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irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

À MERCÊ DE UM BURRO, OU DA MAIORIA DE ESQUERDA

 

Como está à exaustão demonstrado por quem tem um mínimo de juízo ou de fidelidade democrática, não há maioria de esquerda de espécie nenhuma, pela simples razão que não é possível, pelo menos até agora, somar elefantes com macacos, nem multiplicar ratos por andorinhas.

Também não a há porque os partidos que formariam tal maioria estão, ou estavam, separados por intransponíveis barreiras, como a campanha eleitoral demonstrou. Tais barreiras são, ou eram, as que separam o estalinismo da liberdade, os gulagues do ar livre, a inteligência da burrice.

Se admito aquele “ou estavam” e este "ou eram" é porque a ambição desmedida de um homem que, institucional e ideologicamente, estava comprometido com um determinado corpo de valores, se propõe negá-los, sem pudor nem vergonha.

O mais caridoso que se pode dizer de António Costa é que está a preparar uma oposição “coerente”, onde ele comandará as tropas comunistas no Parlamento. É burro. Não comandará coisíssima nenhuma, antes serão os comunistas (versão PC e versão BE) que passarão a dar-lhe ordens, reduzindo-o a parceiro de segunda.

Resta saber se é para isto que ele prepara as coisas. Ou será que a ambição o faz querer ser Primeiro-ministro à custa dos comunistas? Ainda será mais burro. Se entrar em tal coisa, porá o PS ao nível do Pasok, fá-lo-á passar a não esistir. Talvez, bem vistas as coisas, não fosse mau ficarmos livres do saco da burros em que, por mera burrice, quer transformar o partido.

De uma forma ou de outra, estamos metidos numa burricada pegada. Se Passos fizer um governo minoritário, é evidente que o burro não o deixará governar, e que a parceria bolchevista se dedicará, não só a chumbar tudo e mais alguma coisa, como a destruir o que está feito, ou seja, a  arruinar-nos. Se o ambicioso Costa “chefiar” a inexistente maioria de esquerda, chegando a PM, então a queda do país será ainda mais rápida. Tudo por ambiciosa burrice.

As mais nobres Nações já foram pasto de ditaduras, de governos falhados, de exibições de palhaços políticos. Mas não consta que alguma tivesse sido dirigida por um burro.

Uma coisa há, muito estranha, nestas reuniões. Não, não é a súbita “disponibilidade” do PC e do BE. Esses sempre apostaram na ruína e no caos para, sobre tais fundamentos, construir a sua maldita ditadura, nos isolarar do mundo, fazer de nós uma Coreia do Norte “moderada”. O que me espanta é o ar alarve e satisfeito do chefe da “macroeconomia” do PS. Dizem que o homem estudou em Harvard. Pouco deve ter aprendido, ou percebido. Ou pior, andou por lá a preparar-se para destruir o que conhece por dentro, como os pilotos do 11 de Setembro, ou como o Fidel, que prometeu a democracia e fundou a tirania. O Centeno, a avaliar pela sua alegria em participar nas reuniões com o inimigo (dele) da véspera e de todos nós, sempre, se calhar prometeu a “macro” para a cavalgar ou até comandar a destruição da “micro”.

Problema é haver um burro a mandar. Maior problema ainda é se houver outros, com pouco de burros, a mandar nele.

 

9.10.15

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