UM CAGALHÃO
Como prometera, o IRRITADO, hoje, não comprou o “Expresso”. Mas alguém que passou cá por casa trazia-o debaixo do braço. Assim, pedindo perdão a si próprio, leu os leads da entrevista do “engenheiro”.
Alguns excertos, que já são do conhecimento geral, mas merecem o devido destaque:
Aos idiotas (do PS) que andaram apaixonados por coisas que tiveram de negar faz-lhes muita impressão um tipo que sempre foi a merda de um moderado.
Aqueles gajos que se achavam a aristocracia (do PS) pensavam que eu tinha que ir lá pedir, pedir se podia, pedir autorizações. E eu pensei, raios vos partam, vou vencê-los a todos!
Estamos a falar de pistoleiros (a direita).
Aquele estupor do ministro das finanças, o Schäuble, todos os dias esse filho da mãe punha notícias nos jornais contra nós.
Os filhos da mãe da direita em Portugal deram cabo de uma solução apenas para ganhar(em!) eleições.
Custou-me os olhos da cara pedir ajuda… Assinei… Já ninguém, lá fora, dava nada por nós.
É preciso chegar ao fim das citações para encontrar alguma verdade: “já ninguém dava nada por nós”. Já ninguém dava nada por ele, ora essa!
Quanto ao resto, no comments. Para quê?
Por um momento, usemos a linguagem diplomática deste homem de Estado, dizendo que se revela o que sempre foi: um cagalhão em figura humana.
19.10.13
António Borges de Carvalho