AQUECIMENTO DE BOLSOS
Os adeptos do aquecimento global andam todos os dias à carga. Desta vez, as parangonas anunciam, triunfantes, que 2011, nos últimos 30 anos, só foi ultrapassado duas vezes, em temperaturas. Foi também um dos 7 anos mais quentes dos últimos 80.
E daí? Perguntar-se-á com toda a legitimidade.
Os bem pensantes, gente progressista e à la page, vêem nisto uma demonstração do evidente e indiscutível aquecimento global.
Vistas as coisas pelo lado dos “negacionistas”, de que o IRRITADO orgulhosamente faz parte, o que a notícia quer dizer é o que diz, isto é, 2011 foi um ano quente, mas menos quente que outros 2 em 30 anos e um dos 7 mais quentes dos últimos 80. Mais nada.
Por outras palavras, há 80 anos a esta parte, com muito menos emissões de CO2, já havia anos tão quentes como, de vez em quando, há hoje em dia. Além disso, nos últimos 30 anos houve 3 mais quentes que os outros, com aumento das emissões ou com diminuição das emissões. Ou seja, entre as emissões de CO2 que a humanidade produz e as temperaturas, está por demonstrar qualquer relação, como é evidente.
E, no entanto, os países civilizados, perante o gozo de chinocas e quejandos, gastam triliões em “direitos de carbono” e há um sem número de artistas, brokers e outros, a encher-se à custa da universal aldrabice.
E se nos preocupássemos com o CO, não com o CO2? O CO é um veneno letal, expelido por todos os veículos a motor, de explosão ou combustão interna. O CO2 não faz mal a ninguém, sai às toneladas dos rabos das vacas, das jarras de flores e das florestas…
Mas o que interessa é o negócio, não é?
3.1.12
António Borges de Carvalho