A QUEDA DE UM DIABRETE
O grande negociador, mediador, troubleshooter do governo, maravilha fatal da nossa idade, piloto de Porsches e Maseratis, perito em beijinhos à Catarina e ao Jerónimo, inimigo figadal da dona Ângela, figura proeminente da geringonça, falhou!
Ribombou por montes e vales o grande triunfo do homem, Pedro N Santos de seu nome, quando chegou a acordo com uns sindicatos dos transportes de mercadorias. Dizem as más línguas, IRRITADO incluído, que foi o PC (CGTP) que veio em seu auxílio, na defesa do “direito de representação” que oficialmente lhe assiste e que estava a ser posto em causa pelos independentas da gasolina. À boa maneira da geringonça, o fulano colheu os louros. Com a ajuda, diga-se, dos comentadores, jornalistas, intelectuais e outros que tais.
Mas lixou-se. Sem o apoio do PC, bateu na rocha do Pardal. Ele, que tudo conseguia quando se tratava do BE e do PC – coisa fácil entre irmãos ideológicos – foi mandado às urtigas por um obscuro advogadeco!
Não sei o que vamos passar com as novas greves do gasóleo. Mas saúdo com satisfação a queda deste diabrete de segunda escolha, famoso pela sua eficácia. Afinal, não era eficácia nenhuma.
22.8.19