A TRAFULHICE EM ACÇÃO
Durante várias semanas, veio o inacreditável Costa a subir a sua parada. Primeiro, queria um “resultado ganhador” e, se não o conseguisse, demitia-se. Depois, tomou balanço, a maioria absoluta era o objectivo. Se não a conseguisse... já não se demitia, mas continuava zangado com os parceiros da geringonça, nada de acordos com quem o tinha traído e feito cair. No terceiro acto da palhaçada, tudo mudou. Agora, qualquer coisa serve, desde que não se demita. Ganhe ou perca, falará com todos mas, atenção!, primeiro os “da família” (sic).
Entretanto, a dona Catarina, chefe incontestada das esquerdoidas, mais a paspalhona das framboesas, viraram de bordo. Estão dispostas a tudo. O partido bolchevista ainda não se pronunciou, mas, pelo menos, diz que tudo fará para evitar a “maioria de direita”. Ou seja, vale tudo outra vez, a geringonça dois está garantida. Tudo indica que negociaram o flic-flac com o aldrabão.
As coisas estão a ficar claras. O fulano, perca ou ganhe, jamais se demitirá. Diz que com o Chega não falará, só lhe faltando dizer que, se o Chega tiver lá uns deputadozinhos... a ver vamos.
Enfim, ao sabor das sondagens, o trafulha fará o que for preciso para se segurar no tacho. Será o que estiver a dar, o necessário para, como propagandeia, dar continuidade à sua obra. Evolução na continuidade, como dizia Marcelo Caetano.
Neste mar de aldrabice, parece que ainda haverá quem vote no trafulha.
De uma coisa podemos estar certos. A criatura, sem falar nisso, prepara-se para viver mais uns anos à custa da “bazuca”. Quando a bazuca acabar, virá o que é o inevitável timbre e consequência da governação de esquerda, historicamente provada e comprovada: a bancarrota, ou coisa parecida. Depois, lá estará o PSD para apanhar os cacos, como de costume. E nós, para apertar o cinto e aprender a votar, se é que, ao fim de seis anos de propaganda e irresponsabilidade, já aprendemos alguma coisa.
25.1.22