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irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

NOTAS DE DOMINGO À TARDE

 

I - Pano de fundo, ou mote, na parede da fotografia - a cada novo assalto, cada escalada fascista, subirá sempre mais alto a bandeira comunista.

- Veículo - o jornal privado chamado “Público”.

- Assunto - entrevista a um alarve chapado, Tiago Vieira de seu nome.

- Entrevistadores - três alarves chapados e como tal publicamente reconhecidos: Miguel Esteves Cardoso, Pedro Mexia e José Diogo Quintela.

- Motivo: a alta qualidade do alarve Vieira, enquanto presidente da Federação Mundial da Juventude Democrática, em representação do PC de cá. 

Notas:

O comunismo é a alternativa ao fascismo? Tanto faz, pode virar-se a frase de pernas para o ar e fica tudo na mesma. Estão bem um para o outro. Substancialmente, as diferenças pouco interessam.

Se há uma “federação” “mundial” da “juventude” “democrática”, coisa de que ninguém ouviu falar, e se em tal coisa entra o PC, então poderá haver federação, dizer-se mundial, agregar jovens, mas jamais poderá ser democrática.

Uma contribuição, sabe-se lá se bem-disposta, do jovem troglodita para a cultura nacional: na sua abalizada opinião, há que emigrar para França porque o pai Natal de Coimbra se mudou para a Ucrânia. Estão a ver?

Fiquem-se com esta e, se não ficarem satisfeitos, peçam o jornal emprestado para ler o resto.

   

II - A dar um arzinho do que nos espera em matéria eleitoral, o PS inventou um novo porta-voz, um fuinha penteadote, com ar de vampiro da Cascalheira. O homem, depois de uma reunião qualquer, foi encarregado de papaguear a “pen” à porta do Largo do Rato. E fê-lo com notável perversidade. Os maus (o PSD) são culpados de tudo e mais alguma coisa, incluindo da última subida dos juros. As outras quarenta e nove subidas dos ditos, no último ano, são culpa dos “mercados”, não do senhor Pinto de Sousa. Nem pensar! O senhor Pinto de Sousa tem relações íntimas (honi soit qui mal y pense) com a dona Ângela, e até já a tinha convencido a vir comer umas sardinhas em Vilar de Maçada. Vai daí, o Passos Coelho estragou a almoçarada. Sacana! Consta, além disso, que o tsunami do Japão se ficou a dever a uma manobra de diversão da secção do PSD com sede em Alfornelos. Mais azares houvesse, de mais azares seria o PSD culpado.

É desta forma cordata e construtiva que o PS se prepara para uma campanha de “ideias” e de “programas”.

Que não haja ilusões. A única ideia que o PS tem para esta campanha é a de acusar o adversário de tudo, seja o que for, mesmo que não tenha acontecido nem tenha sido dito ou sequer pensado. O único programa que o senhor Pinto de Sousa e os seus esbirros terão será o de não discutir seja o que for que interesse seja a quem for, mas o de pôr quem se puser a jeito a ulular que é preciso dar cabo dos culpados, isto é, do PSD. Culpados de quê? Não interessa. De tudo, é a resposta.   

 

III- Com razão ou sem ela, o Parlamento meteu a “avaliação” socialista dos professores no caixote do lixo.

O problema não é a defunta “avaliação”, nem a que talvez venha a nascer. É-o toda e qualquer avaliação, de esquerda ou de direita, de cima ou de baixo, do Norte ou do Sul, como o é tudo o que mexa com a nobre classe “docente”, para bem ou para mal. Nos intocáveis, por definição, não se mexe.

Não há nada que leve o xarroco da fenprof a deixar de chatear este mundo e o outro. Enquanto os professores não perceberem que o homem não está ali para tratar deles mas para ajudar a criar as “condições objectivas” para a “revolução socialista”, não valerá a pena legislar sobre estas matérias.

O resto é conversa que nem para entreter serve.

  

IV - Anda para aí meio mundo preocupado com o desemprego. No entanto, pelos desempregados, nada se faz. É só blabla.

O problema não são os desempregados, mas os outros, os que, tendo emprego, movem montanhas para concentrar em si as preocupações sociais. Eles, os empregados, exigem mais, param de trabalhar quando lhes dá na gana, paralisam as cidades, dão cabo da vida aos seus concidadãos, tonitruam o que lhes apetece e o que o Carvalho da Silva, o Jerónimo e o Louça – os maiores fabricantes de desemprego do país – mandarem tonitruar.

É o mesmo que com os inquilinos. Hás duas classes: a dos que moram sem pagar e a dos que não têm dinheiro para morar. No caso vertente, as classes são outras, mas de natureza análoga: a dos que têm emprego por razões burocráticas e a dos que não têm, por causa das mesmas razões burocráticas.

Justiça republicana e socialista.

  

V - Já este post estava “na máquina”, eis senão quando o “Sapo” me atira com a velha “pen”, nem sequer numa nova versão.

Desta vez, formalmente, ao mais alto nível. Material e moralmente, ao mais baixo.

O senhor Pinto de Sousa, contentíssimo por ter “ganho as eleições” no PS, apresentou-se no hotel do costume a vociferar contra o “inimigo”. Parece que está empenhado em dar razão ao IRRITADO quando este repisa que a campanha que se segue vai ser uma vergonha.

O tiranete da Beira, ao longo de outras campanhas, nada teve na cabeça que não fosse promessas demagógicas e aldrabonas ou cavilosos e infundados ataques ao adversário. Como, desta vez, por mais que prometa, já ninguém acredita, vai ficar-se pelos ataques.

E aí está ele, pela 5ª vez, a dizer o que já disse e o que os esbirros mais próximos não se têm cansado de repetir e os órgãos de “informação” de ecoar. A mesma coisa. O mesmo paleio macacóide.

Vamos ter disto, aos pontapés, pelo menos durante mais dois meses. Preparem-se para não ver telejornais nem ler jornais, senão ainda ficam tão estúpidos e tão maus como o Pinto de Sousa.

 

27.3.11

 

António Borges de Carvalho

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