MARXISMO AMBIENTAL
A secção B2 do PC, conhecida por “Os Verdes”, resolveu propor que, na Constituição, passe a constar a proibição da energia nuclear.
Como parêntesis, o IRRITADO sugere que proponham também a proibição do “neo-liberalismo” – para o que teriam o entusiástico apoio do Dr. Mário Soares, das sanitas turcas - dados os eflúvios pouco ecológicos que exalam, ou da feijoada - que contribui para o aumento dos gazes provenientes do cólon, ricos em CO2 como se sabe.
Fecho o parêntesis.
Os vermelhos às riscas verdes querem igualmente que a Constituição obrigue ao combate às “alterações climáticas”, à “defesa da biodiversidade”, à garantia do “direito à água”, e mais não sei que alarvidades.
Ao mesmo tempo que a Europa digna desse nome está a caminhar no sentido do reforço energético que só o nuclear pode garantir, estes paspalhos querem proibir a coisa ao mais alto nível, como se a Constituição fosse o programa político do PS, ou do PC na sua versão melancia.
As “alterações climáticas”, se as há – o que é cada dia mais duvidoso – são uma das mais caras e destrutivas teorias jamais inventadas, a arruinar um mundo que foi de luxo mas já não é.
Parvoíces destas na Constituição? Basta o que basta, que já é demais. Se fossem brincar com os outros meninos lá do centro de trabalho do PC, não era melhor?
A defesa da biodiversidade é um objectivo que o IRRITADO aceita e apoia. Mas, que diabo, o que tem a Constituição a ver com as calças?
E o “direito” à água? De estalo, não é? Talvez, com alguma boa vontade, os verdes às riscas pudessem lá pôr também o direito ao vinho, a uns bagacitos e umas bejecas.
Aqui fica mais esta sugestão. De borla!
Muito a sério. Esta gente, sob as ordens do PC, quer arranjar forma de ocupar tempo de revisão constitucional com maluquices, a fim de que a discussão de coisas sérias, que há tantas, fique prejudicada.
Chama-se a isto abuso de poder.
15.10.10
António Borges de Carvalho