ABUSO, ESTUPIDEZ, OU CRIME?
Não sei o que lhe hei-de chamar. Entre outras “medidas” mais que discutíveis, impressiona particularmente e me revolta as entranhas é a que, reiteradamente, põe 1.200.000 jóvens numa quarentena permanente, sem aulas, sem convívio, sem desporto, sem desenvolvimento intelectual, psicológico ou físico, sem outra coisa que não seja olhar para as paredes e lutar com os pais por causa de um monitor onde os professores lhes atazanam as meninges.
As feridas assim abertas pela estupidez humana, crimes de lesa humanidade e de abuso de autoridade, sararão algum dia? Duvido. Sacrificar o desenvolvimento humano de uma criança com a esfarrapada desculpa de defender a saúde dos adultos é de uma inimaginável cobardia.
E os milhares que, em imparável espiral, morrem por falta de assitência médica?
Há milhões de portugueses, virtualmente todos, que vão entrar, ou já estão a entrar, na miséria, na fome, na imerecida impossibilidade de honrar os seus compromissos, quem ou o quê lhes pode acudir? O país inteiro que, por razões que não têm razão (olhem para a Suécia!), por medidas securitárias cuja utilidadde é, pelo menos, discutível, vai entrar num imparável abismo de dívida. Quem o colmatará? Até onde podem ir as “bazucas” antes de, elas mesmo, falirem? Como se pagarão as moras? Haverá alguém que as pague? Como vão o cabeleireiro da esquina e o homem da leitaria pagar as rendas em atraso, se durante meses são obrigados a não facturar um cêntimo?
Quem será o responsável por isto tudo? O Guterres e sua OMS, os idiotas do nosso governo e os seus aderentes esquerdistas totalitários, os nossos direitistas pacóvios? Não se sabe, ou sabe-se que, para responsabilidades, não estão cá nem cá estarão. Nenhum resiste, nenhum acorda perante as hecatômbicas consequências do que defendem ou apoiam.
Rare sunt nantes in gurgite vasto. Meia dúzia de vozes, para além dos políticos, se erguem na denúncia dos abusos e dos crimes. Mas esses não têm voz nos media, os media são altifalantes da ditadura, quiçá os mais culpados entre os culpados. Talvez um dia acordem, mas será tarde demais, se e quando a revolta nas ruas estalar na boca dessa gente e passar a vender. Quando essa revolta estourar será também tarde demais.
Para já, daqui lanço um desafio: que os donos dos bares, restaurantes, cabeleireiros e outros arruinados dêem o grito do Ipiranga e abram todos ao mesmo tempo. Não haverá polícias que cheguem para os castigar ou parar. Desobediência civil? Com certeza, mas não é legítimo desobedecer à tirania?
10.2.21