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irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

GREVE GERAL

Depois de amanhã, a tropa de choque do Carvalho da Silva, do Louça, do Alegre e do careca da UGT arregimentará a tristeza nacional e, diz-se, vai parar o país.

Na última grande manifestação, com autocarros e tudo, esta gente juntou dez mil protestantes e transformou-os em cem mil.

Desta vez, não sendo precisos autocarros, a coisa vai fiar mais fino. Se houver dez por cento em greve, pela mesma ordem de ideias serão cem e, se fosse possível, transformariam vinte por cento em duzentos. Não importa o número dos que vão parar, porque a greve será sempre “um êxito”.

Trata de uma manifestação de empregados, os “privilegiados” da situação que o socialismo criou. Os que não têm emprego, que são quem mais precisa, não podem fazer greve.

Eis a consideração que esta malta tem pelos desempregados. Eis a consideração que os caudilhos da greve têm tem pela situação a que chegámos. Eis a consideração desta gente pela sorte dos que sofrem. Eis a defesa que fazem da economia, à qual, segundo cálculos eventualmente abalizados, causarão um prejuízo de muitas centenas de milhões de euros.

Para quê? Para nada que não seja agitar as massas, arranjar problemas, sobretudo para quem, realmente, os tem.

 

Bramarão a favor da “estabilidade do emprego” sem cuidar que a estabilidade de uns causa a instabilidade dos outros. Vociferarão contra as “políticas de direita”, sem perceber que as soluções, se as há, não estão à esquerda, e que quem causou os problemas foi a demagogia da esquerda, autora das tais políticas, não a direita, que não cheira o poder há uma data de anos. Ribombarão slogans a favor do “Estado social”, coisa que, como toda a gente sabe, tal como é não tem futuro nenhum. Atroarão os ares com palavras de ordem a favor das nacionalizações, sem se querer lembrar da miséria que causaram e ainda causam. Incharão de opiniões sobre o Estado salvador, o Messias da esquerda, obrigando as gentes a “perceber” que o Estado deve ser proprietário de tudo, como se não estivesse mais que provado que o Estado proprietário suga o sangue das nações sem criar sangue novo. Exigirão a mudança das leis do trabalho, não para que proporcionem mais emprego mas para que causem mais desemprego e mais miséria. Organizarão piquetes para impedir de trabalhar os que o querem fazer. Darão à coacção e ao anátema o nome de “liberdade”.

 

Há que reconhecer que muitas razões assistem a quem protesta. O problema não é esse. O problema é que o protesto é comandado por quem, por cegueira ideológica ou sede de poder, conscientemente procura encaminhar a sociedade para uma situação muitíssimo pior que aquela contra a qual diz lutar.

 

Os donos da greve geral não têm a mais remota intenção de melhorar a vida de quem está mal na vida. A sua táctica é protestar sempre que para tal houver motivo, não para ajudar a resolver os problemas mas para os agudizar, a fim de, sobre a terra queimada, comandar a revolta e ter ocasião de atingir o seu objectivo estratégico, a tomada do poder. Foi sempre assim. Quanto pior, melhor.

 

É para isso que as “massas” servem.

 

22.11.10

 

António Borges de Carvalho

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