AMORES IBÉRICOS
Aconselho toda a gente a não perder as fotografias hoje publicadas no “Público” e no DN, obtidas num repasto “cultural” promovido pelo PS.
Uma ternura, uma finesse, uma empatia, uma comunhão luso-castelhana que quase levam à lagriminha comovida. Isto, os mais sentimentais, ou os amantes da “cultura verdadeira”, a da esquerda, pois então! Os mais empedernidos, como é o caso do IRRITADO, agarram-se à barriga, de gozo e nojo perante tais cenas.
De que falo? Do que havia de ser, do camarada Costa em suave flirt com a castelhana Pilar d’el Rio, viuva rica que, depois de anos a imperar em Lisboa, ainda não sabe (como o Lopetegui), por estupidez ou desprezo, uma palavra de português, e que a malta atura e o Costa ama. Segurando os bracinhos escanzelados da fulana, Costa avança a beiçola em repenicada imitação de coisas que não sabe, a caminho de um beijo na mão da embevecida e sorridente Pilar... que ternura, a de que o DN dá fotográfico testemunho!
No “Público”, julga-se que momentos mais tarde, já estão, lado a lado, à mesa do jantarinho. Pilar, encostadinha ao Costa, diz-lhe os segredos que lhe vão na alma. Costa inclina-se, a ajudar ao encosto. Ri, baboso e satisfeito. Coisa linda!
Não cabe imaginar o que se segue, ou seguiu, mas... “que las hay, las hay”...
Nada de insinuações. Falo de mais um palácio, ou coisa do género, a oferecer pela CML. Talvez uma estátua, ou uma tumba de reserva no Panteão da III República.
29.9.15