverá quem goste.
Para além das críticas que, de todos os lados, já andam por aí, e muito bem, ou muito mal, o IRRITADO deixa uma pergunta que tem a ver com a alegação de que os senhorios se recusam a arrendar as suas casas, milhares e milhares de casas “devolutas”, dizem. A resposta é: porque, ou elas precisam de obras que os proprietários não podem pagar, ou porque os proprietários são parvos. Não conheço nenhum que, tendo um bem imóvel em condições, se recuse a tirar dele rendimento, condenando-o, e si próprio, à ruína.
É claro que as trafulhices totalitárias anunciadas se inserem na ideologia (não na realidade) muito cara à esquerda radical - e, portanto, adoptada pelo PS, consistindo na luta sem tréguas contra a propriedade privada que, passo a passo e sob a orientação da Mortágua, vem fazendo perigar a democracia liberal e continuar a condenar os portugueses à miséria. A última coisa que anima as hostes no poder é a resolução do problema habitacional que, vítima das suas políticas, vem aumentando brutalmente durante os últimos sete anos. Se assim não fosse, em vez de cair a quatro patas sobre os cidadãos e os bens privados, o governo anunciaria, por exemplo, o aproveitamento do seu gigantesco património imobiliário, ora devoluto, para habitação. Anunciaria o fim das medidas que têm desincentivado o investimento privado em construção de habitação, coisa que, hoje, por acção do poder, é menos de dez por cento do que era quando a geringonça o cavalgou. Anunciaria o emprego dos milhões que diz ter disponíveis no investimento habitacional de Estado, que está a dormir há anos e anos. Nada disto estás nas “medidas”. De resto, e apesar das que há quem ache “positivas”, como a da facilitação dos licenciamentos, o governo cria um sistema que vai atulhar as pessoas em nova burocracia e os tribunais em nova conflitualidade civil.
E a pessegada fiscal? Indescritível. E o controlo das rendas? Absurdo. E a política de dependência do Estado? Total. E os atentados à liberdade? Sem limites. E a Constituição? Não interessa.
A orquestra da esquerda acha pouco, mas afina os instrumentos. Quem for contra o atentado em marcha vai ser apodado de radical, fascista ou fascizante, troglodita, estúpido, inimigo do povo... merecerá todos os "encómios" da cartilha.
Então não é que a ministra do trabalho tem lá uma assessora/adjunta/ou lá o que é que se propõe fazer um acampamento de protesto, diz-se, na ponte velha, com barraquinhas, churrascos, bifanas e tudo? Uma rapariga modesta, diga-se, podia ter proposto o mesmo na ponte nova que é mais comprida. Interessante seria saber se a ministra está de acordo. Parece que sim, já que a rapariga continua no cargo, e sua excelência moita carrasco.
Tudo isto com grande sucesso nas redes sociais – não frequento tal coisa, mas ouvi dizer. É natural. Desde o dia em que, por exemplo, a balsemónica organização anunciou ter contratado o senhor PNS para comentador residente, tudo é possível. A rapariga da ministra passa a menina do coro, não fará mal a ninguém. Ao passo que o PNS, certamente bem pago, poderá inundar a malta dos mais inacreditáveis dislates.
A III República já nos presenteou com larga série de presidentes do Parlamento. Muitos maçons (na boa tradição dos tempos do Salazar, em que foram todos), dois Opus Dei, vários do PS, vários do PSD, um do CDS. Em geral, assumiram uma posição de primus inter pares e, se exceptuarmos raríssimos e tristes momentos, todos tiveram do cargo a noção clara da sua dignidade como números dois do Estado, não se metendo em bate-fundos político-partidários ou politiqueiros, isto sem precisar de negar a sua origem ideológica ou a sua família política.
Até que. Até que subiu ao altar do parlamento um conhecido ultramontano do PS, que, enquanto político e governante, se dedicava com afinco a “malhar” barbaramente em quem do partido não fosse.
Poder-se-ia pensar que, por uma questão de respeito pelo lugar e pelas funções em que foi investido, o homem meteria tais “competências” na gaveta. Pura ilusão. O antigo feroz apoiante do Sócrates, o homem que não teve pejo em se meter no poder mediante espúria aliança com os descendentes do bolchevismo e com os filhos do enverhoxismo, do trotskismo e de outras “democracias” do estilo, apregoa hoje um democratismo exclusivo, ou seja, a ilegitimidade de eleitos como ele, os tipos do Chega.
Não se acredite, ou se aceite, a muralha que ergue contra tal gente, com tonitruantes declarações e decisões condenatórias. Os tipos do Chega, goste-se ou não, são tão deputados como ele, têm com fartura quem os ataque, não precisam de ter um Presidente da Assembleia sacristão de um novo e miserável conceito de representação parlamentar.
O IRRITADO "está-se nas tintas" para o Chega. Mas a protecção que o senhor presidente da AR, o PS e demais esquerdistas lhe proporcionam com a sua fúria condenatória – dizendo atacá-lo mas aumentando-lhe o apoio popular - é a forma não inteiramente estúpida mas mais baixinha que há de atacar a direita moderada. T’arrenego, ó trauliteiros!
Rezam as crónicas que, nos últimos oito dias, foram, nos radares de Lisboa, aplicadas 16.000 multas de excesso de velocidade. E, nas auto-estradas, nada menos que 2.000.000!
Algo me diz que aqui há gato. Vários gatos.
Antes de mais, é de uma evidência cristalina que os radares servem sobretudo para arranjar mais dinheiro para o Estado, coitadinho, que cobra poucos impostos. É absolutamente impossível que haja dois milhões de condutores a guiar a velocidades perigosas. Donde, ou os limites de velocidade são exageradamente baixos, ou os radares estão desafinados, ou isto é como largar perdizes de cativeiro aos milhões para facilitar a gabarolice dos caçadores.
Um exemplo interessante é o que se passa na Alemanha: a polícia não perdoa, mas os limites são função da intensidade do trânsito, do estado da estrada e de outros factores de risco. Não há velocidade única, a cada troço o limite é assinalado, onde tal não acontece não há limites.
120 à hora é um absurdo, se aplicado indescriminadamente, e um atentado se aplicado à bruta, sem outro critério que não seja o do lucro estatal.
Pior é o que se passa na cidade. Constrói-se vias rápidas para andar a 50 à hora! E já é muito bom: em não poucos troços, a coisa baixa para 30, como fosse possível cumprir tão absurda violência! É a Câmara a sacar o dela, muito mais que a cuidar da segurança de cada um.
Se alguém (o ACP, por exemplo) fizesse um estudo sobre as causas dos acidentes talvez a ditadura oficial pudesse ser morigerada.
Mas não vale a pena. Como no tempo da II República, manda quem pode obedece (e paga!) quem deve.
Quem viu aqui há dias a reportagem sobre o incêndio na Mouraria deve ter reparado, que, ao lado do Moedas, estava um senhor muito sério e muito caladinho. Quando o Moedas se foi embora o homem apoderou-se dos microfones para dizer umas inanidades. Era o presidente da junta de freguesia, grada figura do PS em Lisboa.
A Junta de Freguesia, esta como outras, devia estar na berlinda. Como é possível que tal organização não tenha dado por haver, em montes de andares, dezenas de imigrantes metidos com calçadeira em dez metros quadrados ou coisa que o valha?
A desculpa é “legal”. A Junta passa atestados de residência a quem apresentar duas testemunhas que declarem que A ou B residem naquele local. Tudo bem, pelo menos em face dos regulamentos em vigor.
O que é estranho é que a junta, quando atesta que estão, como era o caso, uns vinte ou trinta mânfios enfiados numa loja com dezassete metros quadrados, não dê pela marosca. Não sei se os atestados da Junta são pagos, mas algo me faz suspeitar que sim, legalmente ou a título de “gentilezas propiciatórias”.
Por outras palavras, o principal culpado é o presidente da junta. Não deu por nada, não fez nada, não se queixou ao SEF, à Judiciária, ou a quem de direito, que não sei quem seja e o dito se calhar também não.
Facto é que o homem (não será por acaso que é do PS) parece ter tirado o cavalinho da chuva e pedido uma sombrinha ao Largo do Rato.
Enfim, tudo isto será fruto da imaginação do IRRITADO.
- O Czar de algumas Rússias, segundo um tipo com quem que falou a tal respeito, garantiu que não ia matar o Zelensky. O que quer dizer, em russo, que vai fazer o que puder para lhe dar cabo do canastro. Na véspera de invadir a Ucrânia, o canalha garantiu ao mundo que não ia invadir a Ucrânia. Lembram-se? Não há tradutores que, mesmo com inteligência artificial, traduzam a língua de Putin. Zelensky, põe-te a pau...
- Dona Marta Temido foi nomeada líder da distrital do PS em Lisboa. Se fizer à distrital o mesmo que fez ao SNS, vai a distrital pró buraco. Boa!
- Dona Mariana Mortágua descobriu que o culpado do incêndio da Mouraria é o Montenegro, um “cínico”. O IRRITADO propõe este brilhante raciocínio para o Guiness.
O ódio é uma das coqueluches de nossa brilhante esquerda. Tudo o que não for de esquerda é odiento, racista, homofóbico, fascista, etc, e, maior de todos os insultos (que horror), chega ao extremo de ser liberal.
- Dona Mortágua I declara, com o fulgor que lhe é peculiar, que a propriedade privada (que a até a nossa esquerdófila Constituição consagra) é, perante as “políticas sociais” da esquerda, para esquecer. Desta nem o PC se lembraria. É o ódio militante, fundamental e agressivo, a anuciar os amanhãs que arrotam.
- Dona Alexandra Leitão, dando largas à impressionante vastidão do seu pesado pensamento, depois de ter dado cabo de boa parte do que restava na (boa) Educação em Portugal, dedica-se agora aos media, com lugar cativo num canal de TV e no “Expresso”. Outro dia, ouvi-a, com estes que a terra ou o crematório hão-de comer, declarar que, dada a sua tenra idade, do PREC nada se lembra. Pois, o seu ódio é de agora, mais puro. Há coisas de que não se deve falar, sob pena de “direitismo”, ou pior. Se não está de acordo leia a coluna da senhora no jornal da passada Sexta-feira.
- Dona Carmo Afonso, é a nóvel garante das “portas” que o “Público” “abre” quando “abate muros”. Uma rapariga de carinha laroca (diz quem a conhece que a foto tem uns trinta anos). Diga-se que é inteligente e prolixa. Dedica, por semana, pelo menos três páginas nobres do jornal a zurzir tudo o que não tem a chancela do Bloco de Esquerda, com uma dose de ódio repenicada e furibunda. Nada do que não for ou vier do partido lhe escapa. O ódio é o seu combustível de estimação.
Perante este bouquet de gentis senhoras, o PC parece um menino de coro.
Vivemos de há muito dominados por avassaladoras ondas de inveja, coisa que suplanta qualquer sentido de justiça, qualquer réstia de bom senso, qualquer sombra de nobreza de sentimentos, e até os ditames das várias “filosofias” políticas em voga.
Dois casos exemplares têm ocupado as cabeças dos portugueses nas últimas semanas.
Depois de muito tergiversar sobre a desgraça pública da TAP, o governo que, a meter os pés pelas mãos e a já não ter mãos onde caibam os pés nem pés onde caibam as mãos, assiste, bronco como é de timbre, ao romance dos prémios a que a francesa da TAP tem direito. O intragável PNSantos, perito em asneiras que têm custado muitos milhões ao Estado, teve como grandiosa atitude inventar a gestão privada de uma empresa pública - nacionalizada sem mais nem menos pelo próprio à ordem do chefe Costa e agora a saldo, a ver quem dá menos - , como se tal coisa funcionasse, em Portugal ou alhures. Ordenou que se fizesse uma selecção de estrelas da gestão, presumindo-se que tal selecção, feita por consagrados especialistas estrangeiros, tenha custado uma nota preta. Isso não está em causa. O que está em causa é o insuportável “escândalo” de a senhora seleccionada ter direito a prémios de gestão de dois milhões de euros por ter - para já, diz-se - atingido os resultados que constavam no seu contrato de trabalho. Levantou-se o clamor. A malta, que se vê à rasca para comprar batatas, foi rapidamente instrumentalizada pela esquerda para a excitação ultra-populista da inveja nacional. Dona Catarina ficou tremebunda de indignação. O tipo do PC (ainda não lhe decorei o nome nem estou para ir à procura) pôs as hostes a desfiar o cardápio do costume. O senhor Ventura, tratando-se de coisa que pode vir a dar, deu largas à verve. Os tipos da IL e do PSD não são capazes de vir a terreiro contradizê-los, de tal maneira a esquerda domina os “sentimentos” do pagode. Do pagode têm medo. Entre a inveja e o medo, venha o diabo e escolha.
Na mesma onda, o palco, ou altar, ou lá o que é. O Moedas não se precatou, não pôs tudo às claras a seu tempo. A cáfila da esquerda caiu-lhe em cima. Ser honesto é coisa intolerável para a inveja da esquerda. Daí a monumental campanha de demolição do Moedas. Não interessa que o homem explique ter escolhido, entre várias projectos e custos, nem o mais caro nem o mais barato. O objectivo não é poupar dinheiro, é dar cabo do Moedas, que é o que os geringonços querem. Outros custos não interessam, só o que depende do Moedas. Pouco mais está em causa. Contra a inveja, de que vale explicar que a coisa vai dar lucro, de que vale argumentar que as Jornadas metem num chinelo a webbsummit e outras grandes realizações do Costa, com custos monumentais dificilmente recuperáveis. Não vale a pena argumentar com os estádios do Euro, caríssimos elefantes brancos, investimento irrecuperável. Ainda por cima, no caso, trata-se de acontecimento que tem a ver com a Igreja Católica! O que vale tal coisa comparada com a UEFA ou com o tipo da Webbsummit? Não interessa, nem por sombras, dizer verdades quando o populismo de esquerda (e de direita radical) a tudo sobrepõe a sua irreparável inveja. Pior, quando a direita moderada evita pronunciar-se. Mais uma vez o medo a juntar-se à inveja.