ENERGÉTICAS BURRICES
De vez em quando surgem verdades verdadeiramente inconvenientes:
1. O presidente da EDP veio informar que os moinhos de vento do senhor Pinto de Sousa implicam um “sobrecusto”, em 2011, de 509 milhões de euros.
2. A ERSE, entidade a quem devemos a “regulação” dos preços da energia, acha que os “sobrecustos” com a “produção em regime especial” (eólicas e co-geração) serão, em 2011, de 1.200.000 de euros.
3. O senhor Rui Cartaxo (nada a ver com carrascão), chefe da REN, acha, com carradas de razão, que os custos das energias renováveis e da co-geração “têm de ir transitando para o mercado”, quer dizer, deixar de ser “regulados”.
Preparai-vos, ó gentes! Quando os custos dos disparates energéticos do chamado governo lhes caírem em cima, nem a alma se lhes aproveita.
Pior. De uma forma ou de outra, eles acabarão por lhes cair em cima. É uma questão de tempo. A alma foi condenada à extinção pelo senhor Pinto de Sousa.
27.1.11
António Borges de Carvalho