A ALGUNS COMENTADORES
Há quem venha, insistentemente, acusando o IRRITADO de tecer considerações infundadas sobre a personalidade do senhor Pinto de Sousa. Mais acusam o IRRITADO de cobardia, não se sabe porquê já que se não trata de um anónimo, e tecem ameaças sobre a “prova” que o IRRITADO, em juízo criminal, deveria fazer daquilo que escreve.
Aos que assim procedem, tem o IRRITADO a comunicar o que segue:
a) O IRRITADO agradece-lhes que o leiam;
b) O IRRITADO jamais teceu considerações menos abonatórias para o senhor Pinto de Sousa, que não fossem já do domínio público;
c) O IRRITADO jamais acusou o senhor Pinto de Sousa de qualquer crime, jamais usou adjectivos “originais”, isto é, que não fossem pública e notoriamente aplicáveis a sua excelência;
d) O IRRITADO separou sempre o que é judicial do que é político, ache ou não, como mera opinião, que os feitos de sua excelência merecem julgamento e punição criminal;
e) O IRRITADO sempre afirmou que o senhor Pinto de Sousa é rigorosamente indigno do lugar que ocupa, isto devido aos inúmeros rabos de palha que são evidentes, aos magotes de esqueletos que lhe pululam o armário, ao seu primitivismo intelectual, à sua infrene demagogia, às suas mentiras, não aos crimes de que é publicamente suspeito e que deveriam ser investigados e julgados por quem de direito;
f) O IRRITADO sempre se afirmou de opinião que não é por ser ou não culpado de actos qualificados como crimes pelo Código Penal que o senhor Pinto de Sousa deve ser corrido da política nacional, coisa que não cessa de envergonhar, maltratar e arrastar na ignomínia e na miséria moral.
É sabida a sanha persecutória que o senhor Pinto de Sousa instaurou no país e que, neste mesmo momento, outra coisa não faz senão propagar.
É sabido que o senhor Pinto de Sousa fez os possíveis, e até os impossíveis - com assinalável sucesso - para sonegar à justiça e ao povo tudo o que o pudesse incriminar. É sabido que, se estivesse de consciência tranquila, faria exactamente o contrário, isto é, pediria que escutas e outras matérias fossem do domínio público, para provar a sua inocência.
Ainda que estes e outros elementos de apreciação permitam ter os mais sólidos fundamentos para ajuizar da personalidade em causa, o IRRITADO não a julga, apenas opina sobre o que está à vista, sempre com critérios e razões de ordem política. Mais do que isso não é preciso para ter uma colossal vergonha de ser “governado” por tão indigna criatura.
Dado o exposto, fiquem os comentadores “inimigos” do IRRITADO a saber que o autor deste blog não deve, nem teme, nem tem nada a pagar ou a temer.
28.3.11
António Borges de Carvalho