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irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

DINHEIRO A RODOS

 

As finanças concederam a “última”, dizem elas, garantia à CGD para que esta meta mais mil milhões no BPN.

Já lá vão cinco mil milhões, que o Estado garante a si próprio para acudir aos problemas de tesouraria do banco dos trafulhas.

Por outro lado, o BCP, outra flor do jardim do Estado (há quem diga que com a borda debaixo de água), comprou a operação do BPN em França, desta vez sem que sejam públicos os milhões envolvidos, certamente por pudor.

Em duas palavras, as finanças do Estado, enquanto o país vai apertando o cinto, continuam a ser vítimas da “gestão” socialista. Ainda que toda a gente saiba onde isto vai parar, não há quem se revolte. Nem o Presidente, nem o companheiro Coelho (Passos), por exemplo, acham que estas coisas merecem reparo.

Somemos a estes milhões os que o Estado impediu a PT de receber, simultaneamente impedindo que a dita amortizasse a sua monumental dívida e que os bancos, com a corda na garganta, recebessem uns cacaus que teriam, sem nenhuma dúvida, um efeito dinamizador no financiamento da economia.

Só nestes dois casos, vão doze mil milhões de euros. Excelente!

 

Entretanto, o BPN, em vez de estar fechado há dois anos, como devia, e indemnizados os seus depositantes como é de lei, continua a operar como se nada fosse.

A PT, muito caladinha, continua a dever milhares de milhões.

A economia continua no respectivo buraco.

O Estado está hoje mais arruinado que ontem e estará amanhã mais arruinado que hoje.

O governo continua a desgovernar, o senhor Carvalho da Silva a dizer baboseiras, o Dr. Soares a invectivar os seus fantasmas, o senhor Alegre a ribombar inanidades, o senhor Louça a aldrabar as massas, o senhor Jerónimo a parir cassetes, o senhor Portas (Paulo) à espera de melhores dias e o senhor Coelho (Passos) a desgastar-se, sem perceber que quanto mais tarde pior.   

 

11.7.10

 

António Borges de Carvalho

5 comentários

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    irritado 12.07.2010

    Compreendo mas suas razões e agradeço o seu comentário.
    Aceito que os problemas de curto prazo muitas vezes ofuscam os de maior alcance.
    No entanto, o ataque de nacionalismo que o governo teve justifica-se para agradar ao PC, ao BE, ao Alegre e à esquerda do PS. Além de, como é óbvio, ao Marcelo, víbora em forma humana que já tratou de chamar todos os nomes a Passos Coelho e que não desistirá enquanto não lhe fizer o mesmo que fez a Santana Lopes.
    O que não entendo é a posição deste, cujas opiniões, como sabe, costumo apoiar e que está tão longe como eu dos nacionalistas feitos à pressa como os que acima refiro.
    Se a posição do governo so senhor Pinto de Sousa é sincera e não oportunista, então como se compagina com a venda da TAP, dos Correios e de tantas outras coisas? O que é para ele o interesse nacional, para além do que lhe convém?
    O PM resolveu aproveitar esta "golden opportunity" para dar uma de esquerda, confundindo a direita.

    Se quisermos fazer futurologia, é tão legítima a sua posição como a minha, só que a minha tem um fundamento político que à sua não assiste: o contentamento dos partidos comunistas, dos alegres & Cª...
    ABC
  • Sem imagem de perfil

    Humberto 13.07.2010

    Quando começaram as notícias de que a Telefónica cada vez aumentava mais e mais a oferta para (segundo diziam certos comentadores profissionais de TV) valores aparentemente extraordinários comecei a pensar que havia algo que não estava a bater bem...

    Aparentando a Telefónica estar desesperada para conseguir o controlo da Vivo porquê que tanta gente se lembrou de repente que não queria que o estado fizesse uso da "golden share"? Por princípio ideológico?! "Deixa-me Rir" (canta Jorge Palma).
    Mas mais importante, qual a razão do aparente desespero da Telefónica e porque razão ninguém parecia questionar esse desespero? A discussão nos media resumia-se a opiniões a favor e contra as "golden shares". Muito pouco esclarecedor, como é costume.

    Quando alguém quer assim tanto alguma coisa ou é puramente negócio ou algo mais se passa. Tratando-se de empresas da dimensão que sabemos que estas têm, empresas onde dificilmente algo desta natureza se passa sem que os governos saibam (seja o de Portugal ou o de Espanha), então tem de haver algo mais para lá do negócio propriamente dito.


    Agora já todos sabemos do que mais se trata pois ao fim de tantas semanas a aguentar toda esta novela lá houve duas ou três pessoas que se dignaram esclarecer-nos sobre a questão dos conteúdos (exactamente o que, confesso, me estava a faltar perceber) e o que significaria, neste prisma, ter a Telefónica (no Brasil) a controlar a Vivo.

    Passaram-se quase 30 anos desde que a primeira telenovela mexicana foi exibida no Brasil e 20 anos desde que estas começaram verdadeiramente a invadir o Brasil e também a espalharem-se e a ganharem popularidade por toda a América do Sul... Teria agora o Brasil, com a Telefónica a controlar a Vivo, uma invasão de conteúdos oriundos de Espanha? O Brasil e todos os países à sua volta?

    E o que significaria isso para a Língua Portuguesa e para Portugal? Uma Língua que perde influência no Mundo arrasta consigo o país, disto creio não haver dúvida principalmente quando falamos de Portugal.


    Quanto às razões do governo português não garanto que tenha sido o interesse estratégico nacional a pesar mais na balança ou se foi o interesse estratégico partidário agora que entramos num período em que a campanha (ou pré-campanha) eleitoral está quase à porta. Infelizmente o PS não prima pela coerência logo é difícil termos certezas. No panorama geral das decisões do PS, realmente não parece fazer sentido vetar o negócio da Vivo (deu um doce à esquerda) ao mesmo tempo que já fez transpirar cá para fora a intenção de vender uma série de outras grandes empresas (uma carrada de doces para os capitalistas).
    A tentação de agradar à esquerda quase a todo o custo é sempre muito grande no PS chegando mesmo a meter os pés pelas mãos em variadas ocasiões... mas independentemente das razões, o veto parece-me a decisão acertada por todas as razões que já enunciei tanto neste comentário como no anterior.


    Se bem compreendi, o caro Irritado diz não entender a posição de Santana Lopes em relação a este assunto da Vivo mas não é a primeira vez que ele defende determinadas acções ou atitudes de Sócrates ou, como neste caso, em que ambos parecem simplesmente partilhar de idêntica opinião. Não é comum, é verdade, mas já aconteceu anteriormente.
    Seja como for, mesmo que nem sempre concordemos com Santana Lopes, penso que já temos a garantia de que a sua posição nunca foi a de dar doces à esquerda ou à direita, a este ou àquele e sempre defendeu a sua posição, nos mais variados assuntos, com convicção e coerência. E, no que lhe diz respeito, chega a ser "curioso" o modo como o passar do tempo lhe tem dado razão (apesar de ninguém o admitir, talvez pelo embaraço que lhes provoca).

  • Sem imagem de perfil

    Humberto 13.07.2010

    (continuação...)


    Para finalizar, quanto ao futuro...

    Será melhor o veto pensando nos interesses estratégicos (a longo prazo) de Portugal aumentando a influência da Língua portuguesa na América do Sul através dos conteúdos (como eu tenho aqui defendido), isto sem falar do potencial de crescimento do mercado brasileiro ou, por outro lado, será melhor a venda da Vivo, como defende o Irritado, para que a PT «amortizasse a sua monumental dívida e que os bancos, com a corda na garganta, recebessem uns cacaus que teriam, sem nenhuma dúvida, um efeito dinamizador no financiamento da economia»?

    ...só no futuro saberemos o que o futuro nos reservou!
  • Imagem de perfil

    efiel 15.07.2010

    Acerca da tal influência da Língua Portuguesa nas Américas Latinas, fico muito surpreendido que ainda exista essa preocupação, visto que, na prática, o que se tem feito, por quem manda neste país é vender a soberania Nacional a retalho em tudo o que possa ser conveniente para os intentos de quem procura engordar as respectivas contas bancárias e os respectivos patrimónios pessoais em claras ambições "novorriquistas " e de pura Gulodice " pelo poder.
    Daí, a minha surpresa quando se evoca a "influência da Língua Portuguesa".
    Mas, qual língua? - A do "dito" acordo ortográfico?- Mas isso, quanto a mim, não passa de uma abdicação, da língua em favor de uma Língua que mais teria de se chamar Língua Brasileira, que, se trata duma variação da língua Portuguesa com várias assimilações aportuguesadas ou abrasileiradas.
    Quando uma Nação abdica do mais importante património (que é a língua) em favor de interesses muito pessoais, por mera ignorância ou pior do isso por inerte estupidez o País está em queda para o abismo e dificilmente de lá se poderá erguer.
    Por isto, fiquei surpreendido com a alusão do facto da "influência da Língua Portuguesa" na América Latina. É que na verdade, em função do dito acordo essa língua "já era....."
    Cumprimentos
    Sou o
    Francisco Luiz
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