O PROBLEMA
Compreende-se que seja difícil dizer a verdade, pelo menos quando a verdade é uma chatice. Deve ser por isso que o senhor Pinto de Sousa raramente diz seja que verdade for.
Pena é que a oposição, ainda que sem mentir, não tenha coragem para dizer a gritante verdade dos nossos dias.
É que tudo pode ser suportável, menos o senhor Pinto de Sousa. Havia que dizer claramente que não é possível resolver seja que problema for enquanto o principal responsável político do país for o hediondo tiranete de Vilar de Caçada.
Não é possível gerir seja o que for se o administrador delegado disser todas as semanas, todos os dias, às vezes no mesmo discurso, várias “verdades” diferentes e contraditórias.
Sabemos, mais ou menos, de que mentiras, cavalidades, sobrancerias e carroceiradas é capaz o senhor Pinto de Sousa. Não sabemos que aldrabices diz lá fora, nem quantas vergonhas a “Europa”, a dona Ângela e outros mais não terão já suportado e diplomaticamente “tapado”. Mas é de calcular a consideração e a estima que tal gente terá pelo pai da nossa desgraça.
Pinto de Sousa mais que um problema, é o nosso maior problema.
O PS, “formatado” nos “princípios” do fulano, não é capaz de se livrar dele nem se preocupa em salvar o que talvez ainda lhe reste de honradez partidária. Por isso, não corre com ele nem com o tenebroso bando que o apoia. Então que o faça quem quer que venha fazê-lo. Será bem-vindo! Tudo menos isto!
Desaparecido o mal, mesmo arruinados e famintos por causa da herança que nos vai deixar, talvez possamos ter a consolação de olhar para o espelho e não nos vermos mais na pele da gente que, por duas vezes, deu a este ignóbil ser mais votos que aos demais.
22.3.11
António Borges de Carvalho