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irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

VÍCIOS PRIVADOS PÚBLICAS VIRTUDES OU VICE-VERSA

 

Altas figuras da Maçonaria - Manuel Alegre, Almeida Santos… - andam para aí aos gritos, que isso de “os maçons terem que se assumir é atentado à Constituição…”, que se trata “de um regresso ao mais nojento salazarismo”, etc..

O IRRITADO borrifa no assunto. Assumam-se, se quiserem. Não se assumam, classificam-se de acordo com a generalidade das opiniões dos cidadãos. O problema é deles. Ser contra a Constituição, é capaz disso. Interessará a quem por tal se interessar.

 

O IRRITADO vem ao assunto tão só pela acusação de salazarismo.

Verdade é que o salazarismo jamais exigiu que se assumissem, pelo que a compração carece de fundamento.

 

Passo a explicar:

O salazarismo teve interessantes relações com a Igreja Católica. Apesar de a proteger, negociou com ela a Concordata, de forma dura e exigente.

O salazarismo, em relação à Maçonaria, foi duro. A memória da primeira República estava fresca, e não havia quem não aceitasse o afastamento do Estado em relação a tal irmandade. Assim como, para a Igreja, tinha fama de pertença, mas foi firme, no que à Maçonaria diz respeito, fez fama de inimigo, mas não foi, digamos, muito chato.

Carmona, Presidente da República, era maçon, como o eram Albino dos Reis e Mário Figueiredo, Presidentes da Assembleia Nacional. Outras gradas figuras da II República, como Bissaia Barreto, eram-no também. Muitos outros havia em altos cargos do regime, cujos nomes não cito por não ser público e notório que fossem “irmãos”.

Por tudo isto e mais que isto, quando essa figura “impar” da III República que se chama Almeida Santos, e outros que tais, vem acusar de nojo salazarento quem os quer identificar, perde uma soberana ocasião de calar o bico.

 

A Maçonaria, no salazarismo, era publicamente proibida e particularmente acarinhada com taxos e prebendas. O resto é conversa fiada do mais bolorento jacobinismo.

 

11.1.12

 

António Borges de Carvalho

4 comentários

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    Filipe Bastos 12.01.2012

    «Um ditador nunca se mantém no poder sem ter um bando de vassalos, capatazes, e escroques que têm de fazer o trabalho sujo.»

    Bem verdade, caro Tecelão, e parabéns por finalmente se confessar.

    Todos assistimos ao trabalho sujo - imundo - que andou a fazer pelo Desgoverno do ingenhocas-filósofo-trafulha, e assumi-lo, embora tarde, só lhe fica bem.

    Antes que diga que o engenheiro domingueiro não era um ditador, apesar dos seus tiques de aprendiz saloio-totalitário, deixe-me estender a sua definição:

    "Um ditador, ou qualquer eleito numa Partidocracia fantoche, nunca se mantém no poder sem ter um bando de vassalos, capatazes, e escroques que têm de fazer o trabalho sujo".

    -------------------

    Agora que se libertou, caro Poialão, que tal escrever um livro com as suas memórias?

    Em tempos, sugeri-lhe o título "Tenho uma rosa no cu".

    Hoje em dia, mais puro e iluminado, que tal: "A minha rosa murchou - e já evacuo muito melhor"?
  • Sem imagem de perfil

    daniel tecelao 12.01.2012

    Você faz-me lembrar aqueles tolos que existem nas aldeias,que param na tasca a beber copos e a cuspir para o chão,dizem mal de todos,mas estão sempre disponiveis para lamberem o cu a quem lhe pagar um copo.
    E sempre que passa uma charanga ou procissão lá pela aldeia, aderem sem saberem do que é que se trata,mas com a sua cara de parvo lá vão cantando e rindo.
    Palhaços desses tambem suportam ditadores!!!
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    Filipe Bastos 12.01.2012

    Já conheci mais tolos na cidade, do que nas aldeias.

    Esses tolos das aldeias de que fala, fizeram um upgrade: migraram para as cidades, e tornaram-se "jotas" dos partidos. Esperam pacientemente os tachos, conforme o líder de ocasião abra mais ou menos a comporta.

    O seu partido abriu tanto as comportas, que, não só arruinou de vez o país, como batemos o recorde mundial do salto à Vara.

    No meu tempo, o cubano Sotomayor impressionava-nos com saltos de 2.40m. Algo imenso.

    Sempre à frente, o seu partido passou a fasquia para MEGA-TACHOS na CGD, no BCP, e mais trafulhices por fora, até ao recorde absoluto de 400 MILHÕES (conhecidos) nos offshores do seu ex(?)-chefe.

    Quatrocentos milhões de euros, Tecelão. Consegue imaginar?

    É como o Sotomayor saltar 400 metros, ou os seus tolos da aldeia encherem o Atlântico à conta de cuspidelas. Algo impressionante, não acha?
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