EVOLUÇÃO NA CONTINUIDADE
O impagável 44 resolveu escrever uma carta ao juiz. Mentira. A carta era para a imprensa! No fundo, o que ele queria era atemorizar o homem, a ver se ele o mandava para casa com polícia à porta. O juiz, e muito bem, nem o quis ouvir. O escrevinhador ficou na choça, para não se armar em parvo.
Diz ele que não há factos, nem provas, nem acusação contra si. Não sei se há provas ou acusação. Mas factos, é de insistir, há, e com fartura. Os que andam na boca do povo? Não. Os que vêm nos jornais? Também não. Os que os magistrados verificam? Não são precisos.
Basta o que o tipo já disse e já escreveu para ser condenado por quem tiver dois dedos de vergonha. Trata-se, pelo menos, de um preguiçoso, de um pendura, de um chuleco, de um aldrabão, ainda por cima a com a mania das grandezas. Disso não se safa, com provas ou sem provas, com acusação ou sem ela, com condenação ou sem ela. Chega o que chega, assinado e carimbado.
A carta foi uma evolução a provocar a continuidade!
9.6.15