PAGA, FERNANDES!!
Carmona Rodrigues, Fontão de Carvalho e Eduarda Napoleão, presidente e vereadores da CML, acusados dos mais variados crimes no caso Feira Popular/Parque Mater via brilhante iniciativa do caloteiro/bufo Fernandes, foram ilibados de todas as acusações, não tendo o Tribunal tido sequer a maçada de ouvir a acusação e a defesa. A coisa era de tal maneira estúpida e malevolente que nem julgamento mereceu.
Há momentos em que a Justiça em Portugal ainda merece ser escrita com letra grande.
Perante isto, se houvesse algum sentido de equidade da parte do Costa e quejandos, o Fernandes devia ser corrido por litigância de má fé e devia ser-lhe exigida a devida indemnização pela cidade, a título dos inumeráveis prejuízos causados: a imunda desgraça em que os terrenos da feira popular se converteram, bem no coração da cidade, o atraso sine die da recuperação do Parque Mayer, o aniquilamento do projecto Ghery, que poderia dar à cidade uma mais valia que jamais será conseguida por esta gente, o deitar fora do dinheiro já pago ao arquitecto, bem como, se for caso disso, o valor da indemnização a que, se calhar, o dito terá direito por incumprimento do contrato, isto sem falar nos prejuízos morais e outros mens objectivos.
Tudo somado ao que nos deve pela sua intervenção nas obras do túnel do Marquês, era capaz de pagar quase todas as dívidas da Câmara!
Nem que o Fernandes trabalhasse o resto da vida como presidente da Galp (t’arrenego!) teria dinheiro para pagar os prejuízos que tem causado à cidade.
Dado que, se Justiça fosse feita, o tipo ficava em situação de insolvência culposa, O IRRITADO sugeriria que as indemnizações a que a cidade tem direito fossem substituídas por uns anitos em Custóias, bem longe de Lisboa.
6.5.10
António Borges de Carvalho