ABERRAÇÕES
Aquela rapariga muito peculiar que dá pelo nome de ministra da cultura descobriu, não se sabe onde, embora se possa calcular porquê, uma artista, muito conhecida lá em casa, a quem, pletórica de admiração, nomeou oficilamente nada mais nada menos que representante de Portugal numa exposição internacional de arte, nada mais nada menos que a Bienal de Veneza.
Era desconhecido de toda a gente, incluindo os conhecedores destes assuntos, qual o critério que presidiu a tal nomeação. Até que... até que a fulana, orgulhosamente, se confessou: aceita, honradíssima, a justa nomeação de que foi alvo, porque o convite veio da geringonça. Se de outro lado viesse, de nojo, não aceitava. Trocado o assunto por miúdos, a mulher vai à tal exposição em representação, não de Portugal e dos seus interesses artísticos, se é que os há, mas da geringonça. Representa o socialismo, e mais nada. Grande cidadã, grande democrata!
Faz lembrar o inacreditável Vasco Lourenço, coronel de aviário, que fez o 25 de Abril, não pelo amor à democracia, mas pela fé socialista. De tal maneira que não vai às comemorações da data se o governo não for dessa cor. A Pátria, a República, a Nação, são propriedade do socialismo, mesmo que os cidadãos não votem em tal aberração.
Aberrações, como o socialismo, são também a chamada ministra e a sua muito querida amiga, o que está provado por diversas formas, expressões e acontecimentos, incluindo a nomeação em apreço.
A vergonha morreu às mãos da geringonça.
16.3.19