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irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

O IRRITADO VOLTA À BAILA

Dizia-se isto em tempos que já lá vão. Não sei se ainda se usa, se já foi substituído no léxico da novilíngua, já que “baila” devia dizer-se “baila, bailo e baile” a fim de evitar sexismos, coisa do passado. Hoje não há sexos, há “géneros”.  O IRRITADO (que se julgava do sexo masculino) tem dado tratos à mioleira, a fim de saber de que género é. Para além do que o nome diz, é do género chato, gerontocrático, antipático e benfiquista. Dos géneros em voga, o IRRITADO não percebe nada nem tem interesse em perceber.

O que poderá interessar aos que fazem o favor de o ler é dizer que isto é uma tentativa de recomeçar os trabalhos, sem compromisso nem garantia de continuidade.

Para além dos sexos, há muitas outras coisas a caminho da extinção. Portugal é a primeira delas. A Constituição não é “Portuguesa”, é “da República”. Depois de um “preâmbulo” em que nos informa que isso de democracia, direitos, primado da lei, etc, é muito bonito desde que se mantenha o objectivo principal, isto é, que se construa uma “sociedade socialista”.  E assim por diante: logo na primeira linha do artigo 1º, a Constituição informa o povo de que “Portugal é uma República”, como tal o definindo. Definir é marcar os limites. Logo, quer dizer que, quando não era república, Portugal não existia. Seria outra coisa qualquer, Portugal é que não. Oito séculos para o caixote do lixo. Respeitados alguns detalhes, estatuído fica que a tal república, ou é socialista ou sai das “normas”, não presta. Talvez não só por causa disto, mas no glorioso espírito disto, Portugal vem definhando às mãos de um socialismo dito democrático mas meramente determinado em guardar o poder, haja o que houver e doa a quem doer. E dói, antes de mais à inteligência de cada um. A médio ou longo prazo, Portugal, enquanto país, está condenado à  inexistência. Com ele, outras instituições e maneiras de pensar sofrem parecido destino. A família, por exemplo. A honra, o primado da verdade, o sentido de responsabilidade, os valores que se diria perenes, a Informação, mais a Defesa, a Educação, a agricultura, a marinha (militar e civil), a Liberdade económica... Tudo substituído por um burocracia infrene e por um poder que, por avassalador, provoca o desinteresse, a desilusão, o abandono nos braços do que “está”.

A única esperança das novas gerações mora no estrangeiro. É semelhante à dos miseráveis da África negra e do Industão. As características são diversas mas no fundo o fenómeno é o mesmo.

E esta já vai longa. Espero que o IRRITADO não esmoreça sem dizer umas coisas sobre a actualidade.

 

24.1.24  

CONTINUIDADE

Orçamento para 2024

1 – IRS: a partir de 2000 euros mensais, os portugueses são ricos, não merecem consideração;

2 – IRS: os jovens ganham alguma coisinha: os velhos, deficientes, etc. que se lixem, é pagar e não bufar;

3 – As empresas não merecem qualquer sombra de incentivo;

4 – O IVA vai subir brutalidades;

5 – Os impostos indirectos sobem todos, não pouco;

6 – A cobrança fiscal aumenta;

7 – Não há uma única medida destinada a incentivar a economia.

São só algumas dicas sobre o que nos espera. Como diria o Marcelo Caetano, evolução na continuidade. Mais pobreza, mais “autoridade”, menos produtividade, menos exportações, mais cativações (acreditam na promessa?), menos investimento público, menos investimento privado, menos casas, perseguição a quem traz dinheiro, perseguição à propriedade... E ainda há quem diga que o diabo não chegou! Pior: instalou-se e daqui não sai.

 

12.10.23

QUEM GANHOU NA MADEIRA? (uma “análise”)

Os minhocas ganharam um deputadinho cada um. O Ventura também, quatro deputadecos. “Analisando”, perderam todos. Parece que há um que terá dois, mas não me lembro qual.

O que ganhou, perdeu, garantem os minhocas em afinado coro.

Perder, perder, só o PS perdeu, e não foi por pouco. Reconheceu, vá lá. Sem culpas próprias, como de costume: desta vez atirou-as para as costas do candidato, coitado do candidato. O capitão parece que esperava por isto e fez como de costume, assobiou para o ar e foi o primeiro a abandonar o barco. Ou por outra, nem sequer foi a bordo, podia molhar-se.  

A chusma de minhocas, mais o Chega (menos minhoca que os outros), garante as maiores dificuldades para o futuro, seja ele qual for.

O ganhador (que perdeu!) vai ver-se com um ou dois minhocas nos braços. Diz-se que faltou à palavra, que teve mais olhos que barriga, que deu o dito por não dito. Como deu com os pés ao Chega, safou-se de lhe chamarem fascista, nazi, homofóbico, extremista e outros suaves adjectivos da nova moral. O chefe dele aproveitou para meter o Chega nos varais, o que talvez dê certo no futuro, ainda que não cale a berraria dos minhocas cá no rectângulo. Tenha cão ou não tenha.

Entretanto, o PS continuará a dar, ou prometer umas esmolas. Chegou ao ponto (a “bem” dos dinheiros públicos) de se deixar ultrapassar pelos patrões em matéria de salários! Console-se o povo ignaro, para o ano há eleições, mais umas esmolas virão entreter o pagode (os patrões não vão a votos). As contas vão ser uma maravilha, devidamente medinadas. A malta, contente com as esmolinhas, não faltará à chamada.

No fim da história, tudo ficará pior, and counting.

Nota: este post é um chorrilho de disparates, dirão os comentadores, se os houver. O que nos safa de chorar é rir, mesmo que o riso seja amarelo.

 

25.9.23

ESTATUÁRIA

Não faltam mamarrachos por este país fora. Muitos deles, espalhados pelo país, estarão sujeitos ao nojo de uns e à admiração de outros.

Há uma data de anos, era o IRRITADO deputado independente (lista do PSD) na assembleia municipal de Lisboa, fez uma intervenção sobre o cutileiral falo que sobre nós mija no alto do Parque Eduardo VII. A oposição, em bloco, chamou-lhe os piores nomes. Aquilo era um símbolo da liberdade(?), da democracia(?), do bom gosto(!), o orador não passava de um protofascista encapotado, inimigo da cultura e digno de outros mimos ainda hoje desgraçadamente em voga. Os que não eram da oposição fizeram um sorriso amarelo... coitado, este gajo é parvo. Rabo entre as pernas, o IRRITADO não falou mais no assunto.

Com a vinda do Papa houve uma polémica dos diabos por causa do hediondo mamarracho. Tira-se, põe-se, não sei no que acabou, mas parece que vamos continuar com aquela coisa a ofender o local mais nobre da cidade.

Eis senão quando, mais de vinte anos depois do discurso do IRRITADO, dona Clara Ferreira Alves, numa das suas diatribes semanais, se mostrou, ó espanto, ofendida com a coisa, tecendo-lhe considerações quiçá mais violentas e certamente mais talentosas que as dele.

Aqui fica uma saudação à coragem da senhora, na esperança que não venha a ser objecto dos adjectivos a que este escrevinhador a seu tempo foi sujeito.

Bem não ficaria se não aproveitasse para elogiar o antipático presidente do Porto pela sua justa revolta contra a porcaria com a qual a cidade “homenageia” Camilo. Fascista, pelo menos, será o que a esquerda lhe vai chamar, ou já chamou.

18.9.23

O PRESIDENTE ESTÁ BOM DA CABEÇA?

No Quebec, o nosso bem-amado Presidente teve duas saídas dignas de nota.

Perante o decote generoso de uma orgulhosa Maria, comentou que tal generosidade lhe podia provocar uma gripe. Quer dizer apreciou, prazenteiro ou desejoso, as protuberâncias mamárias da senhora e não resistiu a uma piada que, em tempos modernos, se pode facilmente classificar como assédio sexual e que, noutros tempos, se chamaria falta de educação ou piada de mau gosto, classificação que, uma vez aplicada a um dito do Presidente, só pode ser atribuída a cretinice ou falta de juízo.

Não contente com o evidente sucesso desta abstrusa manifestação, Sua Excelência repetiu os sintomas. Noutro sítio, a posar para uma fotografia com populares, perguntou se uma cadeira aguentaria com uma apoiante de notável peso, senhora que antes se diria gorda, e hoje obesa, que é mais bonito e está a dar. A cadeira era de plástico, mas aguentou. As pessoas, dado tratar-se do Presidente, dito de todos os portugueses mas só da República, também aguentaram, que remédio.  

Em conclusão, legítimo será pensar que aos serviços da presidência devia ser acrescentado um psiquiatra.

 

18.9.23

MOEDA PÉSSIMA

O IRRITADO, por razões que pede escusa de referir, tem andado numa pausa, não diria moribunda, mas certamente preguiçosa, ou paspalhona. Desculpas são devidas aos poucos que o têm seguido pelos anos fora.

Então, meu palerma, mergulhados que estamos, e cada vez mais, na polcilga da nossa política, não há nada que te irrite? A resposta é: há, talvez mais do nunca. Mas é tanto, que, visto o que se vê, por onde começar? Por que ponta pegar?

O livro do Cavaco excitou o IRRITADO até mais do que os comentários ao silêncio do Costa no Conselho de Estado, coisa que fez correr rios de tinta, mas que tem a mais simples das explições: o fulano deu largas à sua natureza de labrego, e pronto. Não é novidade. Tinha escrito umas coisas sobre o assunto, mas achei que o blog não merecia entrar em tal esterco.

Já a cavacal literatura merece umas bocas. Não pelo que lá está mas pelo que motivou.

Porque será que as hostes das ratazanas do Rato e os seus muchachos opinativos entraram em histeria colectiva? Porque é que um político, por sinal o maior triunfador eleitoral da história da III República, anos e anos depois de retirado provoca tamanha e tão tremebunda onda de declarações, qual delas mais estúpida? Será que a estupidez é a mais importante característica do poder em vigor? Talvez. Olhem, por exemplo, o “pacote da habitação”: haverá maior prova?

A tremebunda excitação tem sido oceânica. Não há bicho-careta que não se erga, ou baixe, em condenações. Porquê? direi que por compração. Olham-se ao espelho, veem o que aconteceu, e não aguentam. Gente que não foi capaz de uma só reforma, de uma decisão com pés e cabeça, de um resultado positivo com alguma profundidade, de cumprir uma promessa, de dizer uma verdade consequente, gente que vive isolada em si própria com o único objectivo de conservar o poder, por podre que se revele, que engana sem escrúpulos, não aguenta que Cavaco lhes esfregue nas fuças os seus anos de governo.

Permitam-me duas franquezas. Nunca fui simpatizante da pessoa de Cavaco, nunca lhe achei graça, e até testemunhei não poucas atitudes suas pouco dignas da elogio. Mas testemunhei também que os dez anos de governo do homem foram os melhores, em termos de avanço social, da democracia portuguesa. É sabido que a democracia liberal não é garantia de riqueza ou de progresso social e económico. Mas também é verdade que o ideal será juntar as duas coisas. Cavaco fê-lo, e teve tempo para tal. O país de 1985, dez anos depois, tinha mudado de cara, tinha progredido, era outra coisa, bem melhor, e sustentável, como ora se diz. Não é preciso grandes estudos, nem números, nem opinões “abalizadas” para o provar. Via-se. Viu-se. Para o caso, é o que interessa.

A cáfila de hoje, carregada de dinheiro que mete num chinelo o que Cavaco foi buscar, o que fez foi empobrecer o país, dar cabo dos serviços sociais (sem excepção!), do funcionamento da administração pública, da esperança colectiva, tornou os portugueses apáticos, à espera de mais uma esmolinha. À semelhança do governo, diga-se.

Quando Cavaco, com todos os seus defeitos, apesar da sua antipatia socio-cultural, diz o que pensa, com todo o direito a fazê-lo, as hostes poderosas entram num frenesim cretino, condenam o que deviam elogiar, dedicam-se a anatemizam um passado que as envergonha, no fundo pondo a nu a sua própria e tão contraproducente inutilidade.

Os fiéis herdeiros de Sócrates, em vez de vergonha do seu passado recente, e indecente, dedicam-se a condenar outro passado, mais logínquo, mas decente. Juntam à estupidez a arrogância. Se a “má moeda” (é pena) era do Cavaco, esta, péssima, é do Costa.

 

17.9.23  

PARA REFLECTIR

PARA REFLECTIR

Não sei se já contei esta. Mas aí vai. Há muitos anos (uns quarenta), era a Irlanda (ainda) quase tão pobre como nós, um amigo meu lá do sítio, quando lhe perguntei quantos partidos políticos por lá havia, respondeu: “há para aí uma dúzia, todos à direita do centro, mas nenhum extremista ”.

Para quem procura motivos para o ciclópico avanço da Irlanda em relação a nós (e a muitos outros), e para o nosso monumental atraso, aqui deixo, para uma reflexão independente, a frase do meu amigo.

 

17.8.23

MILAGRE?

Durante o consulado da geringonça, o chefe Costa declarou que jamais entraria em conversas ou negociações, muito menos acordos, com o PSD. Esta atitude rasca, foi mantida com os necessários requintes de malvadez. A esquerda era tudo, o diálogo social e político era coisa “interna”, couto dos três da vida airada.

Esta miserável atitude foi mantida com a maioria absoluta, com excepção dessa inacreditável asneira do PSD que foi o acordo para a fundação da ridícula, ineficaz e contraproducente comissão para o “estudo do novo aeroporto”, coisa que viria a transformar-se, para além de ridícula, no inacreditável saco de gatos que o PSD tarda em denunciar.

Quanto ao resto, zero. Auxiliado por uma autêntica alcateia de media servis e de “pensadores” engagés, o governo ignorou tudo, mas tudo o que o PSD foi dizendo ou propondo.

Eis senão quando, o PS acordou, os seus parceiros de eleição (PC+BE) acordaram também. Com eles, a alcateia dos media et alia. Ao contrário do que aconteceu às ideias avançadas pelo PSD sobre a saúde, a educação e outras matérias, desta feita a algazarra substituiu o silêncio, e é gigantesca. É que Montenegro decidiu meter-se na área sagrada dos impostos, alicerce primeiro do poder do PS. Que ousadia! Que topete! As hostes do socialismo maioritário estremeceram. Qualquer redução de impostos (mesmo pequeníssima, parcelar e incompleta como a formulada no Pontal) veio tirar ao totalitarismo fiscal do PS & Cª a iniciativa de uma mexida na fortaleza do monstro.

Coitados, eles que já estavam a montar o palco, com foguetes e charamelas, para uma reduçãozinha de impostos a meter no orçamento, viram-se ultrapassados pelo PSD. Foi demais!

Milagre? Não. Uma invasão do santuário fiscal da esquerda.   

 

17.8.23

O CAMINHO DO PSD

Há muitos anos, Mário Soares classificou os partidos em democráticos (o PS, o PSD, o CDS e o PPM), daí se retirando a conclusão que os demais democráticos não eram.

Segundo a nacional-esquerdalhada que manda em nós, o PC, antigo dependente do PCUS e hoje apoiante do Putin e feroz inimigo da UE e da Nato, o BE, formado pelos trotskistas do PSR, pelos albaneses/maoistas da UDP, pelos neo-comunistas do falecido Portas, e agrupando toda a tralha do pretérito ultra-esquerdismo à excepção de umas franjas sem significado, são, no discurso do PS/Costa, partidos que entraram no processo democrático, merecedores de toda a confiança e acérrimos democratas. Para tal não tiveram que mudar de ideias, só de ficar à espera de acabar com a democracia liberal (servindo-se dela) e de montar um esquema do tipo cubano, venezuelano ou norte coreano. O BE, grande admirador do Tripas/Falhoufakis e de outras inflorescências da miséria radical de esquerda, bem como os seus parceiros do PC, chegaram ao ponto de se associar ao novo e ultra-poderoso socialismo, ainda dito democrático. Zangaram-se, mas espreitam nova oportunidade de associação, rodeados que estão de indefectíveis adeptos dentro do PS, que pontificam às ordens do Pedro N. Santos, do Galamba e da nova estrela Alexandra Leitão, entre outros. Há ainda no PS, reconheço, alguns adeptos do pretérito soarismo, mas dizem umas bocas, às vezes acertadas, mas não são ouvidos nem tidos nem achados na organização a que pertencem. Os antigos não democratas estão, como se diz na gíria da esquerda e dos seus fiéis media, “integrados na democracia”. Fica de fora o Chega, tenebrosa organização ultra fascista que não se “integra” nem pode integrar-se. Quanto ao IRRITADO, é verdade que não se integra, mas também é verdade que, se o socialismo em vigor fosse democrático, tanto podia integrar-se o Chega como os outros.

Daqui, o drama do PSD. Já se sabe que, se propõe alguma coisa que se veja, tal coisa é calada pelos media, ignorada pelo poder e condenada à morte na praia sem, sequer, direito ao funeral da “comunicação”. O PSD está condenado a ser parceiro do Chega, diga o que disser, faça o que fizer. Tal “verdade” está adquirida e faz fé.

Nesta floresta de enganos, que deve o PSD fazer? É simples: ir buscar votos onde eles estão, ou seja, à área da abstenção e à daqueles que votam ora PS ora PSD. Ao Chega é que não. E atirar-se às canelas do PS (motivos não lhe faltam) e provar que, no que interessa às pessoas, não é, comprovadamente, nem pelos caminhos do PS & Associados, nem pelas bocas do Ventura, que se chega. Nem precisa de o dizer, só de o fazer sentir.

Não sei que raio de consultores de imagem aconselham o Montenegro. Mas sei, como acima digo, que é ao centro, não à direita, que estão os votos que o PSD pode conquistar para acabar de vez com a trampa em vigor.   

 

5.8.23

MAIS MEDINICES

O ano 2023 arrancou com 1242,1 milhões de euros de despesas cativadas, o montante mais elevado desde 2019. E até maio quase 80% permaneciam bloqueados, o que compara com perto de 90% na mesma altura de 2022

Julgo que tirei isto do “Expresso”. Se foi doutro, as minhas desulpas. É uma boa citação para ajuizar das intenções do Medina. É que, a manter-se esta tendência, chegaremos ao fim deste ano com a maior montanha de cativações de que há memória.

Nem os burros acreditam no que o Medina diz.

 

5.8.23

CRAVINHICES

Não chegam os dedos das duas mãos para contar as trapalhadas em que o Cravinho está metido. De assinalar, com júbilo socialista, é que o homem não sabe, não sabia, não faz nem fazia ideia de nada, tudo lhe passou po baixo, ou por cima, ou pelo lado, não é culpado seja do que for ou participante seja no que for de menos recomendável. Qualquer crítica ou opinião deve apontar para outros que não (jamais!) para Cravinho. Ele é alheio a coisas chatas.

É assim há anos, com Cravinho e com os outros, a começar pelo chefe. Tudo o que está errado ou corre mal é mais provável que o culpado seja o Dom Fuas ou a Maria da Fonte do que do impecável governo que temos.  Cravinho mais não faz que seguir as NEPs do partido.

E temos pela fente mais dois anos disto!

 

30.7.23

OS MILHÕES DA JMJ

Anda para aí um clamor dos diabos contra os 30 milhões de dinheiro público aplicados na jornada católica.

Uma pequena conta:

Partindo da previsão de um milhão de participantes na coisa, supunhamos que cada participante fica por cá 4 dias e que gastará, em média, 25 euros por dia, ou seja, deixa 100 euros no total, o que é um mínimo aceitável. Assim, teremos a entrada de uns 100 milhões na economia, dos quais pelo menos 23 irão para o cofre do Medina. Além disso, recupera-se uma zona degradada em Lisboa e Loures, com evidentes consequências positivas para o país em termos de futuro.

Ao contrário do que acontece com eventos “musicais” onde a histeria colectiva se repoltreia, a JMJ é exportadora e não importadora, o que contribui positivamente para a balança.

Digam-me com razão que só a recuperação do Parque Eduardo VII vai custar um balúrdio, assim como a limpeza da cidade em geral. Não me digam é que o dinheiro nos sai do bolso. Quaisquer contas levarão à conclusão contrária.

 

30.7.23

MEDINICES

Com a indispensável pompa e larga presença nos media, o mui ilustre Medina veio anunciar à grei que “no orçamento de 2024 não haverá cativações”. De um modo geral, a opinião publicada foi ou de aplauso ou de esfusiante alegria.

Duas pequenas observações:

Que o IRRITADO saiba, as cativações não constam do orçamento. São truques para disfarçar os falhanços do dito. Em tempos mais honestos, aprovava-se orçamentos rectificativos. Tal coisa faleceu às mãos do Centeno e do Medina. Cativar era mais fácil, não dava chatices parlamentares, demoras escusadas, as despezas continuavam nos orçamentos mas eram fogo de vista. Se fosse preciso, cativavam-se. O que, quando muito, poderia ser excepção, transformou-se em prática corrente e generalizada.

Talvez que o que o Medina quis dizer (demos-lhe o imerecido benefício da dúvida) foi que, durante a execução do OE de 2024, se absteria de fazer cativações. Assim, cativou os ignaros e fez a sua propaganda. Tudo bem. Em 2024 logo se vê.

Cá estaremos para ver se a propaganda corresponde a alguma verdade, o que há muitos anos não acontece.

 

30.7.23

OLÁ

Atendendo a várias reclamações, o IRRITADO reaparece. Para além da inevitável idade, cientificamente conhecida por PDI, ou sobretudo por chatices de saúde, ou falta da dita, viu-se acometido por tais e tão grandes irritações, que decidiu dar largas à preguiça e ao desalento. Desculpas são devidas aos poucos acompanhantes que já estavam habituados a andar por aqui.

Se querem qualquer coisinha, aqui vai.

Antes de mais uma “homenagem” aos media (a que multidões  de analfabrutos chamam “mídia”-  os mesmos que dizem “ eu a mim parece-me que” em vez de parece-me que, ou “priudo “em vez de período), pela sua impecável submissão ao que está a dar e às prioridades govenamentais, de que darei um exemplo, pescado entre muitos. Assim: repararam que, durante semanas, fomos bombardeados com as pessegadas da TAP, da CPI, do Galamba e de matilhas de quejandos , coisa qua já enjoava, mas que tinha a virtude de chatear os aldrabões e as aldrabonas do governo. Muito me angano ou o que sucedeu foi que esta gente pensou, pensou, e disse “temos que acabar com isto, temos que pôr outra coisa a correr para que esta passe à história”. Uns procuradores, não direi a soldo mas pelo menos cheios de governamental fervor, atacaram o Rio e a sua antiga organização com centenas de polícias e de insignes jornalistas chamados a preceito. Facto é que, de repente, a TAP, a CPI, o Galamba e o resto de tal gente desapareceram das notícias e do “comentariado”. Grande vitória do Costa. Agora, o Rio é que é bom, decretaram os media.  E pronto. De uma assentada acabaram as chatices. Veio o Capitão para animar as artes, vamos a ver que manobra servirá para tirar mais esta dos cabeçalhos. Temos também as notícias ignoradas. Por exemplo, as propostas do PSD (saúde, educação, etc.) boas ou más, não interessa. Não se fala nisso, e acabou-se. Agora temos as trafulhices da Altice, o que é óptimo para o governo que, parece, não terá a ver com o assunto.      

É nisto que por cá vivemos. Lá por fora temos o Putin e o Zelenski, que dão pano para mangas, tempo de antena e novas tarefas para generais reformados. Temos, por exemplo, a OMS, que receitou experiências sexuais às crianças a partir dos seis anos, coisa que em parte alguma foi notícia: nem o BE teve coragem para aplaudir, embora vontade lhe não faltasse. Já ninguém sabe o que é um homem e o que é uma mulher, o domínio do woke é esmagador e universal. Em países menos atrasados começa a haver quem resista, mas sem eco cá no sítio.

Mas há coisas óptimas. Por exemplo, as meninas da bola que foram para a Nova Zelândia e o heróico (não precisa de acento, mas é o que reza o dicionário) nadador, a quem o IRRITADO dá os devidos parabéns. O caso das meninas foi óptimo: Costa queria lá ir, de maneira que foi a Timor apanhar o comboio.

Para já, é tudo, que é o que me vem à cabeça para ver se aqueço o motor.

 

27.7.23

OS RASCAS

Os dois maiores escândalos do 10 de Junho não foram objecto de denúncia pública que se visse.

- O primeiro tem a ver com a “inocência” dos sindicatos. Tanto o conhecido fulano do PC/CGTP/FENPROF, como o sinistro chefe do STOP/BE, ficaram, coitadinhos, muito chocados com os cartazes do porco, os quais jamais seriam utilizados pelas respectivas organizações. Como toda a gente sabe, os cartazes, estes e outros do mesmo gosto, vêm sendo utilizados em inúmeras organizaçãos dos sindicatos de há muito a esta parte, sem que estes ilustres agitadores tivessem uma palavra sobre o assunto.

E ninguém chama a isto, nem a estes, os nomes que merecem!

- O segundo, e maior de todos os escândalos, “cientificamente” calado pelos media, foi a destacada presença do Galamba na tribuna. Que maior falta de respeito institucional poderia o Costa imaginar? Não sei. Mas esta, imaginou-a, e praticou-a. Atirar com o Galamba à cara do Presidente não podia ser mais provocatório e, em matéria de falta de respeito, mete os cartazes num chinelo. Nada mais rasca.

Eninguém falou nisso!

 

 14.6.23

ASSIM VAMOS

Nos tempos da II República, cada departamento do Estado, como é normal, tinha um orçamento, sabia o que tinha a receber e como podia gastar o dinheiro que lhe tivesse sido atribuído. Aquando da elaboração do novo orçamento do Estado, era comum comentar-se que os serviços desatavam à procura das rubricas com saldo, e se punham a gastar tudo e mais alguma coisa que tivesse cabimento, a fim de não ver reduzida a massa para o ano seguinte com o argumento da não terem gasto tudo. A coisa era objecto de críticas e até de alguma troça. Por muito centralista e ditatorial que o governo da época fosse, e era, os directores gerais (leia-se, a administração pública) tinham o poder de gastar o que lhes tinha sido atribuído, desde que nos limites estabelecidos para cada caso. E, apesar da inegável necessiadade de não despertar dúvidas quanto à política da ditadura, eram,  na maioria dos casos, profissionais competentes e estáveis.

Com o PS (Costa mais Centeno  mais Medina) tudo mudou. A administração pública, salvo raríssimas excepções, é ocupada por boys. Até a estrutura (CRESAP) criada pelo governo PSD/CDS para a selecção independente de altos funcionários, deixou de ter influência na escolha dos profissionais, sendo substituída por escolhas com diferentes “critérios”, basicamente o da fidelidade política. A competência é o menos. A manipulação dos concursos é regra... Por outro lado, os orçamentos são para ignorar, ou porque, para qualquer coisinha, precisam de autorizção ministerial, ou por que houve “cativações” – especialidade dos ministros, quantas vezes para evitar orçamentos rectificativos, coisa a que o PS tem horror, porque pode limitar-lhe o sacrossanto poder.

Como resultado, ao longo dos últimos oito anos tem-se visto a degradação continuada e sistemática de praticamente todos os sectores da administração pública, que deixou de ter qualquer competência técnica digna desse nome.  Aumenta-se brutalmente o número de funcionários, cria-se comissões, grupos de trabalho, estrutras quanto mais absurdas e redondantes melhor, ao mesmo tempo que se retira aos serviços capacidade de gestão, de responsabilidade e de eficácia funcional. A administração pública não é julgada pela obra feita ou deixada de fazer, mas pela sua fidelidade canina, quanto maior melhor, ao político que tem por cima.   

E assim vai o país.

 

5.6.23

O SONO DA RAZÃO

É sabido que o chamado governo, entre outras matérias, é totalmente incompetente na história dos professores. Reparem que não me refiro à educação, mas aos professores. Por mais que gritem que estão muito preocupados com os alunos, já não há quem vá nisso. Estão preocupados com tostões, manifestações, reuniões, televisões (ai que ricas televisões!), a última coisa que lhes passa pela cabeça é o problema dos alunos. São tão credíveis como o governo em geral e o ministro em particular. A extrema esquerda (parece que a extrema direita também já quer lugar no palco...) toma conta do assunto com mestria, o xarroco, por conta do PC, o tipo do STOP por conta do BE, e outras franjas, seguidos por manadas de irresponsáveis, não largam os tele-jornais, ocupam as manchetes, gritam e exploram a histeria própria e alheia. O primeiro-ministro (há disso?) está calado, foge aos encartes como é seu hábito, não sabe de nada, não lhe disseram nada, não é responsável por nada, não se pronuncia, coisa alguma o incomoda... coitadinho, anda a pensar no seu internacional futuro e, tirando o pupilo Galamba, o resto é caspa.

No meio da bagunça, os alunos nem de moeda de troca servem, são pormenor de somenos . O chamado governo faz o mesmo que criticava ao Passos (há vida para além da dívida, Sampaio dixit), as contas certas do Passos eram um erro, as contas certas do Costa são um acto heróico, só que o Passos estava a tinir por obra e graça do PS,  e o PS, hoje, nada em dinheiro. Afinal, vive à custa das contas do Passos.

Escrevia Filomena  Mónica aqui há dias que, no tempo de ditadura, a maioria estava apática. É verdade. Hoje, parece que a democracia produz efeito semelhante. Cansados de tanta trafulhice, de tantra aldrabice, de tanta propaganda (em matéria de propaganda o Costa mete o Salazar num chinelo), o pessoal deixa arder, na triste convicção de que nada vale a pena.

Sair disto? Ninguém sabe como. Saberão, no futuro, multidões de alunos sem aulas, sem exames, sem avaliações, sem serviços mínimos, sacrificados à sanha irresponsável dos professores e ao deixa andar do Costa. Verão que sairam disto incultos, ignorantes, sem oportunidades.

“O sono da razão engendra monstros”. Está a engendrar. Já temos monstros com fartura.   

 

4.6.23

UMA LUZ

Sem sombra de mérito próprio, a organização que diz governar-nos, apesar do oceano de aldrabices em que, com ela, nos mergulhou, vem somando trunfos.

Não tem nada a ver, bem pelo contrário, com o aumento das exportações, nem com a chuva de dinheiro da UE, nem com  a subida do turismo, muito menos com  descida do endividamento em relação ao PIB, factos que usa para efeitos propagandísticos . Mas tem tudo a ver com o imparável aumento dos impostos, tem tudo a ver com a floresta de enganos e o mar de mentiras da TAP, tem tudo a ver com o abarrotar dos cofres públicos à nossa custa e a exclusivo lucro de um Estado desonesto e mau pagador, tem tudo a ver com a miséria imerecida e injustificável de quem trabalha, com a diminuição do rendimento dos funcionários, com a queda do poder de compra, com o êxodo dos médicos, com as trapalhdas da educação, com o fecho das maternidades, com a drástica caída do número de médicos de família, com as desgraças da justiça, com as maluquices da regionalização...

No meio disto tudo, e apesar das ajudas que tem tido (por exemplo, as do Professor Cavaco), o PSD debate-se com crises internas (elogie-se a coragem da reacção a algumas), com as devastadoras consequências do consulado do Rio e, acima de tudo, com a falta de causas corajosas, mobilizadoras, arriscadas (quem não arrisca não petisca), inteligentes e cheias de razão. Não foi capaz de tomar uma atitude própria em relação ao aeroporto, não é capaz de defender a opção nuclear que vem sendo adoptda, e alargada,  por todo o mundo civilizado, não protesta contra os projectos de €30.000.000.000 (trinta mil milhões de euros) para pôr moinhos de vento no mar, encolhe-se perante a ditadura do tabaco, tergiversa em relação ao problema (o avanço) do Chega, , não se opõe ao wokismo grassante nem a outras modernices degradantes,  em suma, deixa-se enredar pela política trafulha do PS, atrasa-se na feitura de um programa de governo, não olha com olhos de ver para a derrocada do socialismo espanhol...

Aqui fica um desafio a Montenegro, uma irritação que é de todos os moderados, de todos os que anseiam por uma luz que contrarie, com coragem e competência, o obscuro abismo de miséria política e moral em que estamos enterrados.

 

30.5.23

DUAS DÚZIAS MAIS UM

Comecemos pelo mais um, o último. O último é um indivíduo que ajudou a acabar com a ditadura, não para instaurar a Democracia mas para fundar o socialismo, que, burramente, confunde com ela e não se cansa de promover, isto ao ponto de negar legitimidade a governos que socialistas não sejam: o famoso pacóvio Vasco Lourenço.

É ele o último dos 25 figurões que clamam pela TAP nacionalizada, “nossa”, em carta ao povo dirigida com a cumplicidade balofa dos media.

Os outros 24 são um bouquet de flores murchas, ou de cadáveres adiados. Alguns: o patrão do “socialismo revolucionário”, Louçã, com trono no “Expresso” e na TV; o fané Rosas, do MRPP/BE; a insuportável Ana Gomes, torquemadazinha da nossa praça; a ultra-esquerdófila colunista Afonso, com assento no “Público”; o Abrunhosa dos óculos escuros a esconder alguma esguelha; a minha velha amiga Brederode, coitada; o tenebroso Paz Ferreira;  o Sá Fernandes, dos heróicos prejuízos; o tão indispensável quão ridículo Vasconcelos, chefe incontestato do primitivismo aéreo. E tantos outros, alguns quase diria que por engano, todos prenhes de neo-nacionalismo bacoco e de incompetência zarolha .

A tal e tão ilustre plêiade deram brado os jornais, a fim de alimentar a vontade de acabar definitivamente com a TAP, sacrificando-a no altar de um socialismo woke que, sendo diverso, aponta para as consequências do costume.

Parabéns à prima.

29.5.23

MENTIR É FÁCIL

Por 8 a 1, está o Mendes (Mendonça) a ganhar à mana Mendes (Ana Catarina) em matéria de aldrabices.

Ela não foi de modas  - bem acompanhada por outra ministra, de outra família de sangue PS, coladinha ao Costa como ela. No caso do “parecer”, mentiu com quantos dentes tinha na boca ao dizer que se tratava de um segredo de Estado, importantíssimo, que tinha que ser mantido fora dos olhares da turba. Veio o Medina, e disse que não havia parecer nenhum. Ela - e a outra - ficaram na mesma, elogiadas, indispensáveis à governação da pátria. Ele também.

O mano Mendes é mais contido, ainda mais costista, mais cobarde. Não mente nem deixa de mentir. Como um sorriso pelo menso parvo, encana a perna à rã e foge aos encartes. Se não foi ele a mandar chamar o SIS, porque não dizê-lo? É a cobardia em figura humana. Concluamos: foi mesmo ele. Já fugiu 8 vezes, ou seja, já mentiu 8 vezes, sem mentir, respondendo a alhos com bogalhos! Mete a irmã num chinelo. E era tão fácil, ou mentir ou assumir, se houvesse um mínimo de honestidade e de coragem.

Convenhamos que ter coragem era de caras, já que a mentira passa às mil maravilhas, sem outras consequências que não sejam ver o aldrabão-mor a elogiar os mentirosos.

No PS,mentir é fácil, e paga bem.     

 

29.5.23

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