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irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

OBRIGADINHO, Ó BALBINO!

 

Ainda mal refeitos do miserável um a zero que levámos na Noruega, vale a pena fazer o ponto da situação.

 

Sob a direcção do senhor Queiroz, Portugal viu-se à rasquinha para chegar à África do Sul.

Mas chegou.

Na África do Sul, viu-se à rasquinha para passar da primeira fase.

Mas passou. Sem sofrer um único golo. Sem perder, apesar dos adversários fortes que lhe saíram na rifa.

Nos oitavos, perdeu por um miserável um a zero com a equipa que com muita sorte e algum merecimento, ganhou a taça.

Ou seja, só perdeu com o campeão do mundo, e o campeão do mundo viu-se à rasquinha para lhe ganhar.

 

É pouco? Para a matilha dos maldizentes, que já o eram no tempo do Filipão e dos outros todos, é.

Para quem tenha um mínimo de bom senso, é normal e razoável ficar não sei bem onde, mas entre os dezasseis melhores entre cento e muitos.

 

Ora acontece que, durante a preparação, apresentou-se à selecção uma equipa de fulanos, pertencentes a uma “autoridade” qualquer (quantas há em Portugal?) com o nobre objectivo de verificar se os jogadores estavam drogados. Nada melhor para a moral da malta! Nada mais oportuno, mais inteligente, mais nobre, mais patriótico.

O senhor Queiroz, diz-se, reagiu como reagiria qualquer pessoa decente e interessada no êxito da equipa. Mas, diz-se, disse uns palavrões. Como eu o compreendo! No entanto, os distintos membros da “autoridade” fizeram as suas malandrices como lhes apeteceu, sem que nada os impedisse.

 

A matilha entrou em acção. Era preciso punir exemplarmente quem teria tido a aleivosa atitude de espernear contra a perturbação, e a provocação, que os autoritários, certamente apaniguados da matilha, lá foram fazer.

Daí que o homem levasse um mês de suspensão, o que o impedia de “presidir” aos jogos com Chipre e com a Noruega. Já era demais, para os interesses da Selecção e do país.

 

Para o governo, porém, era demenos. É aqui que entra em campo o Balbino. Não será Balbino, será Clementino, ou Jesuíno, ou Gurmesindo, o que se queira, que eu não sujo o post com o nome desse tipo. Um fulano gordinho, com cara de menino da mamã, cheio de poder, cheio de vontade de distrair o pessoal das manigâncias do primeiro-ministro.

Um mês era pouco. O Balbino deu ordens à “autoridade” para carregar mais fundo em cima do Queiroz, da Selecção, de todos nós. O Balbino não é de modas: dêem-lhe seis meses, ou cinco, ou lá o que acabaram por dar.

E depois?, ter-lhe-ão perguntado. Depois, se houver azar, a culpa é do Queiroz, terá respondido. Entretanto os media ficam ocupados com a história e deixam de chatear o chefe, terá pensado.

 

Agara, e até ver, o Funil, ou Cabril, ou Tremoço, ou lá o que é, parece que não tem a coragem, a ombridade, a coerência, a decência, de proteger o homem que contratou e que, para além de uns palavrões, não fez mal a ninguém.

A Selecção lá foi, penosamente, seguindo o seu pobre caminho. Uns, traíram. Aquele português feito à pressa, fugiu para o Brasil, que é a terra dele. Outro, como já está velho para ganhar contratos à custa da Selecção, ficou em Espanha a sacar o que lhe resta. Outro, que não faz falta nenhuma (lembram-se do Portugal/Grécia?), fez o mesmo. Tudo atitudes “moralizadoras”, de acordo com a putativa opinião do Balbino.

 

O resultado está à vista. Mais uma obra, ou manobra de alto mérito que ficamos a dever ao senhor Pinto de Sousa e seu bando de tarados.

 

7.9.10

    

António Borges de Carvalho

 

 

NB. O IRRITADO não conhece o senhor Queiroz de parte nenhuma, nem tem por ele mais consideração que por outro cidadão qualquer. julga-o pelos resultados, que não são maus de todo, e pronto. o que não quer dizer que não se revolte contra a miserável perseguição de que está a ser objecto.

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