A GERINGONÇA CONTINUA
Os rios andam para aí sem água, ou seja, não andam, pararam por falta dela. São os espanhóis, diz-se, com razão ou sem ela. Se com razão, pergunte-se ao Silva o que anda a fazer sobre o assunto. Ou não se pergunte, não vale a pena, a resposta é sabida: nada. O Silva não anda a fazer nada, a geringonça há quatro anos que não faz nada. Os espanhóis agradecem.
Os exércitos dos auto-proclamados amantes da natureza, dos ecologistas profissionais, dos PANs e Cª, da tropa fandanga de dezenas de ONG’s, andam por aí em movimento, as mais das vezes finaciadas pelo nossos impostos. Tudo o que lhes cheire a retenção stocagem de recursos hídricos é condenável atentado ao ambiente. Têm horror às barragens, aos pegos, às albufeiras. Desde sempre. Eram contra o Alqueva: imaginem o que seria se tivessem ganho essa guerra. Deram cabo da barragem de Foz Coa, com milhões de contos de prejuízo. Já travaram mais uma barragem da EDP. E por aí fora: estarão sempre contra. Tanta demagogia com a “salvação planeta” e nem uma palavra sobre a necessidade de reter água ou de pôr os espanhóis a funcionar sem ser em nosso prejuízo.
Com outro nome ou sem nome nenhum, a geringonça continua. Podem ter a certeza que, a este respeito, continuará a fazer o mesmo de sempre, ou seja, nada.
14.10.19