A CULPA É DA INTERNET
Pouco depois da paranóia da gripe das aves, apareceu a da gripe suína, por cá docemente chamada gripe A, já que Portugal é um país politicamente correcto.
A OMS, no mundo, com a DGS em Portugal a servir de trombone, tratou de espalhar a “pandemia” e as suas colossais consequências. Tratou de pôr os governos a comprar doses maciças de umas vacinas tão rápidas de obter que até parece que já estavam no armazém à espera de publicidade. Tratou de pôr aos gritos as televisões, as rádios, os jornais e até os padres pôs a ribombar ameaças do púlpito abaixo.
Afinal, era tudo, ou quase, aldrabice. Ou, sejamos caridosos, engano. A gripe suína matava menos que as outras, o que não impediu o barbichas da saúde e a sua suave ministra de passar os dias na televisão a mandar as mais variadas bocas sobre o assunto, a fim de manter a malta devidamente aterrorizada. Chegámos ao ponto de ver interrompidos os programas das televisões para ouvir a diáfana ministra numa urgentíssima declaração, do seguinte teor: morreu uma pessoa com gripe A.
Entretanto, parece que já tinha morrido uma dúzia com a sazonal.
Segundo um relatório da ONU, parece que a culpa de tudo foi da Internet. “Especulação, informações falsas e rumores difundidos na net dificultaram o trabalho da OMS na gestão da pandemia de gripe A e sobretudo na aceitação da vacina contra o H1N1”, rezam as notícias.
O mui ilustre Director Geral de Saúde (o citado barbichas) declara-se de acordo e diz que vai fazer um relatório.
Ou seja, após o que se viu, a ONU, poderosa máquina que se convenceu que é o governo do mundo em vez de um forum para o entendimento entre as nações, meteu, mais uma vez, o pé na argola.
Ele foi a história da gripe das aves. Ele é a colossal aldrabice do aquecimento global. Ele foi a gripe A.
A ver vamos o que se vai seguir.
Na certeza de que lhes servirá tudo o que possa contribuir para convencer as pessoas a aceitar, e a pagar, o poder do governo global do senhor Ban Qui Mune.
15.4.10
António Borges de Carvalho