MAIS UM ILUSTRE FIEL
O camarada Bin Laden converteu-se! Não, não foi ao cristianismo, nem ao budismo, nada disso.
O camarada Bin Laden continua muçulmano, presumindo-se, segundo as suas últimas declarações, que Alá o tenha inspirado no sentido de aderir a uma religião, ou a uma “mensagem” suplementar, que não contraria o Corão: o gorelamismo integrista.
Al Gore, o grande profeta da nova religião, tem, em relação a outros, uma diferença fundamental. É que, enquanto os profetas clássicos actuavam por convicção e fé, Gore cobra cem mil dólares por cada discurso e vende filmes que põem os cataclismos bíblicos no saco das coisas de pouca monta.
Pois o camarada Bin Laden, que deve ter tido acesso aos trabalhos do Gore e almeja facturar como ele, veio declarar às gentes que aderiu ao gorelamismo integrista, autenticando-o com a sua indiscutível e corânica autoridade.
Evidentemente, o homem descobriu, para além da nova “verdade”, que a culpa das “alterações climáticas e suas repercussões” é, como não podia deixar de ser, dos Estados Unidos da América, o grande Satã, o patrão de todas as máfias.
A culpa é também, segundo ele, dos “Estados industrializados”, ainda que estes tenham uma sombra de desculpa por ter subscrito o Protocolo de Quioto.
Consta que o Gore vai, a breve prazo, visitar Bin Laden ao seu palácio nas grutas do Paquistão, a fim de lhe prestar vassalagem e de lhe solicitar mais uns atentados, dos a sério, a fim de que as massas aterrorizadas venham a aderir mais “em massa”, leia-se em dólares, à nova crença universal no holocausto climático. Será a forma de deixar o Bin Laden cada vez mais satisfeito e o Gore cada vez mais rico.
Por seu lado, o senhor Ban Ki Moon e a chusma de cientistas que contratou e paga para colaborar no terror climático e na afirmação da sua “antropogénese”, ficarão gratos pelo impulso que estas manobras darão à continuidade dos respectivos ordenadinhos.
31.1.10
António Borges de Carvalho