A DESGRAÇA CONTINUA
Dizem línguas tidas por péssimas no Largo do Rato, que os anos em que, em média, o Estado mais investiu, foram os do consulado Durão/Santana. Dizem também que, no auge da crise que o PS criou e cumprindo o contrato que o PS celebrou com a troica, o governo Passos Coelho investiu mais que o do usurpador nos anos do “fim da austeridade”, da “página virada”, “da devolução de rendimentos” a que submeteu o país. Segundo o “Expresso”, Costa investe menos um milhão (por dia!) que Passos Coelho. Mais: nos anos da frente de esquerda, o PIB per capita estagnou, isto é, a produtividade desceu, e nunca mais subiu.
Mas as contas estão certas!
Salazar, a quem chamavam, com razão, “o contabilista”, encontrou um sucessor à altura. Com uma pequena diferença. No tempo dele, apesar da modéstia em vigor, o que, hoje, poderia chamar-se Estado Social, ia dando uns passinhos para a frente. Com o contabilista Centeno, o Estado Social, tão propagandeado como jóia do nacional-esquerdismo, está cada vez pior. O sacrossanto Serviço Nacional de Saúde está doente como jamais tinha estado durante a III República. Nesta matéria, mais do que à altura de Salazar, Centeno bate-o aos pontos.
O que aí vem, não se sabe. Mas sabe-se que a desgraça vai continuar.
21.5.19