A TAXA COSTA
Como uns patinhos, os críticos do CDS e Cª, os das confederaçõe patronais, os comunistas do bloco e do PC, desataram aos gritos por causa da taxa de 1 euro/dormida a impor aos turistas pela CML.
Não perceberam esta coisa tão simples: trata-se de uma cortina de fumo. O Costa vai cair como um torpedo, com desculpas de mau pagador, em cima do IMI e em mais uma série de coisas que não valerá a pena descrever. Espertalhão, atirou à cara dos “inteligentes” com o imposto turístico. E a malta, os inteligentes, pisou a casca de banana: aqui d’el Rei que se vai acabar com o turismo, que vamos todos para o buraco, os hotéis, os restaurantes, os tuquetuques, os táxis, o raio. Como se houvesse algum turista que deixasse de vir até cá por pagar um euro por noite nos hotéis de Lisboa, cidade onde uma estadia no Ritz custa tanto como numa pensão ordinária de Londres. O Costa, vão ver, vai deixar cair a taxa das entradas no aeroporto e outros pinduricalhos sem importância de maior.
O que interessa é o sono dos turistas. Li não sei onde que Lisboa vendia 500.000 dormidas por ano. Aí temos 500.000 euros para o Costa. Se quiser um lilhão, é só passar a dois euros.
O que interessa é o sono de um CDS aos tiros no pé, dos primitivos das associações, dos profissionais de clamores. Andam todos a enfiar o barrete, e não dão por nada!
As taxas que deviam ser comentadas são as que nos vão cair em cima, não em cima dos turistas em somas que os não aquecem nem arrefecem. É bom que o Costa comece a perceber que precisa de dinheiro e que tal precisão comece a mostrar aos eleitores que, em matéria de “insensibilidade social”, o Costa se, desgraçadamente para nós, chegar ao poder, vai deixar a coligação a milhas...
Se percebermos isto, talvez ainda vamos a tempo de evitar a desgraça.
12.11.14
António Borges de Carvalho