DECÁLOGO DO BOM ÁRBITRO
1º - O bom árbitro deve sempre ter em conta altos critérios de Justiça;
2º - O bom árbitro, antes de cada jogo, deve meditar seriamente sobre qual o melhor resultado do mesmo;
3º - O bom árbitro deve sempre entrar em campo com a justa convicção de que deve ajudar aqueles que, após meditação, acha que é de Justiça ganhar o jogo;
4º - O bom árbitro deve usar as oportunidades à sua disposição para favorecer a Justiça;
5º - Ao serviço dos seus justos objectivos, o bom árbitro perdoará um penalty ou dois à equipa que é justo que ganhe;
6º - O bom árbitro deverá aplicar a regra supra abstendo-se, por exemplo, de ver faltas, agressões ou alívios com a mão na grande área do seu eleito;
7º - O bom árbitro deve distribuir cartões amarelos com critérios de equilíbrio, dando primazia à distribuição, não aos seus motivos;
8º - O bom árbitro deve beneficiar o infractor sempre que tal resultar em vantagem para a Justiça;
9º - O bom árbitro deve ter em atenção a eventualidade de protestos por parte dos que ajuda a perder, para tal usando, por exemplo, uma expulsão sem motivo, o que tem o efeito de desmobilizar os críticos;
10º - O bom árbitro, obtida a Justiça do jogo, deve justamente considerar-se merecedor de internacionalização.
Porto, 2010
Salafrário Malquerença
NB. Em alternativa ao cumprimento dos mandamentos supra, o IRRITADO recomenda o uso da visceral incomptência que caracteriza a classe.