CESARISTICES II
O senhor César recusou um navio a fim de poder, por ajuste directo, alugar outro, ou outros, aos gregos. Para colmatar as “lacunas”, o navio em causa foi, em demonstração da mais alta solidariedade socialista, “vendido” ao melhor amigo de que o PS, o senhor Pinto de Sousa e o senhor César dispõem alem fronteiras, o camarada Chávez.
Ora o camarada Chávez… borregou. Qual navio qual carapuça!
O tipo que estava a tratar do assunto desapareceu da circulação, nem telefonemas atende. Os 42 milhões de euros prometidos, uma ocharia altamente gravosa, eram só mais uma promessa do socialismo intercontinental.
O navio continua, coitadinho, na doca seca, a gastar milhões.
Os empregados dos estaleiros vão para a rua por ordem do senhor Pinto de Sousa.
O senhor César continua a pagar milhões, por ajuste directo, aos gregos.
O Papandreu agradece, ou devia agradecer mais este nobre gesto dos seus camaradas do faroeste da Europa.
Quando, e onde, acabará o socialismo?
26.6.11
António Borges de Carvalho