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irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

CONTAS DE SOMIR

 

O número de cidadãos que se viram impedidos de votar por causa da feroz incompetência do ministério da administração interna é coisa que ainda ninguém calculou, avaliou, ou se preocupou em calcular ou avaliar.

Todos conhecemos pessoas que se viram à rasca para votar, outras que desistiram da luta contra a burocracia em que se se viram envolvidas, voltando para casa sem votar, e outras ainda que nem de casa saíram, cientes da tramóia em que as tinham metido.

Ao mesmo tempo que ribombam os números da abstenção, nada se diz, nem se presume, sobre o que seria tal abstenção se não houvesse as confusões que houve.

 

Não se sabe, nem se levanta sequer a questão de saber se serão válidas e legitimas umas eleições em que um significativo número de eleitores se viu impedido de votar pela monumental trafulhice técnica em que o governo as meteu.

 

O culpado nem tuge nem muge. Devia ter-se demitido na hora, em vez de se aprestar a continuar a imensa série de asneiras com que tem brindado a Nação. O chefe do culpado, pelo menos politicamente tão ou mais culpado que ele, nem dá por que o problema existiu e foi gravíssimo. Passa soberanamente por cima, ou por baixo, como se queira. Não liga a estes “pormenores”.

 

Importante, para a “informação”, é demonstrar o indemonstrável: que a abstenção foi a maior de sempre e que o eleito o foi com menos votos que todos os outros. O pífio resultado do presidente Sampaio não existe, apesar de ter sido obtido numa eleição em que votou quem quis e ninguém ficou de fora por via administrativa.

Para a “informação”, o que existe é a evidente capitis deminutio do eleito.

Estamos conversados.  

 

25.1.11

 

António Borges de Carvalho

 

 

ET. Li hoje, já não sei onde, que nos cadernos eleitorais usados para estas eleições, estão recenseados 9.600.000 portugueses com direito de voto. Já não se mexe nos cadernos desde os ominosos tempos do Dr. Sampaio!

Abstiveram-se umas centenas de milhar de mortos?

Quem faz contas a isto?

Quem responde por isto?

Que raio significam os números da abstenção?

Somos aldrabados por esta gente vai para seis anos, mas esta, que diabo, é demais!

O sr. Pereira continua no governo? Continua.

O senhor Pinto de Sousa não se demite? Não.

Que raio de pessegada é esta? Nenhuma: segundo o socialismo em vigor deve tratar-se de um "lapso técnico" sem importância, um fait divers.

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