O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA.
Winston Churchill
O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA.
Winston Churchill
As preocupações com o ambiente que, há algumas dezenas de anos, animaram gente de boa-fé e recta intenção, depressa se transformaram em pasto para o que há de pior à face da terra.
Uma multidão imensa de oportunistas, demagogos, cavalheiros de indústria, pseudo cientistas, etc., apoderou-se de uma temática que começou a estar “a dar” e se espalhou pelo mundo, atraindo inocentes estúpidos, multidões mais ou menos ignorantes, hordas de frustrados e de jovens vazios à procura de uma qualquer raison d’être.
Em paralelo, criou-se, com gente ou com papéis - é o caso nacional de “os verdes” - partidos políticos apostados em cavalgar a onda que perante seus ávidos olhos se agigantava.
Vicejaram organizações, à custa, as mais delas, de benesses de um estado medroso, gente que vende “estudos de impacte” e relatórios à maneira, e que se revela à saciedade nas mais inacreditáveis causas, entre nós loucuras como a do fim da barragem de Foz Côa, o “lobotúnel”, o impedimento do nuclear e tantas outras monumentais alarvidades, todas pagas com língua de palmo por um contribuinte exangue às mãos de gente que o desgoverna e explora.
Desde cedo houve quem resistisse ao politicamente correcto e continuasse um esforço sério de conservação da Natureza, de cuidados com a bio-diversidade e de outras matérias hoje praticamente caídas no saco do esquecimento e tidas por folclóricas. Trata-se de gente pouca e facilmente descartável pelo establishment. Quem poluía continua a poluir, quem estragava continua a estragar, enquanto a sociedade é mantida no terror que lhe impingem como se da última verdade se tratasse.
Dir-me-ão que se trata de um fenómeno universal, e que temos que seguir os demais, sob pena de perdermos a chamada “credibilidade”. Talvez tenham razão.
O terror tem sido vendido em ondas sucessivas de aldrabices. Começa nas escolas, onde se ensina que o homem é um predador sem escrúpulos. Por arrogante ganância explora a Natureza sem barreiras. O homem não é, para a moderna “educação", o ser inteligente que, desde que existe, a transforma, usufrui e conduz quanto pode. Nada do que comemos, do que vestimos, do que amamos, seria possível sem esse esforço nobre e hercúleo da espécie humana na transformação do que é natural.
Mas as escolas, em vez de incutir nas criancinhas o orgulho que a inteligência justifica e de as aconselhar a utilizar os dons que têm a bem dos cuidados que o progresso exige, trata de as diminuir e de confundir progresso com delapidação e uso da Terra com crime.
Nos últimos anos, assistimos a histerias várias, a princípio veiculadas por organizações bandidas como a green peace, depois assumidas por governos e instituições multilaterais como se, tratando-se de dogmas, implicassem a salvação da espécie e do próprio planeta.
Ele foi a camada de ozono, cheia de buracos, coitadinha. Hoje já não se fala dela. Alterados que foram os compressores dos frigoríficos e as lacas dos cabelos, a camada de ozono perdeu o interesse.
Ele foi a gripe das aves, que ia devastar a humanidade espalhando a morte em imparável e geométrica progressão.
Ele é a gripe dos porcos, hoje reconduzida a uma dimensão quase benigna tão só por se ter descoberto que houve uns tipos que se fartaram de ganhar dinheiro à custa da incompetência da ONU e dos governos.
Ele é uma série de “ameaças”, as mais delas provenientes da cupidez humana, que seria redundante enumerar.
Ele é, acima de tudo, o chamado aquecimento global, horrível fenómeno que nos vai afogar a todos nas águas montantes dos oceanos, que vai estender o deserto de África ao canal da Mancha, que nos vai matar, atrozmente, de fome, de sede e de suor.
A ONU paga incalculáveis fortunas a um conjunto de oportunistas (admito que haja alguns que o não são) para convencer as gentes que o globo está a “aquecer” e que a culpa é nossa.
Já se provou a manipulação de dados desta gente e o brutal falhanço dos seus modelos matemáticos.
Já se provou que, se a Antártida tem uns gelos a desmoronar-se a Ocidente*, juntou, no mesmo período, mais de cinquenta mil milhões de toneladas por ano de gelo a Oriente, o que quer dizer que, na década em que houve, globalmente, temperaturas mais altas, os gelos da Antártida Este foram acrescentados em qualquer coisa como quinhentos mil milhões de toneladas de gelo!
Já se provou que, se há uma “tendência” climática demonstrável, ela aponta mais para uma qualquer nova idade do gelo do que para o aquecimento global. O que, aliás, foi afirmado durante anos por várias academias, até que se tornou politicamente incorrecto defender tal tese.
Já se provou que os ursos do Ártico estão de boa saúde e se reproduzem como nunca.
Já se provou que o desaparecimento de alguns gelos a Norte, se continuar, vai abrir novas rotas à navegação e pôr a descoberto novos campos petrolíferos, isto para não ir mais longe.
Já se provou que a chamada antropogénese do putativo aquecimento é uma balela, pela simples razão que, em recuados tempos, sendo a concentração de dióxido de carbono (7.000 ppm) dezoito vezes o que é hoje (385ppm), a temperatura média da Terra era cerca de metade.
É sabido que a China, os EUA e quejandos, todos juntos, contribuem menos para a formação de dióxido de carbono que… a floresta do Amazonas!
É sabido que, não fora o CO2, a Terra arrefeceria letalmente.
E, no entanto, organizam-se conferências milionárias em Copenhaga para obrigar as nações (leia-se o contribuinte) a pagar cotas de CO2, para o comércio das quais já há firmas especializadas e brokers por toda a parte.
E, no entanto, milhares de seres humanos acotovelam-se nas ruas da cidade a gritar por mais compromissos, por mais coisas mirabolantes que não fazem ideia que vão ter que pagar, mesmo que não valham um cordel.
E, no entanto, governos, União Europeia, ONU e companhia, histerizam-se a gritar que a Terra está a morrer e que o homem, grande culpado, ser repelente, tem que pagar pelos males que causou.
Querem mais mundo cão que isto?
26.1.10
António Borges de Carvalho
* As encostas da calota antártica em desmoronamento, cujas magníficas imagens foram usadas comercialmente pelo vigarista Al Gore no seu filme, nada têm a ver com o "aquecimento global", nem com o CO2, nem com os malefícios da humanidade. Pensa-se que se trata de fissuras interiores, fenómeno que terá séculos de existência e de expansão. Pode também ser fruto das correntes marítimas cuja temperatura subiu por influência do El Niño. Seja como for, trata-se de acontecimento cuja origem estará por baixo da calota, nada tendo a ver com a temperatura da atmosfera.